domingo, 26 de agosto de 2012
PELO ESPÍRITO JOANNA
DE ÂNGELIS
Opera-se, na Terra, neste largo
período, a grande transição anunciada pelas Escrituras e confirmada pelo
Espiritismo.
O planeta sofrido experimenta convulsões especiais, tanto na sua
estrutura física e atmosférica, ajustando as suas diversas camadas tectônicas,
quanto na sua constituição moral.
Isto porque, os espíritos que o
habitam, ainda caminhando em faixas de inferioridade, estão sendo substituídos
por outros mais elevados que o impulsionarão pelas trilhas do progresso moral,
dando lugar a uma era nova de paz e de felicidade.
Os espíritos renitentes na perversidade, nos desmandos, na sensualidade e
vileza, estão sendo recambiados lentamente para mundos inferiores onde
enfrentarão as conseqüências dos seus atos ignóbeis, assim renovando-se e
predispondo-se ao retorno planetário, quando recuperados e decididos ao
cumprimento das leis de amor.
Por outro lado, aqueles que
permaneceram nas regiões inferiores estão sendo trazidos à reencarnação de modo
a desfrutarem da oportunidade de trabalho e de aprendizado, modificando os
hábitos infelizes a que se têm submetido, podendo avançar sob a governança de
Deus.
Caso se oponham às exigências da evolução, também sofrerão um tipo de
expurgo temporário para regiões primárias entre as raças atrasadas, tendo o
ensejo de ser úteis e de sofrer os efeitos danosos da sua rebeldia.
Concomitantemente, espíritos nobres
que conseguiram superar os impedimentos que os retinham na retaguarda, estarão
chegando, a fim de promoverem o bem e alargarem os horizontes da felicidade
humana,
trabalhando infatigavelmente na
reconstrução da sociedade, então fiel aos desígnios divinos.
Da mesma forma, missionários do amor e da caridade, procedentes de outras
Esferas estarão revestindo-se da indumentária carnal, para tornar essa fase de
luta iluminativa mais amena, proporcionando condições dignificantes, que
estimulem ao avanço e à felicidade.
Não serão apenas os cataclismos
físicos que sacudirão o planeta, como resultado da lei de destruição, geradora
desses fenômenos, como ocorre com o outono que derruba a folhagem das árvores,
a fim de que possam enfrentar a invernia rigorosa, renascendo exuberantes com a
chegada da primavera, mas também os de natureza moral, social e humana que
assinalarão os dias tormentosos, que já se vivem.
Os combates apresentam-se individuais e coletivos, ameaçando de
destruição a vida com hecatombes inimagináveis.
A loucura, decorrente do materialismo dos indivíduos, atira-os nos
abismos da violência e da insensatez, ampliando o campo do desespero que se
alarga em todas as direções.
Esfacelam-se os lares, desorganizam-se
os relacionamentos afetivos,
desestruturam-se as instituições, as
oficinas de trabalho convertem-se em áreas de competição desleal, as ruas do
mundo transformam-se em campos de lutas perversas, levando de roldão os
sentimentos de solidariedade e de respeito, de amor e de caridade...
A turbulência vence a paz, o conflito domina o amor, a luta desigual
substitui a fraternidade.
...Mas essas ocorrências são apenas
o começo da grande transição.
A fatalidade da existência humana é a
conquista do amor que proporciona plenitude. Há, em toda parte, uma destinação
inevitável, que expressa a ordem universal e a presença de uma Consciência
Cósmica atuante.
A rebeldia que predomina no comportamento humano elegeu a violência como
instrumento para conseguir o prazer que lhe não chega da maneira espontânea,
gerando lamentáveis conseqüências, que se avolumam em desaires contínuos.
É inevitável a colheita da sementeira
por aquele que a fez, tornando-se rico de grãos abençoados ou de espículos
venenosos.
Como as leis da vida não podem ser
derrogadas, toda objeção que se lhes faz converte-se em aflição, impedindo a
conquista do bem-estar.
Da mesma forma, como o progresso é inevitável, o que não seja conquistado
através do dever, sê-lo-á pelos impositivos estruturais de que o mesmo se
constitui.
A melhor maneira, portanto, de compartilhar conscientemente da grande
transição é através da consciência de responsabilidade pessoal, realizando as
mudanças íntimas que se tornem próprias para a harmonia do conjunto.
Nenhuma conquista exterior será
lograda se não proceder das paisagens íntimas, nas quais estão instalados os
hábitos.
Esses, de natureza perniciosa, devem
ser substituídos por aqueles que são saudáveis, portanto, propiciatórios de
bem-estar e de harmonia emocional.
Na mente está a chave para que seja operada a grande mudança.
Quando se tem domínio sobre ela, os pensamentos podem ser canalizados em
sentido edificante, dando lugar a palavras corretas e a atos dignos.
O indivíduo, que se renova moralmente,
contribui de forma segura para as alterações que se vêm operando no planeta.
Não é necessário que o turbilhão dos
sofrimentos gerais o sensibilize, a fim de que possa contribuir eficazmente com
os espíritos que operam em favor da grande transição.
Dispondo das ferramentas morais do enobrecimento, torna-se cooperador
eficiente, em razão de trabalhar junto ao seu próximo pela mudança de convicção
em torno dos objetivos existenciais, ao tempo em que se transforma num exemplo
de alegria e de felicidade para todos.
O bem fascina todos aqueles que o
observam e atrai quantos se encontram distantes da sua ação, o mesmo ocorrendo
com a alegria e a saúde.
São eles que proporcionam o maior
contágio de que se tem notícia e não as manifestações aberrantes e afligentes
que parecem arrastar as multidões.
Como escasseiam os exemplos de júbilo, multiplicam-se os de desespero,
logo ultrapassados pelos programas de sensibilização emocional para a
plenitude.
A grande transição prossegue, e porque se faz necessária, a única
alternativa é examinar-lhe a maneira como se apresenta e cooperar para que as
sombras que se adensam no mundo sejam diminuídas pelo Sol da imortalidade.
Nenhum receio deve ser cultivado,
porque, mesmo que ocorra a morte,
esse fenômeno natural é veículo da
vida que se manifestará em outra dimensão. A vida sempre responde conforme as
indagações morais que lhe são dirigidas.
As aguardadas mudanças que se vêm operando trazem uma ainda não
valorizada contribuição, que é a erradicação do sofrimento das paisagens
espirituais da Terra.
Enquanto viceje o mal, no mundo, o ser humano torna-se-lhe a vítima
preferida, em face do egoísmo em que se estorcega, apenas por eleição especial.
A dor momentânea que o fere,
convida-o, por outro lado, à observância das necessidades imperiosas de seguir
a correnteza do amor no rumo do oceano da paz. Logo passado o período de
aflição, chegará o da harmonia.
Até lá, que todos os investimentos
sejam de bondade e de ternura, de abnegação e de irrestrita confiança em Deus.
Joanna de Ângelis.
(Página
psicografada pelo médium Divaldo Pereira Franco, no dia 30 de julho de 2006, no
Rio de Janeiro, RJ).
A grande transição, em vídeo, no youtube:
Fonte:
Fonte da imagens: Internet
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