Professor da USP critica duramente ex-vice-presidente dos EUA, Al Gore
Foto: Ricardo Matsukawa/Terra
SÁBADO, 12 DE MAIO DE 2012
NOTA DO BLOG:
AEEEE, AS
VERDADES COMEÇAM A SURGIR ACELERADAS, ATÉ QUE ENFIM ALGUÉM DECIDIU FALAR A
VERDADE.
"Rio+20 é mamata e aquecimento,
história pra boi dormir", diz professor
A pouco mais de um mês para a Conferência das Nações Unidas para o
Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, o professor Ricardo Augusto Felício é a "água no chope" de qualquer tese ambientalista, a ponto de dizer que o aquecimento
global é "história para
boi dormir", que o protocolo de Kyoto "é uma grande besteira" e que Al Gore, o
ex-vice-presidente americano que fez o documentário "Uma Verdade Inconveniente", sobre os perigos da elevação das temperaturas no planeta, não
passa de um "sem-vergonha".
O que mais intriga em Felício, e que serve como contraponto ao
espírito de conservação ambiental e de políticas de sustentabilidade tão em
voga, é que o seu discurso é embasado em estudos e, claro, na sua formação
específica: é bacharel e mestre em meteorologia da Antártida, onde já esteve
para duas temporadas de pesquisas, além de doutor em climatologia da
Universidade de São Paulo.
Ele repudia a existência do aquecimento global e afirma, com toda a
convicção, que buraco na camada de ozônio é algo equivocado, pois sem a
incidência do sol, ela simplesmente não existe, é um estado transitório.
Sempre com argumentos fortes.
"Não é teoria da conspiração, é
mentira mesmo.
São vários os interesses.
O discurso da mídia está sempre pautado
no medo, na morte e no futuro.
A gente fica evocando os maiores medos
da humanidade", explica.
Vinte anos após a Eco92, o Brasil, e especificamente o Rio de
Janeiro, volta a ser o centro das atenções em temas relacionados ao meio
ambiente e suas políticas a partir do mês que vem.
Para o professor, porém, tudo não passa de "uma grande mamata".
"A cada 20 dias tem uma reunião num
lugar exótico: você não adoraria viajar?
Copenhague no Natal?
Show!", afirma.
Confira a
seguir a entrevista exclusiva do Terra com o climatólogo da USP.
Terra: Quer dizer que essa história
toda de aquecimento global é pura balela?
Ricardo
Felício: É história para boi dormir.
Primeiramente,
pela hipótese que se utiliza: essa história toda de
efeito estufa, que aí incrimina o gás CO2, aquele que alimenta toda a nossa
vida, e está entre os que absorvem a radiação infravermelha, deixando a Terra
ainda mais quente.
Mas isso
aconteceu sempre em toda a história do planeta.
A taxa de CO2 é extremamente pequena, em torno de 0,033% a 0,035%.
É tão ridículo!
E estamos falando de todo o CO2 do planeta.
Para você ter uma noção, a atividade humana é menor que a dos
insetos.
Não dá para
engolir mais essa história.
É uma física impossível.
Se isso acontecesse os cientistas já teriam montado algum
equipamento nesse sentido, justamente para captar essa energia extra,
você não acha?
Terra: Sinceramente não sei, mas estou ouvindo sua tese.
Felício: O climatólogo
canadense Thimoty Ball (outro famoso por contrariar a tese
coletiva do aquecimento global) dizia que nós confundimos
essa ideia de green house (casa verde) com glass house (casa de vidro).
Porque a energia entra naquela casinha de vidro, esquenta o ar,
mas ele não sai lá de dentro.
O efeito estufa é um efeito que diminui, ou até anula a dinâmica de
fluído de atmosfera.
Você está dentro do carro, com vidro fechado: você vai morrer
porque você está com calor.
Abriu o vidro, caem 20 graus quase que automaticamente.
Terra: E
os outros gases, como os CFCs?
Felício: Essa besteira que inventaram que foi o protocolo de Montreal, que
antecedeu outra besteira chamada protocolo de Kyoto, fala que não pode ter.
Criaram até delegacias no Canadá para não se usar CFC.
Você torna o gás um vilão, que quem usa tem que ser preso para não
destruir a camada de Ozônio.
Chegou-se ao ponto de se confiscar produtos, como desodorantes, que
usavam esse gás.
Resumidamente,
é queda de patentes: é um gás altamente
benéfico para a indústria, não reage com nada.
Quando ele cai no mar, as próprias bactérias o destroem,
segundo o último artigo científico que li.
A quantidade de
CFC é irrisória.
Terra: Mas
não causa buracos na camada de ozônio?
Felício: Mudança climática não é ciência consolidada.
Lá na Inglaterra já está saindo do currículo escolar.
Mas para nós aqui, que somos país de terceiro mundo, continua se
ensinando esta besteira.
O que existe na atmosfera é nitrogênio e oxigênio.
O tal do ozônio é um estado transitório quando a energia solar
incide sobre a atmosfera.
O ultravioleta categoria C, por propriedades da molécula, age sobre
o O2.
É bem
simples o que eu vou dizer: ele reage, e gera o
ozônio.
Ele é transitório.
Quando não tem energia, não forma.
Sem sol, não tem camada de ozônio.
É um ciclismo rápido.
Quando não tem luz, não tem ozônio.
Terra: Você já viu, certamente, o documentário "Uma
Verdade Inconveniente", do ex-vice-presidente dos EUA, o Al Gore?
Felício: Ele é um sem-vergonha!
Ele é dono da bolsa climática CCX (que cuida de créditos de carbono), que está caindo por chão, porque sua história é irreal.
O filme e o livro são proibidos de entrar nas escolas do Reino
Unido.
A alta corte britânica proibiu, você sabia
disso?
Porque tem pelo menos 10 inverdades ali.
Aqui você vai a qualquer escola e tem gente ensinando e falando do
filme daquele desgraçado.
Terra: Quais inverdades são essas?
Felício: Uma é a do próprio efeito estufa, ao mostrar que os efeitos
meteorológicos estão ficando severos.
Poxa, gente de velha guarda dos Estados Unidos que estuda tornados
há décadas mostra que isso não existe.
É o processo da
desinformação.
Colocam um cientista político corrupto por trás, que vai na
história que você quer escutar.
Eu estudo há anos a Antártida e já estive lá duas vezes.
Os anos de 2007
e 2009 foram os mais frios, quebrou-se recorde de
1941.
Justamente no ponto em que eles dizem que mais se aquece,
que é a península Antártida.
O pessoal do
Inpe (Instituto Nacional de
Pesquisas Espaciais),
que trabalhava sério com as informações de meteorologia, nos
últimos 15 anos mostrou que a temperatura estava baixando.
Só que fecharam
a estação deles!
Quando a informação não convém, fecha-se.
Terra: Acho que algumas pessoas que lerem essa entrevista vão ter a
impressão de que você fala de uma teoria da conspiração.
Felício: Não é teoria da conspiração, é mentira mesmo.
São vários os interesses.
Você vai me desculpar, mas o discurso da mídia está sempre pautado no medo, na morte e no
futuro.
As pessoas vão morrer!
A gente fica evocando os maiores medos da humanidade.
Terra: Você está dizendo, fazendo um comparativo, que a ideia de
aquecimento global é igual a dos armamentos de destruição em massa que
o ex-presidente americano George W.Bush usou como justificativa para invadir o
Iraque?
Ou seja, a teoria do medo?
Felício: Exatamente.
É o controle das pessoas.
Você justifica qualquer ação governamental com isso.
Esses caras estão passando por cima de tudo, estão legitimados
porque estão salvando o planeta.
Você está abrindo precedentes para se salvar o planeta.
Passa por cima de lei, de controle de recursos naturais.
O medo legitima a implementação de qualquer coisa, e ainda serve de
desculpa que não deu para fazer algo que deveria ser feito.
Teve enchente?
Poxa, desculpa, quem mandou você usar o seu
carro?
Mudou o
clima do planeta: se você não usar a sua lâmpada de led você vai ter um desastre de
enormes proporções.
Agora inventaram até essa história de proibir sacolinha plástica (a distribuição em supermercados) para obrigar as pessoas a gastar mais dinheiro.
Terra: Você também é contra isso?
Mas o plástico demora mais de 100 anos para se degradar no
ambiente.
Felício: O planeta é muito mais sofisticado do que a gente acha.
Já existem vários mecanismos na espreita aproveitando a
oportunidade.
Já ouviu falar das leveduras negras?
São bactérias que comem até petróleo.
Esse papinho que não pode usar plástico é bomba relógio elitista,
porque os pobrezinhos não vão poder mais usar.
Vai fazer as pessoas gastarem dinheiro para
se comprar plástico?
É uma sem-vergonhice!
Daqui a pouco vão falar que o aquecimento global começou com as
sacolinhas.
Temos tecnologia para chegar no lixão e eliminar o plástico.
Poxa, já temos
bactéria que come até petróleo!
É a velha
máxima:
'Está com dor de cabeça?
Corta a cabeça'.
Terra: Por
que não usaram essa tal levedura no derramamento de óleo do golfo do México,
então?
Felício: É como eu disse: tudo uma questão de
interesse.
Sempre é assim.
Já estou abstraindo dessas coisas.
Não dá, cara.
Terra: O que você acha da Conferência das Nações
Unidas para Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, que ocorre agora no próximo
mês de junho?
Felício: Minha opinião
é a pior possível:
a (premiê alemã Angela) Merkel não vem, um monte de gente não vem.
O que vamos deixar para os filhos?
Rio+50, Rio+infinito?
Isso é literalmente manter as colônias daqui sob o domínio europeu.
Em 1492 vieram com o espelhinho vender para gente, agora vêm com
essa mentira.
É a 'mamata', meu velho.
A cada 20
dias tem uma reunião num lugar exótico: você não adoraria viajar?
Copenhague no Natal?
Show! (sobre o
último grande encontro climático mundial na capital dinamarquesa, em dezembro
de 2009).
Nunca vamos resolver esse problema porque é a 'mamata' e não precisa de
nenhum cientista para falar isso.
O mito tem poder porque as pessoas acreditam.
Aí eu quero ver quem é que vai por o nomezinho para se
responsabilizar.
Em ciência, quem
faz afirmação é que tem que provar.
Isso é um princípio, o cético não tem que provar, a gente pede a
prova.
Não tem prova nenhuma, isso que é o pior.
Não tem medo de estar totalmente enganado?
Felício: Nenhum mesmo.
Não dá mais.
O planeta vai fazer o que quiser e danem-se vocês seres humanos.
Quando eu quiser fazer nevasca, vou fazer, e quando tiver tsunami
vocês correm com os rabos no meio das pernas.
Veja como é
curioso: os cientistas sempre têm uma solução desde que você pague por
elas.
O cético fala para você não fazer nada, e não pagar nada.
Não estou falando para você pagar algum produto meu.
Terra: E
se daqui a alguns meses você escrever um livro falando sobre tudo isso?
Não será também, de certa forma, por
interesse?
Felício: A pior coisa para um cientista é ter que fazer isso.
Passo o bastão para quem quiser.
Queria ficar no meu cantinho, fazendo minha pesquisa,
trabalhando sossegado.
Mas é muita patifaria.
Sou humanista, não um marxista.
É o destino da humanidade por outro viés.
O planeta
vai muito bem, obrigado.
Vai continuar por aqui quando nós já tivermos desaparecido.
Já tem um monte de livros aí na praça, gente muito melhor do que
eu.
Procura na internet.
São 35 mil
oceanógrafos, meteorologistas dos EUA.
Muita gente que não aceita essa hipótese.
Não tem mais
o que falar: tem que encerrar esse assunto.
São dois mil anos de assunto, chega!
Temos que nos preocupar em resolver os assuntos da humanidade, como
os recursos hídricos para resolver a condição das pessoas na seca.
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