quinta-feira, 22 de setembro de 2011

A CHAMA VIOLETA - OS MESTRES ASCENCIONADOS: A importância do momento lagarta

segunda-feira, 12 de setembro de 2011
A importância do momento lagarta
por El Morya Luz da Consciência
Foi através de uma experiência com Cura Energética que cheguei à plenitude de meu ser e a mais perfeita compreensão de mim mesma, de meu caminho como ser humano e divino, pois fortaleceu-se em mim a fé.
Venho trilhando o caminho da consciência há 25 anos e, nessas andanças, muito estudo, meditação, prática e entrega às energias superiores, desenvolvi dois trabalhos, uma escola para trabalhar a personalidade e uma terapia para ampliar a consciência.
Todos orientados pelo Mestre El Morya e muitos seres da Hierarquia de Luz da Grande Fraternidade Branca.
Foram anos de lutas externas e internas para chegar aos resultados que cheguei.
Sem contar as experiências por mim vividas desde a infância com esses Seres, sem ter conhecimento da sua existência.
Há mais ou menos um ano me deparei com vários obstáculos que impediam a continuidade de meus trabalhos e também deixavam dúvidas quanto à realização de outros projetos.
Foi nessa fase que atendendo ao pedido de um querido amigo e companheiro de jornada fui ao encontro de um profissional de grande influência, inclusive internacional, a quem meu amigo chama de "meu mestre".
Posso dizer que foi a "pior" e também a "mais importante" experiência de minha vida.
Meu amigo, estagiário de um de seus cursos, com a melhor das intenções e a mais profunda prova de amizade e preocupação, ofereceu-me um tratamento com seu mestre que eu aceitei cheia de expectativas e esperança.
Recebida por ele e sua assistente no deck da piscina do hotel onde se hospedavam, iniciaram o tratamento que contava com a participação de meu amigo como estagiário.
Enquanto os dois conversavam a meu respeito, o Mestre fazia alguns exercícios de alongamento.
Fiquei intrigada, sentindo-me um tanto desrespeitada, mas nada disse.
Sua assistente ao meu lado me fez algumas perguntas triviais.
Ao terminarem a conversa, ele me disse: "Seu trabalho precisa parar e você deve deixar pra trás tudo o que se relacione a ele, pois não existe nenhum contato com Seres de Luz, e isso é tudo produto de sua mente".
Largar tudo e começar de novo, essa foi a resposta para minha busca.
Em choque que, podem imaginar, eu estava, pois, segundo ele, teria que desconsiderar toda a minha vida, fui conduzida a uma meditação pela assistente.
Tentava organizar a confusão mental para prestar atenção ao trabalho e não conseguia.
Entrando em desespero, pedi socorro aos Mestres e imediatamente senti uma luz muito dourada me envolver; mais centrada, ouvi a meditação e sentindo sua condução puramente mecânica, pensei:
"Faço isso com meus alunos intuitivamente e, sem nenhuma pretensão, vejo a qualidade superior de meu trabalho".
Imediatamente veio a culpa.
Será que é coisa de meu ego?
Entrei novamente na dúvida.
Acabaram o atendimento, onde não me lembro de ter dito nem meu nome e sem sentir nenhum contato mais humano.
Despediram-se de mim me oferecendo um CD contendo a meditação feita comigo e que eu deveria repeti-la pelo menos três vezes ao dia.
Saí de lá atônita e sem rumo.
Mediante a autoridade com que falavam e a credibilidade que dispenso a meu amigo, reforçaram-se minhas dificuldades.
Juntaram-se a elas vários obstáculos do dia-a-dia que me obrigaram a fazer muitas mudanças inclusive físicas.
Mudei de cidade, indo morar no campo, o que me obrigou a realmente parar de trabalhar.
Voltei ao estado de lagarta.
Questionamentos, dúvidas, vieram à mente: o que teria acontecido lá, que me incomodava tanto?
Sempre foi tão forte e real o que eu faço, ou seria ilusão?
Os resultados sempre foram positivos... ou seria a fé das pessoas?
Quase sem comunicação no campo, refletia, meditava muito.
E, finalmente, tudo o que parecia tão ruim no princípio mostrou-se como a maior bênção que um ser humano que procura um caminho de evolução pode receber.
Consegui sair do caos mental e percebi com clareza o que me incomodou muito naquele atendimento e também o que nele havia que se diferenciava do trabalho que eu faço.
Cheguei a uma conclusão: "Vivi uma experiência puramente mental onde não existiu nenhuma amorosidade".
Isso me estimulou ainda mais a continuar.
Senti-me envergonhada de duvidar da coisa mais bela e real da minha vida:
o contato com os seres de Luz.
Pedi perdão a eles e posso afirmar hoje, com toda certeza de meu coração:
essa experiência foi um teste para solidificar minha fé e minha confiança.
A todos que lerem esse relato:
"Acreditem mais em si mesmos e olhem para cada experiência como uma oportunidade de crescimento, não se deixando envolver por opiniões de terceiros".
Como aprendi com Meu Mestre, "discípulo que é discípulo não faz tudo o que o Mestre manda", pois Eles nos ensinam a sermos nosso próprio Mestre".
Valorizem-se e desenvolvam sua auto-estima, não colocando ninguém,
mesmo que este se eleja um famoso guru, acima de seus sentimentos.
Sigam seus corações e acreditem que as esferas superiores de luz não se manifestam através de uma mente racional.
Sem amor, nada acontece, pois só através dele as dimensões superiores podem chegar até nós, por mais simples que sejamos.
Vera Godoy

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