SEXTA-FEIRA, 1 DE
JUNHO DE 2012
O que você faria para mudar o mundo?
Que
invenção, seja ela na ciência, matemática, jornalismo,
arquitetura
ou em qualquer outra área profissional você faria para deixar sua marca e imagem para o
resto das pessoas?
Uma
adolescente de 17 anos parece ter respondido a essas questões para si mesma.
Angela
Zhang é a nova ganhadora na categoria individual do
Siemens Competition Math, Science & Technology, um concurso promovido pela Siemens que tem o
objetivo de revelar os novos talentos da ciência em todo o planeta.
Zhang levou um prêmio de US$ 100 mil
dólares (cerca de R$ 180 mil reais) por sua criação.
Ela
desenvolveu uma nanopartícula que poderá ajudar no tratamento de diversos tipos
de câncer.
Zhang conseguiu desenvolver uma nanopartícula que pode
ser enviada ao centro do tumor através de uma droga à base de salinomicina,
também usada para combater o câncer.
A
substância "procura" pelos tumores e, por esta razão, é um ótimo meio
para transportar a nanopartícula.
Uma
vez que atinge seu alvo, ela mata as células-tronco do câncer de fora para
dentro.
Além
disso, a jovem-prodígio ainda incluiu ouro e óxido de ferro à sua nanopartícula,
que permitem a monitoração do tratamento por exames de imagem, como ressonância
magnética e varredura foto-acústica - uma espécie de ultrassonografia.
Zhang passou mais de mil horas nos dois últimos anos -
ou seja,
desde
que tinha 15 anos - na pesquisa para seu projeto, em um programa de
desenvolvimento de estudantes do ensino médio da Universidade
de Stanford (Estados Unidos), e
já tem planos para o futuro: deseja ser pesquisadora, mas ainda não definiu ao
certo qual carreira irá seguir.
Contudo,
engenharia química, engenharia biomédica ou física estão na lista das opções de
Angela.
A
adolescente de 17 anos, que é uma estudante secundarista, afirma que ficou
surpresa com a taxa de sobrevivência de pacientes submetidos ao tratamento
contra o câncer atual.
Por
isso, decidiu pesquisar e criar um tratamento mais eficaz e menos categórico da
doença.
Vale
lembrar que esse não é o primeiro prêmio da adolescente.
Anteriomente,
a jovem já havia faturado o primeiro prêmio da Intel International Science
& Engineering Fair (ISEF), em 2010 e 2011,
ambos
na área de medicina e tecnologia da saúde.
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