sexta-feira, 8 de julho de 2011

UFC - União da Família Cósmica: O Grito de Gaia - Um chamado à ação


O Grito de Gaia - Um chamado à ação
Muitos leitores sabem que este termo “Gaia” foi concebido pelo ecologista James Lovelock para descrever a entidade coerente, complexa e vivente que é a Terra com toda sua riqueza natural.
Eu (Bill) sempre tomei esse termo como uma metáfora - até conhecer Inelia.
Contarei uma pequena estória que segue sobre mim mesmo.
Para Inelia, era óbvio que Gaia é um ser sensível, magnífico de semelhante a um deus.
Ao falar disto comigo, ela faz aquilo que se faz quando as palavras não servem para explicar algo: ela segurava minhas mãos enquanto passava diretamente a mim um download de percepções diretas.
É o que ela fazia; e eu imediatamente percebia Gaia, gigantesca e anciã entidade que é nosso planeta com sua miríade de habitats naturais.
Ela é imensa, forte, sólida e eterna, podia sentir sua força.
Era algo realmente fabuloso. Jamais me esquecerei do momento de nosso primeiro encontro.
Não há mais dúvida em mim no que se refere a consciência de Gaia.
Gaia conversa com Inelia todo o tempo.
Mês passado, estava na Suíça, aguardando receber um comunicado.
Esperava há dois meses em um pequeno quarto de hotel pela liberação do meu visto americano, e em um dado momento resolvi escalar uma montanha.
Eu escalei muitas montanhas ao longo da vida, mas desta vez pequei o trem que levava ao pico de uma.
Eu tinha passado semanas de confinamento, e expandi minha consciência no que se refere à gratidão e apreciação deste maravilhoso ambiente de rochas, arvores e campos alpinos que via na viagem de trem.
Sou montanhês de raiz, e amo passear por este tipo de terreno.
Próximo ao pico, a neblina me cercava e eu subi as rochas até alcançar o topo. E subitamente, sentindo-me conectado a Gaia, tive um pensamento repentino. Disse a mim mesmo, como se estivesse orando “-Gaia, se estiver me ouvindo, mostre-me um espectro de Brocken”.
Bem, um espectro de Brocken é um fenômeno natural espetacular que requer uma combinação precisa de luz solar, nuvens, atmosfera e humidade.
Consiste em uma grande sombra da própria pessoa projetada nas nuvens baixas cercado de um halo de arco-íris.
São raríssimos; em todas minhas visitas às montanhas, inúmeras expedições por todo o mundo, só vi uns poucos destes espectros.
De repente, em um minuto ou dois, ele apareceu. Ali estava.
Gastei meia hora filmando, em total espanto, sem acreditar como isso seria possível.
Estava pasmo. Como no filme Avatar, eu pensei: “Eywa me ouviu”.
Aquilo já faz um mês. E agora, estou de volta a Sacramento, Califórnia, e eu não vi Inelia por alguns dias, mas ela apareceu para me ver no fim de uma tarde muito ocupada.
Foi maravilhoso revê-la, como sempre. E eu a abracei, ela caiu em lágrimas nos meus braços.
Olhei para ela, e segurei suas mãos, sem saber qual era o problema.
Ela me olhou de volta, com olhos úmidos e disse: ”-Eu ouço o choro, está ficando mais alto. Está insuportável. Está tomando conta de tudo.
” Olhei para ela e percebi: “
-Essa é a consciência coletiva de Gaia. ”disse ela - “
-Todas as pessoas, animais, plantas e árvores.
Há tanta dor, tanto sofrimento, tanta violência, e eu sinto tudo.
A cada minuto do dia. Nunca pára. Intolerável, e está ficando cada vez mais alto.”
Ela olhou para mim, pedindo pela minha compreensão.
E eu, como muitos humanos, sou um hipócrita.
Ou seja, compartimentalizo minhas experiências de acordo com as conveniências. Eu uso chapéu de couro e como carne.
Mas me acho incapaz de matar uma mosca. E realmente considero todas as coisas como sendo sagradas. Como diz o ditado:
 “-não posso destruír aquilo que não criei.”- e, portanto não posso matar mosquitos.
Mas por outro lado eu renego minha responsabilidade de consumidor.
Mas Inelia pode sentir diretamente a dor de Gaia.
Por suas lágrimas de compaixão, ela relatou a inconsciência cega dos homens nos matadouros, dos fazendeiros químicos, da criação de peixes, da aniquilação da floresta amazônica, da criação das guerras.
Homens e mulheres que torturam milhões de pessoas, animais e árvores todos os dias, achando que animais e plantas não sentem dor, ou terror ou mesmo se regozijam em fazer isso aos que são vulneráveis.
São os que causam ataques psíquicos e físicos aos outros.
Profundamente comovido, e em resposta ao que ela disse, li o parágrafo de “as últimas horas de um antigo raio de sol” de Thom Hartmann: “
- Nas últimas 24 horas desde ontem, 200.000 acres de floresta tropical vieram abaixo em todo o mundo.
Aproximadamente 45.000 pessoas devem ter morrido de fome, sendo 38.000 destas crianças.
E mais de 130 espécies de plantas ou animais devem ter sido levadas a extinção por ação humana. (a ultima vez que a extinção foi tão rápida foi o fim da era dos dinossauros).
E tudo isso foi apenas ontem.”
Cresci na África. Passei minha vida explorando recônditos selvagens.
Inelia tem uma conexão profunda com a terra sagrada no seu país natal, o Chile, e há poucos anos teve a coragem de cruzar o Cabo Horn em um pequeno barco. Quando pequena, Inelia coletava beija-flores dos galhos das arvores, e estes permitiam que ela os segurasse em suas diminutas mãos.
Eles sabiam quem ela era, e que não havia perigo.
Ainda falando dos sofrimentos de Gaia, Inelia me falou da violência e da raiva. Anos atrás, ela conheceu um pastor alemão que prendeu a pata em um portão de ferro. O cão estava fora de si em sua raiva e dor.
Ele se debatia para frente e para trás, lutando para se libertar.
Inelia se aproximou e o segurou com firmeza, pegando a pata e colocando as mãos entre as barras do portão.
Em sua dor, o cão fincou os dentes nela - o que inelia permitiu.
E após soltar a pata do cão, inelia segurou a mandíbula do cão com firmeza, pois este não parava mais de morder.
Ela o segurou com firmeza, mas com doçura. Ao se acalmar, ela então soltou o cão.
Que não mais pretendia morder. E os ferimentos no braço de Inelia sararam sem deixar marcas.
Moral da estória: Os humanos, também se debatem em violência e ódio por estarem com grande dor e medo. “-Eu só queria segurá-lo em meus braços “-disse Inelia”. “
A todos eles, eu só quero mostrar que são amados e que estão seguros”.
Todos os assassinos, os estupradores, os matadores das focas, das baleias e dos golfinhos, os trabalhadores sanguinários dos abatedouros, os fazedores da guerra”.
Ouvi Inelia com clareza dizer que tudo o que o homem violento necessita é o amor, segurança e compaixão.
Eu sugeri, como que confirmando, que o que ela dizia em seu vídeo seria o bastante: “-Eu só tenho um trabalho, que é elevar o nível vibracional do planeta, incluindo a comunidade humana, que faz parte do planeta, até alcançar um ponto critico que permita a transição ao novo paradigma, um nível de consciência do todo, para o planeta e cada ser existente nele. E farei de tudo para alcançar isso. ”
O que significa que neste nível de consciência que Inelia chama de coletivo, a consciência-grupo da raça humana- todos os estupradores, assassinos, poluidores e destruidores de modo geral seriam tragados na mesma direção pelo coletivo, ou seja, teriam de nadar na mesma correnteza em aceleração que o resto de nós.
Deste modo estaríamos todos interconectados-com alguns de nós mostrando o caminho, e os demais seguindo, até mesmo aqueles humanos com o grau de consciência e moralidade de um crocodilo.
Mas para Inelia, isso não bastava.
Como maximizar este efeito?
Como alcançar essa gente inalcançável?
Como parar a dor e o dano o mais rápido possível?
Como educar aquele que não pode ser educado?
Como libertar as patas destes do portão de metal?
Amorosamente você deve impedir que ELES mordam ,e isso se faz removendo os portões onde as patas ficam presas?
Quem lerá estas palavras escritas aqui?
Não serão os assassinos e os destruidores.
Estamos pregando para os convertidos, se você leu até aqui, certamente concorda com estas palavras.
Minha resposta é a seguinte: Rupert Sheldrake trouxe-nos o conceito dos Campos Mórficos, e da Ressonância Mórfica.
Lynne Taggart descreveu “o campo”, no livro famoso do mesmo nome.
Temos um entendimento intuitivo da chamada “síndrome dos cem macacos”, e dos pontos sinalizadores de um modo geral.
Meu ponto de vista pessoal é que, se você soprar um inflável, aos poucos, com uma bombinha ineficiente, partes do inflável vão encher mais rápido que outras, até que o inflável tome a forma prevista como que em um passe de mágica.
Acho que estamos em uma situação assim hoje.
Os colchões infláveis ainda não tomaram sua forma, parece que nunca vão inflar. Pode parecer desesperador.
Mas logo-Creio eu-começaremos a nos sentir diferentes.
Quero falar um pouco da Ascensão.
Essa palavra foi mal interpretada e mal aplicada.
Alguns pensam mesmo que vamos ascender para o alto em um raio trator, uma espécie de arrebatamento pelas mãos de Etês auxiliadores e seres angelicais. No meu entender este é um ponto de vista escapista e sonhador.
Esse modo de pensar “me tire daqui” é um fugir das responsabilidades - principalmente para aqueles que viveram aqui por sucessivas vidas e ajudaram a criar a confusão onde estamos hoje.
Muitos leitores estiveram aqui na Terra por longo tempo, e devem enfrentar o resultado do que fizeram.
Eles devem primeiro retificar o que ocorreu em seu nome.
Estamos aqui para consertar - está claro para mim que é isso - e TEMOS QUE ENFRENTAR nossos feitos. Não há fuga nem socorro.
Pelo contrário, o que nos aguarda é uma faxina imensa, com ferramentas, recursos e organização a ser iniciada por todos juntos.
Pode levar muitas gerações. Muitas, mesmo. Mas é exequível.
Não só consertos dos danos, mas educar a humanidade para entender o fato que devemos vive rem harmonia com Gaia, ou nos colocaremos em perigo.
(Gaia sempre estará bem. Ela esteve aqui por bilhões de anos, e ainda está na metade do seu tempo de vida na condição de guardiã-deusa deste belo planeta).
Mas há o risco para nós, não para ela - que se não aprendermos as lições postas à nossa frente, então podemos repetir de ano e sermos destruídos.
Isso é terrivelmente fácil de acontecer.
E a escolha é nossa, coletivamente nossa.
Na minha visão pessoal, esse é o sentido do marco que representa o ano 2012.
A real importância deste ano,(e não somente de um dia especifico neste ano) é que a raça humana coletivamente deve fazer as escolhas certas, ou senão será tarde demais para recriar o paraíso que a Terra poderia ser para todos os seres - e para a humanidade em si.
E se fizer as escolhas erradas, nossos filhos terão tempos difíceis à frente.
Eles culparão seus pais por não ter feito o que poderia ser feito quando a informação lhes foi dada.
Então adivinhe: È tudo questão de LIVRE ARBÍTRIO.
Ficamos surpresos ao ouvir a mesma equação repetidas vezes?
E para concluir, as palavras de Inelia:
“-Não é uma questão de QUEM devemos culpar.
A solução inclui a todos nós.
Sim, tomemos responsabilidade por reduzir a dor e o sofrimento em nossos atos. Comemos carne de pequenas fazendas onde os produtores tratam bem os animais?
Ou compramos moveis e roupas de fábricas que não exploram as pessoas e que usam materiais renováveis?
E o que será dos perpetradores da dor?
Deixemos que Gaia faça seu trabalho, enquanto os envolvemos em nosso campo de luz.
Na condição de uma ‘singularidade”, EU sou só uma pessoa.
Mas como NÓS, então somos muitos.
Se dedicarmos 10 minutos por dia a colocar estas pessoas em nossa luz coletiva, isso pode fazer uma mudança neles e nós.
Após 10 minutos, vamos focar na compaixão e no amor dos trabalhadores da luz e dos guerreiros da luz por todo o planeta, nossos irmãos, para que nossa força coletiva cresça, fazendo com que cada um de nós seja ainda mais capaz de cumprir seu trabalho coletivo.
Sinto a compaixão, amor e luz de bilhões de pessoas por todo o mundo.
Todos aqueles pais que seguram seus bebês no encanto do mais profundo amor, todos aqueles que abraçam a Mãe Terra ao sentir sua força e compaixão. Eu também sinto milhões de trabalhadores da luz e guerreiros da luz engajados em atos diligentes de amor abnegado trazendo luz aos demais no planeta.
Para cada assassino há dez que fazem curas, para cada um que maltrata animais há mil que respeitam e amam os animais.
Para cada criador de guerra, há milhões que não concordam com esse jogo.
Se eu não sentisse a luz não estaria mais vivo hoje.
A Mãe Terra fez um pedido de socorro, e todos nós devemos responder a ele.
Bill e Inelia - Julho de 2011
Tradução: Chico Penteado para a UFC.

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