segunda-feira, 6 de junho de 2011

Portal Ultradimensional: Informe Rahma - Mintaka, Uma Viagem Estelar a Órion - 2


QUARTA-FEIRA, 25 DE MAIO DE 2011
Informe Rahma - Mintaka,
Uma Viagem Estelar a Órion - 2
Mintaka

Parte II


Uma viagem estelar a Órion

http://www.misionrahmaperu.org.pe/
Richard González                                                                                                       O Egito Cósmico e os Deuses de Órion


Esta viagem para o Egito, com base na experiência de Celéa, me colocaria a seguir as “pegadas de Órion”, em uma verdadeira odisséia inspirada pelos Irmãos Maiores a fim de entender nosso passado cósmico e sua conexão com o futuro de toda a humanidade.
O pouco que eu conhecia antes de mergulhar num estudo minucioso sobre a Civilização Egípcia, era que ela havia iniciado em 3.100 a.C., quando o Alto e o Baixo Egito foram “unidos” por um personagem chamado Menes, ou também “O Rei Escorpião”, constituindo-se assim o primeiro Faraó.
Embora os dados sejam totalmente corretos, me chamou a atenção a data da fundação do Egito dinástico, que é similar à data em que havia iniciado a Civilização Maya (3.113 a.C.).
Também achei curioso o nome “Menes” e me lembrei do nome Estekna-Manés, e a palavra Manés, pelo que sei é igual que em sânscrito “Manu”, que significa “Mentor”, “Mestre” ou “Arquétipo Humano”.
Menes é, sem dúvida alguma para os historiadores, o “ponto de partida” das dinastias egípcias. Aqui convém notar que parte –
ou melhor, bem pouco – do que sabem os estudiosos sobre os governantes do Egito deve-se a Maneton (nome que significa, curiosamente, “a Verdade de Toth”), um sacerdote egípcio de Heliópolis que havia vivido no século III a.C. Esse sábio coletou informações antiguíssimas sobre as origens do Egito que ainda hoje causam controvérsias.
Não dispomos do texto completo de Maneton, mas pelo menos, contamos com fragmentos importantes de sua obra nos escritos do cronista judeu Flavio Josefo (340 a.C.) e de cronistas cristãos como O Africano (330 d.C.) e Eusébio (340 d.C.).
É extremamente preocupante que os egiptólogos usem a obra de Maneton apenas para se referir ao período histórico e não a pré-história que o sacerdote egípcio citava não como lendas ou mitologia, mas como fatos reais que aconteceram no país do Nilo há milhares de anos.
Por exemplo, e indo ao ponto, Eusébio cita a obra de Maneton que mencionou uma lista de nove deuses que governaram o Egito, esses seres são essencialmente o panteão de deidades de Heliópolis, como Ra, Osiris, Seth, Isis, Horus, entre outros.
“...Estes foram os primeiros que governaram o Egito. A partir daí, o cetro do poder passou de um ao outro numa sucessão ininterrupta... ao longo de 13.900 anos... Depois dos deuses reinaram os semideuses durante 1.255 anos; e novamente se instaurou outra linhagem de reis, que governaram durante 1.790 anos; e outros dez reis, que governaram durante 350 anos. Em seguida governaram os espíritos dos mortos por 5.813 anos...” (Archaic Egypt, Manetho, William Heinemann, Londres, 1940).
Tudo isso teria acontecido antes de Menes unir as duas terras do Egito. O que pensar disso caso Maneton tivesse dito a verdade? Como interpretar o reinado de deuses, semideuses-reis, e finalmente os dos espíritos dos mortos?

Esta misteriosa época ficou conhecida como Zep Tepi (“O Primeiro Tempo”) e essa raça de seres estelares foi denominada Neteru, termo que curiosamente significa: “Vigilantes”; possivelmente os “deuses” que menciona Manetón.
Os “semideuses” são chamados Shemsu-Hor, ou “Filhos de Horus”, mencionados também, obviamente, no conhecido Papiro de Turim. Em face a tudo isso é muito intrigante lembrar que os deuses do Egipto tinham uma relação mais íntima com Sahu, o nome egípcio que identifica a Constelação de Órion e, portanto, o enigma que vive lá.
Não se pode esquecer que os Textos das Pirâmides são categóricos em sustentar a importância de Órion para a cultura egípcia e a relação direta que existe com seus deuses.
Este episódio “pré-dinástico” mantém uma semelhança suspeita com as informações que os Guias nos transmitiram.
Primeiro, a existência de seres extraterrestres deportados na Terra – os deuses. Em seguida, os atlantes ou mestiços – os semideuses-reis. E finalmente, os seres de Órion que ficaram presos em outro plano dimensional – os espíritos dos mortos.
Se percebermos bem, veremos que este tempo pré-histórico anterior a Menes durou nada mais nada menos que 24.925 anos.
É compreensível a atitude reservada dos egiptólogos em rejeitar uma cifra tão grande como esta. Mas, insisto, e se Maneton tivesse dito a verdade...?
A cifra em si não parece ser por acaso. A insurreição de Satanael em Órion, segundo os Guias, aconteceu há mais de 25 mil anos.
E o ciclo de precessão dos equinócios é de 25.920 anos.
É precisamente este movimento pendular sobre seu eixo – que dividimos em 12 eras ou Zodíaco – é o que mostra uma aparente mudança de posição das estrelas nos céus.
É por esta razão que hoje o Cinturão de Órion marca o equador celeste, sendo sua estrela mais ao norte, Mintaka, a única estrela do firmamento que pode ser vista em ambos os pólos do mundo, como um “sinal”...
Um ponto a ter em mente é a descoberta de Robert Bauval (The Orion Mystery), um engenheiro belga, astrônomo amador, que derrubaria os rígidos esquemas mentais da arqueologia moderna ao demonstrar que as três pirâmides de Gizé são uma reprodução “exata” das estrelas Al Nitak, Al Nilam e Mintaka do Cinturão de Órion – “as três Marias” – e o mais importante é que esse alinhamento só pôde ser realizado até o ano 10.500 a. C.
Uma data que coincide perfeitamente com o afundamento da Atlântida e que nos obriga a reconsiderar a verdadeira idade das pirâmides, que é sempre atribuída à IV Dinastia (2.500 a. C).
Os sinais eram tão numerosos e extraordinários que comecei a reunir todas as possíveis pistas, com a intenção de publicar um livro sobre este enigma que considerei de muitíssima importância, não só para nós da Missão, mas também para o buscador da verdade, onde quer que se encontre.
O que mais me impressionou, em todo caso, não foi o passado cósmico do Egito e sua relação com Órion; pensei se na base de tudo isso não poderia existir um “futuro”, alguma chave que poderia comprometer a humanidade. Aquele sinal que eu buscava era a chamada “Chave do Retorno”, mistério que vibra na etapa atual de Rahma e no número 14.
Por exemplo, a mitologia egípcia conta como Osiris (Órion) foi traído por seu irmão Seth, que o trancou num caixão e jogou no Nilo. Mas o corpo do deus é resgatado por Isis – associada a Sirius – sua consorte estelar, quem copula com ele para dar a luz, mais tarde, a Horus.
Seth, ao saber disso, cheio de ira, encontrou Osiris e despedaçou seu corpo em “14 partes”, que mais uma vez foi jogado no rio sagrado dos egípcios.
Isis recuperaria do Nilo 13 partes dos restos do amado deus, mas nunca encontrou a peça 14, que se tratava curiosamente do fálico, símbolo da procriação; uma alegoria bastante sugestiva para nossa condição de “filhos de Órion”
A conotação de Órion com um “retorno” está ligada, então, com a Chave 14. Pensando um pouco mais, as estrelas visíveis da grande constelação de Órion a partir de nosso planeta, são 14, assim como passaram ciclos de 14 gerações até a chegada de Cristo:
“Assim, todas as gerações desde Abraão até Davi são quatorze; desde Davi até a deportação para a Babilônia, quatorze; e desde a deportação para a Babilônia até Cristo, quatorze...”
A Bíblia (São Mateus 1: 17).
“Algo” extraordinário iria acontecer. Eu sentia. E tinha diretamente a ver com com Órion e a volta de Jesus. Sem hesitar eu embarquei imediatamente em um projeto de livro que se chamaria “O Retorno de Órion”. No entanto, uma experiência especial me fez retomar o tema Egito-Órion, de uma perspectiva totalmente diferente e impensável.
A Mensagem de Alcir
Era abril de 2002. Minhas atividades de difusão me haviam levado novamente à Europa, para países como França, Suiça e Espanha. Precisamente em Zaragoza, pausando entre conferencias e entrevistas para importantes programas de rádio e TV, aproveitei as horas livres para continuar redigindo em meu leptop “O Retorno de Órion”.
Lembro que fiquei até tarde. Quando se escreve, se conecta tanto com o que se está tentando transmitir que o tempo desaparece.
Mas desliguei o computador e fui dormir.
Em sonho, vi Alcir, o Mestre de Paititi, entrando no meu quarto.
Ele vestia uma túnica dourada e na cabeça algo já familiar, parecido com as alongadas mitras dos faraós egípcios. Ele se dirigiu a mim e disse: “O livro que você está escrevendo ainda não pode ser publicado”.
Surpreso, perguntei se eu estava fazendo as coisas erradas. Então o Guardião do Grande Disco Solar me respondeu:
- Você encontrou o caminho e está se deixando guiar corretamente, mas você ainda precisa de informações adicionais para entender o que encontrou e, na verdade, foi permitido que você conheça, por seu esforço, a fim de poder transmitir essa mensagem ativadora aos demais.
- E onde está esta informação adicional? – perguntei.
- Você deverá voltar às pirâmides do Egito e ao Monte Sinai.
Um grupo de não mais de 14 pessoas visitará estes dois pontos em março de 2003. Lá você irá saber...
Imediatamente lembrei a viagem anterior e nossas sensações de retornar. No entanto, apesar da clareza deste sonho em que Alcir me falava – e ainda levando em conta que eu já havia tido antes esse tipo de experiência com o Mestre de Paititi – duvidei.
Pensei, em pleno “sonho” que talvez eu estivesse criando uma pseudo-experiencia, fruto de tudo o que horas antes eu havia escrito no computador.
- Quando eu não te dei uma confirmação? – disse-me finalmente aquele ser que mudou minha vida nas selvas de Pusharo.
E esta é a última coisa que me lembro do sonho.
No dia seguinte, durante o almoço, comentei o sonho com Flor Mendez, um ser de coração honesto e sensível, por quem tenho uma amizade especial.
Em meio ao alvoroço e brincadeiras na mesa de seus três filhos, eu expressava minha perplexidade pela mensagem de Alcir. Flor se limitou a dizer-me com simplicidade: “...Se Alcir te disse que irá te dar a confirmação, então espere”.
Gostei de escutar minha boa amiga, coisa que tanto sugiro às pessoas. Mas sempre cai bem uma vara de orelhas.
Imediatamente, o telefone tocou.
- É para você – disse-me Flor – é Maribel, de Valencia.
Peguei o fone algo espantado. Imaginei Maribel ligando para coordenar uma viagem que faríamos depois para Alemanha.
Mas se tratava de outra coisa.
- Oi Richard, você está livre para que eu leia algo? – o estilo de Maribel era ir “ao ponto”.
- Está bem Maribel, diga – respondia enquanto me acomodava.
- Bem, estou com Carlos e queremos compartilhar uma mensagem que acabamos de receber de Alcir. Sentimos sua presença tão forte que não hesitamos em te falar. Além disso, ele nos disse que transmitíssemos a você...
Com a sensação de estar sonhando de novo, na sala da casa de Flor, escutei atentamente a mensagem, curta, mas explosiva:
“Diga a Nordac, que em março de 2003, um grupo de irmãos comprometidos com a Missão, visitará o Monte Sinai e as pirâmides.
A viagem ao Monte Sinai os conectará com a energia de Cristo que se encontra na Arca, e nas pirâmides irão se enlaçar com Órion... Com amor, Alcir...”.
Esta mensagem de Alcir – recebida ignorando totalmente o sonho da noite passada – seria o ponto de inicio de nossa próxima aventura. Era a primeira confirmação concreta para voltar em março de 2003 ao Egito. Uma vez que vivenciamos experiências e sentimentos em relação a isso, Maribel, Carlos e eu nos colocaríamos a planejar a viagem sem alentar maiores expectativas para não colocar em perigo a correta execução da mesma.
Também não revelou os outros participantes. Sabíamos que os mecanismos da Missão são sábios e aquelas pessoas que estavam vibrando nos objetivos desta viagem – objetivos que com os meses fomos definindo e compreendendo – apareceriam, como aconteceu em outras missões que nos levaram a lugares tão extraordinários como Paititi e à Cueva de los Tayos.
E assim foi. Enquanto eu visitava os grupos da Missão nas diferentes cidades que tinha que percorrer antes de março de 2003, vários irmãos, sem ter conhecimento algum desta viagem, me perguntavam por algum trabalho sugerido pelos Guias a ser realizado no Egito. Foi algo impressionante. Também outros membros dos grupos foram se interessando em conhecer, mesmo parcialmente, os detalhes desta nova incursão ao país do Nilo.
Não economizei em fazer consultas aos Guias para esclarecer tudo isso, sempre contando com o apoio de nossos Irmãos Maiores, que se mostravam através de avistamentos, nas saídas, programas que realizamos como treinamento antes de ir para o Egito.
A seguir alguns dos extratos das diversas mensagens recebidas pelas diferentes antenas dos grupos:
Bariloche, Argentina, 22 de setembro de 2002
“2003 será mais importante do que se supõe. Não só a nível do trabalho e experiências nos grupos, mas no âmbito mundial, e será cheio de surpresas e provas necessárias para o avanço da humanidade”.
“[...] Voltarão ao Egito. Um grupo não maior a 14 pessoas, cujo compromisso e entrega na Missão serão antes postos à prova, visitarão as pirâmides de Gizé e o Monte Horeb em março de 2003”.
“As condições serão dadas para receber o último elo de uma história estelar ainda muito intricada sobre o papel de Órion em vosso processo como parte de um Plano Cósmico; além disso, devem realizar um encontro direto na península do Sinai onde a Irmandade Branca os guiará na compreensão da chave das chaves: A Missão e a Ascensão do Senhor do Tempo, Jesus”.
(Oxalc y Antarel)
Valencia (Benlloch), Espanha, 24 de novembro de 2002
“Sinai está na espera de sua visita e de ser tocado. Será a última e a primeira etapa para o deserto de Golbi. Não esperem nada nem ninguém. Tudo será dado”.
“[...] Do Sinai às Pirâmides. Em uma delas (Keops) surgirá a energia suficiente para transmitir parte da informação da Terra. Inexoravelmente deve ser em março, como o nascimento do Grande Profeta”.
(Alcir y Joaquín)
Valencia (Benlloch), Espanha, 12 de janeiro de 2003
“O Sinai e o Egito serão uma ponte, oposto ao que ocorreu na história; não fugindo, mas levando à Luz. Por isso a Luz não sairá do Egito. Desta vez entrará nele. Alguns de voces, em nome das tribos, mas do espaço. O equilibrio será uma das jóias mais preciosas”.
“[...] Irão convergir suas energias de dentro das pirâmides com as estrelas de Órion, e a porta que abrirá será a níveis cósmicos.
É a primeira vez que nos ajudarão em plena consciência, a outros mundos além da Terra”.continue lendo em>>>>
(Erjabel)
Buenos Aires, Argentina, 31 de janeiro de 2003
“[...] Como já dissemos, estamos em meio a poderosas energias que estão em luta constante. O Plano foi desenhado desta forma, desde o Princípio, para que eles pudessem forjar o metal da espada que representa a vitória espiritual, e alçá-la ao céu onde nasceram e hão de voltar”.
“Isso irão compreender no Egito. Os Maiores fizeram com que nesta viagem possam ser revelados novos conhecimentos sobre Plano Cósmico e o nexo que os une a Órion. Não sabem tudo.
E embora devam passar por várias curvas no caminho para alcançar a clareza que esperamos, Egito irá significar um importante passo para a Missão e o entendimento de suas secretas origens cósmicas”.
(Oxalc y Antarel).
Santiago, Chile, 22 de fevereiro de 2003
“[...] Para o Egito irá um grupo pequeno, serão os mais antigos, que tem conhecimento do lugar e suas energias, pois estiveram nesse cenário em outras encarnações, por isso são chamados”.
“A viagem é de grande relevância quanto às informações que receberão de maneiras diversas, que inclui experiências diferentes das já conhecidas, como parte da transformação a que serão expostos. Deverão ir com certeza, sem dúvidas”.
(Antarel y Oxalc).
“[...] Irmãos, para aqueles que devem ir ao Egito, dizemos que a tarefa vai fechar um ciclo, esperado há muito tempo, mas também representa a abertura de outro, muito mais importante e profundo ao nível da Missão, onde a informação irá fluir como nunca antes. Por isso, quem irá, serão os irmãos com experiência no caminho, ou seja, os que no principio tomaram a responsabilidade e assumiram o risco de iniciar algo novo; mas agora, eles também devem ter a coragem de poder fechar um ciclo e, portanto, entregar o posto da nova tarefa, com maturidade, consciência e compromisso firme no lugar, graças ao caminho espiritual.
O Legado Cósmico está próximo de ser entregue, por isso, abram suas mentes! E mais ainda seus corações. Receberão muita informação e deverão trabalhá-la e assimilá-la lentamente, para evitar mal-entendido da mesma e a saturação de suas mentes”.
(Alcir).
“[...] Com relação à consulta que fazem sobre a preparação ao Egito, esta voces já as levam dentro de si. Só precisam deixar fluir e unir-se à ‘memória cósmica’ daqueles lugares aos quais se sentem ligados. Já foram chamados aqueles que deveriam ser.
Mas os ventos da Missão, e as decisões de provas, definirão o grupo que irá percorrer as areias egípcias”.
(Oxalc, Atunes, Ceres y Anitac).
Valencia (Benlloch) Espanha, 23 de fevereiro de 2003
“[...] Sinai é a ascensão e a compreensão da abertura da Porta 14 e o que isto irá implicar para a humanidade. Sinai é o ponto de encontro com aquilo que representa aquela parte da Missão que é a ascensão superando o Sétimo de Rahma.
Sinai representa o ponto de partida para o Décimo Sino de Anrrom”.
(Joaquín).
Quito, Equador, 12 de março de 2003
“[...] Estamos esperando este novo encontro nas areias do deserto. Percebam que o trabalho de unidade em grupo será importante, integrem-se ao ponto de se sentirem um e assim trabalhar no sentido ao que se dispõem, releiam as comunicações, mas nas pirâmides irão realizar uma pendência no tempo, ativando a comunicação estelar com a estrela Mintaka.
Irá passar o Portal quem estiver pronto e disposto, porque o tempo assim diz. Meditem no interior das pirâmides e através da magia do verbo criador ativem seu fogo sagrado e também o da pirâmide”.
“Em Saqqara, a viagem tomará um novo sentido permitindo tudo fluir para que voces realizem sua preparação, muitos irão lembrar vidas passadas por estas terras. No Sinai o legado do Mestre Jesus chegará a voces, purifiquem-se antes de chegar ali”.
“O apoio desta viagem será a nível mundial. Sentirão as energias e o amor de todos os grupos, que irão manter irradiando. Como sempre foi nestas viagens de missão, voces irão em nome de muitos”.
(Oxalc y Sampiac).
Lendo cuidadosamente as mensagens, podíamos tirar das mesmas detalhes importantes para a viagem ao Egito, como aquela parte que menciona uma “Porta Estelar”. Várias vezes minha mente voltava a lembrar a experiência em Celéa, e tudo o que me transmitiram lá sobre Órion.
Devo dizer que me reservei em compartilhar algumas destas informações por conselho de Joaquin, que me sugeriu esperar o momento de enfrentá-las em importantes vivencias de contato – como nessa segunda viagem ao Egito. Entretanto, o que eu conheci naquela viagem à base orbital, muitos irmãos sentiram ou ‘lembraram’ a outra parte que envolve um conhecimento estelar.
Meus amados irmãos Nimer Obregón, Hans Baumann – hoje cada um de nós vive em um país diferente – e de maneira especial minha amada esposa, Iara, foram pacientemente meus confidentes. Atentamente fomos vendo como iam se dando as coisas, como se delineava a viagem, e como se formava o possível grupo que iria ao Egito.
Sabíamos o que podia acontecer. E éramos conscientes que tínhamos que passar por uma série de provas para selar nossa missão nas areias silenciosas do Egito, mas isso era só um ponto de partida. O Egito não era, na realidade, o cenário do “encontro”.
Era apenas o lugar de “partida”. O encontro assinalava as distantes estrelas do Cinturão de Órion.
Anubis e o Convite a uma Viagem Estelar
Foi me dito em Celéa que em nossa Galáxia existem 13 Portais Estelares. Estes ‘portais’, diferentes de outras malhas de luz que existem no Cosmos, são grandiosos e guardam um ciclo de atividade e repouso. Por exemplo, um deles é a que está para ser ativado entre as órbitas de Júpiter e Saturno, o “ponto de entrada” ao Real Tempo do Universo.
No futuro, os seres humanos que tiverem a capacidade intrínseca de abrir portais entre as dimensões farão da Terra um tipo de “portal dimensional” ao dar o salto evolutivo que nos conduz ao tempo da eternidade. Em outras palavras, e voltando às chaves ativadoras, nosso planeta seria o “Portal 14”. Ou nós....
Em Órion tem um desses portais estelares. Está em Mintaka, a terceira estrela do Cinturão.
Antigamente os planetas de Mintaka eram a sede dos grandes Conselhos Espaciais, como o da Confederação de Mundos da Galáxia – que foi “transferido” a Morlen assim que eclodiu a rebelião de Satanael – e o Conselho de Órion, que era composto por 14 seres.
O Portal Estelar de Órion era conhecido pelos antigos egípcios.
Eles os chamavam de Duat, e os Textos das Pirâmides fazem clara referencia a este mundo cósmico, ao qual viajava o “Ka”, a “essência” ou o “espírito” do faraó.
A base das investigações de Robert Bauval que sustenta o alinhamento da pirâmides de Gizé ao Cinturão da Constelação de Órion, descobriu a data exata que apontava os três grandes blocos do deserto ao cinturão do “caçador”21 de março de 10.500 a.C.
Cada certo tempo, nessa data, se dá as condições energéticas e cósmicas para que um túnel de luz conecte o Egito com o Duat.
Especificamente: A Grande Pirâmide com o Portal Estelar de Órion. Por esta razão a Esfinge teria rosto humano e corpo de leão, e está construída de frente para o leste, no equinócio de 21 de Março de 10.500 a.C. apontando para a Constelação de Leão.
Tudo isso é importante, pois as datas que envolvem nossa viagem ao Egito guardavam uma estreita relação.
Em 19 de março, como sabemos ser a data em que nasceu Jesus, estaríamos no Monte Sinai. E dia 21, em pleno equinócio, nos encontraríamos na Grande Pirâmide para a conexão estelar com Órion... Sabíamos que no dia 21 de Março de 2003 se abriria essa “ponte” de luz para Mintaka, e se não fosse pouco, coincidiria com a guerra ao Iraque.
Curiosamente, no dia 17 de março, iniciaríamos a viagem visitando o Monte Horeb, era o prazo que os EUA havia dado a Sadam Hussein para deixar o país e evitar uma operação militar nas mãos da chamada “coalisão”. Mas, na verdade, o ataque ao Iraque iria se realizar de qualquer forma. Mas logo iremos analisar este ponto.
Voltando à viagem estelar a Órion, tratava-se de um convite que os Guias me haviam feito em Celéa.
Mas era agora que as condições estavam abertas. Os acontecimentos mundiais que me anunciou Ishtacar, quando me disse da importância da viagem ao Egito, estavam ocorrendo este ano, em pleno planejamento de nossa viagem.
Eu levei tudo isso muito a sério. Mas em meu interior queria uma confirmação adicional, “algo” que destacasse aquele convite para conhecer a História de Órion, em Mintaka.
E então veio a mensagem.
Em janeiro, após expor no IV Congresso OVNI de Capilla Del Monte (Córdoba, Argentina), organizado anualmente pelo investigador e bom amigo Jorge Suárez – e onde compartilhei as últimas expedições a Paititi e à Cueva de los Tayos, com uma grande aceitação pública e painelista do evento – voltei a Buenos Aires e fiquei lá por duas semanas.
Iara e eu estávamos às portas de nosso casamento, e aproveitamos aqueles dias para ver os últimos detalhes – neste caso materiais – de nossa união.
Uma grande amiga dos grupos, Ana Linan, cedeu sua casa de campo para a recepção de nossas famílias que viriam para o casamento. Claro que parece estranho que eu comente estes detalhes pessoais, mas foi nestas circunstancias que eu conheci Ivan.
Este jovem de Monte Grande (Buenos Aires), atento e inteligente, estava na casa de Ana quando fomos lá para fazer a organização das bodas. Conversamos um pouco, apenas sobre o assunto do casamento e nos despedimos.
Em poucos dias fui avisado que Ivan queria falar comigo...
Me contaram que havia acontecido algo estranho com ele e que ele gostaria de me dizer. Assim marcamos novamente na casa onde nos conhecemos e o escutei:
- Não sei o que você vai pensar disso – me dizia nervoso enquanto fumava – você sabe que eu não faço parte dsos grupos.
Mas me aconteceu algo e acho que é uma mensagem, uma mensagem para você...
- Como é isso? – perguntei, enquanto via que Ivan impressionado com “algo”.
- Veja... poucos dias após ter lhe conhecido, eu estava sentado, pintando a parede da casa em acabei de me mudar com Geraldine (sua noiva). Estava nisso quando um homem idoso, de barba grisalha, não muito crescida, vestido como qualquer pessoa, e com uma bengala na mão, me chamou pelo portão, da calçada.
Parei e fui ver o que ele queria – prosseguiu – Ele parecia me conhecer e me disse: “Não preciso de nada; diga ao peruano que vá onde está a face de cão”.
- O que? – perguntei intrigado.
- Eu disse – continuou Ivan – que não conhecia nenhum peruano, e ele me disse que eu conhecia sim e disse: “Diga a ele que o estão esperando na face de cão...”
- O que você sentiu nesse homem? – perguntei.
- Que era bom... Mas estranho. O que me disse parecia ter certa urgência de saber a quem tinha de dizer isso, entende?
Mas não sabia a quem. Não conhecia ninguém do Peru...
Ivan fez uma pausa e prosseguiu:
- Falando com Geraldine sobre isso, fiquei sabendo que você era peruano. Não sabia. Havia te conhecido há pouco tempo, e quase não nos falamos muito na casa de Ana, lembra? E bem, ele me disse que você iria viajar para o Egito em março... Não sei por que, mas sinto que tudo isso tem a ver com a sua viagem...
- Ivan tinha acabado de me sacudir. O que significa “face de cão”?
- Diga-me, e o que aconteceu depois com o homem? – questionei – Isso não foi um sonho, não?
- Não velho! Aconteceu, mas louco foi que de repente eu estava virado de frente para a parede da casa onde eu trabalhava, sentado e já havia terminado a pintura. Não entendo, foi como perder um espaço de tempo. Então eu olhei para a porta e não havia ninguém.
A última coisa que lembro, é que ao perguntar ao homem quem ele era, ele me disse apenas que já havia estado aqui antes...
“Face de Cão”, era o que soava em minha cabeça, como se fosse um enigma, quando chegava em casa após ter recebido esta estranha mensagem daquele homem através de Ivan, que, insisto, não só não faz parte dos grupos, mas que além disso, é um jovem inteligente e desperto, longe de criar histórias ou fantasiar.
Ao compartilhar este enigma com Iara, começamos a ver todas as hipóteses ao alcance neste momento. Uma das primeiras coisas que deduzimos foi a possibilidade de um “símbolo”, uma chave que ocultasse alguma informação, como um lugar, uma experiência ou, possivelmente, uma advertência ou recomendação.
Pensamos até que “face de cão” poderia ser a estrela Sírio, na Constelação de Cão Maior. Tendo em conta que esta estrela teve também um papel importante na religião do Antigo Egito, foi uma das alternativas tentadoras de interpretação. Mas não estávamos satisfeitos. Mas o que isso poderia significar?
- Penso que estamos intelectualizando muito as mensagens – dizia minha atenta companheira – acho que você deve pedir assistência aos Guias para que te ajudem a interpretar corretamente tudo isto...
Com esta idéia conciliei o sono. Mas pensava nos Guias e se eles podiam me ajudar a entender. Nunca imaginei que naquela mesma noite eu teria a “resposta”.
Em sonho, comecei a rever algumas cenas da experiência de Celéa, especificamente no momento em que Antarel me mostrou uma espécie de salão onde havia seres vestidos de branco, tocando-se levemente nas mãos, como que procurando treinar na sensibilidade espiritual além do tato.
Eram pessoas que haviam sido resgatadas da Terra e que no futuro iriam “retornar” em segredo, como infiltrados.
O importante de reviver estes momentos no sonho era que, entre aquelas pessoas, havia um homem de barba branca que se encaixava muito bem na descrição de Ivan sobre o “emissário” que se aproximou dele... Mas, em todo caso, talvez fosse uma estranha “coincidência”...
Logo acordei. Eram 3:00 horas da madrugada. Acendi a luz e meio dormindo peguei um livro que tinha acabado de comprar:
“O Mistério de Órion”. Mesmo conhecendo este livro e as teorias do autor – que mencionei mais de uma vez neste informe – nunca tive a sorte de encontrar um exemplar deste Best Sellers que estava sempre “esgotado” nas livrarias. De fato, comprei este exemplar, quase por “acidente”, era o último que restava na Editora Kier.
Eu nem tinha ido lá para comprá-lo, mas porque eu ia conceder uma entrevista para a TELEFE, e que para criar um ambiente adequado para a reportagem, escolheram uma das mais emblemáticas livrarias esotéricas de Buenos Aires.
E o mais divertido é que eu ainda não havia tido tempo para lê-lo.
E agora, por um impulso “mágico”, abri uma página aleatoriamente e dei com esta informação:
Anubis, antigo deus egípcio, geralmente representado com cabeça de chacal ou de cão, era quem acompanhava o “Ka” ou a “essência” dos faraós do Egito ao “Duat”, o mundo estelar em Órion.
Inclusive é mencionado nos Textos das Pirâmides – que fala detalhadamente desta “viagem estelar” a Órion – foram descobertos por um rei (chefe dos trabalhadores) no inverno de 1879 ao deixar-se guiar por um chacal solitário, que o levou a uma pirâmide em ruínas, em Saqqara.
O animal parou em um buraco e após ter “marcado” o lugar se foi.
O árabe entrou naquele buraco, sem imaginar que havia topado com um dos maiores descobrimentos arqueológicos nos fins do século XIX.
Diante desta mensagem do livro de Bauval, fiquei finalmente convencido de que “Anubis”- que em algum momento já havíamos suspeitado – era o centro do enigma. Tínhamos que descobrir o que significava, levando em conta que sua ligação com a viagem ao Duat era categórica.
O mais preocupante é que os outros membros do grupo da viagem ao Egito, sem conhecimento algum disso tudo, haviam tido sonhos e experiências pessoais que enfatizava a importância de “Anubis” nos trabalhos que poderíamos realizar (!).
Mas quem foi Anubis, realmente, para os egípcios?
Existiu fisicamente? Seja o que for, o ancestral deus egípcio – ou o que representava simbolicamente – era uma importante chave que não poderíamos ignorar nesta viagem. Além disso, ao descobrir em nossas investigações que a religião egípcia associava Anubis com os enigmáticos “Corredores de Amenti”: lugar de passagem antes de “ascender” a Órion...
Continua...
Tradução: Silvana Pion

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