QUINTA-FEIRA, 26 DE MAIO DE 2011
Uma Viagem Estelar a Órion - 6
Mintaka
Parte VI
Uma viagem estelar a Órion
http://www.misionrahmaperu.org.pe/
Richard González
O Conselho dos 14 de Órion
Fui levado através das mais belas luzes e formas que poderia haver imaginado que existissem no universo.
Uma destas manifestações iluminou-se como uma poderosa luz branca ao longe, era a estrela que conhecemos pelo nome de Mintaka, no Cinturão de Órion.
Ela é a fonte de energia de 3 planetas que se encontram não muito longe um do outro. O primeiro aparecia diante de mim de uma cor amarelo-bege; o próximo, do mesmo tamanho que o anterior, tinha uma tonalidade avermelhada, mas não muito intensa; o terceiro, menor em tamanho, me chamou a atenção.
Era um mundo de cor azul, e emanava dele uma espécie de música, como uma vibração, bela, indescritível.
Na verdade, esta “musica” era emanada também pelos outros mundos, mas a vibração daquele planeta azul, era particularmente especial.
Fui levado a ele, vendo, ao me aproximar, que ele possuía montanhas e grandes bacias e canais, insinuando que ali havia existido abundante água. O planeta parecia devastado como por uma guerra, praticamente abandonado. Mas ainda pulsando.
Ainda tinha muito a contar. Uma mensagem a transmitir.
Desci pelas suas amplas fendas, fluindo logo por uma espécie de hangar, de quilômetros de comprimento, que me levou finalmente a uma pequena cidade subterrânea.
Não parecia haver sido uma cidade construída para habitar, mas como um centro de operações, um lugar de liderança.
Eu também já a “conhecia”.
Em meio aos prédios – parcialmente destruídos e também abandonados – que pareciam casquinhas de sorvetes (cones) apontando para o céu, esferas e mesmo pirâmides, enfatizava uma espécie de cúpula, muito grande; e dentro das proporções que percebi, poderiam ser comparadas a um estádio. Então entrei nele.
E logo estava em um grande salão, iluminado como o brilho da lua cheia, e nem bem cheguei ao centro onde havia tipo um promontório, localizado estrategicamente em frente a um tipo de uma grande mesa semicircular que exibia 14 assentos, todos vazios.
E em cada um dos assentos foi se acendendo uma luz azul, adquirindo logo a forma de uma esfera perfeita.
Então eu estava diante de 14 esferas azuis, cada uma levitando sobre os assentos, fazendo-me sentir diante de uma espécie de audiência...
E as luzes falaram:
“Seja bem-vindo, em teu caminho de volta”.
- O que significa caminho de volta? – perguntei estranhando.
“Ninguém quem não esteve aqui antes, pode chegar”. “Porque voce veio?”
- Porque precisamos saber – respondi.
“Lembrar, voce quer dizer”. “Para que precisas disso?”
Fiquei em silencio. Havia tantas razões, mas nenhuma delas era suficiente para expor!
- Nós precisamos... na realidade, nós precisamos para terminar de compreender, e assim cumprir em consciencia a nossa parte no Plano Cósmico – disse.
“Compreender...” “Começar a compreender, queres dizer”.
“Voce tem coragem em assumir esta verdade que abre um só caminho diante de teus olhos, que é o serviço, a entrega e o total compromisso”.
“Voce chegou aqui, onde só chegam aqueles que terminaram seu periodo na Terra”. “Tu, ainda não, no entanto, voce está frente à nossa presença”.
“Voce ganhou, então, o direito de saber; mas advertimos que nós não poderemos te ajudar em teu retorno, pois o caminho que chaga até aqui, é apenas de vinda...”
- Como cheguei aqui?
“Abandonando totalmente tua existência material...”
Diante desta afirmação, de repente tomei consciencia de que me achava na forma de uma esfera de luz branca. Minha essência estava ali!
Eu tinha uma percepção cósmica de tudo, uma sensação de estar vivendo uma realidade autentica, colorida, palpável, intensa e maravilhosa.
Pouco me lembrava da experiência da Grande Pirâmide que me levou até ali.
E quase não existia “Ricardo González”. Era outro. Era real.
- Quem foram voces? Porque voces não tem mais corpo físico?
O que aconteceu aqui? – perguntei.
“Somos o Conselho Supremo de Órion”. “Voce já nos conhece, e na verdade não temos muito a dizer-te”. “Apenas te ajudaremos a lembrar, e para isso, é melhor que veja tudo e sinta tudo por si mesmo...”
O salão se “partiu” violentamente em dois diante de mim, como que se formando em uma grande luz, que me absorveu e me levou através dela...
RAH: “O Doador de Vida”
Vi diversos planetas e neles extraordinários edifícios, todos concentrados principalmente no subsolo. Vi o que pareciam ser veículos, nem sempre com a forma de discos ou esfera como conhecemos.
Comprovei que existiam estranhas máquinas cujas aparências fugiam à nossa imaginação. Havia muita atividade.
Aqueles mundos e suas cidades eram coordenados por um Conselho de elevados seres que funcionavam no terceiro planeta da terceira estrela do Cinturão de Órion.
Ignoro se a ciência havia já detectado esses mundos, mas o que vi ali foi extraordinário: aquele planeta azul, sede do Conselho de 14 Sábios, era assustadoramente semelhante à Terra...
Vi também diversas humanidades deste setor espacial que conhecemos como “Constelação de Órion”, e todos tinham aspecto humanóide, ou seja, cabeça, tronco e membros, erguidos em duas pernas.
No entanto eram visíveis as diferenças de raça, tamanho e mesmo de pele, que eu grupo destes seres me lembrava os répteis, cujos olhos eram também diferentes, além de não ter cabelos.
Mas todos viviam em paz, em equilibrio...
Em um avassalador progresso tecnológico e organizacional.
Tudo girava em torno do que eles chamavam “RAH” ou “O Doador de Vida”, “A Fonte Primeira”.
Eles o reverenciavam porque nesta manifestação cósmica eles achavam suas origens. Então desejei ver “RAH”, estar diante dele...
Então fui conduzido à sua presença, estremecendo ao encontrar-me, nada mais nada menos, que diante da Grande nebulosa de Órion.
Eu sabia que uma parte dos cientistas da Terra suspeitava que dali houvesse chegado as moléculas orgânicas que fizeram possível a vida em nosso planeta, mas era desconcertante para mim comprovar que em Órion se pudesse venerar este cúmulo de gás e poeira estelar.
Por quê?
“Aqui estão nossas origens”, me abraçou uma vez mais aquela “voz” conhecida.
E então me explicou que desta região do Universo vem a matéria prima que deu origem às formas de vida que tem a aparência humanóide.
No Universo, o imensurável Cosmos existe para nós “infinitas” manifestações de vida, distintas em formas e substancia, mas aquelas que têm forma humana procediam de “RAH”...
E apesar de ver a Grande Nebulosa de Órion muito diferente – mais bela e sobrenatural – assim como mostram as fotografias do Hubble, a “voz” falou novamente, revelando-me a verdade:
“Voce ainda não viu RAH”. “O que voce lembrou agora é sua manifestação exterior, seu aspecto denso e físico”.
“Agora voce irá ver sua essência, o que é na realidade...”
Minha visão foi abençoada por um espetáculo maravilhoso.
Eu não via a criação de estrelas e planetas dentro de RAH; eu via, surpreso e possuído de uma emoção indescritível, uma belíssima manifestação de energia, de intensas e mágicas cores, como se fosse uma grande fonte de água, que lançava no espaço, lentamente, esferas de luz, de diversas cores...
“Voce está vendo a destilação da essência, a aparência dos espíritos navegantes...”. “Sim.
Voce está vendo um Reservatório Cósmico...”
Balançado por esta cena, na verdade impossível de descrever, compreendi porque “RAH” era tão respeitado e até venerado em Órion; não como um deus, mas como uma fonte maravilhosa de vida, como quando um filho vê sua mãe.
Foi me dito, então, que existiam diversos “reservatórios cósmicos” onde se destilam as energias dos reinos inferiores da natureza para a criação de um espírito humano, que segundo sua “fonte”, será sua característica espiritual e seu caminho de volta. Mas eu precisava saber mais sobre “RAH” e o mecanismo da criação das essências...
Quem faz isso na realidade? É aquele ”grande ser” que chamam RAH? – perguntei.
“RAH é uma das manifestações do Universo Consciente, que cresce fluindo e se reproduzindo a si mesmo”.
“É a fonte que nos deu a vida. Mas nós sequer podemos rastrear sua origem no tempo, pois é a emanação de uma fonte ainda mais antiga, a responsável por todos estes fenômenos. Não é só físico, como voce viu...”
“Sim, estamos falando de um mistério cósmico que voce conheceu na Terra com o nome de Deus”.
“É real, caso contrário, voce não estaria aqui...”
- Se este é RAH, a fonte de vida de Órion – eu refletia – então o que significa RAHMA?
“Nós chamamos Ma ou Merla para a Terra, que significa ‘planeta azul’ ou ‘água’, em memória do planeta que voce viu e onde funcionava a sede do Conselho dos 14, e que inspirou a buscar um planeta similar para o grande projeto, apesar das características diferentes e mais promissoras, como estar localizado em um sistema de uma só estrela...”
- Missão Rahma, em seu aspecto mais profundo, poderia significar “Órion na Terra”! – exclamei.
“Pode significar tudo o que voces quiserem, quando aceitarem lembrar...”
Como se um vento tivesse me enchido de compreensão, eu lembrava os significados da palavra chave de nossa experiência de contato.
Sempre soubemos que RAHMA em seu aspecto espiritual e simbólico significa “Sol na Terra”, tal como ensinaram os Guias nas primeiras comunicações, talvez em alusão ao deus-sol dos egípcios, ou talvez à forma das essências das “almas” criadas por RAH.
Com base nesse simbolismo solar, concluímos que deveríamos ser estrelas em nosso planeta, como nosso Sol, com o seu significado de irradiação, luz e ação.
RAHMA – e sendo a linha solar de seu significado – implica uma espécie de “profecia” esperada pela Confederação, e se baseia na ativação do Sol de nosso Sistema Solar diante de uma emanação de luz do Sol Central Galático, tal como anunciaram os Mayas.
“Sol na Terra”, então, revelaria um fenômeno cósmico que deverá desencadear a partir dos próximos anos.
No entanto, ainda não sabíamos tudo.
RAHMA continha, se não bastasse, uma chave de ativação pessoal, uma “Chave de Memória” que agora é desvelada em meio à poderosa vibração do “Sétimo de Rahma”, a fase final onde os objetivos da Missão são selados. E os egípcios tinham plena consciência disso.
Apesar de “Ra” ser, para a maioria dos egiptólogos, uma entidade solar amada no Antigo Egito, recentes estudos vem jogando por terra o conceito solar nas origens da misteriosa civilização das pirâmides.
Há evidencias de que no inicio da IV Dinastia, houve um cisma religioso no Egito que ocultou a religião estelar que ligava a Órion, para substituí-la, mais tarde, por um culto solar.
Esta “mudança” se reflete quando, precisamente, naquela IV Dinastia, se adota o sufixo “Ra” para os nomes reais.
Por exemplo: Jaf-ra (Kefren) e Menkau-ra (Mikerinos).
Mesmo assim, a inclusão do termo “Filho de Ra” só feito no início da V Dinastia, colocando um ponto final na disputa religiosa que terminou escondendo o segredo de Órion para uns poucos iniciados.
RAH, na realidade, não era o Sol, mas ocultava sob sua presença simbólica e radiante um segredo estelar em Órion, assim como Osiris-Sahu representava a constelação do “Caçador”.
Este mistério que começa a ser desvendado tem relação com a própria origem da Irmandade Branca na Terra e o objetivo de construir as pirâmides.
Quanto ao primeiro ponto, é intrigante saber que Nicolas Roerich – o célebre artista e explorador russo – em suas expedições em busca de Shambhala no deserto de Golbi, levava consigo a misteriosa pedra de Chintamani, um objeto mágico que ele sentia que devia “devolver” a este supremo centro da Irmandade Branca no oriente – e foi ali que supostamente, lhe foi entregue a pedra, em sua primeira viagem nos anos 20 – para selar o inicio de um ciclo...
Dizem que esta pedra era um “meteorito” que veio de Órion.
E sobre as pirâmides e Órion, bem como seu alinhamento com estas estrelas por milhares de anos, nós agora sabemos que as pontas das pirâmides, pelo menos na Grande Pirâmide, eram chamadas “benben”, que para alguns arqueólogos como J. P. Lauer, eram provavelmente um betilo ou meteorito. Robert Bauval faz eco dessas informações e sugere que poderia se tratar de um meteorito de Órion.
Isso poderia ser a origem de um culto que posteriormente se pretendeu ser substituído mais tarde pelo uso dos cristais de rocha, e até seres humanos.
“Missão Rahma”. “Órion na Terra”.
Estas palavras vibravam em minha mente enquanto continuava contemplando, absorto, a criação das essências. E embora eu suspeitasse já algum tempo destas revelações, sobretudo em relação ao significado mais profundo da palavra ativadora de nossa experiência de contato, estar ali, diante de “RAH”, e ver aqueles nascimentos, tomando consciência de tantas coisas que havíamos ignorado, me mobilizava ao extremo.
“Agora que voce lembrou RAH, voce irá compreender porque foi em Órion a Grande Guerra”.
- A insurreição de Satanael – falei com intensidade diante daquela “voz”.
“Não, isso foi mais tarde...” “Nos referimos à Grande Guerra, a Guerra Antiga...”
Tradução: Silvana Pion
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