QUINTA-FEIRA, 28 DE
JUNHO DE 2012
Raciocinar é uma arte
que merece uma reflexão mais detida por parte de todos nós.
Mas, e o que é raciocinar?
Segundo os
dicionários, raciocinar
é fazer uso da razão para conhecer, para julgar da relação das coisas;
ponderar; pensar.
De maneira geral nós
estamos raciocinando a maior parte do tempo, pois pensamos, fazemos cálculos,
tiramos conclusões.
Todavia, quando se
trata de tomar decisões em nossas ações diárias, parece que nossa capacidade de
raciocinar fica prejudicada ou é abafada pelo egoísmo.
Quando estamos no
trânsito, por exemplo, e há um veículo atravessado na rua, cujo motorista
espera que alguém lhe de a vez para poder seguir, a razão diz que se o
deixarmos passar o tráfego fluirá melhor, beneficiando a todos, mas geralmente
não é essa a nossa decisão.
Quando passamos por
um lugar onde houve um acidente, e a aglomeração de pessoas está grande, ao
invés de ouvirmos os apelos da razão para seguir em frente e não atrapalhar, as
mais das vezes nos juntamos à multidão só para satisfazer a curiosidade e
julgar a ocorrência sem conhecimento de causa.
Se vamos assistir a
um espetáculo, um evento qualquer, o bom senso nos adverte que o melhor é
ocupar os lugares mais distantes dos corredores, para facilitar a entrada dos
que chegarão depois.
Mas o que acontece
geralmente, é que nos sentamos nas primeiras cadeiras e quem chegar depois que
passe nos espaços apertados que deixamos.
E, por vezes, ainda
reclamamos pelo fato de ter que encolher as pernas para que os outros passem.
Outra situação bastante
despropositada é a das mães ou pais com crianças pequenas que ocupam lugares de
difícil acesso.
Se for um evento em
que se faz necessário o silêncio, quando os pequenos começam a chorar ou
gritar, esses pais perturbam a metade da platéia até chegarem às portas de
saída.
Todas essas situações
poderiam ser evitadas se usássemos a arte de raciocinar, tomando sempre as
decisões mais racionais.
Nas questões
emocionais, o raciocínio sempre é bom conselheiro,
mas o que acontece
amiúde, é que não lhe damos ouvidos,
preferindo agir como
os irracionais.
Se necessitamos
chamar atenção de um filho, ou outro familiar, por exemplo, e percebemos que
este chega nervoso, irritado, a razão nos aconselha deixar para outro momento,
mas, infelizmente, nem sempre a ouvimos e despejamos sobre ele uma enxurrada de
palavras ásperas, agravando a situação.
Se o namorado ou
namorada nos diz que já não somos mais o amor da sua vida, a razão pede que nos
afastemos, mas nem sempre é assim que agimos.
E é por esse motivo
que muitos crimes passionais são cometidos.
Vale a pena prestar mais
atenção nessa faculdade bendita que Deus nos deu, chamada
razão.
Se lhe déssemos
ouvidos, aliando-a ao sentimento, por certo,
evitaríamos muitos
males, tanto para nós quanto para os outros.
...............
Quando suas vistas contemplarem as densas nuvens cinzentas que pairam há apenas alguns metros de altura, ouça com atenção a voz da razão a lhe dizer, com toda segurança que logo acima brilha o sol, soberano, que vencerá as trevas em pouco tempo.
Quando suas vistas contemplarem as densas nuvens cinzentas que pairam há apenas alguns metros de altura, ouça com atenção a voz da razão a lhe dizer, com toda segurança que logo acima brilha o sol, soberano, que vencerá as trevas em pouco tempo.
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