quinta-feira, 21 de junho de 2012
- Parte 4
EXPERIMENTO
COM ENERGIA VRIL
Cerca de três horas depois, Andart voltou
sorrindo para nossa tenda.
Contou-me que Marduk estava hesitando bastante
em prosseguir com o plano de enviar a energia vril de reserva da Terra a Maldec
dali a uns dois dias.
Andart disse que fizera o possível para
encorajar Marduk a continuar conforme o plano, pois ele (Andart) pessoalmente não acreditava que o plano
funcionaria, e um malogro humilharia um pouco Marduk e os governantes quains de
Maldec.
Creiam-me, Andart não pensou por um momento que
seu incentivo conduziria à subseqüente tragédia. Andart deixou Marduk ainda
ponderando o fato de que levaria vários anos para Maldec (deslocando-se constantemente na órbita solar) atingir novamente a melhor posição (em relação à Grande Pirâmide) para receber
a energia vril de reserva pertencente à Terra.
Quando observamos os anciãos de Maldec chegarem
no local das Grandes Pirâmides e vimos suas varas vril pessoais sendo
descarregadas e levadas à tenda de Marduk, soubemos que Marduk decidira-se a
prosseguir com o plano.
Perguntei a Andart:
Acha que dará certo, ou será um fracasso?
Espero que funcione, você não?
Andart disse então:
Doy, não sei se terá êxito ou não, e realmente
não me importo com o que vai acontecer.
Estou apreensivo com o fato de que nós, de
nossa raça, talvez tenhamos proporcionado uma arma física que nosso el, Baal,
poderia usar para atacar e ferir outro el.
Ora essa, que os deuses lutem se quiserem, mas
deixem a nós,
humanos, fora disso.
Quando passei a considerar o que Andart dissera,
uma onda de náusea tomou conta de mim.
Andart e eu visitamos meu pai na véspera do
grande acontecimento.
Ficou contente de nos ver e muito feliz por
termos nos tornado companheiros.
Meu pai também estava nervoso com o que estava
a ponto de acontecer no dia seguinte.
Nossa visita o confortou, afastando até certo
ponto sua mente da possibilidade de que ele poderia ter negligenciado algo
durante as incontáveis inspeções das pirâmides ordenadas por Marduk e
conduzidas por ele e seus colegas.
Disse-nos várias vezes:
“Os gracianos dizem que tudo está em ordem com
as estruturas, e eu não consigo imaginar o que mais fazer.
Andart e eu estávamos à margem oriental do Nilo
juntamente com vários gracianos, que planejavam partir rumo a Miradol mais
tarde naquele dia.
Um jovem piloto graciano de carros aéreos nos
perguntou o que nós, maldequianos, estávamos fazendo com as pirâmides do outro
lado do rio.
Perguntou se era um tipo de cerimônia
espiritual.
Andart respondeu:
Pode-se dizer que sim, mas de um tipo que,
tenho certeza, você não entenderá.
Ele acabara de completar sua frase quando um
pilar de fogo arremessou-se em direção ao céu a partir do ápice da Grande
Pirâmide.
Tudo era silêncio, e o pilar de fogo era bonito
de se contemplai; Eu estava exultante e fiquei repetindo:
Funciona, funciona!
Minha alegria terminou quando o solo em baixo
de nossos pés começou a tremer violentamente.
Víamos as pessoas fugindo das pirâmides;
algumas saltaram no rio.
O ar estava impregnado do cheiro de enxofre
queimando.
Então, surgiu um grande clarão de luz ofuscante
no céu.
Andart e eu caímos de joelhos tremendo.
Nós dois queríamos morrer e acabar com a
tristeza existente nos profundos recessos de nossos espíritos.
Os gracianos tentaram nos auxiliar e confortar,
mas estavam totalmente confusos em relação ao que tinha acontecido.
DEPOIS DA
EXPLOSÃO
A confusão dos gracianos durou pouco, pois seus
telepatas ficaram sabendo, a partir de uma fonte, que Maldec explodira.
Durante alguns minutos, os gracianos ficaram
mais apreensivos com o fato de que uma de suas estruturas periféricas
(hoje
chamada pirâmide de Meidum) estava desmoronando.
Ficaram perambulando em círculos, gritando
números uns aos outros e aos céus.
Acabaram por voltar sua atenção a nós,
maldequianos, que rolávamos pelo chão, gemendo.
Uma médica graciana veio até nós, tocou-nos as
testas com um diapasão, e nós desmaiamos.
Nosso sono estava repleto de visões e sons
horríveis.
Várias horas depois, despertamos numa clareira
na parte central do continente por vocês chamado África.
Os gracianos contaram-nos novamente o que acontecera
a Maldec e nos informaram que eles haviam rapidamente saído da área do planalto
de Gizé porque os krates estavam matando todos em quem punham os olhos.
Disseram-nos que tinham aterrissado neste lugar
para tomar fôlego e decidir o que fazer a seguir.
Tinham resolvido descansar por algum tempo e
então voar para Miradol para se reunir à sua gente.
Pensei em minha mãe e irmã que estavam em
Maldec quando o planeta se espatifou.
Também pensei em meu pai e cheguei até mesmo a
imaginar o que fora feito de Marduk.
A única coisa que Andart disse foi:
Não se desespere e chore, Doy.
Se começar a chorar, chorará até morrer.
Fiquei sabendo depois que meu pai foi um dos
que tomaram veneno depois de descobrir que Maldec já não existia, e Marduk
explodiu em pedaços microscópicos assim como o planeta no qual anteriormente
viviam as pessoas que o imaginavam um deus infalível.
Ao amanhecer do dia seguinte reunirmo-nos a
nossos benfeitores gracianos e voamos com eles para Miradol.
Nossa nave foi telepaticamente alertada para o
fato de que o krates estavam matando todo mundo na cidade.
Andart pediu para ser levado a Miradol, na
esperança de que com sua autoridade real ele conseguisse parar a matança.
O chefe dos gracianos, de nome Baxer-Tolrn,
respondeu:
Príncipe Andart, sei que você é
bem-intencionado, mas minha resposta a seu pedido é não.
Diga-me urna coisa, vocês, maldequianos, algum dia vão parar com essas
idéias malucas‘?
Baxer-Tolrn concordou em secretamente nos
deixar perto do palácio do sumo governante maldequiano, Her-Rood.
Os homens gracianos não nos dirigiram nenhuma
palavra de despedida, mas uma de suas mulheres beijou Andart na bochecha e me
deu um abraço caloroso.
CAOS NA
PROPRIEDADE
DE
HER-ROOD
Demoramos três horas para chegar aos portões da
propriedade de Her-Rood.
Os guardas krates do portão pediram-nos que
esperássemos na casa da guarda.
Ofereceram-nos bebidas alcoólicas fortes, que
nós aceitamos.
Vários minutos depois, um pequeno carro aéreo
aterrissou ao lado da casa da guarda.
Dele saltou um oficial krate que, ao entrar no
edifício, saudou Andart e nos pediu que o seguíssemos, entrando no carro aéreo.
Levou-nos ao palácio central.
Quando deixamos o krate, ele estava tremendo e
chorando.
Voltei-me para consolá-lo quando Andart me
tocou no ombro,
dizendo:
Você não pode ajudá-lo, Doy.
Se um de seus camaradas não o matar, acabando
com seu sofrimento, logo ele esgotará toda sua essência psíquica, morrendo de
qualquer maneira.
Havia milhares de pessoas sentadas e
perambulando pelo palácio de Her-Rood.
Algumas dessas pessoas estavam chorando até
morrer e outras,
ignorando as lamentações, continuavam a rir e
galhofar.
De quando em quando, víamos krates tirar a vida
de um amigo ou camarada.
Corpos humanos cobriram os gramados e os
saguões.
Pisamos ou caminhamos em cima de vários
cadáveres para chegar à sala de reuniões central do palácio.
Na sala esperamos com outras pessoas cujos
sapatos estavam,
como os nossos, cobertos de sangue.
Um oficial krate nos reconheceu e veio para o
nosso lado.
Sussurrou-nos para segui-lo.
Seguindo-o, passamos por uma porta e entramos
num saguão sem corpos.
Afinal chegamos a um cômodo no qual estavam
sentados vários krates de alta patente e o próprio Her-Rood.
Her-Rood estava bêbado e falava de maneira
incoerente.
Tentava convencer todos os presentes que Maldec
não explodira.
O general krate de patente mais elevada da sala
se chamava Hantbo-Crob.
Veio até nós e disse:
Príncipe Andart, devido à ausência do príncipe
Sant e à condição óbvia do Governador Her-Rood, nós, do conselho militar
solicitamos que você assuma como sumo governante da Terra.
Andart pensou por um momento e então começou a
rir.
Disse então:
Um graciano perguntou-me recentemente se nós, maldequianos,
algum dia pararíamos de propor idéias malucas.
Acho que não, senhor.
Acho que não.
O que acontecerá quando Her-Rood ficar sóbrio ou Sant aparecer‘?
O que gostaria que eu fizesse, matasse-os‘?
O general krate imediatamente replicou:
Mandarei matá-los a seu comando.
Precisamos que alguém com sangue real assuma o
comando agora.
Andart disse então:
Sou a pessoa de mais alta linhagem entre todos
aqui.
Atuarei como regente temporário de Her-Rood até
que ele possa assumir de novo o controle.
Se lhe derem qualquer tipo de tóxico ou o
ferirem de qualquer forma, crucificarei todos os que participarem de tais
ações.
Vocês, generais, não estão pensando com
clareza.
Vocês precisarão de todos os três que ternos
sangue real para estabelecer qualquer tipo de ordem normal.
O general ergueu-se, fez uma saudação e disse:
Comande-nos, príncipe Andart.
Este texto é parte do livro Conexões
ET - Através de Olhos Alienigenas.
Wesley H. Bateman, Telepata da Federação.
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