sábado, 4 de agosto de 2012
- RAPHAEL - 20 de maio de 2009
- Autres Dimensions
Eu
sou Raphael, Arcanjo
da cura e da passagem.
Recebam
todas as minhas Saudações e todo meu Amor.
Assim
como o Arcanjo Anael lhes explicou esta manhã, existe certo número,
tanto em sua densidade como em outras densidades, de fenômenos correspondentes
aos desequilíbrios.
Em
sua dimensão, isso se chama doença.
Em
outras dimensões, isso se chama diferentemente.
Eu sou o Arcanjo que, por sua
radiação, permite a passagem de um estado ou de uma vibração a outro estado ou
outra vibração.
A
passagem não deve ser confundida com a reversão.
A
passagem necessita um alívio, uma compreensão.
Os
ritos e os momentos de passagem em sua dimensão são numerosos.
A
morte é um deles.
Algumas
representações fizeram de mim uma imagem pouco amena, chamado por vezes o
grande ceifador [imagem da morte].
Isso
se atém à visão dissociada e ao medo que esta noção de passagem implica.
A
passagem do estado de vida na 3ª dimensão, pelo limiar a que vocês chamam a
morte, é um dos limiares que os deixou mais marcados em relação com o medo.
Vocês
podem recorrer a mim para todas as passagens que se acompanham de um sentimento
de medo do desconhecido.
Eu
sou também a passagem da doença à cura.
Eu
sou também a passagem, ilustrada em sua estrutura física, pela passagem do
estômago ao coração e ao nível de suas lâmpadas que eu tenho tendência,
pessoalmente, a chamar as chamas de seu plexo solar ao plexo cardíaco.
Todos
os ritos de passagem nos múltiplos universos recorrem à minha vibração, à minha
radiância e à minha Presença.
Eu
sou aquele que guia e acompanha os momentos de passagem.
A
passagem é sempre acompanhada, mais particularmente em sua dimensão, de um
sentimento ou de uma emoção chamada medo.
Eu sou o Arcanjo que resolve os medos.
Eu sou o Arcanjo que lhes permite, não confrontar, mas
enfrentar.
Eu sou o Arcanjo que os faz ver de frente a Verdade do que
vocês têm a passar e a superar.
É
nesse sentido que o imaginário popular, em numerosas tradições, pôde me chamar,
por vezes, o Anjo da morte.
Porém,
não é assim, isso é devido apenas a uma incompreensão quanto à minha posição,
quanto ao meu papel.
Eu
sou aquele que, em sua linguagem, faz morrer a lagarta para permitir à
borboleta aparecer.
Eu
sou aquele que, desde tempos imemoráveis em sua dimensão, guia e permite a
passagem do estado dimensional físico ao estado dimensional astral.
Os
elementos que vêm perturbar a passagem estão inevitavelmente em relação com o
medo.
Pode-se
afirmar que tanto o ser humano em encarnação tem medo de cair doente, quanto
ele é capaz de se curar.
Do
mesmo modo que vocês têm medo da morte.
O
medo impede as passagens de uma maneira geral, não unicamente, obviamente, através da doença e
da cura ou através da morte, mas também todas as mudanças de suas vidas se
acompanham frequentemente de um sentimento de medo.
O
medo de perder o que é conhecido, o medo do desconhecido.
O
ser humano tem a particularidade, nesse mundo dissociado, de querer se
representar mentalmente várias coisas concernentes à passagem e à
transformação, colando nesta energia certo número de conceitos e de ideias,
sempre falsas, obviamente.
Esses
conceitos e essas ideias que se constroem antes de toda passagem tomam sempre
os mesmos caminhos e os mesmos esquemas.
É o
mesmo no momento da passagem da morte como da passagem da doença à cura ou
ainda da cura à doença ou ainda de qualquer mudança que venha afetar suas
condições de vida e o próprio desenrolar de sua vida.
A
passagem se acompanha sempre de certo número de etapas,
mais
ou menos manifestadas, mais ou menos longas, mais ou menos difíceis.
Entretanto,
essas etapas necessitam lhes serem informadas intelectualmente.
Elas
são as seguintes, eu esclareço que essas fases se sucedem num tempo mais ou
menos longo, elas estão presentes tanto para as passagens agradáveis como para
as passagens desagradáveis.
A primeira etapa será chamada a recusa.
A segunda etapa será
chamada a raiva.
A terceira etapa será chamada a negociação.
A quarta etapa será chamada o apaziguamento e a quinta
etapa será chamada a aceitação.
Assim,
é seu ego, construção evoluindo desde certo tempo, tendo criado a perda do
sentido de sua Divindade e de sua relação consciente com a Divindade.
O
que vou dizer se aplica, lembrem-se, a toda etapa que implique numa mudança em
sua vida.
Isso
concerne tanto a uma relação de casal que acaba de nascer como numa relação de
casal a cessar, como numa mudança de lugar de vida, como numa mudança de país,
como numa mudança de estado, obviamente, como à passagem que lhes interessa
hoje, que é a passagem do ego ao coração.
A
recusa, essa palavra fala por si.
Inconscientemente,
vocês constroem comportamentos tentando,
abaixo
do limiar consciente, evitar a passagem, recusando vê-la,
negando-a,
elaborando hipóteses vindo tranquilizar seu ser, vindo,
portanto,
recusar a noção de passagem.
Eu
repito, é o mesmo da passagem de vida à morte, da passagem de doença à cura, de
cura à doença, do ego ao coração.
A
recusa, enquanto que sua consciência de alma sabe pertinentemente que a
passagem, essa passagem é inevitável, os faz elaborar planos, construções
mentais e emocionais vindo negar, renegar e tentando apagar de sua consciência
a realidade do que é.
A segunda etapa será a raiva.
A
revolta interior podendo se manifestar, efetivamente, por um estado ou um
sentimento de raiva, mas, geralmente, tratar-se-á,
naquele
caso, de projetar sobre o outro, sobre os outros ou sobre as causas, a
responsabilidade.
A terceira fase da
passagem é a
negociação.
É o
momento em que sua consciência se torna lúcida quanto à inexorabilidade da
coisa, mas quando ela vai negociar as próprias condições dessa passagem.
Frequentemente,
em suas palavras e em seus comportamentos, isso se traduz pelos sim/não ou os
não/sim ou os sim/mas ou pelas reviravoltas, frequentemente desconcertantes
para você mesmo como para o ambiente.
Prefiro
não lhes esconder que esta etapa é certamente a mais conflituosa em vocês e ao
seu redor.
Depois
vem a quarta etapa, que eu
chamei apaziguamento.
Quando
do apaziguamento, que não é a aceitação ainda, vocês oscilam de uma calma
intensa até um período de dúvidas cada vez mais curto, cada vez mais intenso,
que não é a raiva.
Sua
consciência tomou o sentido real da passagem a efetuar.
Vocês
começam a se engajar na passagem e, entretanto, as reviravoltas violentas podem
se manifestar.
E,
enfim, vem a aceitação, somente naquele momento realiza-se a passagem.
Eu
sou o Arcanjo que impulsiona a passagem.
Vocês
podem recorrer a mim para toda passagem.
A
passagem é
uma transmutação e não uma reversão.
A
passagem corresponde
à emergência do medo, à emergência da dúvida, à emergência da raiva, à
emergência da alegria também.
A
passagem é um
momento e uma mudança que mobiliza muita energia e muitas emoções.
Alguns
seres humanos são mais dotados para a passagem do que outros.
Alguns
de vocês estão tão pesados pelos medos que a passagem é um drama.
Alguns
de vocês são capazes, muito rapidamente, de passar as primeiras etapas da
passagem e as etapas de negociações, mas podem por vezes se atrasar no período
de apaziguamento, porque ali encontram um alimento, porque provam, naquele
nível, a compaixão do outro, por vezes exagerada.
Outros,
enfim, vivem a passagem como se isso não fosse uma passagem.
Esses
seres destrancaram neles a
influência do medo e da raiva.
Todas
as etapas que eu descrevi correspondem a todas as passagens, sem exceção.
Hoje
lhes interessam, essencialmente, três passagens.
A
passagem da
doença à cura, a
passagem do
ego ao coração e a
passagem da
3ª dimensão à 4ª dimensão intermediária.
A
passagem da
doença à cura corresponde, na maior parte, ao que lhes exprimiu Anael, desde
essa manhã, para não sobrecarregar minha radiância e minha orientação quando de
minha intervenção.
A
passagem do ego ao coração significa o fim da superioridade do «eu»sobre o «você», o fim da
superioridade do pequeno eu frente ao Si.
Trata-se,
quando dessa passagem, de passar de um olhar voltado para o si, para um olhar
voltado para o outro.
A 3ª passagem, enfim, é a passagem de sua 3ª dimensão para a dimensão imediatamente superior, que é uma
dimensão intermediária, que corresponde, quando de sua aceitação, ao
reconhecimento do princípio de Unicidade da vida e do princípio de Unicidade no
Cristo, chamado por vezes porta estreita, 8º corpo, embrião Crístico.
Esse
ponto de passagem é freado, aí também, nas três coisas que nos interessam essa
noite, pelo medo.
O
medo é o que cristaliza, no ser humano, o que paralisa e apaga literalmente a
Luz e provoca literalmente a confusão e a Sombra.
Essa
passagem é
também um momento específico que lhes permite levar, quando da aceitação, um
olhar lúcido sobre suas próprias limitações, sobre suas próprias insuficiências
e, sobretudo, permite-lhes tomar consciência de que nenhuma situação ou nenhum
outro ser além de você é responsável ou culpado pelo que você vive.
Existe,
nessa passagem, uma revolução correspondendo a uma mudança de paradigma, onde o
olhar (o ponto de vista, se preferem) os faz
passar de um estado de sofrimento ligado à acusação para um estado de alegria
que nasce pela própria compreensão de que tudo o que lhes acontece pode apenas
vir,
definitivamente,
de você, pelo princípio de ressonância, pelo princípio de atração.
Não
pode ser de outro modo.
Vocês
são absolutamente a fonte e a causa do que vocês são,
de
seus problemas, de suas insuficiências.
Assim
como vocês são a fonte, a causa única de sua alegria.
A
ilusão da dualidade desta 3ª dissociada, devido à limitação, não mais entre
vocês e a Luz, mas entre vocês e o outro, entre vocês e a situação vivida,
coloca-os, de maneira inexorável, pela oposição, no status de vítima
permanente.
Vocês
são unicamente vítimas de vocês mesmos.
Enquanto
vocês consideram que são vítimas das circunstâncias, vítimas de um outro, a
passagem não é feita.
A
passagem se
faz no momento em que vocês penetram a 4ª dimensão, o estágio da Alegria, da
Plenitude.
Isso
corresponde à passagem da porta estreita.
Vocês
devem, em todos os ritos de passagem, aliviar-se de suas emoções.
Vocês
devem se aliviar de seus erros de compreensão, quanto à origem exterior ou
interior de seus problemas.
Porque,
em definitivo, o único problema existente pode apenas vir de suas próprias criações.
Enquanto
vocês buscarem no exterior, no outro, em uma circunstância a causa, a passagem
não pode se fazer.
Não
se trata, no entanto, de estar em qualquer culpa, porque isso manteria o papel
de vítima, mas, efetivamente, colocar um olhar lúcido sobre o que representam
essas etapas de sua vida.
Toda
mudança, por menor que seja, reencontra esse princípio de passagem.
A
vida é uma sucessão de passagens e eu devo dizer que minha radiação e minha
Presença tiveram muito trabalho nesta dimensão, num papel escondido a que vocês
chamariam, em sua dimensão, um Anjo e, entretanto, esse é meu papel e minha
função.
Não
pode haver passagem sem perdão.
Não
pode haver passagem sem aceitação.
Vocês
devem se reconhecer, sobretudo quando da passagem que nos interessa essa noite,
sobre a causa, a origem e a consequência dos obstáculos, mas também da passagem
em si mesma.
Como
eu dizia, vocês podem recorrer à minha radiância, à minha orientação, à minha
bênção, a cada vez que a passagem é bloqueada.
O
momento do reconhecimento de você mesmo como único agente da passagem, mas
também do bloqueio da passagem, é uma etapa fundamental em seu crescimento
espiritual e em seu desenvolvimento espiritual.
Não
se esqueçam jamais do princípio de atração e de ressonância existente em sua
própria dimensão, se a escala do tempo nem sempre lhes permita tomar
consciência no momento em que isso se produz.
O
perdão a si mesmo consiste em reatar com a Alegria e integrar a passagem.
O
elemento que eu inscrevo em vocês quando dessa passagem é um fogo.
Não
se trata do fogo do coração.
Não
se trata do fogo do ego.
Trata-se
do fogo da Terra, assimilável ao fogo Serpente, aquele que se encontra em seu
sacrum, o triângulo.
Sua
3ª lâmpada tem por símbolo um triângulo vermelho.
Vermelho
como a Terra original, vermelho como o Fogo.
O
fogo da Terra é o que queima os medos, é o que queima os véus de suas ilusões,
em vocês mesmos e no mundo.
O
princípio de minha ação é geralmente escondido e silencioso.
Meu
papel não é menos indispensável no Conclave e nas efusões que vocês recebem
atualmente.
A
passagem a mais importante, correspondendo a um reforço de minha presença, é ligada ao período chamado a Assunção ou festa de Maria.
Eu
voltarei naquela ocasião para exprimir muito mais longamente sobre esta noção de passagem Mariana, prefigurando, assim, uma outra passagem capital,
aquela da encarnação, inteiramente, em suas consciências, de suas estruturas, do Arcanjo Miguel, o que ocorrerá seis a sete semanas após esse
momento, quando de sua festa.
Eu
lhes transmito todas minhas homenagens, todo o
Amor dos Arcanjos para sua raça, para esta humanidade, todo o Amor dos Arcanjos para os mestres que vocês
são, tendo conduzido a Terra para a passagem a vir.
Vocês
são abençoados, vocês são amados, vocês são ajudados, vocês são guiados.
Paz
a vocês, Paz às suas almas, Paz aos seus corpos e Paz em seu Espírito.
Eu
os deixo.
Permaneçam
nesta radiância durante algum tempo.
__________________
Compartilhamos essas informações em toda transparência.
Compartilhamos essas informações em toda transparência.
Agradecemos de fazer o mesmo, se a divulgarem, reproduzindo
integralmente o texto e citando a fonte:
Versão do francês: Célia G. –
postado por
http://futurodanovaterra.blogspot.com/2012/08/morgenstern-estrela-da-manha-o-momento.html
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