sábado, 8 de janeiro de 2011

O Que Sabemos Afinal? ~ Partículas da Fonte

O Que Sabemos Afinal? ~ Partículas da Fonte
4 de janeiro de 2011
O conhecimento tem sido sempre uma das maiores, senão a maior, meta do ser humano ao longo de sua história, seja para alcançar o poder, seja para sanar suas principais dúvidas. Muitos acabaram sendo corroídos por aquilo que vinham tendo acesso ao longo de seus estudos e o mental acabou sobrepujando o lado espiritual. Isso, por ventura, refletiu em seu ambiente e, seguindo o fractal evolucionário, acabou espalhando-se e adentrando no consciente coletivo. O lado mental, deste modo, acabou se tornando a principal força motriz da humanidade, que vemos de maneira distinguível na sociedade moderna.
O intelecto tem seu valor, obviamente, uma vez que ele é que dá condições para que nossas experiências na matéria sejam plenas e totalmente proveitosas. Porém, sem o equilíbrio adequado com a presença do espiritual, o intelecto acaba saindo de controle e refletindo danosamente no Ego, fazendo-o tomar as rédeas da experiência física, tornando este passeio chamado vida completamente desorientado e fadado a um ciclo infindável de erros e negatividades latentes. E não é segredo para ninguém que é o que vemos em nosso mundo atual, no qual o mental se sobrepôs ao espiritual e "a casa caiu".
O ceticismo conhecido advém exclusivamente do uso desenfreado do hemisfério esquerdo do cérebro, lar do intelecto e do raciocínio material. E ele, o ceticismo, embora algumas vezes possa nos auxiliar nos dando suporte e "pés no chão", que é o principal responsável pelo estancamento espiritual da humanidade, uma vez que vê na matéria sua única fonte confiável de conhecimento e, portanto, não havendo respostas nela, não vê a verdade em nenhuma teoria, análise ou informação. Então veja, querido leitor, que nossas mazelas físicas e metafísicas provém desta limitação mental que impede o advento da espiritualidade e do conhecimento superior.
Assim sendo, o intelecto, quando usado de modo desenfreado, acaba criando um processo evolutivo inverso, a involução, fase na qual a humanidade se encontra neste exato momento antes da Transição Planetária. Obviamente se este novo começo de era não tivesse chegado, a humanidade iria retroagir de maneira aguda com destino incerto e não-sabido, podendo se animalizar a tal ponto que sua extinção seria inevitável.
Mas por que temos tanta certeza de que sabemos algo? Por que o intelecto teima em manter essa pretensa superioridade a si mesmo, tentando forçar uma sabedoria inexistente, uma vez que ela não advém da quantidade e sim da qualidade de informação? Bem, de fato, querido leitor, o casulo que nós como seres humanos criamos ao redor de nossas mais amplas expectativas a respeito da vida, tornou-se inquebrável e ficamos presos. Achamos que sabemos mais do que sabemos, e cremos que nosso conhecimento serve para por os pingos definitivos nos "is". Nada mais tolo, não é?
Quando então começamos a avaliar o que sabemos de fato a respeito do universo, vemos que tal conhecimento é apenas especulativo em grande parte, quando nos referimos às informações advindas da racionalização puramente física. Todavia, ainda assim este é um pensamento utópico a ser considerado, já que nem mesmo conhecemos direito nosso próprio planeta, cujos mistérios ainda restam intocáveis em sua grande maioria.
Obviamente que a Ciência como entidade subjetiva é cega, egocêntrica e limitada, mas não toda ela. Aqueles que detém o poder sabem muito mais do que a entidade científica que representam. Isso vale também para religiões e política. Mas como estamos tratando do todo, podemos então atestar que a Ciência moderna padece de uma arrogância quase risível. Veja, querido leitor, que tal afirmação não tem base leviana, mas um apanhado de verdadeiros análises e discernimentos, servindo então de alicerce para um melhor entendimento e visão a respeito da entidade científica.
Nosso próprio planeta continua abarrotado de mistério e do desconhecido. Todos os anos centenas de novas espécies de animais são "descobertos", além de milhares de espécimes vegetais. Isso em terra, que dirá no mar! E cada vez mais criaturas de grande porte também são encontradas, assustando e encantando pessoas de todas as partes do mundo. As espécies devidamente catalogadas equivalem ainda a um pequeno número das verdadeiras descobertas que, devido suas dificuldades de entendimento e explicação, acabam ficando ainda perdidas nos confins planetários, tidos como lendas, mitos ou deformidades biológicas naturais.
Mas se uma pessoa vê um Sasquatch, podemos atestar que viu um urso e se confundiu. Se dez pessoas o viram, dizemos que todos sofreram de alucinação coletiva, mas e quando 10, 50, 100 mil pessoas também o viram? Será inteligente presumirmos que todos viram alucinações ou ilusões de ótica? Não, querido leitor, se o uso do intelecto ajuda a não cair nas peças das falsas descobertas, também ajuda a compreendermos de maneira racional que quando um número muito grande de pessoas testemunham terem visto algo afim, não faz sentido crermos tratarem-se de enganos relativos à ingenuidade pessoal de cada um. Mas isso obviamente só pode ser compreendido quando o intelecto não está atrelado ao Ego. O que não é o caso da ciência convencional, que vê no ceticismo sua única maneira de existir em plenas funções.
No final do ano passado, a NASA veio com sua descoberta sobre a vida baseada em arsênio. Veja, querido leitor, que sempre dissemos que não podemos tentar atestar a existência de tecnologias ou formas de vida baseados em nossos entendimentos atuais, uma vez que são tão limitados quanto podemos supor. Isso é o uso consciente do intelecto, da racionalidade e do padrão de inteligência de cada um. Não se trata apenas de suposições, mas de discernimento a respeito de determinada situação. Atestar que existe vida inteligente fora do planeta Terra não é um ato especulativo, é um ato racional que apenas os egóicos não conseguem compreender.
Da mesma maneira, atestar que podem estar nos visitando há milênios não é nenhum pensamento nonsense ou paranóico, e sim mais uso ainda do discernimento e da avaliação puramente racional deste argumento que, para todas as hipóteses, se posiciona corretamente em nossas avaliações e observações mais contundentes. Mil anos de evolução tecnológica superior à nossa já é o bastante para considerarmos a possibilidade de viagens intergaláticas a grandes distâncias. Nonsense seria acreditar que tal possibilidade seria inexistente nos baseando no que temos nos dias atuais como tecnologia. E isso quando falamos de viagens em dimensões espaciais, que dirá se falarmos de dimensões vibratórias, 5D, 6D, etc!
Novamente reintero que falamos da classe científica como um todo, uma entidade coletiva baseada na média considerada sobre seus pensamentos. Aqueles cientistas e projetos no topo da pirâmidade obviamente detém conhecimento que não é dado ao resto dos seus, assim como acontece em todas as linhas de poder. Nada novo aqui. Então questionarmos a respeito da não existência de algo baseando-se em nossas crenças, ou descrenças, pessoais nada mais é que um ato tolo e atrasado de pensamento e que deve ser evitada a todo o custo por aqueles que buscam tanto o conhecimento quanto a evolução espiritual.
E não custa dizer novamente: o conhecimento não deve pavimentar seu caminho, mas auxiliá-lo na caminhada. Ficar refém dele apenas o deixa estancado no pântano da racionalidade limitante, criando mais conveniências para suas atitudes egóicas. Portanto, querido leitor, seja qual for o seu atual entendimento sobre a realidade do mundo e da história humana, não deixe que ele se sobressaia ao que realmente importa: o conhecimento, entendimento e aceitação de sua divindade. Que o conhecimento seja um suporte, não seus próprios pés neste caminho.
Vamos na Paz.
http://particulasdafonte.blogspot.com/2011/01/o-que-sabemos-afinal.html

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