quinta-feira, 21 de junho de 2012
- Parte 3
MARDUK DE MALDEC
A última parada em nossa viagem foi o palácio
do príncipe Sant
(era
príncipe porque despertou no quarto ano depois de seu nascimento).
Em uma grande vila localizada na propriedade do
príncipe Sant residia o deus vivo de Maldec, Marduk.
Marduk despertou e assumiu a vida
tridimensional depois de dormir apenas sete meses.
Na infância ficou aos cuidados de Mishemoo,
filha do governante supremo de Maldec, o rei sacerdote Miccorcu.
A própria Mishernoo teve dois filhos nobres
chamados Dei ver e Dovey.
(Como
sabem, apenas os homens maldequianos que despertassem antes da puberdade eram
considerados parte da realeza,
recebendo
um único nome)
A realeza feminina era concedida a mulheres que
dessem à luz tais filhos.
O maldequiano era considerado aristocrata se
tivesse tal príncipe em sua linhagem ancestral.
Tanto minha mãe como pai tinham príncipes reais
em sua ascendência.
Marduk teria um dos papéis mais importantes na
transferência da energia vril da Terra a Maldec por intermédio da Grande
Pirâmide de Mir (Egito).
Por essa razão, estava na Terra esperando o dia
em que cumpriria seu dever sagrado.
Marduk estava naquela época com aproximadamente
quinze anos terrestres de idade.
Com Marduk morava o príncipe Andart, também com
quinze anos, e que deliberadamente atuava como adversário mental de Marduk.
Pode-se dizer que Andart era o equivalente ao que
vocês chamam advogado do diabo.
A tarefa de Andart era defender as forças da
luz, mantendo a mente de Marduk aguçada em relação à sua a missão divina.
Esses dois jovens na verdade levavam adiante o
mesmo debate tridimensional até certo ponto ainda existente no nível de macro
percepção entre os eIs
da escuridão e os eis da luz.
O príncipe Andart era um darmin não
esterilizado que despertara em seu oitavo ano.
A norma era não esterilizar um príncipe darmin.
Achei-o o homem mais bonito que já vira.
(Príncipe
Sant ficava em segundo lugar, bem perto.)
Meu pai e eu fomos recebidos por Marduk, e foi
durante esse encontro que vi príncipe Andart pela primeira vez.
Ficou sentado numa cadeira lendo um livro pelo
tempo em que permanecemos em sua companhia.
Em várias ocasiões levantou os olhos de sua
leitura e sorriu-me.
Meu pai e eu ajoelhamo-nos num joelho diante de
Marduk até que ele nos disse para nos erguer e sentar.
Se não fôssemos maldequianos de sangue
aristocrático, teríamos ficado de quatro com as testas tocando o chão.
Marduk parecia ter apenas dois humores.
Sorriu às vezes e nos perguntou se estávamos
sendo bem tratados.
Meu pai respondeu-lhe afirmativamente,
acrescentando, contudo,
algumas frases lisonjeiras.
Marduk levantou ambas as mãos, sinal para meu
pai parar de falar.
Foi então que Marduk tornou-se duro; nenhum
músculo de seu rosto se movia e suas palavras eram realmente como punhais.
Os vários tons (freqüências) que compunham suas palavras realmente machucaram fisicamente
as articulações de nossos corpos.
Vi o único guarda-costas krate de Marduk e meu
pai tremendo,
enquanto lágrimas lhes corriam pelos rostos.
As únicas outras duas pessoas presentes naquele
momento eram Andart e eu, e não fomos tão afetados emocionalmente.
De fato, Andart não foi nem um pouco afetado.
A resposta de Marduk aos elogios de meu pai foi:
NassKolb, não desperdice meu tempo,
aborrecendo-me com lisonjas que já ouvi milhares de vezes.
Se deseja agradar-me, prepare-se bem para o que
temos de fazer.
Marduk então ficou tranqüilo e falou suavemente: Nass-Kolb, vi que sua filha, Doy, tem um coração
suficientemente duro para ser um general krate.
A presença dela me agrada.
Quando partir, deixe-a aqui para me assistir.
Ela me acompanhará quando eu for para a terra
de Mir.
Vocês dois podem sair de minha presença.
Meu pai partiu rumo à terra de Mir uma hora
depois de nosso encontro com Marduk.
Ocupava-me perambulando pelas veredas da
propriedade.
Elas me conduziam por jardins de flores e
outros tipos de belas paisagens.
Estava sentada observando um castor a nadar
quando ouvi sinos repicando, anunciando que o jantar seria servido em
aproximadamente 45 minutos.
No caminho de volta ao palácio, vi uma grande
espaçonave negra pousada num pedaço de gramado.
Tinha pelo menos duas vezes o tamanho da nave
graciana que trouxera minha família e eu de Maldec.
Em vários pontos da fuselagem da nave havia
triângulos prateados com lados esquerdos duplos.
(Depois
fiquei sabendo que esse tipo de triângulo era o logotipo oficial da casa de
comércio nodiana de Cre‘ator.)
DOY E
PRÍNCIPE ANDART
Do outro lado do gramado, da direção da nave,
vinham caminhando príncipe Andart e um homem de cabelos brancos e pele escura
vestindo roupas negras de corte militar.
Preso à sua túnica havia um pequeno triângulo
prateado com o lado esquerdo duplo.
De seu pescoço pendia uma jóia que emitia
profusamente todas as cores do espectro visível.
Eu sabia que a jóia era um pedaço facetado de
astrastone, o mesmo tipo de material com o qual o cume da Grande Pirâmide de
Mir fora modelado.
Os dois homens caminharam até mim.
Príncipe Andart apresentou-me a seu
companheiro, Opatel Cre‘ator,
embaixador do planeta Nodia em Maldec e na
Terra.
Sabia quem era o nodiano, pois o vira de longe
no dia em que foi assentado o topo da Grande Pirâmide de Mir.
Enquanto caminhávamos rumo ao palácio, príncipe
Andart segurou-me a mão.
Senti um pequeno e suave fluxo de sua essência
psíquica entrar em minha alma.
Era costume um homem de minha raça dar certa
quantidade de sua força vital a uma mulher na qual ele verdadeiramente tivesse
um interesse romântico.
(Significa
consideravelmente mais do que dar flores ou bombons, posso assegurar.)
Caso tivesse tirado minha mão da dele, tudo
estaria encerrado em relação àquele assunto e permaneceríamos apenas amigos, a
menos que, em algum momento futuro, eu devolvesse a energia,
quando ele teria o direito de me recusar.
Não tirei minha mão da dele, olhamo-nos
brevemente e sorrimos.
O nodiano que caminhava conosco conhecia bem
nossos costumes, estando bem a par do que acontecera entre meu amor e eu.
O laço psíquico nos tornou radiantes.
Qualquer integrante de nossa laça poderia, só
de olhar qualquer um de nós, imediatamente reconhecer que estávamos
apaixonados.
Nenhum homem nem mulher de nossa raça jamais se
aproximaria separadamente de nós com qualquer interesse romântico a menos que
nosso amor um ao outro viesse de alguma maneira a se acabar.
Príncipe Sant foi o primeiro a me felicitar por
meu novo relacionamento com Andart.
Disse, sorrindo:
Então existe um príncipe darmin para a pequena
Doy e eu estava seriamente pensando em pegar sua mão durante o jantar.
O que fará naqueles períodos intermináveis em que seu marido estiver
ocupado a discutir com Marduk?
Pensei por um momento.
Talvez consiga descobrir sobre o que eles
discutem.
Talvez possa ajudar meu amor, Andart, a
defender com êxito sua causa.
Quando me ocorreu esse último pensamento, tive
um ataque de ansiedade fortíssimo e senti náuseas.
Isso acontecia toda vez que eu ficava curiosa
em relação ao lado de Andart na argumentação.
Quando Andart ficou sabendo disso, abraçou-me com
força e disse:
Pense somente como nos sentimos quando nosso
amor flui entre nós, e você poderá compreender que um universo repleto de gente
que se ama seria um lugar muito melhor para nele se viver.
Eu disse cm voz alta:
As raças inferiores de gente não seriam capazes
de produzir,
expressar e sentir a forma mais elevada de amor
como nós, de Maldec.
Andart replicou então:
Sim, Doy, todos os gêneros humanos do universo
têm capacidade de expressar o amor em sua plenitude.
Essa capacidade foi concedida a todos os povos
do universo pelo Criador de Tudo Aquilo Que Existe.
Não se preocupe com esses assuntos universais,
trazendo, assim,
a ira de Baal a si.
Eu disse então:
Deixarei que você se ocupe dessas coisas, meu
amor; eu sem dúvida morreria se ficasse tão violentamente doente outra vez.
Enquanto Andart e eu conversávamos, vi príncipe
Sant ainda sentado à mesa de jantar nos observando.
Ficou sentado durante algum tempo, balançando a
ponta da língua contra o centro do lábio superior, como toda a gente de nossa
raça faz ao pensar profundamente.
Então levantou-se de repente da mesa e
apressadamente saiu da sala de jantar, sua pesada cadeira tombou e chocando-se
contra o chão com um estrondo.
Concluí, pela sua expressão, que ele, como eu,
estivera pensando em coisas que desagradaram o el de Maldec.
A TERRA DE
MIR
Era um lindo dia de verão quando Marduk, Sant,
Andart e eu embarcamos em dois grandes carros aéreos gracianos para fazer uma
visita à terra de Mir.
Marduk disse, sorrindo:
Andart e Doy não me acompanharão na nave na
qual viajarei.
Não os tolero.
Gostaria que eles se odiassem, assim seria
divertido observá-los.
Então:
Alguém aqui realmente odeia alguém?
Várias
mãos se ergueram no ar até a de Andart. Marduk riu e disse:
Sim, sim, Andart, eu sei que você me odeia.
Ótimo, seu ódio é tão bom.
Ele apontou então uma mulher da Terra com a mão
erguida e disse:
Você, venha ser minha acompanhante em nosso vôo
rumo a Mir e à glória.
A mulher ficou tão emocionada que desfaleceu.
Ela não foi com Marduk, mas, de qualquer maneira,
ele nunca tencionou que ela fosse com ele.
Pouco antes de subirmos a bordo de nossos
carros aéreos, a espaçonave negra nodiana de Opatel Cre‘ator sobrevoou
silenciosamente acima de nossas cabeças, pairando durante cerca de 30 segundos.
Então ela subiu e foi-se embora a urna
velocidade tremenda,
levando seus ocupantes nodianos de volta a seu
distante mundo natal.
Marduk fitou a nave e disse:
Lá se vão os amigos nodianos do príncipe Sant.
Quando e se os virmos novamente, as coisas
serão diferentes.
Nosso vôo para a terra de Mir foi sossegado.
Durante o primeiro dia completo de nossa
permanência em Mir,
Andart e eu vagamos ao longo das margens do rio
atualmente chamado Nilo (denominado
naquela época Sa pela gente da região)
e por ali fizemos piquenique.
Afastamo-nos das atividades que estavam em
andamento perto e ao redor das três Grandes Pirâmides.
Os gracianos ainda estavam às voltas com o
transporte de seus equipamentos e de alguns trabalhadores reltianos (jupiterianos) remanescentes para sua cidade de Miradol (Teotihuacán, México).
Divertimo-nos a observar o reltianos correndo
para cá e para lá catando vaga-lumes e os estalando em suas bocas.
Quando abriam as bocas emitiam um brilho
luminescente.
Tentei pôr um vaga-lume em minha boca para
divertir Andart, mas imediatamente me arrependi.
Tinham gosto terrivelmente amargo.
No segundo dia, logo depois da aurora,
recebemos a visita de um mensageiro krate que informou Andart que Marduk
solicitava sua presença na grande tenda branca na qual ele estava se preparando
para o grandioso acontecimento.
Voltamos ao local das pirâmides e Andart foi
ver Marduk.
Este texto é parte do livro Conexões ET - Através de
Olhos Alienigenas.
Wesley H. Bateman, Telepata da Federação.
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