quinta-feira, 9 de junho de 2011
(Lembranças de um Tempo sem Tempo)
I – O Milagre
Eu sempre estive.
Não consigo lembrar-me de um tempo em que não estivesse.
Mesmo quando nada havia além do Sopro em suspenso do Imanifesto, antes mesmo do Milagre eu era.
Mas apenas após o Milagre houve Presença.
Meu povo, as Consciências de Alantië, chama Milagre o momento em que o Absoluto, a Eterna Fonte sem Fonte executou o primeiro Movimento, executou o primeiro Sacrifício e limitou-se para que a Presença se manifestasse e o Visível pudesse tocar o Invisível. Anteriormente ao Milagre nada havia, nem mesmo o nada, portanto ante este Mistério todas as Consciências, nas quatro extensões dos Super universos sem fim, silenciam respeitosamente em jubiloso assombro perante o SER.
Alantië é uma região estelar não muito distante da Terra, uma das muitas nebulosas, em sua maioria vértices transdimensionais, onde se tocam Multi-Universos dimensionais paralelos.
Nosso povo irradia para este Universo local qualidades próprias de nosso Universo de origem, reproduzindo assim de maneira simbólica, a nível macrocósmico, a ligação que existe entre cada átomo a nível microcósmico.
Estabelecemo-nos em Alantië muitos éons antes do projeto Terra ter sido iniciado pela Fonte local, representada pela Consciência que os humanos geralmente chamam Maria, a quem nós chamamos Deusa Universal.
O Impulso cósmico nos conduziu a este Universo local para aqui dar continuidade à Obra, a função a nós outorgada pela Fonte, registrada em nosso DNA consciencial.
Nosso povo (que neste Universo local habita em Alantië diversas dimensões, especialmente entre 7ª e 21ª) está ligado de maneira profunda aos Elementos, aos Pilares Universais de Manifestação, as Quatro Faces do Pai-Mãe.
Os Elementos Primordiais apenas são encontrados em Dimensões extremamente elevadas, chamadas Dimensões Simples, níveis de consciência que se aproximam do estado Primevo, onde Forma e Consciência mesclam-se tão completamente que não há naqueles espaços qualquer possibilidade de diferenciação, por mais leve que seja.
As estruturas dimensionais pluriformes, de densidade maior fazem polo oposto àquelas Dimensões Simples.
De forma que os Elementos vão sendo reproduzidos em cada dimensão obedecendo às leis de manifestação e agenciamento da forma em cada dimensão particular, mas o que na Terra se conhece por Elementos não corresponde de forma alguma ao que correspondem realmente os Elementos.
Os números, uma vez que estão ligados à arquitetura dimensional em todos os planos, não puderam ser alterados além de certo limite dentro da esfera distorcida terrestre, no entanto as funções sim.
Os quatro Elementos então foram reduzidos e cristalizados em uma das formas de seus movimentos.
Portanto quando se fala em termos transdimensionais dos Elementos não se deve limitar-se a conceitos ou formas de expressão conhecidas. Mesmo dentro da esfera, ou matriz, dissociada terrena, os Elementos se manifestam através de múltiplos movimentos.
Esta é a Lei de Manifestação, desde os planos os mais simples aos mais complexos.
Quando do Milagre, o Sopro em suspenso se moveu, e deste primeiro movimento (o Um, que se mantém ainda suspenso, sendo em absoluto o Ser e o Não-Ser) surgiu o Dois, o 2 é a Presença Cósmica, é a Consciência consciente de si, presente; ali está o embrião do Tempo (não o que na Terra se conhece como tempo, mas o Movimento da Consciência) e do Espaço (novamente não o que na Terra se conhece como espaço, mas o Movimento da Forma).
Quando a Presença Cósmica então se apercebe a Si mesma acontece o Mistério do 3: A Fonte Causativa – este processo é o mesmo em todos os multiversos, o corpo do Pai-Mãe Uno, o 1 se torna o 2 que resulta no 3, esta é a origem de todas as Fontes Universais e solares.
Da Fonte Causativa (relação plenamente consciente da Forma Única e da Consciência Única) surge então o 4 (os Primevos, os Quatro Veladores, as qualidades primordiais que permitem a manifestação da Forma e da Consciência em todos os planos e dimensões de todos os Universos e Superuniversos), aqui se estabelece o início do giro das rodas em cada esfera de manifestação.
A linguagem humana está muito aquém destas Realidades, no entanto, neste momento em que os véus se afinam e dissolvem-se, torna-se possível para muitas Consciências tocarem, para algumas após longo tempo, estes Estados onde a totalidade do Cosmos é apreendida num lapso, sem a intervenção do aparelho mental, senão quando da decodificação em informação.
Todas estas Realidades, no entanto, os Mistérios dos Números, as Fontes e Elementos, nada disto está no exterior, tudo isto se encontra no Interior da Consciência.
Em verdade o Sopro em suspenso, o Um eternamente Imóvel não é senão o Coração da totalidade da Manifestação, Coração que é o mesmo Coração de cada Consciência, crendo ou não estar separada.
Este é o Mistério do Absoluto: a tudo possuindo, mas por nada sendo possuído.
A tudo abarcando, mas por nada abarcado.
Nota: Qualquer referência a tempo e espaço não deve ser tomada em sentido literal, mas sim como referencial para a mente humana condicionada.
Permitir à Consciência ir além das palavras, no Reino do Ilimitado, é a chave para o acesso à Vibração que contém a Sabedoria auto revelada e exata.
Shylton D.
Antena Proteção
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