VERDADE E TRANSPARÊNCIA
Mensagem
de Dana Mrkick, 07 de maio de 2012
Existe um ditado, “Posso
ver através de ti”, que nunca foi tão
aplicável como agora.
Parece que todos à nossa volta, incluindo nós, estão a tornar-se
cada vez mais transparentes, à medida que tudo o que eles são/nós somos – e não são/não
somos – é posto a nu.
Esta transparência está a acontecer quer gostemos ou não – não é
como se, de repente, todos nos sentíssemos impelidos a sermos completamente
abertos e honestos uns com os outros.
É mais como uma cortina que antes era densa e se esteja a tornar
agora translúcida e, assim, não há nenhum lugar onde se esconder.
À medida que este processo acontece podemos nem sempre gostar do
que vemos.
Podíamos ter preferido a ilusão de alguém ou algo que foi, mais do
que gostamos da realidade.
Mesmo que tivéssemos uma ideia bastante boa sobre o que alguém ou
algo foi, a transparência do que acontece diante de nós neste momento é como se
alguém regulasse o fluxo da luz de médio para alto.
Podemos ter pensado que estávamos a ver claramente há um ano ou
mesmo há um mês, mas está agora a tornar-se um jogo totalmente novo.
O grau em que ainda estão ligados a qualquer ilusão específica é
oposto à sua realidade verdadeira, (seja ela uma pessoa, uma relação, uma crença cultural ou
religiosa), e maior é o disparador emocional enquanto o véu desaba.
À medida que algo vos é revelado, nalguns casos pela primeira vez e
noutros pela centésima, irão sentir desde profundo pesar ou raiva intensa no
final do espetro “ainda
ligado”, até levemente divertidos ou como observadores pouco interessados,
no final do espetro “desligado”.
Se estão a ser impelidos, será útil perceberem que a “verdade” que estão a ver
está, na verdade, a servir-vos ao ser-vos revelada.
A vossa reação emocional é simplesmente o ego a debater-se, a
querer ainda ser envolvido na velha história do drama.
Contudo, se pararem por um momento e voltarem para o vosso centro,
podem
emocionalmente desapegar-se por tempo suficiente para se colocarem uma questão
pertinente:
“Esta verdade que estou a ver está
verdadeiramente a incomodar-me, ou está, na verdade, a libertar-me para
finalmente poder ver isto?”
Se estiverem
zangados porque determinadas pessoas estão a agir de uma certa maneira,
perguntem-se:
“Quero realmente que elas ajam da forma que
digo que quero?
Ou está aqui uma dádiva para mim?
Se é uma dádiva, qual é?”
A nossa liberdade reside em percebermos que não temos que reagir
ou,
pelo menos, que podemos escolher de forma consciente como ou mesmo
se queremos responder.
Os nossos antigos laços cármicos estão a terminar, deste modo não
somos carmicamente obrigados a continuar a desempenhar estes antigos papéis ou
padrões ou a envolvermo-nos em relações antigas e dinâmicas que já não nos
servem mais.
Se alguém vos “faz” sentir não muito bem, ou envergonhados, ou julgados, saibam que
ainda estão a escolher permanecer ligados a uma história antiga.
Não há valor algum em escolher permanecermos ligados mais tempo.
É hora de recordarmos conscientemente que os outros não nos definem.
“O que pensa de
mim não é da minha conta.” –
Terry Cole-Whittaker
No velho ciclo precisávamos dos outros para nos fazerem lembrar de
quem somos, muitas vezes os outros tratando-nos como menos.
Lembrámo-nos através da superação da dor, do sofrimento, da
repressão e outras dificuldades.
Tínhamos os nossos corações afastados de quem éramos, da fonte de
energia, da plenitude da nossa luz e assim, acreditámos nas histórias sobre
carência, limitação, restrição e desconexão.
No novo ciclo, estamos a tornar-nos humanos “a viver despertos”.
As nossas mentes estão a ser viradas para a frente na direção da
plenitude da nossa luz, uma vez mais.
Imaginem uma mangueira que foi torcida e a água não podia passar
mas que agora está a ficar destorcida e, assim, a água pode fluir livremente de
novo.
Isto está a acontecer-nos nesta Mudança.
Estamos a entrar e a encarnar a nossa identidade divina, poder e
capacidades.
O nosso mundo de cabeça para baixo está a endireitar-se de novo e,
tal como aquelas batedeiras de neve, o processo de inversão faz com que tudo
pareça caótico por um tempo, mas saibam que as coisas estão a ficar no caminho
certo.
Alguns de nós estão a sentir a dor da perda ou da morte de pessoas
nas nossas vidas que nunca existiram realmente.
Claro, os seres físicos que eles são existem e ainda estão vivos,
mas a forma como os projetámos, a identidade que lhes demos, não existiam.
Estamos a ver agora, e isso pode ser difícil de sentir e encarar.
Podem estar a sentir-se como se cada dia fosse um exercício com os
vossos botões a serem pressionados, e isso está de facto a acontecer.
A única maneira de acabar com isto, é ultrapassá-lo finalmente.
Ultrapassar a necessidade de que alguém seja o que nunca vai ser,
ou não é ainda, ou nem sequer quer ser.
Superar agirem como se fossem responsáveis pelas ações e emoções
das outras pessoas.
Como se os outros fossem responsáveis pelas vossas ações e emoções.
É hora de assumirem plena responsabilidade pelo que são e como são,
e de desligar os cabos que têm presos aos outros e que os outros têm presos
dentro de nós.
É hora de nos desligarmos das projeções que lançámos em cima dos
outros e das que foram lançadas para cima de nós.
Uma das maiores
projeções que ocorre neste momento é aquela que lançámos coletivamente sobre
este ano de 2012.
Muitos acreditam que ou é o fim do mundo ou o ano em que a nossa
família estelar vem finalmente salvar-nos.
Ambas as crenças negam qualquer sentido de auto responsabilidade ou
de responsabilidade coletiva pelo mundo que criámos e estamos ainda para criar.
À medida que
cruzarmos o limite de 21 de dezembro de 2012, será um momento
crucial e capacitador para a humanidade porque poderemos,
finalmente, ficar livres das profecias e das suas interpretações
incorretas.
Finalmente, poderemos despertar da ilusão de que realmente não
importa o que façamos porque o mundo está a caminhar para o fim ou para o “iremos ser salvos”.
“A meia-noite chegará, nada vai acontecer exceto alguns flocos de
neve a cair suavemente, e as pessoas acordarão na manhã seguinte num planeta
que precisa de ser cuidado.
A compensação do sistema de crenças apocalíticas será extremamente
dolorosa porque preocuparem-se mais com as crenças do que com o planeta deve
acabar.” – Barbara Hand Clow, A Agenda
Pleidiana
Aqueles
Hopis foram espertos quando disseram “Nós somos aqueles por quem temos esperado.”
As nossas famílias estelares estão a cuidar de nós, estão perto de
nós e tenho a certeza de que virão e visitar-nos-ão.
No entanto, dizer que é para “nos salvarem” é desafiar a questão central da nossa
intenção evolutiva:
despertarmos, lembrarmos e percebermos que sabemos como nos salvarmos a nós
mesmos.
Para desânimos dos catastrofistas, as únicas ondas que vão lavar o
planeta são as altas vibrações energéticas.
Estas ondas existem para nos impulsionarem para despertarmos, para
nos lembrarmos de quem somos, do nosso poder e das nossas verdadeiras origens e
identidades divinas e galácticas.
Estas estão a purificar a energia dos nossos corpos, trazendo à
superfície tudo o que resta da antiga vibração.
Estão a limpar os nossos corações, mentes e olhos, fazendo-nos ver,
ouvir e sentir com mais clareza.
As ondas não são como uma varinha mágica, limpando e purificando
independentemente da vossa própria verdade, e como cada um de reage à crescente
verdade que vê é consigo.
Para alguns, este tempo de “revelações” irá ser um pesadelo.
Para outros, será uma felicidade abundante.
É por este
motivo que foi tão importante conseguirmos estar o mais conscientes possível em
2012 – quanto mais dispostos estão a encarar esta “verdade na vossa cara”, mais fácil o passeio pode ser.
Pode ainda ser desafiante, mas não tem que ser doloroso ou
assustador.
Se estão a
sentir dor ou medo, perguntem-se:
A que é que estou a resistir?
O que é que não quero encarar?
De que tenho medo?
Não se julguem ou tenham medo de pessoas que não parecem estar num
caminho “consciente”.
Há muitos buscadores espirituais que não querem olhar para a sua
sombra e, assim, ainda têm muitas verdades a encarar, ao passo que há pessoas
que nunca pegaram um livro de auto ajuda na sua vida e que não poderiam estar
mais “diz como é”, sabem exatamente quem são e podem ver através de todos a
quilómetros de distância.
Haverá uma celebração à medida que o véu for final e completamente
levantado, porque todos os que estão prontos e desejam fazer parte na
construção de uma terra nova arregaçarão as suas mangas e começarão (ou continuarão) a fazer alguma coisa para que isso aconteça.
“Antes da
Iluminação, corta lenha, carrega água.
Depois da
Iluminação, corta lenha, carrega água.”
– Provérbio Zen
Há muitas emoções, há muita energia a pairar à volta neste momento
e tornar-se-á cada vez mais importante não se tornarem dependentes ou
distraírem com o que não vos pertence, ou que nem sequer é real
(i.e., as
velhas projeções e ilusões).
Lembrem-se de que, enquanto nos movemos para uma energia de
frequência superior o que não estiver em sintonia com a vibração mais elevada
tem que vir à tona para poder ser limpo, de forma que ficará mais visível.
Isto fará parecer que as coisas estão a ficar piores, mas saibam
que estes são os sinais a dizer-nos que as coisas estão no seu caminho para
ficarem muito melhores.
Não sabemos como fazer com que as coisas fiquem melhores, a menos
que nos tornemos completamente cientes de onde é que errámos.
Não podemos entrar plenamente no nosso poder, a menos que nos
tornemos completamente cientes de como e onde perdemos o poder.
Sobre o tema das ilusões e projetos, desde há muito que existe um
rumor de que os antigos poderes que dominaram irão tentar criar uma falsa
bandeira utilizando a tecnologia do holograma, de forma a fazer parecer que
estamos a ser atacados por uma raça “alienígena” ou como se estivessem a
ser projetadas caras de figuras religiosas no céu, apenas para conseguirem
alguma ocorrência que tenha a ver com o fim do mundo.
Sabemos que eles possuem esta tecnologia, sabemos que é possível
que eles criem eventos para desencadear o medo e assumirem ainda mais controlo,
então isto não é assim tão exagerado.
Contudo, as intenções e energia da velha realidade estão a ter cada
vez mais dificuldade em sobreviverem todos os dias nas energias superiores,
de forma que não estou certa de que eles consigam mais fazê-lo.
Dito isto, é bom estarmos cientes de que existem intenções para
que, SE alguma coisa acontecer, poderem estar preparados.
A melhor forma de estarmos preparados é estarmos familiarizados com
os nossos sentimentos verdadeiros e esta é ainda outra razão pela qual é
importante desligarmo-nos de reagir constantemente ao que as outras pessoas
estão e não estão a fazer.
Quando ouvem de uma pessoa “metam-se nas naves espaciais, se eles vierem” e de outra “não
entrem nelas”, o que fazem?
Escutem o vosso próprio coração nesse momento.
Vocês sabem quem se sente bem e quem não se sente bem na vossa casa
ou numa festa ou no centro comercial, e o mesmo se aplica aqui.
Não existe um tipo de raça espacial, não existe um tipo de nave
espacial,
não há uma intenção comum entre todos os visitantes que possam vir.
Se eles vierem e tudo soar um pouco controlador ou paternalista,
provavelmente não se irão querer juntar a eles.
Se chorarem lágrimas de alegria por se sentirem como se se
estivessem a reunir com a família, abracem-nos!
Escutem o vosso próprio conselho interior e confiem em vocês mesmos.
À medida que observam o que não gostam que seja revelado,
utilizem-no como um catalisador para se lembrarem de como gostariam de ser, o
que é que prefeririam.
Encontrem alguma
maneira de avançar no sentido dessa preferência, seja mudando a maneira de
pensar ou de agir.
Cada única coisa que fizermos ou não fizermos, agora, irá
determinar o tipo de mundo que criamos com esta oportunidade “única em muitas vidas” de criar uma realidade nova.
Cada um de nós é uma parte de um puzzle com 7 milhões de peças.
A sua peça conta - a sua peça faz diferença.
A questão é:
Que tipo de mundo vamos ter depois de 2012?
É: Que tipo de mundo querem depois de 2012, e o
que é que vão fazer com a vossa peça do puzzle para o realizar?
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© Dana Mrkich
2010. É concedida permissão para partilhar este artigo livremente na condição
de que o autor seja creditado, e o URL
www.danamrkick.com incluído.
Tradução (Português de Portugal):
Ana Belo – anatbelo@hotmail.com
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