segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

MINHA MESTRIA: PÉROLAS 15 - AUTRES DIMENSIONS

TERÇA-FEIRA, 22 DE NOVEMBRO DE 2011
Da Inocência nasce a Unidade.
Porque a Inocência é ausência de espera.
A Inocência é ausência de busca, qualquer que seja.
É, também, uma forma de Abandono de tudo o que pertence à personalidade, aos desejos, às projeções, às crenças, às reivindicações.
É o estado mais bem sucedido do ser, que leva a esse ilimitado e à Unidade.
A Unidade é tornar-se, a si mesmo, inteiramente, a Luz Branca, a Luz Adamantina.
É fazer corpo com ela, porque o Corpo da Luz é a totalidade das Criações de todos os Universos.
A Inocência prepara para isso.
Essa Cruz Posterior é ligada, diretamente, à Inocência da alma, ao Pequeno Caminho, à Infância.
É aquela que, hoje, abre-se a vocês, devido ao imediatismo da Luz, sua imanência, sua impermanência e seu derramamento sobre a Terra, em níveis de intensidade e de pulsação que jamais a Terra viveu.
Vocês têm, todos e cada um, a possibilidade de imergir-se na Luz.
Mesmo se hoje alguns dos Semeadores de Luz não despertaram ainda as Coroas Radiantes, inteiramente, o que vem é justamente a possibilidade de fazê-lo.
É preciso estender os braços, é preciso viver esse Abandono final.
O que é que Cristo vem pedir-lhes?
Ele dirá: «Você quer deixar os mortos enterrar os mortos e você quer seguir-me?».
Para isso, é claro, há certo número de apegos, quaisquer que sejam, que cada ser humano em encarnação apresenta.
Apegos ao ser amado, apegos aos filhos, apegos a uma posição na sociedade, apegos à própria vida, porque, apesar de tudo, a vida é algo de magnífico.
Ela simplesmente foi amputada de sua parte mais divina, em vocês.
Mas, no exterior, ela se estende em sua Majestade, em sua criação.
O que de mais belo do que um pássaro, o que de mais belo do que uma árvore, o que de mais belo do que o que exprime o ser humano, quando ele está na beleza, e, no entanto, tudo isso é apenas um reflexo do que é a verdadeira Verdade.
Então, efetivamente, existem tantos fatores de apegos, tantos fatores de seduções na vida que é levada aqui embaixo.
O caminho da infância, o Pequeno Caminho, é certamente o melhor modo, atualmente, de facilitar a vinda da Graça, de sua Graça, permitindo sua Ressurreição.
Para isso, é preciso ir à Profundidade de você mesmo.
É preciso superar os medos.
É preciso superar os apegos, não suprimi-los, mas transcendê-los.
Como o disseram outras Irmãs, é tornar-se, inteiramente, Transparente para a Luz, não mais existir, independentemente da Luz.
Quer dizer não estar mais presente nesse mundo, ao mesmo tempo estando sobre esse mundo.
Hoje, a humanidade toda, inteira, apronta-se para viver o batismo do Fogo, o retorno do Espírito, o retorno do CRISTO.
Para isso, é preciso deixar, efetivamente, como Ele disse em sua vida, todo o lugar.
O impulso íntimo para Ele, a identificação, depois a Simbiose com Ele, pode-se viver apenas se tudo o que foi ilusório, tudo o que foi resistência, tudo o que foi desejo, tudo o que foi vontade pessoal estiver totalmente aniquilado por esse Fogo do Espírito, transformando-se, vocês mesmos, nesse Fogo devorador, que, no entanto, não queima.
Tornar-se CRISTO é tornar-se rei de Amor, coroado de Sua Coroa, regenerado e ressuscitado no Fogo do Coração.
É deixar passar a Luz.
Tornar-se o receptáculo de Seu Sopro e de Seu Espírito faz com que seu sopro e seu Espírito não possa mais ser assimilado ao que quer que seja nesse mundo.
Em outros termos, é viver a Humildade, a Simplicidade, inteiramente.
O olho é condicionante e limitante.
Ele está em ligação direta com uma representação que, ela mesma, é oriunda de sua própria experiência de vida.
Assim, uma forma, uma cor, será agradável ou desagradável sem, no entanto, poder definir a causa.
Esse eixo de VISÃO e de ATRAÇÃO funciona estritamente nesse princípio.
Assim, o ser humano, fechado, não é mais guiado por sua ATENÇÃO e sua INTENÇÃO, mas pela própria sugestão da imagem que vem desencadear ações, reações, pela impressão agradável ou desagradável.
O olho é, portanto, o que permite o confinamento, porque se não houvesse imagem e impressão, não poderia existir qualquer crença, absolutamente nenhuma.
Vou tomar um exemplo preciso para vocês, ocidentais.
Para nós, o Grande Espírito Indígena é o Tudo, a Fonte.
Ele não é representado por uma forma.
Na religião ocidental que prevalece, o cristianismo, o salvador exterior é representado sobre uma cruz, pregado.
A cruz é, primeiro, e antes mesmo da presença de Cristo sobre ela, o símbolo do cristianismo,
uma vez que é um símbolo levado, de maneira comum, por aqueles que são católicos ou cristãos.
Há, portanto, uma identificação a uma imagem.
Muitos mestres, dos quais SRI AUROBINDO, havia falado: o estado de não-desejo é indispensável para a realização do Ser.
Esclarecer os desejos, podar os desejos, não conduz ao não-desejo, mas permite acelerar o processo de não-desejo manifestando-se no Fogo do Coração.
O não-desejo é o estado em que predomina a Atração pura da Luz, não como busca exterior, não como conceito, tampouco como percepção, mas como estado de Plenitude, acompanhando-se, ao nível da Consciência, de um sentimento de vacuidade, permitindo o estabelecimento, devido a essa vacuidade, do estado de Sat Chit Ananda.
A Atração, quando ela rompe o círculo vicioso da Ilusão, dos desejos vai permitir retificar o Eixo e recolocar a Cruz da Redenção no lugar.
Isso passa, é claro, por uma Virtude essencial, mas não suficiente, chamada Aqui e Agora, porque o desejo é sempre oriundo de uma não satisfação ou de uma necessidade de satisfação e, portanto, de algum modo, de uma projeção da consciência fora do tempo presente, fora do instante.
Não pode ser encontrado não-desejo numa qualquer projeção, num futuro ou num passado, uma vez que o passado é o impulso do desejo e o futuro é a projeção do desejo para sua realização.
Ahimsã, não-desejo, necessita já um esforço no Aqui e Agora.
Não um esforço do Aqui e Agora na meditação, mas o Aqui e Agora presente a cada instante.
As manifestações Vibratórias, as percepções Vibratórias, as percepções de seus corpos vão tornar-se profundamente diferentes, conduzindo-os, como eu disse, a funcionar diferentemente e a estabelecer-se num novo estado.
Lembrem-se do que eu lhes disse: «nenhum ser humano poderá ignorar, sobre este planeta, o Som da Terra e o Som do Céu».
Eu repito, como o dissemos, uns e outros, não procurem a data, o dia ou a hora, mas saibam simplesmente que o mês de maio deste ano é um mês como a Terra jamais terá vivido desde muito tempo.
Não se demorem, se isso os desestabiliza, no que será visível sobre a Terra como no Céu, mas, bem mais, em sua qualidade de Coração, em sua capacidade para entrar em seu interior.
Quaisquer que sejam as manifestações dessa entrada no Interior de vocês mesmos, seja a Alegria inefável do Samadhi ou ainda um simples sono, aceitem, porque esses instantes são verdadeiramente instantes de Graça em que a Luz se estende.
Haverá sempre sobre esta Terra vozes para elevar-se e empregar palavras que nada têm a ver com a finalidade do que se produz.
Os sete Discos de obsidiana estão diretamente religados à arquitetura física de toda a vida, carbonada ou não, chamados os chacras.
Ora, esse sistema foi comprimido: cinco chacras foram tirados.
Esses cinco chacras são reativados desde o primeiro aparecimento da Luz Azul vinda de Sírius, chamada Espírito Santo.
A Luz Azul está, portanto, inscrita no Cristal Azul e inscrita sobre a Terra e inscrita em suas estruturas, como o Despertar do Espírito Santo.
O sistema que sustenta e manifesta o Espírito Santo é ligado às doze Estrelas.
Essas doze Estrelas, manifestadas por aquelas de quem vocês conhecem a existência, doravante, a maior parte delas, são também manifestadas sobre esse mundo por aqueles que ali estão densificados e encarnados, vindos da Ordem dos Melquisedeques, nós mesmos, presentes sobre esta Terra, para a maior parte de nós, durante o século que preparou, portanto, a vinda, o retorno do Cristo.
A hora chegou de sua Apresentação.
Apresentação ao Templo, ao Templo do Um, Templo eterno, para sempre construído, para sempre despertado, para sempre em Unidade.
Presença.
Presença e pulsação.
Presença e Vibração.
Agora.
Agora é o tempo.
Agora é o instante, fazendo-os sair do tempo.
Entrem no tempo sem tempo, no tempo onde nada existe, a não ser Ele e vocês.
Unidos, para sempre, na Liberdade de Ser, na Liberdade de ir e vir, sempre religados, sempre vivos.
Vão e venham ao ritmo de seu Coração, ao ritmo de seu Fogo.
Elevem o Fogo, elevem a Verdade.
Escutem.
Escutemos, juntos, a sinfonia do Silêncio do Um.
Cantemos, por nosso Coração elevado, a Presença.
Assim, ao Som do Um e do outro.
Assim, ao Som de todos, o Coração se volta para Sua Morada de Eternidade.
Meu Amigo, meu Amado, eu tomei carne, eu tomei corpo e eu sei, em meu Espírito, o que é sua carne.
Meu Amigo, meu Amado, eu o acompanhei porque, mesmo no sentimento da ruptura de minha ausência, inscrevia-se já o Canto da aurora desse dia.
As palavras que eu formo, meu Amigo, meu Amado, penetram sua forma, para que você supere essa forma, que é apenas uma vestimenta, a vestimenta que mascara a sua Verdade.
E, no entanto, dessa vestimenta eu fiz seu Templo, aquele onde está inscrito, desde o início, meu juramento e sua promessa.
A promessa desse dia, da aurora desse dia.
Desvie-se do que faz mal, desvie-se do que o torna pesado.
Volte-se para mim.
Eu me voltei para você.
Sinta o apelo.
Esse apelo irá crescendo na aproximação da aurora do dia, sempre.
A aceleração do Sopro que os anima traduz sua transformação em Fogo, prefigurando e antecipando o Fogo do Céu.
O Fogo do Céu e da Terra, em fusão, chamada Fusão dos Éteres, traduz-se e traduzir-se-á por um mecanismo de dissolução da Consciência tornando-se esse Fogo, essa Vibração, que basculará no Tudo, a fim de tornar-se o Tudo, o que ela é já, mas sem reconhecimento possível.
Assim, o novo Sopro vai bem além do Sopro da respiração, vai bem além da animação de uma nova forma, porque o novo Sopro é a Unificação, retorno à Unidade, ao Um, abolindo qualquer distância e qualquer discriminação, mecanismo de alquimia que pode ser nomeado Fusão.
Essa alquimia, essa Fusão é um ato de Amor, estabelecendo o estado de Paz absoluta, Sat Chit Ananda.
O Fogo do Espírito é autônomo.
Ele é a Inteligência da Luz.
Ele é o Espírito de Verdade.
Ele é o Alfa e o Ômega, o Caminho, a Verdade e a Vida.
Trechos extraídos das mensagens do site
Traduzidas para o português por:
e
Seleção e Edição: MINHA MESTRIA

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