(PARA UMA BOA E PROFUNDA REFLEXÃO)
sábado, 16 de junho de 2012
Certa
vez, o senhor das trevas chamou toda a hierarquia infernal a fim de traçar os
planos para implantar o mal em toda a humanidade.
Outras reuniões como essa já haviam ocorrido
em tempos passados,
mas agora, com o advento de novos tempos, há
necessidade de uma nova organização das trevas para atualizar seus planos
contra a humanidade.
Então,
os demônios de alta patente se reuniram e, atentamente, ouviram as instruções
de seu chefe.
“Invoquei
a presença de todos aqui com o objetivo de transmitir as diretrizes gerais para
os novos tempos, a fim de se fazer do planeta Terra,
na atualidade, um mundo cada vez mais
sofrido, onde o mal predomine finalmente.”
Cada
um de vocês deve ouvir atentamente as instruções que serão passadas agora, pois
delas depende todo o sucesso de nosso trabalho.
“Para subjugar os seres humanos e fazer delas
verdadeiros escravos,
os
principais pontos que todos devem se esforçar para implementar no mundo são os
seguintes:
Em
primeiro lugar, vamos estimular ao máximo nos seres humanos o orgulho e o egoísmo.
Esses
dois pilares devem ser a chave da submissão da humanidade.
O
orgulho, a soberba, a arrogância e a prepotência são os principais ingredientes de nossas
realizações, pois farão com que cada ser humano se sinta
melhor do que os outros; quanto mais existirem pessoas que se acreditam
superiores, mais essa falsa percepção terá o poder de gerar divisões, disputas
e conflitos.
A
soberba e a arrogância fomentarão
o preconceito, a discriminação e a luta pelos direitos de uns se sobressaindo
diante dos direitos de outros.
Do
orgulho brotará o sentimento de egoísmo, que fará
com que os seres humanos busquem as coisas apenas para si mesmos, esquecendo que fazem parte de uma
coletividade e dela dependem.
Estimulando o individualismo ao
invés do
coletivismo; a competição ao invés
da cooperação.
Vamos influenciá-los a acreditar que podem
levar uma vida totalmente isolada do restante, e mesmo assim serem felizes.
Faremos com que a busca de benefícios apenas
em proveito próprio seja o pivô de todas as relações humanas, e como consequência,
os seres humanos estarão sempre brigando entre si por pequenas migalhas e farão
de tudo para passar por cima uns dos outros.
Dessa forma, estabeleceremos a
competitividade, a violência, as distinções de classe social, dentre outras
mazelas.
Isso
promoverá uma grande distância entre as pessoas e produzirá indivíduos
solitários e carentes.”
“Muito bom senhor”
respondeu um dos demônios.
“Esse
é sempre um bom plano”.
“Sim, mas não é só isso” –
respondeu o Senhor do Submundo
– “Há ainda mais ações a serem implantadas
para nosso sucesso total.”
“Em segundo
lugar, vamos implantar nas mentes humanas o pecado
da vaidade.
Vocês devem fazer com as pessoas sejam
vaidosas a todo custo.
Façam com que elas dêem mais atenção ao exterior do que ao interior.
Se conseguirem isso, elas verão apenas a
imagem que se encontra na superfície e serão cada vez menos capazes de enxergar
além e ver aquilo que jaz oculto no interior de cada um.
Isso contribuirá para a criação de pessoas
mais voltadas às aparências do mundo e menos capazes de enxergar as coisas como
elas realmente são.
Vamos também confundir as pessoas e fazê-las
acreditar que vaidade e autoestima são a mesma coisa; assim uma pessoa que
cuida excessivamente de sua aparência terá a impressão que gosta de si mesma,
que se ama, quando a verdade é o contrário disso.
Quanto mais uma pessoa é exageradamente
ligada a sua aparência,
mais defeitos ela vê em si mesma, menos ela
se aceita e consequentemente, menos ela se ama.
Vamos promover a indústria da moda, dos
cosméticos e das revistas de beleza para que as mulheres se sintam cada vez
mais desajustadas e se voltem menos para as coisas que interessam
– como
o amor, o conhecimento, a paz, a sabedoria – e se voltem mais para o supérfluo
e aquilo que é passageiro.”
Os demônios ouviam com atenção e curiosos
sobre as próximas instruções do mestre das trevas.
“Em terceiro
lugar,
vamos promover ações principalmente no plano monetário, no mundo do dinheiro.
Vamos estimular a cobiça, o sentimento de
posse, e divulgar a ideia de que o ser humano mais realizado é aquele que
possui mais sucesso profissional, mais bens, mais dinheiro guardado.
Vamos confundir a mente das pessoas e
fazê-las acreditar que o dinheiro é tudo na vida, e que todo o resto é
secundário.
Levando uma vida toda voltada à sobrevivência
e à aquisição de bens materiais, não sobrará tempo para a família, para o
encontro consigo mesmo,
para leituras e para o conhecimento, para a reflexão, a oração e a meditação.
Vamos fazer do dinheiro o píncaro da
realização pessoal, assim não sobrará tempo para o que realmente
é importante.
O dinheiro não deve ser apenas um instrumento
do viver, deve ser,
isso sim, o fim da vida, seu objetivo
primordial, a meta derradeira de todos os seres humanos.
Quanto mais os seres humanos buscarem no
dinheiro a realização,
mais eles ficarão frustrados por não a
encontrarem;
ficarão tristes,
deprimidos,
solitários, carentes e vulneráveis.
Fecharão os olhos para tudo e todos e se
dedicarão, quase com exclusividade, ao sucesso do mundo da acumulação de
capital.
Eles ganharão mais e mais dinheiro, mas ainda
assim não estarão satisfeitos, e vão buscar mais e mais, e nem vão desconfiar
que o dinheiro nunca poderá preencher o espaço interior vazio do seu coração.
Por
outro lado, vamos fazer as pessoas serem consumidoras por excelência:
toda a vida humana deve estar voltada ao consumo,
mesmo que os bens consumidos sejam
desnecessários.
Faremos da compra algo ritualizado, que gera
prazer e contentamento pessoal, assim as pessoas vão buscar fora de si algo que
só poderia ser conquistado dentro.
Vamos enganá-los com a ideia de que o
dinheiro pode comprar tudo.
Precisamos agir no mundo de tal modo que,
aqueles que não têm dinheiro, vão sofrer pela sua ausência; e aqueles que têm
dinheiro,
vão sofrer pela possibilidade de perdê-lo.
Tanto
um como outro serão nossos escravos e não encontrarão a verdadeira realização:
a realização espiritual”.
Os
demônios apreciaram muito a explanação, e estavam sedentos de novas instruções.
“Além desses três aspectos” –
continuou o senhor da escuridão
–
“há outros dois que devemos investir com todas as nossas forças, a ciência e a religião:
“Com relação à ciência,
devemos tomar todas as medidas para que ela se torne materialista, tecnicista e
voltada apenas aos interesses econômicos.
A ciência precisa ser apenas técnica, sem
alma, e tudo que se faça nela deve responder a interesses de grandes empresas;
os cientistas devem estar sempre subjugados a grupos econômicos, para que suas
ações não sejam livres e independentes.
Isso ajudará a fazer com que a pesquisa
científica seja controlada por grupos pequenos, que serão os detentores do
direcionamento que será dado a trajetória da ciência.
Expurguem completamente do campo científico
qualquer debate sobre os limites éticos do conhecimento e disseminem a ideia de
que,
para o conhecimento humano, não há barreiras
éticas e humanas.
Faremos
as pessoas dependerem completamente da tecnologia, a ponto de fazer com que uma
ruptura no sistema seja a causa de um colapso geral.
Assim, cada vez mais as pessoas vão acreditar
que dependem da tecnologia e estão subordinadas a ela.
Por outro lado, façam de tudo para que a
ciência se torne dogmática,
assim como a religião, e que haja uma
constante disputa entre ambas, mesmo que em essência tanto a ciência como a
religião seja duas faces de uma mesma moeda.
Vamos estimular nos cientistas a preservação
conservadora dos conhecimentos: fazer ela mais dogmática e menos investigativa,
um verdadeiro depósito de certezas.
Façam com que os cientistas não percebam que
o conhecimento científico sempre possui um prazo de validade.
É
preciso traçar com firmeza e de forma bastante definida os limites que separam
a ciência da religião, e
que essa linha limítrofe se torne praticamente intransponível, pois com essas
barreiras, os conflitos entre ambas vão desgastar, minar e atrasar o
desenvolvimento de uma e outra, fazendo com que o ser humano precise escolher
entre uma das duas e que sua consciência fique dicotomizada, totalmente dividida e em
permanente conflito.
De
toda forma, é importante também descartar
completamente qualquer intercâmbio entre essas duas formas de conhecimento, e
rechaçar com veemência as novas pesquisas que ajudem a aproximar uma da outra.
Os cientistas só devem acreditar naquilo que
veem e acreditar que nada exista fora da ciência.
Além disso, façam de tudo para deixar a
consciência totalmente de fora da pesquisa científica, e estimulem ao máximo os
cientistas a buscarem reduzir a realidade a um mero aglomerado de átomos
inertes e sem vida.
Façamos principalmente a ciência acreditar no
acaso; acreditar que tudo surgiu do nada e para o nada retornará; façamos os
cientistas acreditarem que a vida não tem um significado e que cada modelo
científico é definitivo, e que deve resistir ao máximo à prova do tempo, mesmo
que existam muitas evidências em contrário.”
“O segundo aspecto é a religião.
Desde o primórdio dos tempos nós atuamos nas
religiões, mas agora precisamos nos manter firmes nessa empreitada, pois a religião, caso seja transformada, tem
o poder de mudar muitas coisas.
A primeira e principal ação a ser reforçada
nas religiões é, como vocês já sabem, estimular o fundamentalismo, o fanatismo e o
dogmatismo.
Os
fiéis de um credo, qualquer que seja ele, devem acreditar piamente que apenas a
sua religião é verdadeira e
que todas as outras são falsas.
Façam com que eles leiam os livros sagrados e
os interpretem sempre ao pé da letra; façam com que eles não percebam a
sabedoria oculta por detrás dos símbolos; deixe que eles acreditem que não há
um significado simbólico nos ensinamentos, e que há apenas uma verdade literal,
que deve ser conservada imutável a todo custo.
Tornem
todos eles submetidos sempre a uma hierarquia sacerdotal,
que deverá lançar as bases do que se deve
acreditar e do que não se deve acreditar.
Assim, ninguém poderá promover mudança numa
religião, pois tudo emanará da cúpula sacerdotal.”
“Façam também com que eles pensem que apenas
alguns líderes têm o contato com Deus e que apenas eles podem servir de
intermediários.
Não permitam, em hipótese alguma, que os seres humanos descubram que eles não
precisam de um intermediário entre o ser e o divino, e
que a
verdade pode ser alcançada pelo amor, pela sabedoria, pela compaixão e pela
caridade.
Procurem extirpar completamente dos cultos o
silêncio, a oração e a meditação.
Façam
os rituais e as reuniões religiosas parecerem cada vez mais um show, com
gritarias, barulho, orações repetidas e sem alma.
Cuidem para que os líderes religiosos sejam
adorados, que seu ego seja cultuado e que eles sejam encarados como semi-deuses
na Terra.
A personalidade dos líderes deve prevalecer
sobre o conhecimento que eles propagam.
Algo
muito importante, e que não pode faltar nas religiões:
a ideia do medo e do pecado.
Façam com que as religiões amedrontem as
pessoas, com noções de céu e inferno, e influenciem-nas a acreditarem que, uma
vez no erro,
não há redenção possível nem possibilidade de
corrigir suas faltas.
Não permitam, de modo algum, que surjam aqui
e ali ideias de universalismo religioso, de ecumenismo e integração entre as várias
crenças: as religiões devem competir umas com as
outras pelos seus fiéis, e estes devem ser coagidos psicologicamente a
permanecer toda a vida pertencentes a uma mesma denominação, sem nenhum
questionamento.
Façam com que o amor pareça uma coisa piegas,
sentimentalista e sonhadora; façam com que a compaixão seja confundida com
fraqueza; que a humildade seja considerada submissão; estimulem os adeptos a
julgarem outras pessoas em nome da fé, e a separarem totalmente a teoria da
prática, ou seja, a não incorporarem em suas vidas os mais elevados princípios
morais de sua religião.
Além
de todas estas, há algumas ações menores, porém não menos importantes:
façam os fiéis acomodados e anestesiados diante do mundo; façam os líderes
religiosos controlar a vida dos membros;
façam os fiéis debaterem sempre os mesmos
temas e ficarem girando em círculos, sem saírem do lugar; estimulem ideias do tipo: ‘nós’ contra
‘eles’;
façam com que eles se sintam pequenos e fracos diante do líder e da grandeza da
religião; façam com que os membros se fechem mais dentro de si mesmos e se
alienem do meio; promovam uma adoração desmedida da figura do mestre em
detrimento do estudo e da prática dos seus ensinamentos originais.
Com essas medidas, as religiões continuarão
servindo aos nossos propósitos.”
Os
demônios, muito interessados, anotavam tudo e procuravam assimilar cada aspecto
citado, para que seu trabalho junto à humanidade fosse mais eficiente.
“Há agora alguns outros elementos em que
devemos investir…” – disse
o príncipe das sombras
– “e
eles são de extrema importância na modernidade”.
“Quanto
à televisão, vamos fazer com que ela sirva aos nossos propósitos.
Ao invés de ser um veículo de educação e
civilidade, faremos com que se torne um amontoado de propagandas bastante
sedutoras.
Mesmo que as pessoas não precisem dos
produtos anunciados,
vamos criar nelas a necessidade de obtê-los,
para pensarem que necessitam de muitas coisas para serem felizes.
Faremos com que seja promovida a vaidade, a
sexualidade desregrada, a cobiça, a alienação, a soberba e a arrogância.
Vamos
promover uma inversão de valores, e fazer com que as pessoas se atenham ao
superficial.
Quanto mais elas se detiverem nas imagens
sedutoras da telinha,
mais elas esquecerão de encontrar a sabedoria
dentro de si mesmas.
Valorizem o mundo do entretenimento; coloquem
homens e mulheres sem roupa e sensuais, para despertar os instintos mais
primitivos;
tratem as mulheres como objetos na TV e nas
revistas, e mostrem-nas apenas como um corpo bonito, porém sem essência, vazio
por dentro.
Façam uma imprensa tendenciosa, que não
represente as diferentes forças sociais, mas que apenas preservem os interesses
dos poderosos do mundo.
Usem
a arma da informação para manipularem a vontade as mentes das pessoas, e o
melhor de tudo, façam com que elas pensem que as opiniões são delas mesmas, que
as ideias apresentadas nasceram de seu pensamento, assim elas dificilmente
perceberão que estão sendo manipuladas.
Elas irão acreditar firmemente que as ideias
surgiram em suas mentes, e assim jamais vão questionar algo que, segundo creem,
teria sido gerido e processado pelo seu
pensamento (mas
que em realidade não foi).
Os homens jamais podem se defender de algo
que não conhecem e não percebem.
Se eles não perceberem que estão sendo
manipulados, não serão capazes de resistir à nossa dominação.
E
não se esqueçam: veiculem na TV a todo momento cenas de
violência, para que os atos criminosos fiquem bem assentados no inconsciente
coletivo, pois dessa forma, a violência se tornará corriqueira, comum e
natural, pois, assim sendo, quase não será questionada
seriamente com ações concretas.
Só mostrem o negativo pela TV, ocultem ações
positivas e humanistas, para que as pessoas acreditem que o mundo é
essencialmente mau e que não há esperança de ser diferente.”
“Quanto à música, vamos retirar seu caráter
de elevação da consciência humana, de
contato com as emoções, do dinamismo imaginativo e criativo e de
conscientização social.
As músicas devem, assim como a TV, estimular
a alienação e a degradação sexual.
Em vez de conservar viva a tradição de um
povo, com sua identidade, ela deve, ao contrário, fazer o ser humano esquecer
suas origens.
Um povo sem memória é muito mais propenso a
repetir os erros do passado, reeditando antigas mazelas, sem aprender com elas.
A música atual deve ser cada vez mais
barulhenta, pois assim o ser humano se tornará incapaz de ouvir a natureza e a
si mesmo.”
“Quanto
ao meio ambiente, façamos com que eles destruam a natureza, para que, dessa
forma, eles destruam a si mesmos.
Vamos nos empenhar para que o ser humano
acredite ser o senhor da natureza; vamos estimular ações de conquista, e não de
integração com o meio natural.
O homem deve se impor no meio ambiente, as
ruas, as calçadas, o lixo, as casas, todas devem ser construídas de modo que
representem a sobreposição do homem diante da natureza, como se ele fosse seu
domador.
Não deixem que eles percebam que são parte da
natureza, que são filhos da terra, e que a ela devem a sua sobrevivência.
Não permitam, em hipótese alguma, que o ser
humano encontre o elo que o une, de forma indissociável, ao seu lar natural,
pois se assim o fizer, ele terá mais força, vitalidade e saúde.
Estimulem ações do homem contra seus irmãos
menores, os animais,
e façam-nos acreditar que os animais só
existem para servi-lo, e não para conviver com ele.
Façamos também com que os homens se tornem
cada vez mais intoxicados.
Ao
invés de usarem produtos naturais, que eles usem apenas produtos
industrializados, modificados quimicamente, pois um homem intoxicado é muito
mais vulnerável a nossa dominação do que um homem de vida natural e sadio.
Estimulem a procura de remédios alopáticos
que visem apenas abafar os sintomas de uma doença, para que sua causa permaneça
desconhecida e não seja tratada.
Tirem os medicamentos naturais de seu
alcance, para que eles vivam menos de ações preventivas, e cada vez mais
intoxicados com químicas que acomodem sua consciência.
Estimulem o uso do álcool e das drogas,
lícitas ou ilícitas: criem o hábito de se recorrer aos entorpecentes ao menor
sinal de sofrimento, pois assim eles estarão mais distantes da resolução de
seus conflitos internos.
Façam com que os seres humanos vivam uma
verdadeira era da intoxicação, pois assim eles estarão muito mais propensos a
doenças,
a transtornos mentais e menos dedicados a
causas humanitárias e de transformação social e espiritual.”
“Para finalizar, devemos combater com força
dois sentimentos humanos: a fé e a esperança.”
“Para
desmerecer a fé, devemos sempre associá-la as religiões.
Mesmo sendo a fé uma convicção íntima de uma
realidade transcendente, precisamos influenciar as pessoas de que a fé é
sinônimo de crença cega, de fanatismo e de conformismo com dogmas religiosos.
Neguem a todo custo que a fé seja o
sentimento íntimo de uma realidade divina, um farol que guia a um porto seguro,
e preguem com toda a ênfase que todas as formas de fé são idênticas, assim as
pessoas não poderão distinguir a fé genuína, que nasce de uma aproximação do
ser com o cosmos, e a fé fundamentalista, que está subordinada a um conjunto de
credos.”
“E finalmente, a esperança.
Temos que trabalhar ao máximo para apagar a
palavra esperança dos corações humanos.
As pessoas precisam acreditar que não existe
esperança de um futuro melhor, que nada vai mudar, que tudo sempre foi do jeito
que é, e que qualquer coisa que se faça para transformar a realidade atual é
pura perda de tempo, pois não trará nenhum resultado.”
Quando os demônios já começavam a deixar o
local de reunião, o chefe das trevas gritou-lhes:
“Não se esqueçam: tirem
a esperança deles…
e façam com que acreditem que não são capazes
de transformar o mundo através da transformação íntima.
Isso
é muito importante: não permitam, em hipótese alguma, que eles
percebam que são capazes de transformar a realidade atual.”
(HUGO LAPA)
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