sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

AMAI-VOS LIVREMENTE


Uma mensagem de Dean Noblett, 19 de Janeiro de 2011


A nossa experiência humana está cheia de extraordinárias oportunidades, quer ao nível pessoal quer coletivo. O que está diante de nós no desenrolar de cada momento do presente é o dom final da compreensão de quem nós somos, a partir dos mais profundos recessos do nosso ser e do nosso propósito para estarmos aqui neste momento.
Todos parecemos ter uma ânsia comum de encontrarmos significado no que está a acontecer à nossa volta e no nosso mundo. E agora está a crescer um sentido de urgência nos desafios que criamos para nos ajudar a lembrarmos onde é que esta jornada nos está a levar. Isso pode soar um pouco estranho, mas quando olhamos para a natureza da condição humana e o que nos motiva, é sempre perante a adversidade e da luta que os maiores despertares ocorrem. Muitos têm encontrado um sentido real de propósito para as suas vidas em algumas das mais duras experiências. Temos sido motivados para a ação para ajudar os outros que também sofreram circunstâncias similares e encontrar conforto e significado através da partilha da nossa sabedoria quando mais é preciso.
Desde o começo dos tempos no nosso planeta, a humanidade tem testemunhado e participado nos comportamentos mais extremos para com os outros e a nossa amada Mãe Terra. O nascimento e a morte no mundo físico são ciclos contínuos com eventos miraculosos e maravilhosos a ocorrer em simultâneo com os trágicos e horríveis. Aparentemente, nós fomos apanhados na roda cármica do nascimento físico, morte e re-nascimento e, com isso, muitas circunstâncias inexplicáveis e acontecimentos que desafiam a própria natureza da nossa existência. Com um tão grande número de pessoas a perecerem às mãos das outras e com tanta dor e sofrimento, a questão é sempre a mesma: porquê?
Se formos acreditar e confiar que existe uma finalidade superior para tudo e que existe uma presença Divina a que estamos conectados que nos ama para além das medidas, então a mensagem a ser transmitida do grande desconhecido é uma de drásticas medidas. Vamos continuar com os os velhos padrões de comportamento baseados no medo que são muito destrutivos, ou estamos prontos para nos abraçarmos a nós próprios e uns aos outros na luz do todo inclusivo amor incondicional? Isto parece simples o suficiente na teoria, mas o nosso desafio constante é permanecermos neutros no que respeita ao inexplicável quando vemos aqueles que ainda estão perdidos e responsáveis por causarem muita da dor e do sofrimento. E contudo, depois de tudo o que temos passado, continuamos a ser apanhados no holograma externo em que o mestre de todas as ilusões domina a nossa atenção e continua a alimentar o nosso ego. Por agora nós compreendemos que somos tanto a causa como o efeito.
Felizmente, a maioria dos que lêem isto já compreendem que para qualquer coisa na realidade externa temos que primeiro mudar de dentro. A nossa experiência de vida imediata e aquilo a que damos a nossa atenção no holograma coletivo são reflexos diretos do nosso estado de consciência. Sabemos também que existe a “regra de ouro” para fazermos aos outros o que gostaríamos que eles nos fizessem a nós… a lei do círculo. A aceitação deste princípio universal tem vindo gradualmente a ganhar importância à medida que temos enfrentado corajosamente os nossos próprios demônios e tomado responsabilidade pela nossa realidade. Está é a chave para nos libertarmos a nós mesmos.
A compreensão de que tudo o que acreditávamos acerca de nós próprios daquilo que nos tinha sido dito, ensinado, mostrado e exposto como crianças inocentes foi sobretudo delirante. A desinformação e o mau tratamento que todos nós vivenciamos não foi uma ofensa deliberada aos nossos próprios seres. Foi principalmente projetado sobre nós, a partir da mágoa e do sofrimento que as gerações anteriores sofreram ou interpretaram erradamente como “tal como a vida é”. Muitos não tinham a consciência ou o conhecimento de como quebrar as correntes passadas de pais para filhos e agiram a partir da sua própria dor. Ser inconscientes dos seus comportamentos para conosco não significava que eles não nos amavam. Estavam somente limitados na sua expressão dessa amor e, portanto, incapazes através das suas próprias experiências de dor e de sofrimento. O amor esteve e está sempre presente, apenas, na maioria das vezes, escondido sob a dor.
Agora, com a consciência e a compreensão evoluímos nos nossos esforços através de incansáveis buscas de respostas, agora sabemos com certeza que somos os únicos que nos vamos libertar a nós mesmos e àqueles que vieram antes de nós. Não há outros sábios aqui para o fazer por nós. De fato, nós somos os únicos que podemos abrir plenamente o fluxo do amor e curar tudo o que nos tem acorrentado à ilusão. A ilusão é tudo o que não é baseado no amor em si mesmo. Por outras palavras, nós amamo-nos a nós mesmos livres iluminando toda a dor passada e sofrimento na luz da energia da fonte de “tudo o que é” – o que nós já somos. Através deste ato superior de amor-próprio, que é inclusivo a toda a humanidade (visto que somos todos um), por sua vez liberta os nossos ancestrais também. Que conceito!
Todos os sentimentos não resolvidos de não sermos amados, desejados, de não sermos bons o suficiente, de não sermos dignos e assim por diante (nós todos estamos familiarizados com estes até agora), precisam da nossa amorosa atenção. Nós somos a nossa própria fonte de amor ilimitado, sem fronteiras. À medida que as velhas feridas se apresentam – ou são despoletadas – tudo o que precisamos é de amar cada aspecto que tem sido negado do passado, perdoar todos os envolvidos e libertarmo-nos. O que isto quer dizer é que o nosso perdão desata os nossos fardos e limitações causadas por outros no passado, o que também os liberta a eles porque nós estamos livres. Eles estavam confinados pelo nosso próprio julgamento acerca deles. Este presente final a nós mesmos torna-se, então, o mesmo presente que damos aos outros diante de nós para dissolver tudo o que não foi baseado no amor. A coisa importante a lembrar aqui é darmo-nos o amor e a compaixão que sentimos que não recebemos dos nossos pais, tutores, professores, cônjuges, amigos, etc., o que distorceu a imagem que inadvertidamente pintámos por nós mesmos. A partir daqui, estamos então a libertar todas as almas da escravidão das criações equivocadas e do medo que gerou a ilusão dessa realidade.
Para levar isto um pouco mais adiante, conforme despertamos plenamente para Deus/Deusa dentro de cada um de nós, tornamo-nos e expressamos sem esforço e naturalmente essa Inteligência Divina, que é o que nós somos. Tornamo-nos semelhantes a Deus amando-nos a nós mesmos como Deus nos ama, o que nos liberta. Outra forma de olhar para isto a fim de sermos o amor é vivermos de acordo com o conceito de dar e receber o amor que somos. Isto somente pode ser feito abrindo-nos para recebermos o amor Divino do nosso Deus Mãe/Pai e dando-o a nós mesmos. Quando o fazemos, o nosso amor está automaticamente a fluir através de nós como um veículo da Fonte Divina e, então, permitimos que ele seja expandido por toda a humanidade, pelo planeta e muito além. Não temos que tentar fazer ou ser qualquer coisa, mas a mais plena e mais pura expressão dessa energia da Fonte. Ao amarmos qualquer coisa e tudo acerca de nós mesmos que tem sido negado esse amor através de meios externos, nós somos libertados e livres.
Muitos de nós temos trabalhado neste conceito pelo que parece ser uma eternidade, e agora estamos quase em casa. À medida que a frequência da luz/amor tem vindo a aumentar neste planeta, a oportunidade para nos movimentarmos facilmente através dos restos do passado está agora à mão. Com a emergência de quaisquer antigas experiências de desamor, é preciso apenas o reconhecimento do que veio à tona para ser curado ou amado nesse momento, e para dar esse amor a vós mesmos do vosso Eu Divino, tal como o haveis desejado dos outros (que foram incapazes de o dar porque estavam eles mesmos acorrentados nas suas próprias dores e sofrimentos). Lembrai-vos, “Perdoai-os Senhor, pois eles não sabiam o que faziam!”
2011 vai ser um ano extraordinário à medida que o tempo colapsar sobre ele mesmo. A experiência da quinta dimensão está agora a tornar-se uma realidade. À medida que abraçamos todos os aspectos da nossa experiência humana na luz do amor incondicional (e quando pensamos acerca disso, de que outra forma podemos aprender ou lembrar o que isso significa?), transcendemos para o próprio amor onde todas as coisas são possíveis. É somente quando pensamos que isto não pode ficar melhor que os novos começos são encontrados no agora eterno apresentando novas e emocionantes oportunidade que estão, literalmente, “fora deste mundo”. Os véus da separação estão a dissolver-se com cada sopro que damos e estão a pôr em prática uma reunião que foi planeada há muitas eras. Está a desenrolar-se mesmo diante de nós.
Que viagem tem sido!
Vemo-nos lá,
Dean
Tradução: Ana Belo – anatbelo@hotmail.com
http://spiritlibrary.com/heartlight/love-yourself-free

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