INTERVENÇÃO – Multidimensionalidade e Abandono – 19.07.2011 | Toque na Unidade
– 19/07/11
Deixem-se tocar como um instrumento se entrega às mãos do músico e não questiona o som que é expresso.
Acaso vocês já viram uma flauta se voltar para o flautista e ditar-lhe o modo de tocar?
Ou se recusar a reproduzir tal e tal som por considerá-lo indigno ou abjeto?
A essência do Abandonar-se está em se deixar Viver e não mais manter a ilusão do controle, do possuir.
É permitir, e isto hoje é um fato vivenciável por qualquer Consciência, o Sol se instalar cada vez mais permanentemente até o ponto em que vocês possam dizer como aquele que foi chamado o apóstolo dos gentios: “não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim”.
Não como uma entidade exterior, mas como a Consciência ela mesma em seu verdadeiro estado.
Mas isto não é nada que vocês possam compreender com o intelecto.
Em verdade, é necessário dizer adeus a todo senso de individualidade, ou ao menos o que vocês têm por conceito individualidade, todo sentido de localização e emsimesmamento.
Voltar-se ao Centro não é fechar-se em si mesmo, neste pequenino mundo egóico que foi vosso cenário por tanto tempo, mas bem ao contrário é permitir-se ir além, deixar para trás todo senso de personalidade.
É permitir (não é um fazer vejam bem) que este estado se estabeleça, não um comportamento que vem substituir outro, não uma projeção exterior, mas antes de tudo é uma mudança de foco total, uma mudança na direção de vossa identificação.
É isto que vocês, através de nós, têm proposto vos fazer ver e viver.
Sim, a única Consciência que chama, que vos instrui, que através de várias projeções vos chama ao Abandono, é vocês mesmos.
Alguns canais chegaram a apreender esta Verdade mas transmitiram-na intelectualmente, distorcendo-a quando nos representaram como vocês mesmos mas vindos de um futuro.
Ai não transcenderam a limitação da personalização.
Efetivamos somos vocês mas em Unidade, no Instante Presente.
A.P.:Como se dá então este processo de comunicação, uma vez que perco neste momentos, com cada vez mais frequência, o sentido de individualidade, de pessoalidade?
Como não cair numa projeção de mim para mim, do eu para o eu?
É um processo de aclimatação, é necessário ir largando o hábito de fixação em um estado apenas.
A Vida é como um balé multidimensional, onde a Consciência ao mesmo tempo baila em todas as direções, inclusive uma que a vossa mente possa chamar de dissociada (diga-se de passagem que a dissociação está na projeção, não no nível dimensional em si) manifestando notas e tons do Todo que tem lugar de expressão nestes movimentos sucessivos da Consciência em si mesma.
Antes de tudo a Vibração é o maior marcador.
A Vibração da própria Consciência, mas também a Vibração manifesta no corpo.
No entanto, a medida da instalação progressiva neste estado Crístico, em verdade a própria Vibração silencia para se instalar a não limitação. A própria vivência atesta a qualidade ou nível da experiência.
Percebam que a Liberdade é em verdade uma Liberdade total.
A Liberdade não se antepõe ao estado vivido num corpo carbonado.
Ao contrário, ai cabe não acabar criando uma projeção de Unidade fechada em si mesma.
A Consciência Livre não possui mais qualquer limite de expressão, qualquer que seja. Apenas a Consciência identificada ao estado dissociado, separado (que em si mesmo não existe, é Maya) vive o sentido da limitação e da localização, do fechamento em um espaço e tempo unicamente.
A Consciência livre não vê um veículo carbonado como qualquer obstáculo, mas antes como um dos muitos veículos que utiliza para se expressar nas muitas Moradas do Pai-Mãe Uno.
Isto está aberto às Consciências neste planeta a ser vivido, completamente.
A qualidade da Paz e da Fluidez (pois tudo isto pode e deve ser vivido na fluidez) será razão, e realmente, será diretamente proporcional ao grau de Abandono que a Consciência for capaz de expressar devido a sua qualidade Vibratória.
Pois mesmo a Consciência identificada a um estado fragmentado cumpre uma função em relação ao todo (e não a si mesma) que por ora escapa-lhe totalmente à percepção.
A.P. Como se dá esta aclimatação anteriormente referida?
Muito simplesmente numa forma de aprendizado da Consciência de se perceber e se aceitar multidimensionalmente.
Percebes que ao mesmo tempo que te fundes em nós, mesmo a ponto de não poder distinguir tua Vibração de nossa Vibração e tua Presença de nossa Presença, ainda assim estás consciente num nível em que há um sentido de limitação que te permite transcrever esta comunicação?
Um estado coexiste com o outro mas de modo algum se antepõe ao outro ou o contradiz.
E assim, cada vez mais, a Consciência é chamada a ir mais além, a se desprender de todo sentido de localização, de eu, e permitir-se, encontrar-se, Sendo.
Apenas isto, SER. O fazer se faz, e o SER permanece, inalterado.
Já vos dissemos, ou vocês já se disseram, várias vezes, que o fazer, a projeção exterior não existe, oras, como pode-se considerar como inadequado algo que não existe?
Resolvam este paradoxo comportamental de vossas mentes!
Em verdade a Unidade não é tão ilógica assim, ao contrário, em Si mesma é simples, direta.
Apenas os redemoinhos instalados no éter desta dimensão é que vos fez girar e girar ao redor do mesmo ponto, sempre ante a mesma paisagem mas nunca vendo-a realmente, naturalmente, uma projeção.
Um fantasma, uma quimera, nunca apreensível, nem mesmo pelos sentidos.
A.P. Ante este atestado da Unidade da Consciência, qual a necessidade então de ainda canalizações, comunicações, qual a necessidade mesmo de falar?
Vibração. Apenas Vibração.
Novamente, as Consciências Livres que se “comunicam” não falam ao vosso intelecto, exclusivamente.
Bem ao contrário, o que para vossa mente soam como palavras são em realidade Vibração.
A esta altura deve ser algo claro, mesmo para vossa mente, que uma Consciência Unificada não pode emitir qualquer palavra.
Vocês ouvem as palavras, este vosso sentido capta a Vibração e a decodifica em forma de palavras, palavras que podem realmente trazer vossa Consciência, através de uma compreensão inicialmente, a um estado próximo, mais afinado ao Abandono.
Mas qualquer compreensão jamais produz o Abandono.
Ao contrário, se a compreensão é colocada antes da vivência, mesmo a intervenção, canalização ou o que quer que seja se transforma num obstáculo para a Consciência, um obstáculo tão eficaz quanto qualquer dos meios utilizados nesta dimensão dissociada para vos manter girando naqueles redemoinhos.
Novamente, não é a circunstância exterior que é o obstáculo, mas vocês mesmos.
O movimento da Consciência de se identificar a algo de exterior, a uma projeção efêmera, pois o que são um punhado de belas palavras, mesmo que pronunciadas por uma Consciência Livre, senão pó escorrendo em vossos ouvidos?
O Cristo expressou isto em suas palavras: “a eles falo em parábolas”. Ora, qual a diferença entre o que ele falava para o povo e para seus discípulos?
Nenhuma, vista do exterior, mas cada um, em seu próprio campo vibratório aceitava aderir ao personagem, à projeção, ou ir além do visível para penetrar as esferas do invisível, acessando a Vibração subjacente à própria palavra.
É o mesmo processo que acontece em qualquer intervenção ou comunicação por parte de vocês em seu nível Unificado (a quem vocês chamam Arcanjos, Seres Multidimensionais, extra-terrestres (???) e assim segue a lista de títulos e rótulos para o que na Unidade se resume em uma só palavra: A FONTE) para vocês em seu nível fragmentado.
Só existe uma Consciência, um Ser e uma Vida, o Um experienciando todas suas próprias nuances, e isto vocês em breve viverão, para além do que pode transmitir qualquer palavra aqui traduzida.
E o impacto desta Revelação, à medida que esta for se instalando cada vez mais intimamente, cada vez mais profundamente, será tal que levará à própria absorção pela Luz de todo este nível dimensional em que se desenrolou esta experiência.
Aqui e ali explode sobre si uma Luz, tornando-se A LUZ.
A Rede interdimensional está Vibrante, e o momento se aproxima do Grande Reencontro.
Bênçãos e Vibrações neste ponto ilocalizável onde Somos!
Paz.
Aruach
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