terça-feira, 6 de dezembro de 2011

MINHA MESTRIA: PÉROLAS 16 - AUTRES DIMENSIONS

TERÇA-FEIRA, 22 DE NOVEMBRO DE 2011
A Graça, a Inocência, a Unidade, não se importa com reivindicações, não se importa com Carma, não se importa com crenças.
A Unidade é um estado do ser, onde tudo se torna Transparente e simples.
É um estado onde o mental não pode mais manifestar-se, onde os pensamentos, mesmo, não podem mais emergir.
É um estado que se basta a si mesmo, de algum modo.
Nada mais existe além da Luz, porque a Consciência torna-se, ela mesma, a totalidade dessa Luz.
Há, de algum modo, um desvanecimento, um desaparecimento do que era limitado.
Vocês não são, no entanto, mais limitados, naqueles momentos, nem pelo corpo, nem pelo que quer que seja além da própria Luz, que é ausência de limite.
Isso pressupõe uma disposição de espírito para a Inocência.
Não a Inocência em relação a esse mundo.
Não a Inocência em relação às relações, entre os Irmãos e Irmãs desta humanidade, mas a Inocência em relação a Cristo, em relação à Luz.
Aceitar nada ser é, por vezes, muito difícil para a alma humana em encarnação.
Ela tem dificuldade para compreender que o Espírito é tudo e que o corpo ou a personalidade estritamente nada é.
Ela tem dificuldade para compreender, mesmo se aceita, em princípio, que tudo desse mundo é apenas uma ilusão, apenas um conjunto de projeções construído no medo e na experiência da separação e do afastamento d’Ele.
Então, é claro, tudo o que constitui a personalidade e mesmo a alma é voltado para essa manifestação, porque ela é persuadida de que nada mais existe.
Mesmo a Luz não está hoje, ela está para o outro lado.
A libertação é vivida com uma angústia, a angústia da morte, a angústia de perder isso ou aquilo, um filho, um pai, a angústia de desaparecer.
Na infância, encontra-se uma forma de segurança.
Gemma falou-lhes da inocência.
No Pequeno Caminho há também essa profundidade onde, aceitando não mais olhar no exterior (o que não quer dizer isolar-se e renunciar ao que quer que seja, mas efetivamente ir para Si), vocês ali encontrarão o impulso da alma que os conduzirá ao Espírito.
Esse impulso da alma que muitos de vocês viveram, pela ignição da Coroa Radiante da cabeça e pelo som da alma ouvido no ouvido.
Quando CRISTO veio, há dois mil anos, ele anunciou já seu retorno, bem além das vicissitudes de um corpo, em Espírito e em Verdade, tal como ele partiu.
Eu simplesmente estava adiantada em duas gerações.
Tornando-se Ele, vocês voltam a tornar-se vocês mesmos.
Vocês saem dos papeis.
Vocês saem de toda projeção, de todo desejo.
Vocês saem também de toda dependência.
Vocês saem de toda insuficiência e de toda imperfeição, sem querer, contudo, trabalhar nessas insuficiências e nessas imperfeições, mas, simplesmente, afastando (aparando, de algum modo), os maus ramos.
Mas sem querer fazê-lo, simplesmente por uma tensão.
Assim como o exprimiu minha Irmã de Eixo, Hildegarde de Bingen, essa tensão para Ele, para esse Absoluto, faz com que, a um dado momento da existência humana, realize-se essa Simbiose, essa forma de Fusão conduzida, conduzindo, ela mesma, à Androginia Primordial (bem além da simples identificação, desarmando as armadilhas da personalidade que querem atribuir-se a Luz), tornando-se CRISTO.
A característica do olho é definir, justamente, certo sentido.
Em primeiro lugar, um sentido da estética.
Esse sentido da estética, em si mesmo, será responsável, justamente, pela atração.
Essa atração fará com que o ser humano, servindo-se de seu olho, seja atraído por tal forma,
tal cor, tal movimento, seja através de um sexo oposto a reencontrar, de um lugar, de um elemento da natureza ou do que quer que seja existente na superfície desse mundo.
O olho permite, portanto, dirigir-se exteriormente, definir, com relação às imagens e conceitos,
o que permite orientar-se, definir um sentido da estética que é próximo e próprio à pessoa.
O olho é, de algum modo (e isso corresponde perfeitamente à sua constituição),
impressionável.
Essa noção de impressionável virá, através dos sinais elétricos e químicos, localizar-se no cérebro, em zonas que são as áreas de projeção da visão.
Assim, o que o olho vê não é a verdade, mas uma gama de frequências bem conhecidas, indo desde as cores chamadas inferiores do espectro do arco-íris até a cor a mais alta.
Assim, a definição de formas, de cores, de deslocamentos vai permitir uma identificação da imagem quase exclusivamente por esse sentido.
O não-desejo é um estado de não-espera, é um estado de vacuidade em que a Luz pode agir, em que se revela então o Fogo do Espírito (pela Inteligência, pela Humildade, pela Simplicidade) que vem substituir, eu diria, corpo e propriedade, as ações da personalidade.
O Fogo do Coração, qualquer que seja seu lado ardente, vem pôr fim ao Samsara, à ilusão e ao Ahimsã, o não-desejo.
Nesse estado predomina o que é chamada a Alegria, o Samadhi, a Paz.
É um estado de plenitude, chamado também de completude, onde nada mais pode ser desejado no exterior de si.
A Realização do Si não se importa com a ação e, no entanto, ela é ação.
A Realização do Si não se importa com o desejo.
Ela entra na Atração inevitável da Luz para aquele que vive a Humildade, a Simplicidade e a Inteligência.
A Ilusão está ligada ao desejo, à falsificação da ATRAÇÃO-VISÃO que substituiu o eixo AL-OD, que criou, literalmente, a personalidade fechada, cortada, separada da FONTE e do estado de Plenitude.
A personalidade é, e será sempre marcada, devido a esse princípio de confinamento, pela não satisfação dos desejos reproduzindo-se ao infinito, quaisquer que sejam esses desejos.
Esses momentos assinalam a entrada desse mundo na última etapa de sua Revelação, de sua saída da Ilusão e de sua entrada na Eternidade.
Como lhes foi dito pelo Arcanjo Miguel, a Fusão dos Éteres realizou-se, a Luz Azul instala-se, permitindo o desvendamento e a revelação da Luz Branca, visível já por alguns de vocês, audível por alguns de vocês, conduzindo-os a modificar sua Consciência e a mudar os fundamentos, as percepções, com facilidade ou dificuldade, isso não tem qualquer importância, porque vocês sentem e percebem o que vem.
O Canto da Terra levantou-se.
O Canto do Céu abaixou-se até vocês.
As Cruzes de suas Estrelas despertaram.
Alguns de vocês, entre os mais avançados, iniciaram a própria Fusão das três Lareiras.
O conjunto de elementos e de eventos às suas portas assinala o retorno, inteiramente, da Unidade sobre esse mundo e nesse mundo.
Vocês são chamados para serem as testemunhas disso, os indicadores.
Vocês são as Sementes Estelares que iam desvendar, pelo que vocês são, a Luz, inteiramente, na superfície desse mundo.
A Luz Azul está presente em vocês.
Ela está doravante ativada, redimida.
Ela é suas Estrelas, de sua cabeça.
Essas Estrelas, passando por um centro, alquimizam-se, permitindo o acolhimento do Cristo em seu Templo Interior: o Coração.
A Luz pode penetrar pela cabeça como pelo Coração, agora, correspondendo à Liberação da Terra e do Céu.
A Luz Azul é um Canto, Canto do Espírito Santo vindo, portanto, de Sírius, como este planeta.
O núcleo cristalino da Terra liberada gera o Canto e o Som de Sírius.
Esse Som, cujo indicador é o Cristal azul depositado pelos Elohim, está ativado.
Ele se manifesta em diferentes lugares deste planeta, anunciando o retorno do Espírito Santo e sua Revelação.
O Espírito Santo é um Fogo, um Fogo imaginado e representado pelas Línguas de Fogo dos Apóstolos que eram doze.
São as Doze Estrelas, entrando em Vibração e em ressonância em uníssono, assinalando a Fusão de seus Éteres, em seus corpos.
A Luz Azul é o guia, anunciando a Luz Branca.
Escutem.
Escutem o Som do Um.
Vejam, com a Visão penetrante, seu Silêncio e sua Majestade espalhando-se em fanfarra no interior de suas células, no interior de sua alma, desvendando o Espírito, desvendando a Verdade, expandindo ao infinito sua Presença.
Sem limite e sem limitação, vocês são.
Sem limite e sem limitação, vocês superam o parecer e a Ilusão.
Diretamente e em pleno Coração vocês entram, agarrados ao coração e firmemente, no Éter de sua Eternidade.
Isso é agora.
Ouçam o Som, ouçam as trombetas, ouçam a harpa, ouçam os instrumentos do Trono da Fonte vindo a vocês.
Abram.
Abram-se no Silêncio.
Abram-se na alegria.
Abram-se no movimento.
Presença.
Meu Amigo, meu Amado, se seu olho não suporta o olhar desse mundo, então, volte-se para você.
Não num ato de egoísmo ou de abandono dessa vida em evolução, de sua aurora de sempre,
mas, bem mais, para ali extrair a Alegria necessária e suficiente que lhe permitirá tornar-se essa Alegria novamente.
Meu Amigo, meu Amado, nada mais há a temer, nada mais há a esperar.
Há apenas a tornar-se, inteiramente, o que você é.
Meu Amigo, meu Amado, os sinais estão em você, como sob os seus olhos.
E os sinais são numerosos, porque a aurora desse dia está aí.
Não veja ali a esperança, não veja ali a falta, não veja ali o medo, veja simplesmente a Essência e a Beleza.
O apelo, o apelo que se faz em você, meu Amigo, meu Amado, leva-o ao limiar da aurora desse dia.
E esse apelo cresce, ele invade seus espaços e o tempo.
Ele invade seu mundo.
Seu Coração sabe, ele sente.
Meu Amigo, meu amado, o Coração não pode enganá-lo.
Os sinais, de fora como de dentro, assinalam a aurora desse dia.
A cada sopro, a cada inspiração que você toma, a cada expiração, lembre-se.
Certo número de condições prévias era necessário (e o é ainda, para aqueles que não o vivem) para viver o Fogo do Espírito: Humildade, Simplicidade, Amor e os quatro Pilares.
Mediante o que, a instalação nessas condições traduz-se pela alquimia desse Sopro antigo para o Sopro novo.
Essa passagem ao Sopro do Espírito produz-se de maneira concomitante à passagem da Terra e deste universo, desse sistema solar, do Sopro do Ar ao Sopro do Fogo.
Quando da passagem do Sopro do Ar ao Sopro do Fogo, a Consciência passa do Ar ao Fogo, Fogo que é Luz e Amor.
Toda Passagem e toda transformação, todo ciclo, começa sempre pela instalação do Fogo,
Fogo impulsionado, ao nível individual como ao nível da consciência coletiva, humana e outra,
e desencadeado por um dos Hayot Ha Kodesh, servindo e manifestando Metatron, que é o Anjo Vehuiah.
Vehuiah é instalado no período anual que é o seu, mas, desta vez, para a Eternidade.
Trechos extraídos das mensagens do site
Traduzidas para o português por:
e
Seleção e Edição: MINHA MESTRIA

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