quinta-feira,
6 de junho de 2013
CIDADE COM
CERCA DE 1 MILHÃO DE HABITANTES NO LESTE DA REPÚBLICA.DEMOCRÁTICA.DO CONGO,
VIVENDO SOB A AMEAÇA DE UM VULCÃO.
Vivendo na sombra do esquecimento:
Monte
Nyiragongo encostas íngremes, combinados com a fluidez de sua lava magmática do
vulcão fazum dos mais perigosos do mundo.
6 de junho de 2013-CONGO, ÁFRICA
Onze anos após uma erupção do Monte Nyiragongo que
devastou a extensa cidade à beira do lago de Goma, matando centenas de pessoas,
os conflitos armados no leste do Congo estão impedindo os
cientistas de prevenir a próxima mortífera explosão do vulcão.
Com a nuvem de cinzas e vapor alcançando alto no céu, o Nyiragongo é um dos
vulcões mais ativos do mundo e uma ameaça constante para a cidade de 1 milhão
de pessoas, cujas ruas ainda estão marcadas por lava solidificada.
As tentativas para monitorar a atividade do vulcão foram
perigosamente reduzidos pelo grupo rebelde M23, que tem
controlado as suas exuberantes encostas florestadas desde o ano passado.
Equipamento de observação foi saqueado por grupos armados
e a área ao redor do Nyiragongo está fora dos limites
de combatentes rebeldes a defender as suas posições estratégicas com vista para
Goma.
"O que aconteceu em 2002 vai acontecer de novo.
Nós só não sabemos quando ", Celestin
Kasereka Mahinda, um vulcanólogo no observatório de Goma e chefe de uma
comissão nacional encarregada de planejamento para desastres naturais.
Kasereka e seus colegas deram aviso de dois
meses antes da última erupção, mas autoridades ignoraram.
As pessoas só começaram a evacuar como os primeiros dedos
de lava sondado o seu caminho para a cidade é uma densamente povoada áreas
residenciais.
O aeroporto de Goma ainda é cercado por blocos de lava do
tamanho de carros, escavado depois a pista foi engolido por rocha derretida.
Kasereka usou para realizar verificações
semanais em Nyiragongo, um dos três vulcões no mundo a ter
um lago de lava permanente.
"A vigilância é muito
reduzida de modo que o risco tornou-se muito grande", disse
ele.
"A situação é um pouco
ridículo"
Habitantes de Goma não são estranhos ao perigo, naturais
e artificiais.
A cidade situa-se acima de um lava subterrânea numa cama
de 1 km (0,6 milhas) de profundidade em
uma área, conhecida como a Albertine Rift, que é um dos mais
ativas e vulcânica na Terra.
Os perigos colocados por erupções como este são
exclusivas para Nyiragongo.
Em nenhum outro lugar no mundo que um estratovulcão tal
íngreme conter um lago de lava, tais fluidos.
A proximidade do Nyiragongo para áreas
densamente povoadas aumenta seu potencial para causar um desastre natural.
Vizinho Lago Kivu contém enormes quantidades de metano e
dióxido de carbono.
Especialistas dizem que a atividade sísmica que poderia
liberar para a atmosfera, ameaçando milhões de vidas.
Os acampamentos improvisados que cercam a cidade, lar de
dezenas de milhares de pessoas deslocadas pelos combates, atestam as quase duas
décadas de conflito entre grupos armados, o exército e os países vizinhos que
assolaram a região.
Milicianos infligir regularmente massacres e estupros em
massa da população civil.
No ano passado, os rebeldes varreu últimos soldados da ONU e as
tropas do governo encaminhado para aproveitar brevemente Goma, e mais uma vez
ameaça no flanco norte da cidade.
"Nós preferimos tiros
para outra erupção", disse Aminata Yahaya, 38.
Ela escapou por pouco com seus filhos última vez que o
vulcão explodiu e voltou três semanas depois de encontrar sua casa devastada
pelo fogo e saqueada.
Falando em um dos mercados em ruínas de Goma construídos
sobre um antigo fluxo de lava, onde vende peixe seco, Yahaya disse que a
última erupção havia devastado a cidade.
"Se há uma outra
erupção, ela vai acertar a economia: nós vamos ter que começar do zero
novamente
Nossas casas serão
destruídas, nossas pessoas mortas ", disse ela.
Joseph Makundi, coordenador da
proteção civil para Goma, aceita que a situação de segurança aumentou ameaça do
vulcão.
Não menos importante, diz ele, é o risco de lava
explodindo os estoques de munição que pontilham a cidade fortemente
militarizada.
Fonte: Alerta-Reuters
