sábado, 4 de junho de 2011
Simplicidade.
Simplicidade é Ser.
Simplicidade é quando as perguntas se tornam a resposta. Simplicidade é quando a inquietude passa à quietude, é quando no burburinho há silêncio.
Simplicidade enfim é quando não importa a resposta, quando a pergunta basta.
Quando a ânsia por saber o futuro ou por compreender o passado é apaziguada e em seu lugar se instala a Paz, paz que não depende do exterior, paz que não é o oposto da guerra, mas Paz que permanece a despeito da guerra.
Viver o momento, além de qualquer conotação mística ou espiritual, é aceitar as perguntas tal como se apresentam e não se inquietar com elas.
É calar diante da pergunta e observar-lhe a beleza.
Beleza...
Beleza não depende de conceitos, beleza não depende de padrões.
A mente adjetiva tudo ao seu redor e pode usar beleza como uma classificação, mas a despeito disso o Arquétipo de Beleza é universal. E em verdade, quando se vive o momento, Aqui e Agora, a Beleza salta aos olhos, ou melhor, ao Coração.
Porque os olhos não foram de modo algum feitos para perceber a Beleza.
Os olhos diferenciam, os olhos dividem.
O Coração une, o Coração inclui.
No Coração a Beleza subjacente à vida é percebida em sua máxima expressão.
Quando os olhos não ditam mais o estado interior, como dizia o antigo Mestre: “se teus olhos forem luz, todo teu corpo será luz”, então a Consciência adentra outro espaço e outro tempo. Instale-se então Leveza.
Leveza...
Que é Paz, que é Beleza e que é Simplicidade.
Leveza é como, na verdade, tudo se desdobra mesmo nesta dimensão invertida.
O fluir perpétuo através das malhas, finas ou densas, do tempo e do espaço, faces do Pai-Mãe Cosmos.
Só no Coração há Leveza.
Pois tudo é acolhido sem discriminação, sem julgamentos.
A pergunta é a pergunta, a pergunta já é a resposta.
O Todo está contido no átomo que pulsa, todas as respostas estão numa pergunta, por mais simplória que aos olhos ela pareça. Sopro.
O ir e vir se tornam Um no encontro entre a expiração e a inspiração.
Aqui começa e termina o encontro com a Beleza.
Seja um com seu Sopro.
Além do sopro do corpo, una-se ao Sopro da Alma, esse pulsar sutil que anima cada ação, e quando a Alma te revelar a Beleza e a Leveza, dê um passo além e mergulhe na Imensidão do Desconhecido. Desconhecido onde Beleza e Leveza perdem o sentido, porque não há mais o externo ou o interno.
Há o Ser.
Ser que é Simplicidade.
Shylton D.
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