A despertante: Neutro como a água
http://despertadordavida.blogspot.co
terça-feira, 9 de novembro de 2010
Existem muitos mal-entendidos no caminho espiritual.
Poucos compreendem o "ficar em cima do muro" diante das situações da vida.
Se não sou à favor de algo, pensam que sou contra... se não sou contra, pensam que sou à favor.
Sei que não posso cair na armadilha de ser contra o favoritismo, porém é fato o vício da dualidade que nos domina a maior parte do tempo. Muitas vezes pareço ser contra tudo e todos no mundo... o que não é verdade... Apenas procuro não dar valores à coisas efêmeras... a achar aquilo de grande importância.
O que nos parece bom, é bom mesmo ou só nos causa prazer? E o que nos parece ruim, é ruim mesmo ou só nos causa dor? E mesmo que seja bom, é algo tão necessário? E o que é necessário afinal?
Quando vivenciamos algo agradável, é natural achar aquilo benéfico e certo. Não há como negar o que nos causa satisfação, mas é preciso ter consciência de que estamos sempre apegados ao que nos parece positivo. Estamos sempre defendendo uma posição...
Não é sentir-se bem e dizer que aquilo não nos causa nada, nenhuma emoção boa... Mas entender que aquilo não é imprenscindível.
Não há como dizer que só pelo fato de algo nos aparentar bom ou certo, aquilo seja necessário à alma.
Não existem regras ou conceitos no caminho espiritual.
No entanto se quisermos caminhá-lo, é preciso ser neutro e não defender posições.
Não posso dizer: "esse método é certo e bom, aquilo não". Cada um segue o seu próprio caminhar conforme sua experiência e a sua consciência, sem precisar compactuar com ela.
A indiferença é vista como algo negativo pela maioria das pessoas.
Mas ser indiferente, não é desprezar uma ilusão da vida humana... é estar em paz COM ou SEM ela.
Vou seguindo minha intuição... Hoje pareço estar de um lado, amanhã de outro.
Porém não me prendo à nenhum dos lados.
Minha permanência à um aspecto não quer dizer que estou presa à ele. Tudo na vida muda e se transforma... e quem luta por um aspecto e nele quer permanecer, sofre pela contrariedade das circunstâncias.
Aceito minha condição, minha emoção, meu ser total do jeito que ele se encontra no momento, sem julgá-los também.
Assumo sem medo, meus lados positivo e negativo, minhas limitações... consciente de que fazem parte do ego humano... não do Ser pleno.
O essencial é estar em paz e seguir o caminho que o nosso coração nos aponta no presente...
Não ser contra, nem à favor... apenas vivenciá-lo feliz de acordo com a condição que a Vida nos proporciona. É ter neutralidade.
Só assim as águas do rio podem fluir para o mar... e elas sempre chegam um dia...
Poucos compreendem o "ficar em cima do muro" diante das situações da vida.
Se não sou à favor de algo, pensam que sou contra... se não sou contra, pensam que sou à favor.
Sei que não posso cair na armadilha de ser contra o favoritismo, porém é fato o vício da dualidade que nos domina a maior parte do tempo. Muitas vezes pareço ser contra tudo e todos no mundo... o que não é verdade... Apenas procuro não dar valores à coisas efêmeras... a achar aquilo de grande importância.
O que nos parece bom, é bom mesmo ou só nos causa prazer? E o que nos parece ruim, é ruim mesmo ou só nos causa dor? E mesmo que seja bom, é algo tão necessário? E o que é necessário afinal?
Quando vivenciamos algo agradável, é natural achar aquilo benéfico e certo. Não há como negar o que nos causa satisfação, mas é preciso ter consciência de que estamos sempre apegados ao que nos parece positivo. Estamos sempre defendendo uma posição...
Não é sentir-se bem e dizer que aquilo não nos causa nada, nenhuma emoção boa... Mas entender que aquilo não é imprenscindível.
Não há como dizer que só pelo fato de algo nos aparentar bom ou certo, aquilo seja necessário à alma.
Não existem regras ou conceitos no caminho espiritual.
No entanto se quisermos caminhá-lo, é preciso ser neutro e não defender posições.
Não posso dizer: "esse método é certo e bom, aquilo não". Cada um segue o seu próprio caminhar conforme sua experiência e a sua consciência, sem precisar compactuar com ela.
A indiferença é vista como algo negativo pela maioria das pessoas.
Mas ser indiferente, não é desprezar uma ilusão da vida humana... é estar em paz COM ou SEM ela.
Vou seguindo minha intuição... Hoje pareço estar de um lado, amanhã de outro.
Porém não me prendo à nenhum dos lados.
Minha permanência à um aspecto não quer dizer que estou presa à ele. Tudo na vida muda e se transforma... e quem luta por um aspecto e nele quer permanecer, sofre pela contrariedade das circunstâncias.
Aceito minha condição, minha emoção, meu ser total do jeito que ele se encontra no momento, sem julgá-los também.
Assumo sem medo, meus lados positivo e negativo, minhas limitações... consciente de que fazem parte do ego humano... não do Ser pleno.
O essencial é estar em paz e seguir o caminho que o nosso coração nos aponta no presente...
Não ser contra, nem à favor... apenas vivenciá-lo feliz de acordo com a condição que a Vida nos proporciona. É ter neutralidade.
Só assim as águas do rio podem fluir para o mar... e elas sempre chegam um dia...
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