segunda-feira, 24 de setembro de 2012

A CHAMA VIOLETA - OS MESTRES ASCENCIONADOS: 8 mudanças no mundo provocadas pelo aquecimento global

QUINTA-FEIRA, 13 DE SETEMBRO DE 2012
8 mudanças no mundo provocadas pelo aquecimento global
Nos últimos 100 anos, as temperaturas globais tem aumentado de 0,74°C em média.
Esta mudança parece mínima, mas está acontecendo muito rapidamente – mais da metade desde 1979, de acordo com o Painel Intergovernamental de Mudança Climática.
Apesar de ainda ser difícil determinar o papel das mudanças climáticas sobre qualquer evento meteorológico, as mudanças estão, sem dúvida, acontecendo.
Veja aqui como o planeta, as pessoas e outros seres vivos estão respondendo ao aquecimento global:
8 – Movendo os exércitos para o norte
Conforme o gelo ártico se abre, o mundo se volta para os recursos da região.
De acordo com o U.S. Geological Survey, 30% do gás natural ainda não descoberto e 13% das reservas de óleo não descoberto mundiais estão no Ártico.
O resultado direto é que as ações militares na região estão esquentando, com os Estados Unidos, Rússia, Dinamarca, Finlândia,
Noruega, Suécia e Canadá mantendo conferências sobre a segurança regional e problemas de fronteira.
Várias nações, incluindo o EUA, estão também fazendo exercícios militares no extremo norte, preparando-se para um aumento nas atividades de controle de fronteira e resposta a desastre, em um Ártico mais agitado.
7 – Alteração nas estações de acasalamento
Conforme as temperaturas se alteram, os pinguins estão mudando suas estações de acasalamento também.
Um estudo em março de 2012 descobriu que os pinguins-gentoo estão se adaptando mais rapidamente a um clima mais aquecido,
por que eles não são tão dependentes do gelo marinho para acasalamento como outras espécies.
E não são só os pinguins que parecem estar respondendo às mudanças climáticas.
Abrigos de animais nos EUA notaram um aumento no número de gatos de rua e filhotes, devidos a estações de acasalamento mais longas para os felinos.
6 – Mudanças em regiões altas
Uma diminuição na queda de neve no topo das montanhas está permitindo aos alces se alimentarem em locais mais elevados no inverno todo, contribuindo para um declínio nas plantas sazonais.
Os alces têm destruído árvores como os carvalhos silvestres e faias,
o que leva a um declínio nas aves canoras, que dependem destas árvores para habitat.
5 – Alterações nos lugares prediletos de Thoreau
O escritor Henry David Thoreau documentou de forma lírica a natureza em Concord, Massashussets e arredores. 
Lendo os diários, os pesquisadores constataram o quanto a primavera foi alterada no último século.
Se comparado com o final dos anos 1800, as datas das primeiras floradas para 43 das espécies mais comuns de plantas na área tem se adiantado uma média de 10 dias.
Outras plantas simplesmente desapareceram, incluindo 15 espécies de orquídeas.
4 – Mudanças na alta-estação de parques naturais
Qual é a época do ano mais movimentada para ver o Grand Canyon? 
A resposta tem mudado com o passar das décadas, conforme a primavera tem começado cada vez mais cedo.
O auge das visitas nos parques nacionais dos EUA tem se adiantado mais de quatro dias, em média, desde 1979.
Atualmente, o maior número de visitantes ao Grand Canyon acontece no dia 24 de junho, comparado com o dia 4 de julho em 1979.
3 – Mudanças genéticas
Até mesmo as moscas das frutas estão sentindo o calor.
De acordo com um estudo de 2006, os padrões genéticos das moscas das frutas normalmente encontradas em latitudes mais quentes estão começando a aparecer com maior frequência em latitudes maiores.
De acordo com a pesquisa, os padrões genéticos da Drosophila subobscura, uma mosca das frutas comum, estão mudando de forma que as populações estão parecendo um grau mais próximas do equador do que realmente estão.
Em outras palavras, os genótipos estão se deslocando de forma que uma mosca no hemisfério norte tem um genoma que se parece mais com uma mosca de 120 a 161 quilômetros mais ao sul.
2 – Afetando ursos polares
Filhotes de ursos polares estão sofrendo para nadar distâncias cada vez maiores em busca de icebergs estáveis, de acordo com um estudo de 2011.
A rápida perda de gelo ártico está forçando os ursos a nadarem às vezes até mais de 12 dias de cada vez.
Os filhotes de ursos adultos que tem que nadar mais de 48 quilômetros têm uma taxa de mortalidade de 45%, comparados com 18% dos filhotes que têm que nadar distâncias menores.
1 – Mais espécies móveis
Espécies estão se dispersando de seus habitats nativos a uma taxa sem precedentes: 17,6 km por década, em direção aos polos.
Áreas onde a temperatura está aumentando mais têm as maiores dispersões de espécies nativas.
O rouxinol de Cetti, por exemplo, tem se mudado para o norte nas últimas duas décadas mais de 150 km.

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