domingo, 6 de fevereiro de 2011

Sua Responsabilidade Como Co-Criador ~ Partículas da Fonte

25 de janeiro de 2011


Não somos apenas espíritos perdidos numa busca alucinada por evolução. Como fagulhas da fonte primordial, temos em menor escala grande parte da deidade, aqui limitada à divindade. Quando conscientemente temos a total ciência disso, surge-nos então a responsabilidade por nós mesmos e pela forma como usamos aquilo que dispomos como divindade. Uma dessas disposições é o poder de Criação.Neste universo, a Lei da Criação é um dos três pilares principais, ao lado da Lei da Causa e Efeito e do Livre Arbítrio. A Lei da Criação tem como cônjuge a Lei da Atração, mas ambas apesar de exercerem papéis similares, são coisas distintas. Enquanto a segunda atrai o objeto de intenção, a primeira cria do nada. Obviamente no âmbito geral, ambas constituem a mesma coisa, todavia especificamente temos essa diferença.
Nós, seres humanos, não temos ainda a capacidade de criar matéria do vácuo, de criar objetos do nada, instantaneamente. Só podemos agir de maneira a obter todo o material existente possível para por em prática aquilo que queremos criar. Mas de qualquer forma, isso também é uma criação, mas por meios indiretos. Todavia, frequências acima, os seres, com o poder da intenção apenas, podem criar elementos do nada, uma vez que já possuem a liberdade mental completamente constituída.
Nós, na 3D, também temos, como fagulhas de Deus, a capacidade de Criação, e a usamos todos os dias, a cada pensamento e ação. A maioria o faz de modo inconsciente, cria de maneira desenfreada e inconsequente. O resultado é o que presenciamos há tanto tempo, culminando neste mundo moderno e abrasivo.
Mas você, querido leitor, já tem consciência disso, já sabe que é um criador em potencial e por isso deve compreender suas responsabilidades ao exercer este papel.
Antes, contudo, devemos dizer que nenhum ser humano é de fato criador, mas Co-Criador, já que apenas Deus é o supremo. Nós, estando mergulhados em Deus, só podemos então Co-Criar naquilo que já está criado, entende?
Pois bem, como Co-Criadores, cada um de nós tem influência direta na realidade que nos cerca, assim como na realidade coletiva do planeta. Desta forma, a consciência de sua divindade e papel de Co-Criador traz inevitavelmente responsabilidades. Mas a responsabilidade pela Co-Criação é mais determinante para si mesmo que para terceiros. Pois como dissemos, sua criação influi em primeira instância em seu mundo pessoal.

O Poder dos Pensamentos

A criação se fundamenta primariamente no verbo, no pensamento primevo. Desta forma, cada pensamento é uma criação. Cada pensamento em si não é uma intenção, mas indiretamente ainda assim é criador.
Quando expressamos o estado elevado do espírito, dizemos a respeito da não-mente, do estado do não-pensamento. Isso se deve ao fato de não haver a intenção de criação em determinada circunstância pelo espírito. Mas quando o faz, temos deliberadamente um pensamento, uma criação. E é ele, o pensamento, a fagulha criativa.
Como dissemos, muitas vezes o pensamento não vem fundamentado com a intenção, portanto sem a capacidade de atração e sem o intento criativo. Mas isso não se aplica quando o pensamento, mesmo sem a intenção, vem moldado com emoções. As emoções são estopins criativos. Deste modo a fagulha do pensamento acende o estopim e a criação se faz presente.
Por esse motivo, temos uma realidade tresloucada na 3D, uma vez que a miríade de emoções da humanidade cria de forma desenfreada todos os tipos de circunstâncias para moldar o mundo. Isso se deve ao fato da dormência desta mesma humanidade. A inconsciência de sua capacidade criativa, de sua divindade e do poder que cada pensamento tem, torna a humanidade inconsequente. Toda a raiva, depressão, vazio interior, vaidade, ganância, luxúria e displicência são resultados desta criação inconsciente.
Assim sendo, cada pessoa desperta que já tenha a noção básica de sua capacidade criativa não pode mais fechar os olhos para o que pensa ou faz. A frase manjada: "Com grandes poderes vêm grandes responsabilidades" se adapta corretamente neste caso.

Responsabilidade Já!

Okay, okay, mas ficar só na teoria não adianta, não é mesmo? Então, você, querido leitor, já sabe disso tudo, sabe que é uma divindade, mesmo que ainda só tenha uma breve noção disso; sabe que cada pensamento seu é uma criação em potencial; sabe um monte de coisas. Mas é aí? Quantos de vocês realmente estão conscientes de sua natureza? Quantos de vocês já não mais acumulam pensamentos negativos e perniciosos? Quantos de vocês realmente estão cientes de suas responsabilidades como Co-Criadores?
Pois é, querem ação? Como podem querer ação se não dão conta nem de seus próprios pensamentos? Como querem por a mão na massa se ainda estão reféns de suas mentes? Como esperam que algo aconteça aos olhos quando sua origem ainda continua distorcida? Compreende, querido leitor?
O verdadeiro desperto é aquele que sabe que cada palavra, cada pensamento altera de alguma forma a realidade, tendo um peso no contexto existencial pessoal ou coletivo. O verdadeiro desperto aceita sua divindade e se papel de Co-Criador, sabendo de suas responsabilidades e agradecendo por elas. O verdadeiro desperto não perde tempo formulando pensamentos duvidosos e de baixa auto-estima com relação a si mesmo. O verdadeiro desperto não se abala com tragédias, pois entende que qualquer abalo emocional criará circunstâncias negativas para si mesmo.
Então, eu pergunto: você está desperto? Ou é apenas um pseudo-desperto? Alguém que acredita estar desperto só porque sabe a respeito de conspirações, extraterrestes, 2012, vida após a morte, etc, etc, etc?
De que adianta tantos textos, tantos ensinamentos para pavimentar o caminho, se não há a devida ação interior de cada um. Acha que a ação é externa? Será que ainda não entendeu que a verdadeira ação é no íntimo de cada um?
Quantas vezes será necessário falarmos sobre Universo Holográfico para que você entenda que mudando a si mesmo estará mudando o mundo, a ação em seu interior é a ação externa? Quantas vezes será necessário falarmos sobre Tempo Ilusório para que você entenda que focar em previsões para o futuro, de tragédias ou não, apenas serve para tirá-lo do caminho, distraindo seus passos? Quantas vezes será necessário falarmos sobre a Lei da Causa e Efeito para que você entenda que todo o ser humano colhe o que plantou nessa ou em outras vidas? Quantas vezes será necessário falarmos que o Desapego não é a existência sem emoções, mas o controle das mesmas? Quantas vezes será necessário falarmos de tudo isso? Será que séculos e mais séculos de ensinamentos já não foram o suficiente?
Então, querido leitor, pare de brincar de divindade e assuma de uma vez seu papel neste processo. Está na hora de sair das fraldas. Não vamos estar aqui para sempre. Uma hora terão de andar sozinhos.
Vamos na Paz.

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