quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Obsessão Espiritual: Uma Questão de Saúde Pública





 Obsessão Espiritual: Uma Questão de Saúde Pública



:: Osvaldo Shimoda ::A obsessão espiritual, como enfermidade da alma, não
decorre da ação patogênica de nenhum microorganismo conhecido pela
medicina, mas sim de um agente etiológico jamais imaginado pela Ciência,
que é o próprio Ser Humano.
Aproveitando-se de seu estado de invisibilidade, o espírito obsessor
desencarnado (desafeto do paciente, hoje seu algoz, pois no passado foi sua
vítima, portanto, foi prejudicado por ele) é movido a ódio e desejo de
vingança, e se utiliza de todos os recursos possíveis e inimagináveis aos
olhos de um encarnado para prejudicá-lo, tirando até mesmo a sua vida.
Num artigo anterior "Você sabe quando está sendo assediado
espiritualmente?", esclareci que a maioria de meus pacientes não percebe
que está sendo assediada espiritualmente, tal o grau de sutileza dessa grave
enfermidade da alma. Foi através da observação sistemática em meu
consultório, ao conduzir mais de 8000 sessões de regressão, que cheguei à
conclusão de que 90% de meus pacientes tinha uma causa espiritual, uma
obsessão espiritual, na gênese de seu(s) problema(s), e apenas 10% a causa
era puramente psicológica, não havendo, portanto, nenhuma interferência de
ordem espiritual.
Desta forma, em minha prática clínica com a TRE (Terapia Regressiva
Evolutiva) - A Terapia do Mentor Espiritual, abordagem psicológica e
espiritual breve, criada por mim, a maioria dos pacientes que me procura
não apresenta um distúrbio psiquiátrico psicótico, mas são médiuns em
desequilíbrio, cujo desajuste advém de experiências traumáticas que
passaram em vidas passadas e/ou sofrem influência nefasta de espíritos
obsessores que provocam ou buscam agravar seus sintomas de fobias,
ansiedade, depressão, transtorno bipolar, síndrome do pânico, transtorno
obsessivo-compulsivo (Toc), doenças orgânicas de causa desconhecida pela
medicina, dificuldades financeira/profissional constantes e problemas de
relacionamento interpessoal.
Portanto, o assédio espiritual ocasiona sérios danos psíquicos, espirituais e
orgânicos ao assediado. Em muitos casos, surgem distúrbios variados,
difíceis de serem diagnosticados com precisão pelos médicos, pois refletem
no campo físico, evoluindo com febres, inflamações, dores e demais
sintomas orgânicos, confundindo o raciocínio clínico do profissional e
dificultando o tratamento adequado.
O assédio espiritual pode ainda levar o enfermo à loucura, à esquizofrenia
(os hospitais psiquiátricos estão cheios de casos de obsessão espiritual),
epilepsia, vícios em geral, ou mesmo ao suicídio.
Sendo assim, não é exagero afirmar que a obsessão espiritual, como
enfermidade da alma, é realmente um dos grandes flagelos da humanidade,
uma questão de saúde pública.
Mas, infelizmente, os profissionais da área de saúde (médicos, psicólogos e
psiquiatras) -em sua maioria- ainda ignora essa grave enfermidade da alma,
fruto de sua formação acadêmica organicista, materialista, que desconsidera
o aspecto espiritual do paciente, apesar de a OMS (Organização Mundial da
Saúde), desde 1998, incluir a obsessão espiritual no CID10 (Código
Internacional de Doenças), item - F44.3: Estado de Transe e Possessão - que
permite o diagnóstico da interferência espiritual obsessora.
Mas, lamentavelmente, o que se percebe na prática é que nos consultórios,
hospitais, postos e ambulatórios, a maioria dos profissionais ainda ignora ou
desqualifica a existência dessa enfermidade da alma, a obsessão espiritual,
não a tratando. Caso Clínico:
Transtorno Obsessivo Compulsivo(TOC)
Homem de 23 anos, solteiro.
O TOC é considerado pela Medicina como um transtorno mental incluído no
Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais da Associação
Psiquiátrica Americana (DSM -IV) entre os chamados transtornos de
ansiedade. Manifesta-se sob a forma de alterações do comportamento
(rituais ou compulsões, repetições, evitações).
No caso desse paciente, ele apresentava desde os 15 anos um quadro de
TOC, uma compulsão, movimentos involuntários repetitivos de bater sua
cabeça com a mão, dar socos no queixo, puxar os cabelos, os pêlos das
sobrancelhas, axilas, peito e pelos pubianos.
Tinha também uma compulsão mental de falar para si mesmo,
repetidamente a frase: "Retardado, débil mental, tem que ser internado,
peste!"
Outra compulsão era o hábito de lavar as mãos várias vezes e de não sentar
no assento de um ônibus ou metrô após o passageiro ter sentado. Ele veio ao
meu consultório acompanhado de sua mãe, usando óculos escuros alegando
que tinha medo e vergonha de gente. Por isso, se isolava, não conversava
com as pessoas. Só saía de casa para ir ao seu psiquiatra(tomava ansiolítico,
antipicótico, pois o médico o diagnosticou como esquizofrênico e portador
do TOC).
Chegou a ficar 26 dias internado numa clínica psiquiátrica saindo melhor,
pois antes agredia verbalmente a mãe, chamando-a de biscate, prostituta. O
paciente finalizou a entrevista de avaliação dizendo que era freqüente
também ver vultos escuros, sombras (seres desencarnados das trevas).
Ao passar pela 1ª sessão de regressão, como ele não conseguiu trazer nada,
sugeri que sua mãe fizesse as outras duas sessões de regressão em seu lugar
porque o objetivo dessa terapia, a TRE, é fazer com que o paciente entre em
contato com o seu mentor espiritual - ser desencarnado de elevada evolução
espiritual, responsável pela nosso aprimoramento espiritual - para que lhe
mostre a causa de seu(s) problema(s), bem como sua resolução.
Desta forma, ao passar pela regressão de memória, sua mãe me relatou: "Dr.
Osvaldo, ontem após o meu filho ter passado pela sessão de regressão e, no
final, o senhor pediu para que nós fizéssemos a oração do perdão para os
seres espirituais obsessores, durante a oração, vi uma criança de 5 anos,
cabelos espetados... Ele apareceu do busto para cima (nessa terapia, os
espíritos obsessores costumam aparecer ao paciente do busto para cima ou
mostrando só os rostos ou partes deles - um par de olhos, um olho).
Esse menino apareceu triste, depois foi arregalando os olhos, e eles estavam
brilhando. Senti que essa criança estava perto de mim e de meu filho".
Na 3ª e última sessão, após o relaxamento, a mãe do paciente me relatou:
"Dr. Osvaldo, o meu mentor espiritual está me dizendo: - Você, numa vida
passada, teve dois filhos gêmeos e precisou escolher entre os dois para
somente um viver, pois na tribo indígena que vivia, a mãe que gerava
gêmeos tinha que escolher um para matá-lo. Assim, esse filho foi enterrado
vivo quando completou 5 anos. Ele, até os 5 anos, foi criado à solta, sem
comida, sem nada; por isso, como estava muito fraco, foi enterrado vivo. O
gêmeo que sobreviveu, é o seu filho atual, e o outro que foi enterrado vivo, é
o obsessor espiritual. É o menino que você viu de cabelos espetados quando
estava fazendo a oração do perdão; ele está obsediando o seu filho, está
junto com ele para que você o cuide. Como você carrega ainda a culpa em
sua alma, isso o fortalece e faz com que ele fique obsediando o seu filho. Na
verdade, como ele não foi cuidado por você naquela existência, agora quer
que você o cuide ficando sempre junto com o seu filho da vida atual. Por
isso, você precisa se perdoar e pedir perdão a essa criança.
O nome dele é Abaé, que significa na linguagem indígena "uma outra
pessoa". Você precisa se perdoar, e o que sugiro também é que adote uma
criança recém-nascida. Vamos dar um tempo para que o Abaé vá para a luz
e depois esperar mais ou menos um ano para que ele reencarne e aí você irá
adotá-lo. Esse tempo é o prazo para que ele reencarne.
Você saberá quem é essa criança, pois será intuída, orientada por nós. Em
relação ao seu filho atual, você precisa amá-lo, porém, não ter pena dele. É
preciso ser mais firme, dizendo-lhe para reagir e parar de agir como criança.
Fique com Deus, eu me despeço por aqui!"

Osvaldo Shimoda é colaborador do Site, terapeuta, criador da
Terapia Regressiva Evolutiva (TRE), a Terapia do Mentor
Espiritual - Abordagem psicológica e espiritual breve canalizada
por ele através dos Espíritos Superiores do Astral. Ministra
palestras e cursos de formação de terapeutas nessa abordagem. Ele
atende em seu consultório em São Paulo. Fone: (11) 5078-9051, ou acesse
seu Site.
Email: osvaldo.shimoda@uol.com.br

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Por favor leia antes de comentar:
1. Os comentários deste blog são todos moderados;
2. Escreva apenas o que for referente ao tema;
3. Ofensas pessoais ou spam não serão aceitos;
4. Não faço parcerias por meio de comentários; e nem por e-mails...
5. Obrigado por sua visita e volte sempre.