16 de fevereiro de 2011
O ser humano vem ao mundo livre de qualquer fardo. Morre para a realidade e nasce para a ilusão tridimensional. Morre para a paz interior e nasce para o sofrimento, pois está preso ao ciclo encarnatório por fatores como a ignorância de si mesmo e os apegos anteriores às vidas materiais. Isso cria um estado de abertura para que a tensão se forme e passe a fazer parte de sua experiência física.
À medida que envelhece, mais peso vai sendo acumulado sobre seus ombros. São medidas subjetivas concernentes aos sofrimentos e apegos humanos na figura da dependência social, emoções corrosivas, desejos projetados num tempo linear, memórias comparativas com estados atuais, entre outras. Todo este peso acumulado impede que se consiga rasgar os principais véus da condição humana, além é claro, de impedir que se alcance um estado libertador de todos os efeitos de causas passadas.
O estado para que nos encontremos livres do vínculo reencarnatório, a liberdade espiritual é o que algumas escolas de pensamentos e religiões orientais costumam chamar de Nirvana. Nós já falamos sobre isso neste blog, sob o nome de Presença Máxima. O importante aqui é compreender que apenas neste estado de espírito é que se pode alcançar a verdadeira liberdade da matéria. O nome em si é irrelevante, encare-o como Unidade se quiser, pois é nesta frequência que há a quebra das causas de ações passadas.
Neste estado, todas as ilusões de Maya deixam de existir e cada ser humano se encontra apto para uma possível ascensão. Não significa Iluminação, mas um estado vibratório elevado e uma percepção consciencial mais latente a respeito da divindade interior. E é fundamental o reconhecimento da divindade em cada um para se poder alcançar este estado de espírito, uma vez que apenas acordando plenamente para a realidade é que se pode sair da ilusão. Do contrário, é apenas uma projeção mental não fundamentada na experiência, portanto também uma simples ilusão.
Dentre as qualificações interiores para que se esteja apto a alcançar a Unidade estão entre outras coisas o desapego total, a placidez perpétua, a pureza mental, o reconhecimento da realidade espiritual e um estado de consciência mais ampliada. Muitas dessas qualificações surgem naturalmente no caminho evolutivo de cada um, especialmente a última. As outras, todavia, necessitam de uma vontade mais direta e pessoal.
Não se trata de dogmas, mas de ferramentas necessárias. Não se pode correr uma maratona, sem ter a condição física necessária. Para a espiritualidade é a mesma coisa. As pessoas que continuam preconceituosas e paranóicas a respeito do que é ou não dogma estão fadadas ao estancamento. Portanto, apague seus pré-conceitos e aprenda a ver a verdade
Sendo que apenas na leveza total se pode alcançar o estado da Presença Máxima, qualquer peso objetivo ou subjetivo carregado pela pessoa impedirá que alcançe novos horizontes. Um pássaro não pode voar com peso excessivo em suas costas.
Os principais pesos na condição humana têm relação direta com um estado permantente de preocupação, que é uma faceta do sofrimento, já comentado anteriormente. Então temos uma humanidade cada vez mais preocupada com seu estado, mesmo que tal preocupação não possa ser descrita com toda a clareza, uma vez que quando a apatia está constituída, não se pode focar no objeto que causa sofrimento; mas mesmo assim o sofrimento não deixa de existir.
A preocupação principal tem relação com o apego a pessoas. Muitos, mesmo diante da total ciência de que cada espírito é um ser independente em seu processo evolutivo e que os laços familiares na matéria são passageiros, ainda continuam temendo ou relutando em deixar o vício do conforto e empatia de lado e aprender a ver seus entes queridos da maneira verdadeira, como deuses presos em corpos físicos, assim como todos nós. Cada um tem sua evolução, tem seu tempo de despertar. Todos continuarão depois da morte do corpo físico, portanto a preocupação exarcebada é apenas um sofrimento consciente e que irá causar a ruína daqueles que o alimentam.
A frustração, como pré-estado do sofrimento é outra forma de preocupação, uma vez que retira a calma e tranquilidade do espírito e da mente, sendo incompatível com a Unidade Interior. Para se alcançar o Nirvana é necessário que seu espírito seja uma lagoa de água cristalina e plácida, e não um oceano turvo e tempestuoso. A frustração, ou seja, a mente que não consegue se manter no tempo presente, é antagônica à clareza de espírito e portanto precisa ser imediatamente remediada. Focar-se apenas no presente, no agora e em si mesmo é o melhor remédio contra a frustração.
Como um elemento que acaba complementando tanto a frustração quanto a preocupação, temos o turbilhão mental, que está fundamentada na intelectualidade, mas que pode ser controlada, domada e encolhida a ponto de não mais ser um incômodo para seu desenvolvimento. Essa tempestade mental é encontrada na forma como processamos e absorvemos aquilo que nos é externo, que em sua maioria o é feito da pior maneira possível, uma vez que se estabelece na incapacidade interior de manter o controle.
Assim sendo, temos o descontrole de nossos pensamentos, como se eles tivessem vida própria e não pudéssemos fazer nada a respeito. Mas esse descontrole existe pois foi assim quisto por sua mente no processo de crescimento físico, dando abertura e total aval para que os pensamentos criassem vida própria. Obviamente, nas condições que todos nos encontramos, controlar os pensamentos já não é muito provável. Todavia, pode-se fazê-los evaporarem por instantes plenos e sacros em determinadas situações. Pois a pureza mental, o estado em que pensamentos conflitantes e perniciosos não existem, se dá não por sua permanência eterna, mas simplesmente indefinida. Isso já basta.
Mas o fundamental é o total reconhecimento de sua divindade, pois está nisso a visualização da realidade, ou seja, o verdadeiro estado em que se está alheio à ilusão da Matrix. Não há reconhecimento da divindade interior quando há a dúvida, quando há a negação da deidade que habita tudo ou a todos, quando há o medo do amanhã e da morte, quando há a preocupação de não saber o que fazer por problemas de saúde ou financeiros. Lembra-se do Confiar e Seguir? É isso o que significa. É não pensar em preocupações nenhuma, é confiar que você é Deus personificado e portanto imbatível em sua limitação. Isso é o que muitos chamam fé inabalável.
A fé tem sido mal compreendida há muito tempo, mas é chegada a hora de finalmente esta humanidade entender seu real significado. Não se trata de acreditar em algo que não existe apenas por conforto. Isso é fé cega, sem basear-se no conhecimento exterior e interior. Isso é uma especulação espiritual. A fé verdadeira é o estado perpétuo do "Eu Sou". É saber que se é divino, que tem um espírito imortal, que embora estejamos sujeitos à dor física, somos livres na consciência e podemos, com o devido esforço, superar tudo, inclusive a própria dor, alcançado o estado de Buda, a Iluminação. Isso é ser divino, isso é finalmente enxergar a realidade.
Por isso, querido leitor, deixe toda a bagagem para trás. Sem apego, sem dúvidas, sem raiva, inveja ou medo, sem excesso de atividade mental, sem coração fechado. Seja leve como o ar, seja breve como um sopro, seja livre como um pássaro. Seja quem você realmente é.
Vamos na Paz.
Neste estado, todas as ilusões de Maya deixam de existir e cada ser humano se encontra apto para uma possível ascensão. Não significa Iluminação, mas um estado vibratório elevado e uma percepção consciencial mais latente a respeito da divindade interior. E é fundamental o reconhecimento da divindade em cada um para se poder alcançar este estado de espírito, uma vez que apenas acordando plenamente para a realidade é que se pode sair da ilusão. Do contrário, é apenas uma projeção mental não fundamentada na experiência, portanto também uma simples ilusão.
Dentre as qualificações interiores para que se esteja apto a alcançar a Unidade estão entre outras coisas o desapego total, a placidez perpétua, a pureza mental, o reconhecimento da realidade espiritual e um estado de consciência mais ampliada. Muitas dessas qualificações surgem naturalmente no caminho evolutivo de cada um, especialmente a última. As outras, todavia, necessitam de uma vontade mais direta e pessoal.
Não se trata de dogmas, mas de ferramentas necessárias. Não se pode correr uma maratona, sem ter a condição física necessária. Para a espiritualidade é a mesma coisa. As pessoas que continuam preconceituosas e paranóicas a respeito do que é ou não dogma estão fadadas ao estancamento. Portanto, apague seus pré-conceitos e aprenda a ver a verdade
Sendo que apenas na leveza total se pode alcançar o estado da Presença Máxima, qualquer peso objetivo ou subjetivo carregado pela pessoa impedirá que alcançe novos horizontes. Um pássaro não pode voar com peso excessivo em suas costas.
Os principais pesos na condição humana têm relação direta com um estado permantente de preocupação, que é uma faceta do sofrimento, já comentado anteriormente. Então temos uma humanidade cada vez mais preocupada com seu estado, mesmo que tal preocupação não possa ser descrita com toda a clareza, uma vez que quando a apatia está constituída, não se pode focar no objeto que causa sofrimento; mas mesmo assim o sofrimento não deixa de existir.
A preocupação principal tem relação com o apego a pessoas. Muitos, mesmo diante da total ciência de que cada espírito é um ser independente em seu processo evolutivo e que os laços familiares na matéria são passageiros, ainda continuam temendo ou relutando em deixar o vício do conforto e empatia de lado e aprender a ver seus entes queridos da maneira verdadeira, como deuses presos em corpos físicos, assim como todos nós. Cada um tem sua evolução, tem seu tempo de despertar. Todos continuarão depois da morte do corpo físico, portanto a preocupação exarcebada é apenas um sofrimento consciente e que irá causar a ruína daqueles que o alimentam.
A frustração, como pré-estado do sofrimento é outra forma de preocupação, uma vez que retira a calma e tranquilidade do espírito e da mente, sendo incompatível com a Unidade Interior. Para se alcançar o Nirvana é necessário que seu espírito seja uma lagoa de água cristalina e plácida, e não um oceano turvo e tempestuoso. A frustração, ou seja, a mente que não consegue se manter no tempo presente, é antagônica à clareza de espírito e portanto precisa ser imediatamente remediada. Focar-se apenas no presente, no agora e em si mesmo é o melhor remédio contra a frustração.
Como um elemento que acaba complementando tanto a frustração quanto a preocupação, temos o turbilhão mental, que está fundamentada na intelectualidade, mas que pode ser controlada, domada e encolhida a ponto de não mais ser um incômodo para seu desenvolvimento. Essa tempestade mental é encontrada na forma como processamos e absorvemos aquilo que nos é externo, que em sua maioria o é feito da pior maneira possível, uma vez que se estabelece na incapacidade interior de manter o controle.
Assim sendo, temos o descontrole de nossos pensamentos, como se eles tivessem vida própria e não pudéssemos fazer nada a respeito. Mas esse descontrole existe pois foi assim quisto por sua mente no processo de crescimento físico, dando abertura e total aval para que os pensamentos criassem vida própria. Obviamente, nas condições que todos nos encontramos, controlar os pensamentos já não é muito provável. Todavia, pode-se fazê-los evaporarem por instantes plenos e sacros em determinadas situações. Pois a pureza mental, o estado em que pensamentos conflitantes e perniciosos não existem, se dá não por sua permanência eterna, mas simplesmente indefinida. Isso já basta.
Mas o fundamental é o total reconhecimento de sua divindade, pois está nisso a visualização da realidade, ou seja, o verdadeiro estado em que se está alheio à ilusão da Matrix. Não há reconhecimento da divindade interior quando há a dúvida, quando há a negação da deidade que habita tudo ou a todos, quando há o medo do amanhã e da morte, quando há a preocupação de não saber o que fazer por problemas de saúde ou financeiros. Lembra-se do Confiar e Seguir? É isso o que significa. É não pensar em preocupações nenhuma, é confiar que você é Deus personificado e portanto imbatível em sua limitação. Isso é o que muitos chamam fé inabalável.
A fé tem sido mal compreendida há muito tempo, mas é chegada a hora de finalmente esta humanidade entender seu real significado. Não se trata de acreditar em algo que não existe apenas por conforto. Isso é fé cega, sem basear-se no conhecimento exterior e interior. Isso é uma especulação espiritual. A fé verdadeira é o estado perpétuo do "Eu Sou". É saber que se é divino, que tem um espírito imortal, que embora estejamos sujeitos à dor física, somos livres na consciência e podemos, com o devido esforço, superar tudo, inclusive a própria dor, alcançado o estado de Buda, a Iluminação. Isso é ser divino, isso é finalmente enxergar a realidade.
Por isso, querido leitor, deixe toda a bagagem para trás. Sem apego, sem dúvidas, sem raiva, inveja ou medo, sem excesso de atividade mental, sem coração fechado. Seja leve como o ar, seja breve como um sopro, seja livre como um pássaro. Seja quem você realmente é.
Vamos na Paz.
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