sexta-feira, 8 de junho de 2012
(Omraam Mikhaël Aïvanhov)
"Durante
os seus primeiros anos, as crianças vivem em contato com os seres invisíveis: sorriem para esses seres, conversam com eles, escutam e
respondem.
Mas quando falam sobre isso com os adultos, e
em especial com os seus pais, eles não prestam atenção,
ou mandam calar a boca:
«Que invenções são essas?».
Mas, se os adultos aceitassem escutar os
relatos das crianças e as interrogassem, teriam revelações surpreendentes.
Então, eles se privam de algo muito precioso.
Talvez não sejam todas, mas existem algumas
crianças que trazem consigo as lembranças de épocas distantes onde os seres
humanos consideravam toda a natureza como um organismo vivo, com o qual estavam
em relação constante.
Essa
memória sobrevive, geralmente, até os sete anos de idade, depois, vai se desvanecendo conforme as crianças crescem, e
também por causa da educação,
da linguagem e da atitude dos adultos; mais
tarde, as crianças até riem disso quando pensam nessas fantasias pueris, que
eram simplesmente
– pelo
menos, acham assim – um produto da sua imaginação.
Mas elas eram os vestígios de um passado
impresso na sua alma, e é um pecado deixar que eles se apaguem."
Omraam Mikhaël Aïvanhov
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