quarta-feira, 3 de novembro de 2010

O dia da iniciação - Márcio Lupion



Bookmark and Share www.stum.com.br/tc23873 O dia da iniciação por Márcio Lupion - marcio@kallipolis.org


Aos 20 e poucos anos, percebia-se o mundo somente agora, no momento em que sua mente se esvaziava, que as aflições do corpo silenciavam e não se sentia mais o corpo, onde ele começava nem terminava, não se tinha noção de tempo, nem da sua própria respiração; eram horas de silêncio onde, de repente, um sino tocava, e a partir dele, cantava-se mantras que falavam de Ganesha, Shiva, Krishna e de Rama, mesmo sem saber direito quem era Krishna, quem era Rama, cantava-se por 15, 20 minutos com uma devoção impressionante. As aulas eram divididas como em qualquer Ashram que se preze, segunda e quarta-feira, as meninas; terça e quinta-feira, os meninos, das 19:00h as 20:30h.


O ego é a nossa máscara e a meditação tira a nossa capacidade de ver o ego no outro. Nesses meses, chegar perto de qualquer pessoa de atitudes mundanas, engajadas na realidade vigente, era incômodo, era uma sensação de dor física que pegava o estômago, um enjôo... e com o ouvido familiarizado agora ao silêncio, não conseguia conversar, nem mais jogar conversa fora. Parecia que a vida era mais importante do que relatar coisas que aconteceram de forma superficial ou simplesmente julgar o outro, falar, analisar o outro sem estar dentro dele. Como é que pode a meditação e a devoção o levarem a sentir o outro, falar de uma pessoa que você já sabe o que está sentindo?....continue lendo no link acima....>>>

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