A ARTIMANHA DOS NOMES (OU DOS ARCONTES)
exta-feira, 9 de julho de 2010
Os nomes dados às coisas do mundo são muito enganadores, pois desviam nossos pensamentos do que é correto para o incorreto.
Assim, quem ouve a palavra "Deus" não percebe o que é correto, mas sim o incorreto.
O mesmo ocorre com "Pai", "Filho" e "Espírito Santo", "Vida", "Luz", "Ressurreição", "Igreja" e tudo o mais.
As pessoas não percebem o que é correto mas sim o incorreto, a menos que tenham aprendido o que é correto.
Os nomes que se ouvem estão no mundo ... enganam.
Se estivessem no reino eterno (eon), não seriam jamais usados como nomes no mundo.
Tampouco foram colocados entre as coisas do mundo.
Eles têm um propósito no reino eterno.
Só há um nome que não se pronuncia no mundo, o nome que o Pai deu ao Filho, (pg 143) e que está acima de todas as coisas: o nome do Pai. Pois o Filho não se tornaria Pai, a não ser que usasse o nome do Pai. Aqueles que têm este nome conhecem-no, mas não o pronunciam.
Mas, aqueles que não têm este nome não o conhecem.
A verdade fez com que os nomes surgissem no mundo por nossa causa, pois não é possível aprendê-la sem estes nomes.
A verdade é uma única coisa; é muitas coisas por nossa causa, para nos ensinar com amor sobre esta coisa una por meio de muitas coisas.
Os regentes (arcontes) queriam enganar o homem, porque viram que ele tinha parentesco com aqueles que são verdadeiramente bons.
Eles tomaram o nome daqueles que são bons e deram-no aos que não são bons, para que, por meio dos nomes, pudessem enganá-los e vinculá-lo aos que não são bons.
E, depois, que favor os nomes lhes prestam!
Fazem com que sejam tirados daqueles que não são bons e colocados entre os que são bons.
Eles sabiam estas coisas, porque queriam apoderar-se do homem livre e torná-lo seu escravo para sempre.
Há poderes que ( ... ) o homem, não querendo que ele seja (salvo), para que eles possam
( ... ).
Porque se o homem for (salvo, não haverá) nenhum sacrifício ( ... ) e não serão oferecidos animais aos poderes.
Na verdade, eram aos animais que eles ofereciam sacrifícios.
Eles eram realmente oferecidos vivos, mas quando os ofertavam eles morriam.
Quanto ao homem, ofereceram-no morto a Deus, e ele viveu.
O Evangelho de Felipe
ARCONTE - (ARCHON) - Antigo magistrado grego ou magistrado da antiga Athenas.
Também legislador ou executor de leis.
· (Etmologia: arch - arca, antigo arcaico, ou arco).
Utiliza-se na Gnose como seres superiores bons ou maus como os Senhores deste Mundo, no sentido de Senhores do Mal, Satan, o Arconte.
Diz o Senhor Jesus Cristo a Tiago:
"… Mas deixe Jerusalém.
Pois é ela que sempre dá uma taça de amargura aos filhos da luz.
Ela é um lugar onde habitam um grande número de Arcontes.
Mas sua redenção será preservada deles.
E então poderás entender quem eles são e de que tipos eles são, voce irá […] E ouça: eles não são […] mas […Arcontes].
Estes doze […] para baixo […] Arcontes […] sobre seus próprios sete dias da semana." (extraído do Primeiro Apocalipse de Tiago, fragmentos de texto Gnóstico encontrado em Nag Hammadi)
postado por fernando augusto
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