Conversando Sobre MOINTIAN
Blog destinado a servir como extensão do
site do MOINTIAN
- Método Integrado de Transmutação
Interior e Ascensão,
permitindo o acesso aos alunos e
leitores. Dúvidas,
questionamentos e comentários podem ser
expostos através deste blog.
Para aqueles que estejam querendo
conhecer o MOINTIAN sugiro
que vejam inicialmente o site sobre o livro:
O PROBLEMA DA CIENCIA
Não penso na
possibilidade de um encontro entre o espiritual e o cientifico da maneira como
se sonha na chamada comunidade espiritualista.
Haverá sim,
um dia, pessoas mais evoluídas usando de melhor tecnologia.
Isto é um
fato.
Mas não vejo
engenheiros-sacerdotes, como seria uma visão atual, contemporânea de um
encontro entre estas duas linhas.
Isto para
mim é tão verdade quanto aquela que jamais as igrejas se unificarão.
Isto só pode
acontecer dentro de cada um de nos, através de nosso crescimento interno.
Mas no
externo, como temos dito, as chamadas reformas sociais produzem muito pouco.
O problema
da ciência e de toda a atual cultura formal reside, a meu ver, no fato de que
se ensina a reproduzir uma ciência ou um status quo.
Ensina-se
nas faculdades, a recriar ou a reproduzir a ciência já encubada, baseada e
elaborada segundo preceitos que podem estar totalmente enganados.
Não se
ensina que uma nova perspectiva possa surgir, mesmo que para isto todos os
padrões ou paradigmas possam ou tenham que ser rompidos.
Este, a meu
ver, é o ponto que precisamos ver com mais clareza e explorar para que possamos
entender o que de fato estamos tentando criar.
Criar é a
palavra chave, não apenas reproduzir ou copiar.
Criar.
Tenho sempre
comigo uma grande diferença que o Osho sempre fazia nas suas palestras,
conhecidas através de seus livros, entre um mestre e um professor.
Não estava
se referindo a mestre de hoje em dia, de mestrado em alguma faculdade ou
especialização.
Falava da
diferença entre um mestre realizado espiritualmente e um professor ou instrutor
de alguma filosofia ou escola.
Dizia que a
diferença entre o professor e o mestre é que o professor repetia coisas que
adquiria através de um conhecimento prévio, mas o mestre mostrava um caminho
novo,renovado e
vivo.
Sempre que
eu cito isto vejo que a maioria das pessoas não entende a que se refere e,
outros, ainda, sentem-se um pouco ofendidos, mesmo sem ter entendido de fato o
contexto.
O fato é que
para ser uma pessoa que possa instruir a alguém, é preciso ter ultrapassado de
maneira completa e viva as mesmas experiências que se esta tentando falar.
Por exemplo, de que adianta uma pessoa
falar, dissertar a respeito da viagem interdimensional se nunca a realizou?
De que adianta falar a respeito da
transformação interna se nunca se transformou?
De que adianta falar do convívio entre
espécies se ainda come carne?
De que adianta salientar as faculdades da
alma se ainda suscita a competição, se ainda quer coisas que os outros tenham e
não encontrou a paz na própria vida?
Entendem o
que quero dizer?
Parece-me
obvio que, para dar exemplo, é preciso ter vivido sobre o que se quer falar.
É como um
pai que, tendo vivido determinada situação, fala ao filho que se seguir
determinado caminho isto ou aquilo vai acontecer a ele.
Mas mesmo
falando, ou enquanto fala, sabe que o filho vai fazer o que ele não gostaria
que fizesse e vai sofrer a consequência do ato. É um tipo de maestria, porque
sabe que no final terá que auxiliar ao filho para que o mais rapidamente
possível saia da fase de sofrimento.
Mas só pode
fazer isto quem, de antemão, sabe a duração do ímpeto para fazer o processo
errado e a duração do processo de recuperação, para o mais rapidamente possível
restabelecer a integridade do filho, até uma próxima aventura de aprendizado de
alma.
Recentemente
assisti a um filme interessante, contando uma historia diferente do herói Thor.
As lições
que o herói passa, auxiliados ou não por seu mentor,
seu pai,
refletem exatamente a ideia que estou querendo transmitir nos parágrafos acima.
E falando a
respeito disto, eu fico pensando naqueles que são copiadores das ideias
alheias, especialmente no chamado mundo espiritualizado.
Algumas
pessoas tentam copiar o método, porque eu sempre falo que um dia, todos nós
seremos a própria energia e não precisaremos mais de métodos
- seremos o próprio método que precisamos pelo
contato interno que teremos atingido.
Pensando
nisto, certas pessoas pensaram:
bem, se é assim, eu também vou “canalizar” meu próprio método e sair por ai “ensinando” que nem aquele cara faz (o cara seria eu).
O fato é que
esquecem que “o cara” não queria fazer isto, e,
principalmente,
“o cara” não criou um metido com a mente dele,
não inventou
a coisa para ensinar aos outros.
A coisa é a
coisa em si.
Não foi
criada para se tornar um destes métodos de enganação que existem por ai.
Outro fato é
que, como gosto muito de ser transparente e mostrar coisas ou informações que
complementam ou que teriam efeitos semelhantes, alguns confundiram estas ideias
e, fazendo o contrario, compilaram ideias de outros, agrupando tudo em uma
salada de técnicas que não levam a lugar algum.
O fato é que
não foi assim que o método foi criado.
Esquecem que
antes que querer parecer algo, é preciso ser o algo.
É preciso
atingir o algo.
Eu sei que
fujo um pouco do foco enquanto escrevo, mas as ideias são assim mesmo, elas
fluem porque não me prendo a um único ponto de vista.
Mas isto
também completa a ideia de que não é apenas na ciência que as coisas parecem
estagnadas e repetitivas, sem novidade.
Também no
mundo espiritual quando uma ideia nova surge, outros pensam que podem
simplesmente imitar.
Voltemos ao
nosso ponto de vista sobre a ciência.
Então vejam: a ciência não está errada no seu
caminho de descobertas de coisas e na facilitação da vida da humanidade.
O errado
está na aplicação destas ideias e que, no final ultimo destas ideias, existe
sempre a limitação imposta por aqueles que são os governantes reais do mundo
material.
É aquela
mesma ideia que sempre tenho falado a respeito dos seres que mandam no mundo da
terceira dimensão e que só passam informações para a humanidade prender-se
ainda mais nesta mesma esfera.
Ou que limitam
o alcance da humanidade.
Poderíamos
estar milênios há frente, em termos não só de tecnologia, mas também de uso de
energias naturais.
Devemos
pensar na fuga deste sistema.
Sempre.
Mas não pela
luta física, senão pela luta pela nossa própria essência.
Quando ela
desperta, pelo menos deixamos de alimentar ou sermos alimento para a
continuidade destes erros todos que vemos.
Então temos
que o cérebro de papagaio é aquele que, bitolado,
segue o que
qualquer norma dita formal estabelece e não consegue pensar de maneira
distinta, não consegue ser original.
Repete,
simplesmente, o que lhe chega pronto.
Quanto ao
papagaio (o bichinho), provavelmente sentiu-se ofendido por
ter sido comparado a humanos.
Seguimos...
http://mointian-livro.blogspot.com
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