segunda-feira, 2 de julho de 2012
Dizem que sim, que nosso dia está equivalendo a aproximadamente 16
horas em vez das 24 “normais”.
Dizem que isso tem a ver com uma tal de Ressonância Schumann.
Contudo conforme o texto a seguir (tenho
guardado há tempos,
consta ser de autoria de Aldo Novak)
também há outras causas responsáveis por sentirmos o tempo acelerar.
Boa parte das pessoas vive no piloto automático e não presta
atenção na passagem do tempo, só na falta dele quando se atrasa para algum
compromisso. rsrs
Este post é para lembrar de sair do piloto automático e criar
consciência de cada momento vivido, conscientizar-se do agora.
“O cérebro humano mede o tempo por meio da observação dos
movimentos.
Se alguém colocar você dentro de uma sala branca vazia, sem
nenhuma mobília, sem portas ou janelas, sem relógio....
você começará a perder a noção do tempo.
Por alguns dias, sua mente detectará a passagem do tempo sentindo
as reações internas do seu corpo, incluindo os batimentos cardíacos, ciclos de
sono, fome, sede e pressão sanguínea.
Então… quando tempo suficiente houver passado, você perderá
completamente a noção das horas, dos dias ou anos.
Estou exagerando para efeito didático, mas em essência é o que
ocorreria.
Isso acontece porque nossa noção de passagem do tempo deriva do
movimento dos objetos, pessoas, sinais naturais e da repetição de eventos
cíclicos, como o nascer e o pôr do sol.
Se alguém tirar estes sinais sensoriais da nossa vida,
simplesmente perdemos a noção da passagem do tempo.
Compreendido este ponto, há outra coisa que você tem que
considerar:
Nosso cérebro é extremamente otimizado.
Ele evita fazer duas vezes o mesmo trabalho.
Um adulto médio tem entre 40 e 60 mil pensamentos por dia.
Qualquer um de nós ficaria louco se o cérebro tivesse que
processar conscientemente tal quantidade.
Por isso, a maior parte destes pensamentos é automatizada e não aparece
no índice de eventos do dia e portanto, quando você vive uma experiência pela
primeira vez, ele dedica muitos recursos para compreender o que está
acontecendo.
É quando você se sente mais vivo.
Conforme a mesma experiência vai se repetindo, ele vai
simplesmente colocando suas reações no modo automático e “apagando”
as experiências duplicadas.
Se você entendeu estes dois pontos, já vai compreender porque
parece que o tempo acelera, quando ficamos mais velhos e porque os Natais
chegam cada vez mais rapidamente.
Quando começamos a dirigir automóveis, tudo parece muito
complicado, nossa atenção parece ser requisitada ao máximo.
Então, um dia dirigimos trocando de marcha, olhando os semáforos,
lendo os sinais ou até falando ao celular ao mesmo tempo.
E você usa apenas uma pequena “área”
da atenção para isso.
Como
acontece?
Simples: o cérebro já sabe o que está escrito nas placas
(você não lê com os olhos, mas com a imagem anterior, na mente);
O cérebro já sabe qual marcha trocar (ele
simplesmente pega suas experiências passadas e as usa, no lugar de repetir
realmente a experiência).
Ou seja, você não vivenciou aquela experiência, pelo menos para a
mente.
Aqueles críticos segundos de troca de marcha, leitura de placa
são apagados de sua noção de passagem do tempo.
Quando você começa a repetir algo exatamente igual, a mente apaga
a experiência repetida.
Conforme envelhecemos as coisas começam a se repetir - as mesmas
ruas, pessoas, problemas, desafios, programas de televisão, reclamações, ....
enfim... as experiências novas (aquelas que fazem a mente parar e
pensar de verdade, fazendo com que seu dia pareça ter sido longo e cheio de
novidades), vão diminuindo.
Até que tanta coisa se repete que fica difícil dizer o que
tivemos de novidade na semana, no ano ou, para algumas pessoas, na década.
Em outras palavras, o que faz o tempo parecer que acelera é a
... ROTINA!
A rotina é essencial para a vida e otimiza muita coisa, mas a
maioria das pessoas ama tanto a rotina que, ao longo da vida, seu diário acaba
sendo um livro de um só capítulo, repetido todos os anos.
Felizmente há um antídoto para a aceleração do tempo:
M& M
(Mude e Marque).
Aprenda uma nova língua, ou um novo instrumento.
Mude de paisagem, tire férias com a família (sugiro
que você tire férias sempre e, preferencialmente, para um lugar quente um ano,
e frio no seguinte) e marque com fotos,
cartões postais e cartas.
Tenha filhos ou animais de estimação (eles
destroem a rotina).
Sempre faça festas de aniversário (marcando o
evento e diferenciando o dia).
Use e abuse dos rituais para tornar momentos especiais diferentes
de momentos usuais.
Escolha roupas diferentes, não pinte a casa da mesma cor, faça
diferente.
Beije diferente sua paixão e viva com ela momentos diferentes.
Vá a mercados diferentes, leia livros diferentes, busque
experiências diferentes.
Seja Diferente!
Se você tiver dinheiro, especialmente se já estiver aposentado,
vá com seu marido, esposa ou amigos para outras cidades ou países,
veja outras culturas, visite museus estranhos, deguste pratos
esquisitos, em outras palavras...
V-I-V-A. !!!
Cerque-se de amigos.
Amigos com gostos diferentes, vindos de lugares diferentes e que
gostam de comidas diferentes.
Enfim,
acho que você já entendeu o recado, não é?
Porque se você viver intensamente as diferenças, o tempo vai
parecer mais longo.”
Imagem: a-casa-real-de-avyon.blogspot.com
Este blog foi criado para
você, leitor.
E só saberei se você está
satisfeito se comentar os posts, ou então,
pergunte, questione e sugira
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