segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Laura Botelho: Escalada de comprometimento

Laura Botelho: Escalada de comprometimento
10/01/2011


"Não é a montanha que conquistamos e sim a nós mesmos."
Edmund Hillary

Escalada de compromisso é um termo freqüentemente usado em psicologia, filosofia, economia e teoria dos jogos para se nomear uma situação na qual pessoas podem tomar decisões irracionais com base em decisões racionais baseadas em experiências passadas ou para justificar as ações a serem tomadas.
Freqüentemente essa expressão também é usada no meio esportivo de montanha para definir uma estratégia mental em que os participantes ficam cientes do risco que estão dispostos a enfrentar em qualquer tipo de contra-tempo (risco de morte) para atingir um objetivo em comum do grupo = chegar ao cume.

Há um tempo para se preparar e um tempo para agir
O compromisso se faz quando se muda a forma de se preparar para agir para efetivamente fazer acontecer.
Grandes coisas acontecem nesse espaço de tempo, mas a qualidade do seu comprometimento vai depender de como você negocia esta transição.
Quando você começa a escalar perto do seu limite, você aumenta a probabilidade de cair. Será confrontado sempre com a decisão de comprometer-se a subir ou abortar a meta a ser atingida. Quando se está no limite de suas forças sua atenção está focalizada em recolher informações e pensar nas opções que lhe restam, e, se sua experiência é pouca ou não suficiente para a situação... mesmo assim terá que tomar a decisão mais acertada em prol do grupo envolvido.
Parar para pensar na ação escolhida passará a ser foco de sua atenção para agir. Seu compromisso permanece elevado porque você recebe o que você quer, gabarito e aprendizagem, em cada etapa do caminho...
Esse é o processo da evolução a qual a humanidade está sendo levada neste momento – Uma escalada de compromisso. Temos que nos preparar da melhor forma possível em todos os níveis – físico (massa adequada a altura), mental (entender o funcionamento da vida (matrix)) e espiritual (equilíbrio com aquilo que pensa e faz) – pois a coerência entre essas partes nos dará recursos suficientes  para atingir a meta do grupo.
Não será nada fácil, mas temos que nos comprometer. Essa é hora.
A permanência no lugar nos levará a morte.
O objetivo agora é a mobilidade.
Prepare-se para mudar. Não só internamente, mas fisicamente, geograficamente. O planeta não será mais um lugar seguro para seres vivos, o caos em breve dará a dinâmica da época.
Mudanças são efetivas num momento de caos. Mudamos psicologicamente quando um membro da família falece abruptamente, mudamos quando nossa moradia é incendiada, destruída de alguma forma. Mudamos quando um casamento ou compromisso de anos se desfaz, quando perdemos o emprego, quando perdemos nossa saúde...
Só dessa maneira mudamos o padrão, o modelo que estávamos executando, o programinha interno dá um tranco nesse momento e toda atividade cotidiana é interrompida para se adaptar a um novo modelo e então passamos a evoluir.
Vamos estudar essas mudanças e nos preparar para elas.
Que há uma relação entre a radiação eletromagnética do sol e do comportamento dos seres vivos é um fato que a ciência já assume como certa.
Há uma correlação entre as áreas de mortes em massa, e as zonas da ionosfera onde mostra a maior densidade de incidência de radiação eletromagnética de absorção pela ionosfera de tempestade solar.
Pesquisadores observaram que algo a ser emitido pelo sol está interagindo com a matéria de forma estranha e desconhecida, com potencial surpreendente para mudar radicalmente a natureza da própria terra.
O processo, conhecido como datação por carbono, mede a quantidade de carbono-14 em objetos orgânicos. De acordo com os números, o Carbono-14 está tendo uma específica meia-vida de 5.730 anos. Se as taxas de decomposição da matéria estão sofrendo alterações, toda a matéria da Terra está sendo afetada, incluindo a matéria que compõe a vida.
Essa mutação pode ir tão longe a ponto de mudar a realidade do universo quântico, talvez até mesmo o fluxo uniforme de tempo. O tempo, a própria natureza, pode estar se acelerando e não há nenhuma maneira de pará-lo.
Neutrinos são partículas subatômicas com uma massa tão pequena que um deles é capaz de atravessar um cubo de chumbo sólido, com 1 ano-luz de aresta, sem se chocar com a matéria. Calcula-se que 50 trilhões de neutrinos atravessem o nosso corpo diariamente.
Mas, naturalmente, ninguém sente o menor impacto, já que, para tais partículas, o corpo humano é tão rarefeito quanto o espaço sideral. Essa profunda falta de sensibilidade desse impacto em nossos corpos impressionou os próprios cientistas desde que descobriram o neutrino, há 60 anos.
Se você se preocupa em saber quantos pés de terra precisará ter para se proteger da explosão de raios gama, do choque de uma superwave vinda do núcleo galáctico, a resposta é: não há o que “barrar” essa coisa.
Gerhard Lobert alegou que o centro galáctico tem efeitos permanentes sobre a Terra e o sistema solar
O Sol e a Terra são submetidos a um fluxo contínuo de mecânica quântica na amplitude de ondas pequenas (geradas no centro da galáxia), que produzem um grande número de fenômenos de correlação quase periódicos e aperiódicos físicas sobre esses corpos celestes.
Estas ondas galácticas detectáveis facilmente desencardiam um grande número de terremotos, de mudanças no centro do nosso planeta. Essas ondas também explicam a estreita correlação entre número de manchas solares e atividade vulcânica da Terra que tem sido claramente identificadas nos registros dos últimos 400 anos.
Embora o Superwave consista inicialmente em 2 prótons dos raios cósmicos e 2 elétrons, quando se afasta do centro galáctico, em sua viagem pela galáxia, os prótons ficam para trás, dispersa-se e é capturada por um campo magnético interestelar da galáxia.
Explosões radioativas a 12.900 anos atrás não foi produzida pela explosão de raios de um núcleo galáctico, segundo os pesquisadores, mas provavelmente devido a uma gigante ejeção de massa coronal do Sol, uma tão poderosa que dominou o campo magnético da Terra que revirou a superfície do planeta.
Um evento solar de tal magnitude que teria sido responsável pela extinção da megafauna do Pleistoceno dando origem a diversas histórias sobre inundações encontradas em “mitos” antigos.
Os textos que nossos antepassados se referem a que humanos se refugiaram em cavernas, é um fato associado a um evento de massa de ejeção coronal violenta, e não a uma explosão de raios gama surpresa. Essa ainda está por vir.
Outros eventos solares com descrição de aquecimento global – cheias e inverno glacial antes e depois de 12.887 anos atrás foram evento de prótons solares (SPE), que são constantes nas histórias catastróficas de povos do mundo todo, mas que não foram tão grandes como o que estamos para presenciar futuramente.
Um estudo do passado mostra que estamos atrasados para um evento semelhante a rajadas que resultaram em 14 expulsões de gás emitidas do centro galáctico ao longo dos últimos 5.300 anos. O último evento foi há 700 anos atrás. O que será que nos reserva?
Há uma definição clara sobre a quantidade expressiva de um evento de superwave. Basicamente uma classificação de 4 níveis
Magnitude 1
Uma Superwave - explosão de raios cósmicos - que não é detectável acima dos níveis cósmicos de fundo, mas que carregam uma explosão de raios gama produzindo efeitos sísmicos muito mais forte do que o terremoto de dezembro de 2004.
Magnitude 2:
Uma curta duração de explosão de raios cósmicos que produz um moderado aumento acima dos níveis cósmicos e um clima de perturbação menor. Isto seria semelhante aos eventos que ocorreram em torno de 5.300 anos atrás, que produziram cerca de 50% a um aumento no fundo dos raios cósmicos durante um período de cerca de um a 200 anos. Isto resultou em algumas alterações climáticas temporárias, tais como tempestades, mas não foi grave o suficiente para perturbar o clima de sua atual fase interglacial
Magnitude 3:
Uma longa duração de explosão de raios cósmicos, que produz um grande aumento no raio de fundo nível cósmico, com duração de várias centenas a milhares de anos, e injetando poeira interestelar em quantidades suficientes para desestabilizar o clima de início a um período glacial em crescimento. Exemplos seriam os acontecimentos que iniciaram estágio glacial cerca de 110.000 anos atrás ou estágio 4 cerca de 70.000 anos atrás.
Magnitude 4:
A duração muito mais longa de explosão de raios cósmicos capazes de aumentar os níveis de raios cósmicos 2-4 vezes acima do nível do fundo com duração de vários milhares de anos, com a injeção de poeira no sistema solar mantido por tempo suficiente para agitar o Sol em um estado de atividade de alargamento excessivo.
Tal evento provocaria efeitos climáticos mais extremos do que um de Magnitude 3 - suficientes para iniciar um período de aquecimento global que resultaria com uma idade do gelo. Assim, em teoria de mudanças cíclicas potenciais geradas no centro galáctico poderia produzir um efeito cíclico na luminosidade solar e, possivelmente, o nível de atividade das manchas solares.
Um evento semelhante aconteceu em torno de 34.000 - 37.000 anos atrás por volta da época da aniquilação do Homem de Neandertal
Ou seja, cerca de 10 a 15 % da produção de energia solar está prevista para ser de origem não-nuclear decorrente de fótons blueshifting (ondas azuis).
O efeito Doppler, descrito pela primeira vez pelo físico austríaco Christian Doppler (1803 - 1853), é causado pelo movimento relativo do observador e da fonte de ondas.
Vemos imagens no céu ultimamente em cores azuis, vermelhas, verdes, amarelas e não sabemos por que. Objetos espaciais de cores brilhantes que ora estão emitindo luz azul, ora vermelha e laranja.
Assim como a buzina ou sirene de um veículo que se aproxima do observador o tom se eleva, ela diminui quando se afasta, Cores primárias foram usadas para diagnosticar as freqüências de luz. As luzes são como radares para se calcular a velocidade dos objetos como as estrelas, apenas observando a mudança na freqüência de sua luz.
BlueShift – mudando para o azul - quanto maior a velocidade de abordagem ao longo da linha de visão, maior será a estrelas individuais dentro da Via Láctea.
Se uma nave está se movendo em direção a você, a luz de deslocamento vinda dele será azul. Se for ganhando velocidade (aceleração), a luz ficará mais azul e mais azul à medida que aumenta a velocidade.
Se a nave desacelerar a quantidade de deslocamento para o azul será menos e menos com a diminuição da velocidade, a luz mudará para o vermelho. O deslocamento para o azul é o oposto do desvio para o vermelho.
O espectro de cores são: Vermelho - Amarelo - Azul
Portanto, a luz amarela tenderá como esverdeada na direção do azul. E a luz amarela em direção ao vermelho será deslocado para o laranja.
Das bilhões de galáxias conhecidas no nosso sistema solar, apenas cerca de 100, incluindo a galáxia de Andrômeda são azuis. Agora vc já sabe por que.
O choque de fótons (luzes) nos céus verde, azul ou vermelho nos darão pistas sobre o que vem pela frente. Entender como esses fótons nos afetam será de grande importância para nosso comprometimento com o grupo. Estude sobre isso e observe na mídia aquilo que você nunca viu.
E por falar na imprensa...
Por conta do evento mal sucedido do escalador Bernardo Collares nas montanhas geladas da Argentina, foram muitas às vezes que a expressão “ele nos deixou” foi pronunciada por amigos e tradutores do acontecimento.
Quero ressaltar que ele está onde sempre quis estar. Bernardo ou quem quer que seja, não “nos deixou” em momento algum. Apenas mudaram de freqüência, de vibração e por isso não podemos facilmente vê-los ou ouvi-los. Não temos instrumentos para isso, AINDA. 
Bernardo Collares como bom guia que é, está apenas abrindo caminho para subirmos em grande estilo. Mas fica aqui a nosso comprometimento nessa escalada, de que iremos facilitar as coisas nos preparando, nos cercando de toda informação possível para que ao iniciarmos a jornada não fique ninguém para trás...
laura botelho

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