segunda-feira, 16 de abril de 2012

AUTOCONHECIMENTO e AUTOTRANSFORMAÇÃO: OS AGENTES DO DESTINO

SEGUNDA-FEIRA, 9 DE ABRIL DE 2012
OS AGENTES DO DESTINO
Para quem ainda não viu, recomendo com louvor, o filme comentado abaixo pelo crítico Thiago Siqueira.
O comentário é bastante fiel, com exceção apenas do rótulo de ficção científica,
típico de quem não conhece ou não quer aceitar as evidências da existência de um comando maior e nega a realidade de que, o que está acontecendo no planeta já não é mais ficção científica há muito tempo.
São seres que estão infiltrados entre nós e agindo em todas as áreas,
principalmente em Hollywood, de onde tem enviado as suas constantes mensagens, que são confortavelmente chamadas de ficção científica, até as pessoas estarem prontas para aceitarem a verdade.
O pior cego é o que não quer ver...
Livre-arbítrio é o foco do surpreendente filme:
Os Agentes do Destino.
Thiago Siqueira
Romance, ficção científica e espiritualidade se misturam neste interessante primeiro longa do diretor George Nolfi.
Um dos aspectos que faz a vida interessante é o livre-arbítrio.
Tanto erros quanto acertos são nossos para cometer. No entanto, alguns fatos na vida acontecem ou deixam de acontecer de um modo tão sincronizado que é difícil não acreditar em destino.
Chamemos de lei dos números grandes ou lei de Murphy, sempre tentamos encontrar uma explicação lógica para tais fatos.
É neste ponto que “Os Agentes do Destino” finca sua trama.
A trama acompanha o político David Norris (Matt Damon), outrora favorito para uma vaga no senado americano que vê sua campanha naufragar após um escândalo.
Prestes a dar o seu discurso de admissão de derrota, ele acaba inspirado por um encontro inesperado com a livre e bela Elise (Emily Blunt), que acaba revigorando sua carreira pública.
Algum tempo depois, os dois se reencontram e a química entre eles é simplesmente inebriante.
No entanto, David e Elise não foram feitos para ficar juntos, sendo o destino deles permanecerem separados.
Pelo menos é o que dizem os misteriosos homens de terno e chapéu, que encurralam David na mais estranha das circunstâncias.
Eles farão de tudo para manter tudo de acordo com o plano de seu misterioso Chefe, mesmo que isso signifique apagar (deletar, formatar) tudo que David é e poderá vir a ser.
Daí temos os antagonistas, que são os Agentes do título.
Não utilizo a palavra “vilões” porque ela simplesmente não se aplica.
O grupo segue instruções bem específicas para manter o mundo em um rumo mais aprazível, sendo inevitável que se envolvam negativamente na vida de uma pessoa ou outra.
Os caminhos são traçados de modos misteriosos.
O conceito criado é deveras interessante e utilizado de maneira inteligente pelo filme.
As limitações dos agentes e o uso das portas (que me remeteu à “Matrix Reloaded”.) também geram eficientes momentos de tensão na narrativa.
Fora que os atores escolhidos para interpretar os Agentes que ganham destaque no filme não poderiam ser melhores, cada um emprestando particularidades marcantes para seus personagens.
Em seu primeiro trabalho no comando de uma película, Nolfi começa com o pé direito sua carreira na direção, mostrando saber conduzir cenas de perseguições fantásticas e imprimir muito bem um clima de paranoia quando necessário.
A fuga de David no ato final do filme é fantástica, ajudada por um trabalho de montagem bastante eficiente.
Econômico, o diretor consegue ressaltar de modo visual a natureza de determinados personagens com tomadas aparentemente simples.
Exemplos disso são os momentos que exibem um David solitário em meio a um salão imenso e o diálogo entre o herói e Thompson, com este último surgindo de um modo quase fantasmagórico.
Alguns acharão que a conclusão do filme peca por ser um exemplo claro de deus ex machina.
No entanto, ela é bastante condizente com a mensagem que o longa tenta transmitir o tempo todo: todos nós somos capazes de fazer o nosso próprio destino.
Por mais boba que seja essa lição, muitas pessoas tendem a esquecer dela.
Recomendado.
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Boba???
Como assim?...
Acho que ele quis dizer óbvia,né?
Pois de boba é que não tem nada.

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