SEXTA-FEIRA,
7 DE SETEMBRO DE 2012
- BIDI - A QUESTÃO
Rendo
Graças ao autor desta imagem
Pode haver sons, na vida quotidiana, que
fazem o efeito inverso, ou seja, que volta a unir-nos, de algum modo, à nossa
personalidade?
Assim que você fala, exprime-se a
personalidade, quer você a exprima sob forma de palavras eruditas ou quaisquer
que sejam as palavras empregadas.
Há algum tempo, um dos Anciãos falou
de imagens.
É o mesmo para todos os sentidos,
porque os sentidos permitem apropriar-se da experiência, através da
consciência.
É por isso que muitos seres no
caminho, ou que creem estar nele,
falaram-lhes de meditação, para que os
sentidos estivessem em repouso, para encontrar o «eu
sou».
Meu objetivo não é esse: é o de superar o «eu sou» e, portanto,
o de não fazer calar os sentidos, mas,
efetivamente, saturar os sentidos.
O corpo causal é ligado aos sons.
A tomada de forma, o saco de comida é
ligado a um programa.
Esse programa, antes de estar na
célula, está na organização de uma forma.
Essa organização de forma depende do
som.
O silêncio dos sentidos – e, portanto,
o silêncio dos sons
– coloca-os na posição da testemunha ou do
observador.
É uma etapa.
O Absoluto não é uma etapa: é o
próprio desaparecimento do observador e da testemunha, tanto do sujeito como do
objeto.
É o fim da ilusão
Bidi
15-08-2012
Rendo Graças às fontes deste texto:
Tradução: Célia G.
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