quarta-feira, 18 de julho de 2012
-PARTE DOIS
Por Suzanne Lie PhD
Em 17 de julho de 2012
Reflexões sobre o
AGORA
Algo muito
interessante e um pouco perturbador está acontecendo comigo.
Saímos de casa
apenas quatro dias atrás, mas tive de perguntar quando partimos e onde ficamos
a primeira noite.
Na verdade, exigiu
certo esforço lembrar onde estivemos nas últimas duas noites.
Tenho sentido esta
lembrança ir e vir desde que saímos da cidade.
Tenho um ofício que
exige que eu tenha muita informação em minha memória e opere numa base horária.
Portanto, minha
memória é bem aguçada.
Entretanto, desde o
início desta "busca", parece que tenho perdido o
que acabou de acontecer, como também o que nós planejamos que aconteceria no
futuro.
Eu sei que decidi
que iria deixar ir durante
esta viagem.
Isto para mim
significa que eu iria permitir o que quer que seja que acontecesse e eu não
tentaria controlar a situação.
Claro, eu ainda
tenho minhas próprias opiniões teimosas, mas desde que deixei ir o controle, há
muito mais sendo liberado, ou
estava somente esquecido?
Agora estou
começando a compreender profundamente como é difícil liberar o tempo, pois ele
está muito ligado à memória.
Na verdade, o tempo
parece ser primariamente experimentado como lembranças.
Nós não sabemos o
que acontecerá no futuro e nós estamos tão ocupados experimentando o AGORA que normalmente nem estamos
pensando nisso.
Realmente, quando
estamos pensando sobre o presente, nós não o estamos vivendo, nós estamos
pensando em vivê-lo.
Para liberarmos
nosso vício de tempo tridimensional, nós precisamos parar de pensar?
Pode haver alguma
verdade nessa teoria.
Desde que saímos de
casa, não tenho pensado nada sobre o que deveria fazer, para onde ir ou quando
deveria chegar lá.
Preciso admitir que
andei olhando a hora, me perguntado quando estaríamos em determinado lugar, mas
não tive que fazer nada.
Portanto, tempo e
fazer não estão conectados.
Por causa deste
fato, o tempo parece diferente e não estive pensando sobre fazer alguma coisa.
Felizmente não estou
dirigindo, o que me dá liberdade para deixar ir enquanto estamos viajando de um
lugar para outro.
Está bem claro para
mim que precisaremos liberar nosso apego ao que precisamos fazer numa
determinada hora para liberar nosso vício de terceira dimensão.
As regras desta
realidade são muito familiares.
Portanto, mesmo que
aparentemente sejam limitantes e às vezes temerosas, elas são conhecidas.
Por outro lado, as
regras para a nossa realidade pentadimensional são imensamente desconhecidas.
Além do mais, em
nossa vida diária, estamos acostumados a pensar no que queremos.
Contanto
que não pensemos em voz alta, está tudo certo.
Certo?
Mas nós realmente
queremos que TODOS os nossos pensamentos se
manifestem, como
será na quinta dimensão?
Poderemos reinar
sobre nossas energias para realizar nosso AGORA atual e escolher
nossas palavras, pensamento
e emoções em todos os momentos?
Tenho falado sobre
manifestar com nossos pensamentos e escolher nossa realidade há décadas.
Porém, uma coisa é
falar sobre este tipo de Mestria e outra bem diferente é se manter nisto.
Quando tento
verdadeiramente viver no AGORA, me vem a preocupação de
ter o Mal de Alzheimer, porque eu perco toda
conexão com o passado.
Então, quando eu
tento realmente SER, não apenas falar, mas SER o Mestre de todo meu pensamento e
emoção, isto dura cerca de três minutos.
Eu posso ver que
essa coisa de ascensão não será fácil.
Estamos acostumados
a ficar ansiosos, com medo, nervosos e cansados.
Estamos acostumados
a suportar, sofrer, relevar e trabalhar duro.
Na verdade, esses
estados mentais são algo de que nos orgulhamos.
Somos boas pessoas
se tentarmos realmente e sofrermos pela vida.
Mas, ser uma pessoa
tem pouco peso num mundo sem polaridades.
Na verdade, como
sabemos se somos "bons" se não podemos destacar
esse conceito de sua polaridade de "mau"?
Poderíamos dizer que
bom é igual a ser um ser de luz.
Porém, a luz é muito
relativa.
Passamos tantas
vidas estando "no
escuro" quanto à verdade do
que estava acontecendo em nossa realidade.
Portanto, se sabemos
somente um pouquinho, podemos nos sentir como se estivéssemos totalmente
despertos.
Mas, como podemos
avaliar quanto sabemos quando não temos ideia de quantos segredos nos são escondidos por inúmeras vidas?
Em outras palavras: se não estivermos totalmente conectados à nossa expressão superior
de EU e em constante conexão com
essas frequências superiores de realidade, nós simplesmente estaremos como
sempre estivemos - vivendo na ilusão.
É possível estar em
constante conexão com o nosso Eu e como saberemos se estamos ou não?
Constante significa
o tempo todo.
Mas, se o tempo está
acabando, e definitivamente parece que sim,
como podemos fazer
qualquer coisa "o
tempo todo"?
Eu sei que o que estou
dizendo pode parecer muito confuso.
Mas, da perspectiva
do Ser Ascendido que estamos nos aventurando a ser, não é necessário que
expandamos nosso pensamento além
de nossas antigas limitações?
Quando eu estava
quase dormindo numa das noites desta semana,
não me lembro de
qual delas, ouvi uma voz dizendo:
"Como sua realidade física parece da perspectiva de seu EU
Ascendido e como seu EU Ascendido se parece através dos olhos de seu eu
físico?".
Caí no sono antes de
responder a essas perguntas, mas mesmo que eu fique me esquecendo delas, eu
também fico me lembrando.
Como nossa realidade
física se parece para o nosso EU pentadimensional e como nosso SER pentadimensional se
parece para o nosso ser físico?
E também, se nós
somos simultaneamente essas representações de nosso EU, nós conseguimos ver cada uma delas?
Creio que estamos
desejando pensar fora desta caixa (3D).
Um tempo atrás, quem
sabe quando, eu escrevi algumas páginas na linguagem multidimensional.
Não havia tempo,
separação, gênero, limitação, medo ou hierarquia.
Foi bem difícil e
pareceu bastante tolo.
Cometeremos muitos
erros enquanto liberamos as limitações que nos têm mantido firmemente
integrados à Caixa 3D.
Cometeremos muitos
erros.
Vai exigir alguma
coragem para rir com os outros enquanto tentamos voltar ao nosso verdadeiro EU.
Por exemplo, todos
nós sabemos que tivemos inúmeras encarnações e que em cada encarnação nós
tivemos de lembrar como controlar nosso novo vaso terreno aprendendo a andar,
treinar a higiene,
falar, ler, escrever, etc. etc..
Como nós cometemos
muitos erros quando estávamos nos lembrando - de novo - a andar, falar, ler,
etc., nós cometeremos muito erros enquanto nos lembramos como viver no AGORA, sermos Mestres de nossos
Pensamentos, somente permitirmos que emoções baseadas no amor se assentem em
nossa consciência, perceber com nosso Terceiro Olho e ativar nossas percepções
superiores de clariaudência, clarividência, clariciência e telepatia.
Todos esses
atributos são comuns e normais ao nosso EU pentadimensional.
Mas, a transição de
um ser físico a um ser multidimensional, sem morrer antes, é uma habilidade
novinha em folha.
Quanto tempo nos
levará nos lembramos de como SERMOS nosso EU?
Na
verdade, por quanto tempo ainda teremos tempo?
Um flash de luz instantaneamente nos transmutará em 21/12/12,
ou teremos de deixar
ir quem fomos para que possamos aceitar o EU que estamos nos tornando?
Em outras palavras:
temos que FAZER alguma coisa ou devemos
simplesmente CONFIAR e Deixar Ir?
Eu não tenho as
respostas.
De fato, não creio
que eu tenha até todas as perguntas.
Tradução: SINTESE para postagem simultânea em
Respeite os Créditos
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