QUARTA-FEIRA,
19 DE SETEMBRO DE 2012
‘Prova’ de que
Jesus era casado encontrada em papiro antigo que menciona como Jesus falou de Maria Madalena como
sendo sua esposa.
Se verdadeiro, o documento lança dúvidas sobre uma apresentação oficial
da igreja romana,
durante séculos, de Maria Madalena como uma prostituta arrependida e derruba o ideal (católico romano) cristão
de abstinência sexual.
Elabora-se uma tendência antiga e persistente no pensamento cristão, que Jesus e Madalena eram de
fato um casal, como apresentado por Dan Brown na trama de seu thriller
best-seller
“O Código Da Vinci”.
Por Damien Gayle
Publicado: 20:07 GMT, 18 de setembro, 2012 | ATUALIZADA: 22:42 GMT, 18
set 2012
Tradução: Thoth3126@gmail.com
Um fragmento de um antigo papiro recentemente descoberto (ou somente agora revelado) faz a
sugestão explosiva que Jesus e Maria Madalena eram
marido e mulher, eles eram casados dizem os pesquisadores.
O fragmento do tamanho de 8 X 4 centímetros suporta/apoia uma corrente no
pensamento cristão que mina séculos de dogmas da Igreja católica romana,
sugerindo que o Messias cristão
não era um celibatário.
O centro do fragmento contém a frase bombástica onde Jesus, falando a
seus discípulos,
diz: “minha esposa”, que os
investigadores acreditam que se refere à Maria Madalena.
Explosivo: O papiro antigo que aparentemente
prova que Jesus foi casado com Maria Madalena
No texto, Jesus parece estar defendendo-a de
algumas críticas, dizendo que “ela vai ser minha discípula”
{ n.t. E ela
realmente foi sua principal discípula, fato subtraído desde os primórdios da
história da igreja de Roma que sempre suprimiu o poder e o aspecto feminino da
divindade.
O deus de roma é castrado}.
Duas linhas depois, ele então diz aos discípulos: “Eu moro
com ela.”
Se verdadeiro, o documento lança dúvidas sobre uma apresentação oficial
da igreja romana,
durante séculos, de Maria Madalena como uma prostituta arrependida e derruba o
ideal (católico romano) cristão de abstinência sexual.
Elabora-se uma tendência antiga e persistente no pensamento cristão, que Jesus e Madalena eram de
fato um casal, como apresentado por Dan Brown na trama de seu thriller
best-seller “O Código Da Vinci”.
O manuscrito incompleto, escrito em língua copta do antigo Egito, tem
sido estudado pela Professora Karen L. King, professora de teologia
na Universidade de Harvard, a dotação de assento acadêmico mais antiga dos EUA.
A Professora King vai apresentar hoje um trabalho sobre a descoberta em uma conferência
internacional em estudos coptas em Roma após a realização de testes extensivos
e pesquisas para estabelecer a autenticidade do documento.
Ela disse à Smithsonian Magazine que o fragmento lança (enormes) dúvidas
“sobre toda a alegação católica do celibato sacerdotal baseada em Jesus “como um celibatário.”
Ela acrescentou:
“O que isto mostra é que houve para os primeiros cristãos, para quem a
idéia… a união sexual no casamento poderia ser uma imitação da criatividade de
Deus e da geração e que poderia ser espiritualmente correta e adequada. “
Antiguidade: O verso do papiro está tão
danificado que apenas algumas palavras-chave – ‘minha mãe’ e ‘três’ – foram decifráveis.
Em um próximo artigo no Teological Harvard Review, a
Professora King especula que este assim chamado ‘Evangelho da Esposa de Jesus “pode
ter sido jogado no” lixo porque as ideias nele contidas fluiu tão fortemente contra as marés das
correntes ascéticas em que as práticas e o entendimento do casamento e das
relações sexuais foram surgindo na igreja católica.
A Professora King minimiza a validade do fragmento como um documento biográfico, dizendo
que ele provavelmente foi confeccionado no primeiro século, em grego ou então
após a crucificação e, posteriormente transcrito para o copta.
Seu significado em vez disso reside na possibilidade de que uma primeva
seita cristã buscou socorro espiritual ao retratar o seu profeta como tendo uma
esposa.
Esta representação de Jesus como um homem de paixões e necessidades
terrenas não sobreviveu nas doutrinas das igrejas estabelecidas, que enfatizam
o celibato e o ascetismo como um ideal espiritual.
A interpretação do texto pela Professora King se baseia no pressuposto
de que o fragmento é genuíno, uma questão que de modo algum esta
definitivamente resolvida.
Um evangelho diferente: TEXTO DO FRAGMENTO
EXPLOSIVO
O verso do antigo papiro está tão danificado que apenas algumas
palavras-chave – “minha mãe” e “três’ -foram
decifradas, mas na parte da frente, ou reto, a Professora King decifrou
oito linhas fragmentárias:
Não [para] mim.
Minha mãe me deu vi [da] …
Os discípulos disseram a Jesus, Negar.
Maria é digno de Jesus disse-lhes:
Minha esposa Ela será capaz de ser minha discípula Deixe as pessoas
perversas aumentarem (de número) Quanto a mim, eu moro com ela, a fim de Uma imagem
Como os testes químicos de sua tinta ainda não foram feitos, o papiro
ainda pode ser contestado com base na sua autenticidade, embora especialistas
independentes deram o seu apoio com base em outros casos.
Para autenticar o papiro, a Professora King enviou
fotos para Anne Marie Luijendijk,
professora na Universidade de Princeton e uma autoridade em papiros coptas e
escrituras sagradas.
A Professora Luijendijk retransmitiu as imagens para Roger
Bagnall, um papirólogo de renome, que dirige o Instituto para o Estudo do Mundo
Antigo da Universidade de Nova York.
Conhecido por suas avaliações mais conservadoras da autenticidade e data
de papiros antigos,
o Professor Bagnall, no entanto, confirmou que ele acreditava que o documento era genuíno.
O dialeto do escriba e o estilo de escrita, a cor e a textura do papiro,
ajudaram a data-lo para a segunda metade do século IV d.C. e colocam a sua provável
origem no Alto Egito (Delta do Rio Nilo).
Os detalhes do fragmento que apoiam uma outra visão da vida de Jesus que
começou a ganhar força desde a descoberta de um esconderijo de antigos
manuscritos em Nag Hammadi,
no Alto Egito, em 1945.
Estes manuscritos, incluindo o evangelho de Tomé, o
Evangelho de Filipe e o SECRETO Apocalipse de João, delineiam a versão
gnóstica chamada de cristianismo que difere muito da linha oficial da Igreja (catolicismo).
Aparecendo a Cristo,
após a ressurreição, a Madalena de Ticiano:
Um papiro
recentemente descoberto antigo sugere que o Messias e Maria Madalena eram marido e mulher.
O Que é
o cristianismo gnóstico?
O gnosticismo é um termo acadêmico moderno para um conjunto de crenças
religiosas esotéricas encontradas entre os primeiros grupos cristãos que
acreditavam que a realização do conhecimento intuitivo é o caminho
para a salvação.
Em geral, eles acreditavam que o mundo material foi criado por Deus, mas
não através de algum intermediário sendo por vezes identificado como Ahriman, Satanás ou Javé.
Jesus é identificado por alguns gnósticos como uma encarnação do ser
supremo que se encarnou para trazer Gnosis (conhecimento) à
terra, de acordo com a Wikipedia.
Outros negam que Jesus era Deus feito
carne, afirmando-lhe apenas que seria um ser humano que alcançou a divindade
através da iluminação e ensinou seus discípulos a fazer o mesmo.
O movimento se espalhou em áreas controladas pelo Império
Romano e entre os godos arianos, e do Império Persa, crença
que continuou a se desenvolver no Mediterrâneo e no Oriente
Médio antes e durante os séculos II e III.
A Conversão ao Islã
e a Cruzada dos Albigenses
{n.t. Levada a
efeito pela igreja de Roma contra o maior centro gnóstico da Europa, no
sudoeste da França em Albi, Toulose, Carcassone, que assassinou milhares de
gnósticos }
em 1209-1229, reduziu muito o número restante de gnósticos, durante a Idade Média,
embora algumas comunidades ainda existam.
Idéias gnósticas e pseudo-gnósticas se tornaram influentes em algumas das
filosofias esotéricas de vários movimentos místicos do final
dos séculos 19 e 20 na Europa e América do
Norte.
Perseguidos e muitas vezes separados uns dos outros, as antigas
comunidades cristãs tinham opiniões muito diferentes sobre doutrinas
fundamentais sobre o nascimento
de Jesus, sua vida e morte.
Foi somente com o estabelecimento do cristianismo (melhor
seria dizer catolicismo) como religião oficial do Império Romano que o
imperador Constantino convocou 300 bispos para emitirem uma declaração definitiva da doutrina
cristã (católica).
O antigo Papiro será
anunciado pela historiadora Karen L. King – The New York Times/Evan McGlinn
Este assim chamado Credo Niceno – nome derivado da cidade de Nicéia, o local onde se encontraram os bispos afirmou
um modelo de crença cristã de que é até hoje considerado como uma ortodoxia.
As origens deste último fragmento de papiro antigo revelado ainda são
desconhecidas.
A Professora King o recebeu de um colecionador anônimo que o tinha
encontrado entre um monte de papiros gregos e coptas antigos.
Acompanhando o fragmento acompanhava uma nota sem assinatura e sem data
manuscrita de um tradutor afirmando que é o único exemplo de um texto em que
Jesus se refere em discurso direto como tendo uma esposa.
A Professora King, que é capaz de ler copta antigo, acredita que algumas das frases dentro
das passagens do texto tenham eco em Lucas, Mateus e os evangelhos gnósticos
sobre o papel da família.
Estes paralelos convenceram-na de que este relato da vida de Jesus foi
composto originalmente no século II dC quando tais questões foram tema de debate teológico intenso.
Aqueles que não concordavam com a linha oficial estabelecido pelo Concílio de Nicéia foram no
tempo marcado pela Igreja Romana como
hereges e todos os seus ensinamentos foram suprimidos (e muitos
foram simplesmente assassinados)
Postado por CHAMA
VIOLETA -SAINT GERMAN
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