QUINTA-FEIRA, 13 DE
SETEMBRO DE 2012
Nos últimos 100 anos, as temperaturas globais tem
aumentado de 0,74°C em média.
Esta mudança parece
mínima, mas está acontecendo muito rapidamente – mais da metade desde
1979, de acordo com o
Painel Intergovernamental de Mudança Climática.
Apesar de ainda ser
difícil determinar o papel das mudanças climáticas sobre qualquer evento
meteorológico, as mudanças estão, sem dúvida, acontecendo.
Veja aqui como o
planeta, as pessoas e outros seres vivos estão respondendo ao aquecimento
global:
8 – Movendo os exércitos para o norte
Conforme o gelo
ártico se abre, o mundo se volta para os recursos da região.
De acordo com o U.S. Geological Survey, 30% do gás natural ainda não
descoberto e 13% das reservas de óleo não descoberto mundiais estão no Ártico.
O resultado direto é
que as ações militares na região estão esquentando, com os Estados Unidos, Rússia, Dinamarca, Finlândia,
Noruega, Suécia e Canadá mantendo conferências sobre a
segurança regional e problemas de fronteira.
Várias nações, incluindo o EUA, estão também fazendo exercícios
militares no extremo norte, preparando-se para um aumento nas atividades de
controle de fronteira e resposta a desastre, em um Ártico mais agitado.
7 – Alteração nas estações de acasalamento
Conforme as
temperaturas se alteram, os pinguins estão mudando suas estações de
acasalamento também.
Um estudo em março de
2012 descobriu que os pinguins-gentoo
estão se adaptando mais rapidamente a um clima mais aquecido,
por que eles não são
tão dependentes do gelo marinho para acasalamento como outras espécies.
E não são só os pinguins que parecem estar
respondendo às mudanças climáticas.
Abrigos de animais
nos EUA notaram um aumento no número de gatos de rua e filhotes, devidos a estações de acasalamento mais
longas para os felinos.
6 – Mudanças em regiões altas
Uma diminuição na
queda de neve no topo das montanhas está permitindo aos alces se alimentarem em
locais mais elevados no inverno todo, contribuindo para um declínio nas plantas
sazonais.
o que leva a um
declínio nas aves canoras, que dependem destas árvores para habitat.
5 – Alterações nos lugares prediletos de Thoreau
O escritor Henry David Thoreau documentou de forma lírica a natureza em Concord,
Massashussets e arredores.
Lendo os diários, os
pesquisadores constataram o quanto a primavera foi alterada no último século.
Se comparado com o
final dos anos 1800, as datas das primeiras floradas para 43 das espécies mais
comuns de plantas na área tem se adiantado uma média de 10 dias.
Outras plantas
simplesmente desapareceram, incluindo 15 espécies de orquídeas.
4 – Mudanças na alta-estação de parques naturais
Qual é a época do ano mais
movimentada para ver o Grand Canyon?
A resposta tem mudado
com o passar das décadas, conforme a primavera tem começado cada vez mais cedo.
O auge das visitas nos parques nacionais dos EUA tem se adiantado mais
de quatro dias, em média, desde 1979.
Atualmente, o maior
número de visitantes ao Grand Canyon acontece
no dia 24 de junho, comparado com o dia
4 de julho em 1979.
3 – Mudanças genéticas
Até mesmo as moscas
das frutas estão sentindo o calor.
De acordo com um
estudo de 2006, os padrões genéticos das moscas das frutas normalmente
encontradas em latitudes mais quentes estão começando a
aparecer com maior frequência em latitudes maiores.
De acordo com a
pesquisa, os padrões genéticos da Drosophila subobscura, uma mosca das frutas
comum, estão mudando de forma que as populações estão parecendo um grau mais
próximas do equador do que realmente estão.
Em outras palavras,
os genótipos estão se deslocando de forma que uma mosca no hemisfério norte tem
um genoma que se parece mais com uma mosca de 120 a 161 quilômetros mais ao
sul.
2 – Afetando ursos polares
Filhotes de ursos
polares estão sofrendo para nadar distâncias cada vez maiores em
busca de icebergs estáveis, de acordo com um estudo de 2011.
A rápida perda de
gelo ártico está forçando os ursos a nadarem às vezes até mais de 12 dias de
cada vez.
Os filhotes de ursos
adultos que tem que nadar mais de 48 quilômetros têm uma taxa de mortalidade de
45%, comparados com 18% dos filhotes que têm que nadar distâncias menores.
1 – Mais espécies móveis
Espécies estão se dispersando de seus habitats nativos a uma taxa sem precedentes: 17,6 km por década, em direção aos
polos.
Áreas onde a
temperatura está aumentando mais têm as maiores dispersões de espécies nativas.
O rouxinol de Cetti,
por exemplo, tem se mudado para o norte nas últimas duas décadas mais de 150
km.
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