11 de novembro de 2011
– A descendência
Você certamente deve ter ouvido falar sobre uma antiga civilização chamada Atlântida. Existem documentários, filmes feitos em Hollywood em décadas passadas com um aspecto imaginário e fantástico. Os roteiros desses filmes sempre foram baseados em fatos históricos colhidos pelos historiadores através das escritas de filósofos antigos como Platão (Atenas 428/27 a.C. — 347 a .C.). Foi ele a única pessoa que descreveu essa maravilhosa civilização. Dizia em seus contos, que Atlântida era uma civilização detentora de tecnologias desconhecidas e extremamente evoluídas. Muitos outros filmes e desenhos animados também foram feitos, com uma linguagem mais infantil e pouco esclarecedora. Na verdade todas essas manifestações artísticas foram bem vindas, pois colocou em pauta novamente essa discussão no século XX, sobre a existência de um povo que viveu numa época dourada da humanidade e que esse ciclo se encerrou devido a um grande cataclismo, um grande dilúvio de proporções extraordinárias nunca visto por nenhum de nós seres humanos, pelo menos durante os últimos 12.900 anos. Esse período foi extremamente marcante para a raça humana, está descrito em quase todos os antigos livros religiosos de todas das culturas ao redor do mundo. O período pós dilúvio marcou uma Nova Era, e o final da quarta geração da humanidade, naquele momento se estabeleceu à entrada da Era de Virgem para a Era de Leão. As religiões e as crenças que conhecemos atualmente derivam todas desse incrível acontecimento. O primeiro livro da Bíblia, o Gênesis se refere ao Grande Dilúvio como o Renascimento da Criação e que todos os seres habitantes do Planeta ressurgiram a partir desse momento.
Diz na Bíblia que Noé se tornou o grande salvador e dele ressurgiu a vida. Pois este como grande conhecedor dos planos de Deus para o Planeta naquela época sabia que deveria construir uma grande arca e partir rumo ao desconhecido para renovar a vida e os seres na Terra e enfrentar um novo e difícil recomeço. Esse acontecimento foi real, contudo não existe nenhum relato histórico descrito sobre o que existiu antes desse fenômeno, antes do grande Dilúvio que extinguiu toda uma geração de grandes homens e mulheres, super evoluídos tecnológica e espiritualmente e que sofreram muito com os fenômenos naturais e a passagem de um grande Ciclo Cósmico. Esse cataclismo somado a fúria dos Anjos e Deuses foi devastador, os Atlantis mesmo chegando a um alto grau de desenvolvimento espiritual, num certo momento dessa evolução se desencontraram e se renderam a desarmonia e ao imperialismo, os governantes e poderosos do povo Atlantis experimentavam no fim de sua civilização um grau de arrogância e pretencionismo material, estavam na verdade vivendo um momento de transformação vibracional de extrema importância. Os sumos sacerdotes Atlantis entendiam que um novo ciclo se aproximava e este traria catástrofes nunca imaginadas pelo homem.
Antes do grande dilúvio de Noé existiu sim uma grande civilização que de alguma forma todos descendemos, a Atlântida, mas ninguém sequer se atreve a falar nisso, por dogmas impostos e por puro desinteresse. A única fonte de informação concreta que sobreviveu ao tempo e todas as gerações subseqüentes foram as escritas elaboradas nas cavernas da antiga Grécia por Platão.
Em sua obra “Timeo e Criteas” descreve detalhes muito específicos sobre uma civilização da qual todos nós descendemos. Seus registros como quase todas as antigas escrituras são sempre textos pouco compreensíveis quando lidos de uma maneira racional, por conter poucas palavras usuais nos dias de hoje deixando o texto extremamente fantasioso e de difícil entendimento lógico. Por esse motivo muitos alegam ser apenas escritas lúdicas de uma história surreal inventada por um homem que viveu numa época totalmente diferente da nossa.
No entanto sabemos que Platão foi um dos maiores filósofos de todos os tempos, grande estudioso dos segredos e mistérios do Universo, da mente e do homem. Seus ensinamentos estão presentes em todas as grandes Universidades do mundo e assim se manterão por milênios. Esse foi o homem que descreveu a Atlântida, a civilização perdida que muitos gostariam de encontrar e um dia comprovar sua existência, colocando-se definitivamente nas páginas da História como um grande descobridor, como fez, por exemplo, o descobridor da tumba de Tutankamon, o Sr. Howard Carter em 1922 na cidade do Cairo, conhecido por este feito como um dos maiores arqueólogos da humanidade. Atlântida foi realmente uma magnífica passagem da raça humana na Terra, infelizmente ainda não temos essa comprovação cientifica e talvez nunca tenhamos.
Governos de diversos países já tentaram encontrá-la, supondo estar no Mar Mediterrâneo, próximo à ilha de Creta, outros ainda procuraram no Caribe devido ao enigma do Triângulo das Bermudas que aterrorizaram os navegadores e aviadores na década de 50.
O Triângulo das Bermudas é uma área de 3.900.000 quilômetros quadrados situada no Oceano Atlântico, circundada pelo litoral do sul da Virgínia, as Ilhas Bermudas e as ilhas Flórida. Esta região tem um estigma de ser acometida por vários tipos de acontecimentos sobrenaturais. Foram constatados diversos desaparecimentos de aviões, barcos de passeio e navios. Uma das possíveis explicações para estes fenômenos são os distúrbios que esta região passa, no campo magnético da Terra. Um dos casos mais famosos é o chamado vôo 19. Muito embora existam diversos eventos anteriores, os primeiros relatos mais sistemáticos começam a ocorrer entre 1945 e 1950.
O exército de Hitler também partiu com fervor em busca da descoberta da Terra Perdida de Atlântida, pois tinha a certeza e acreditava piamente nisso. Seu desejo era encontrar a localização exata e mostrar ao seu povo que deveriam definitivamente seguir rumo ao poder total do Planeta e se estabelecer como tal, pois em sua concepção a raça ariana era descendente direta da civilização Atlantis e ele por conseqüência disso seria o sumo sacerdote reencarnado que restabeleceria essa condição de poder ao povo ariano na Terra. Como grande líder desse povo deveria novamente instituir o poder mundial e usufruir dos poderes secretos da espiritualidade que estariam escondidos embaixo do Oceano Atlântico. Foi primeiramente ao Mediterrâneo e depois ao Caribe, no Golfo do México. Durante anos seu exército com milhares de soldados perseguiu e persistiu, dizem ter encontrado alguns vestígios que logicamente não foram divulgados. Certamente muitas informações foram perdidas e suprimidas pelas autoridades. Nunca saberemos a real história sobre essas expedições, ficando por enquanto no âmbito das conspirações.
Platão, em sua época fez o papel de disseminador, se não fosse a sua sagacidade e sua perseverança em mostrar ao mundo naquela época o poder do homem associado ao poder da mente, hoje poderíamos estar amargando muitas derrotas e estaríamos centenas de anos atrasados em todos os aspectos de nossas vidas, tecnológica, cultural, psicológica e socialmente. Isso só vem comprovar mais uma vez que nossos atos realmente mudam o mundo, pois dizemos novamente: “Somos seres criadores e para isso estamos aqui, para criar, modificar, evoluir nossa raça, ajudar os seres e cooperar na expansão do Planeta”. Somos hoje simples homens e mulheres do presente, mas num futuro longínquo poderemos ser lembrados pelos nossos feitos em prol da evolução da humanidade, como foram os grandes filósofos da antiguidade.
Platão de Atenas (428/27 a.C. — 347 a .C.) foi um filósofo grego. Discípulo de Sócrates,
fundador da Academia e mestre de Aristóteles
Acredita-se que seu nome verdadeiro tenha sido Aristócles; Platão era um apelido que,
provavelmente, fazia referência à sua caracteristica física, tal como o porte atlético ou os ombros largos, ou ainda a sua ampla capacidade intelectual de tratar de diferentes temas. Πλάτος (plátos), em grego significa amplitude, dimensão, largura.
Sua filosofia é de grande importância e influência. Platão ocupou-se com vários temas,
entre eles ética, política, metafísica e teoria do conhecimento.
Sócrates, em grego Σωκράτης, Sōkrátēs, (470 a .C. - 399 a .C.) foi um filósofo ateniense e um dos mais importantes ícones da tradição filosófica ocidental
Originalmente mencionada em dois Aristóteles (384–322 a.C.) foi um filósofo grego nascido em Estagira, um dos maiores pensadores de todos os tempos e considerado o criador do pensamento lógico.
Suas reflexões filosóficas
— por um lado originais e por outro reformuladoras da tradição grega
— acabaram por configurar um modo de pensar que se estenderia por séculos.
Prestou contribuições em diversas area do conhecimento humano, destacando-se: ética,
política, física, metafísica, lógica, psicologia, poesia, retórica, zoologia, biologia, história natural.
É considerado por muitos o filósofo que mais influenciou o pensamento ocidental
Por ter estudado uma variada gama de assuntos, e por ter sido também um discípulo que em muito sentidos ultrapassou seu mestre, Platão, é conhecido também como o Filósofo.
Platão, em um de seus diálogos (Timeo e Crítias), conta-nos que Sólon, no curso das suas viagens pelo Egito, questiona um sacerdote que vivia em Sais, no Delta do Nilo e que este lhe fala de tradições ancestrais relacionadas com uma guerra perdida nos anais dos tempos entre os atenienses e o povo de Atlântida.
Segundo o sacerdote, o povo Atlantis viveria numa ilha localizada para além dos pilares de Heracles, onde o Mediterrâneo terminava e o Oceano começava.
Quando os deuses helênicos partilhavam a terra, a cidade de Athenas pertencia à deusa Athena e Hefestos, mas Atlântida tornou-se parte do reino de Poseidon, deus dos mares.
Em Atlântida, nas montanhas ao centro da ilha, vivia uma jovem órfã de seu nome Clito.
Conta a lenda, que Poseidon ter-se-ia apaixonado por ela e, de maneira a poder coabitar com o objeto da sua paixão, teria divisado uma barreira constituída por uma série de muralhas de água e fossos aquíferos em volta da morada da sua amada.
Desta maneira viveram por muitos anos e da sua relação nasceram cinco pares de gêmeos, ao qual o mais velho o deus dos mares batizou de Atlas.
Após dividir a ilha em dez áreas anelares, autorizou supremacia a Atlas, dedicando-lhe a montanha de onde Atlas espalhava o seu poder sobre o resto da ilha.
Em cada um dos distritos (anéis terrestres ou cinturões), reinavam as monarquias de cada um dos descendentes dos filhos de Clito e Poseidon.
Estes reuniam-se uma vez por ano no centro da ilha, onde o palácio central no templo a Poseidon, com os seus muros cobertos de ouro, brilhavam ao sol.
A reunião marcava o início de um festival cerimonioso em que cada um dos monarcas dispunha-se à caça de um touro; uma vez o touro caçado, beberiam do seu sangue e comeriam da sua carne,
enquanto sinceras críticas e comprimentos eram trocados entre si à luz lunar.
Suposta imagem da cidade central de Atlantis.
Ao centro avista-se a Pirâmide de Icalitron, o templo da cidade de Poseidon.
Busto de Poseidon
Atlântida seria uma ilha de extrema riqueza vegetal e mineral,
não só era a ilha magnificamente prolífica em depósitos de ouro,
prata, cobre, ferro, etc como ainda de orichac, um metal que brilhava como fogo.
Os reis de Atlântida, construíram inúmeras pontes, canais e passagens fortificadas entre os seus cinturões de terra, cada um protegido com muros revestidos de bronze no exterior e estanho pelo interior, entre estes brilhavam edifícios construídos de pedras brancas, pretas e vermelhas.
Tanto a riqueza e a prosperidade do comércio, como a inexpugnável defesa das suas muralhas, se tornariam imagens de marca da ilha.
Pouco mais se sabe de Atlântida se nos basearmos pelas escritas de Platão.
Platão descreveu que esta civilização foi destruída por um desastre natural cerca de 9000 anos antes da sua Era, 329 a .C.
Crê-se ainda que os Atlantes teriam sido vítimas das suas ambições de conquistar o mundo ao serem dizimados pelos atenienses nesta tentativa.
Além das preciosas escritas de Platão, muitas informações sobre Atlântida e seu povo foram passadas através de canalizações intuitivas feitas por algumas pessoas como Helena Blavatsky,
Charles Webster e Edgar Cayce durante o século 19, entretanto foram pouco divulgadas pela mídia da época.
Vamos elucidar a partir de agora e correlacionar às informações do séc. 19 com as escritas antigas de Platão.
Retrato de 1877 em Nova Iorque .
Helena Petrovna Blavatsky (1831 - 1891) ativista, escritora, ocultista, teósofa russa e uma das fundadoras da Sociedade Teosófica.
Helena Petrovna Blavatsky (Ekaterinoslav, 12 de agosto de 1831
— Londres, 8 de maio de 1891) foi a responsável pela sistematização da moderna Teosofia.
Escreveu obras importantes como Ísis Sem Véu e A Doutrina Secreta, escritos em 1875 e 1888, respectivamente.
Um de seus livros mais grandiosos O livro de Dzya descreve fatos ocorridos na Atlântida que se correspondem com outras canalizações de outras pessoas que também tiveram a capacidade de visualizar esse antigo mundo.
Charles Webster Leadbeater (1847 – 1934) clérigo da Igreja Anglicana e da Igreja Católica Liberal, foi escritor, orador, clarividente e um dos mais importantes membros da Sociedade Teosófica.
Leadbeater é o autor de uma grande coletânea de livros e artigos da literatura teosófica e esotérica, considerados célebres pelos teosofistas e estudiosos do ocultismo, principalmente advindos de suas investigações clarividentes, com destaque para:
Os Chakras :
Considerado pela comunidade teosófica como um dos mais famosos livros sobre a descrição dos centros energéticos invisíveis do corpo humano.
As Vidas de Alcyone :
Investigação sobre as trinta últimas vidas de Krishnamurti, tendo como co-autora Annie Besant.
O Homem Visível e Invisível :
Onde descreve em detalhes, segundo os seus dons clarividentes, a formação e coloração do corpo astral, corpo mental e outros corpos espirituais do ser humano.
Vamos nos basear nessas visões e canalizações e elucidar uma Atlântida nunca imaginada antes, vamos descobrir através de um breve resumo alguns pontos importantes sobre seu povo, o que faziam, como viviam, sua cultura, seus rituais espirituais, como encaravam a vida e a morte, a cidade, a localização e as causas de seu desaparecimento.
Em seguida faremos uma correlação com o grande Dilúvio e as grandes civilizações que surgiram e descenderam da Atlântida depois desse fenômeno que marcou a História da humanidade.
As civilizações Egípcia e Maia receberam as influências diretas do povo Atlantis e carregaram por muitas gerações seus conhecimentos e qualidades.
Muito dessas culturas ainda se encontram presentes até os dias atuais.
Eis como Moisés, o último sacerdote egípcio, relata o pavoroso evento:
"E esteve o dilúvio quarenta dias sobre a Terra; e todos os altos montes que haviam debaixo de todo o céu foram cobertos.
E expirou toda a carne que se movia sobre a terra...
Tudo que tinha fôlego de espírito de vida sobre a terra, tudo o que havia no seco, morreu...
E ficou somente Noé e os que estavam com ele na Arca."
A narração sumério-babilônica feita por Zuzudra, rei da Décima Dinastia, considerado o Noé sumério:
"O Senhor do impenetrável abismo, anunciou a vontade dos deuses, dizendo: Homem de Surripak faz um grande navio e acaba-o logo; eu destruirei toda a semente da vida com um dilúvio."
Quando Xamas veio, no tempo pré-fixado, então, uma voz celestial bradou: à noite farei chover copiosamente; entra no navio e fecha a porta...
Quando o sol desapareceu, fui preso do terror: entrei e fechei a porta...
Durante seis dias e seis noites o vento soprou e as águas do dilúvio submergiram a terra.
Cheio de dor contemplei então o mar; a humanidade em lodo se convertera e, como caniços, os cadáveres boiavam."
A tradição egípcia:
"Houve grandes destruições de homens, causadas pelas águas.
Os deuses, querendo expurgar a terra, submergiram-na."
A tradição persa acrescenta:
"A luz do Ised da chuva brilhou na água durante trinta dias e trinta noites; e ele mandou chuva sobre cada corpo por espaço de dez dias.
A terra foi coberta de água até a altura de um homem.
Depois toda aquela água foi outra vez encerrada."
Os códigos esotéricos hindus narram:
Vishnou ordena ao santo varão Vaiswasvata que construa um grande navio, entre nele com sua família e outros espécimes de seres vivos, para que assim possa ser preservada na terra a semente da vida.
Assim que isso foi feito desabou a chuva, os mares transbordaram e a terra inteira desapareceu sob as águas.
E continuando, encontramos entre os tibetanos a mesma recordação histórica de um dilúvio havido em tempos remotos, o mesmo sucedendo com os tártaros, cujas tradições dizem que:
"Uma voz tinha anunciado o dilúvio.
Rebentou a trovoada e as águas, caindo sempre dos céus, arrastaram imundícies para o oceano, purificando a morada dos homens."
Pelos chineses da seguinte forma:
"Quando a grande inundação se elevou até o céu, cercou as montanhas, cobriu todos os altos e os povos, perturbados, pereceram nas águas."
Os tibetanos:
Os tibetanos mais acima por sua vez têm a recordação histórica de um dilúvio havido em tempos remotos, o mesmo sucedendo com os tártaros, dizem que:
“Uma voz tinha anunciado o dilúvio”.
Rebentou a trovoada e as águas, caindo sempre dos céus, arrastam imundícies para o oceano, purificando a morada dos homens”.
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