sábado, 29 de setembro de 2012

De Coração a Coração: A LUZ E AS TREVAS SÃO EQUIVALENTES

SEXTA-FEIRA, 21 DE SETEMBRO DE 2012
A LUZ E AS TREVAS SÃO EQUIVALENTES
Uma mensagem de Sarah-Jane Grace
21 de Setembro de 2012.
O Equinócio é um momento de equilíbrio, quando a luz e as trevas são equivalentes.
No Hemisfério Norte, isto marca a descida para o inverno, mas não nos deveríamos esquecer que isto marca a escalada para o verão,
no Hemisfério Sul.
Equilíbrio: há sempre o equilíbrio.
Algumas vezes, nós temos que procurar por ele, mas a natureza sempre proporciona um equilíbrio seja dia e noite, luz e trevas,
nascimento e morte...
No entanto, podemos facilmente ficar concentrados nos dias mais curtos, na luz opaca e no frio inconfundível do ar.
É muito fácil olhar para frente, para o inverno, em vez de mantermos o nosso foco e a nossa consciência no momento presente, e é o momento presente que realmente importa, pois este é onde estamos agora.
O passado está atrás de nós e o futuro não aconteceu ainda.
Embora saibamos que isto é verdade, é simples ficarmos envolvidos em pensamentos, preocupando-nos e ponderando sobre o que pode ou não, estar à frente.
Esta é a natureza humana, mas quanto mais o nosso foco se afasta do momento presente, mais drenamos as nossas reservas, a nossa energia e o nosso foco.
Durante este momento especial da colheita, podemos ver, ouvir e sentir a abundância da natureza ao nosso redor.
Este é, portanto, um momento especial para nos conectarmos com a colheita, interior e exteriormente, a fim de celebrarmos tudo o que temos e tudo o que somos.
Embora possamos querer mais na vida, é importante mantermos a nossa consciência no momento presente, assim,
talvez, seja a hora de termos um momento para darmos graças e expressarmos a nossa gratidão, ao invés de suspirarmos pelo que nos falta, pelo que precisamos ou desejamos.
Dar graças não é o mesmo que desistir.
Este não é um momento de deixar ir os sonhos e objetivos, mas um momento de se concentrar e reequilibrar, e a partir disto é muito provável que as nossas necessidades, sonhos e desejos comecem a mudar e a se transformar.
Isto é parte de nossa jornada pessoal evolutiva através da vida, e se pudermos aceitar estas mudanças e permanecermos arraigados ao presente, então poderemos começar a celebrar a verdadeira majestade do equilíbrio na vida.
Uma flor na natureza se curva e flexiona com o vento.
Suas raízes a mantêm alimentada, seu tronco aponta na direção da luz.
Um pássaro migra ao redor do mundo para acasalar, sabendo intuitivamente para onde se dirigir e quando.
Quando entramos conscientemente em nossos próprios ciclos naturais, podemos começar a ver a nossa verdadeira essência e fluxo, e isto nos ajuda a navegar nas ondas da vida com mais consciência e graça, com mais alegria e abundância.
Se permitirmos, a vida moderna pode nos afastar da vida em harmonia com a Terra e com os nossos Eus.
No entanto, é possível viver no mundo moderno e ainda estar em harmonia com o verdadeiro fluxo.
A partir de assistirmos o nascer e o pôr do sol, a nos conectarmos com as estações, ou com o fluxo e refluxo das marés, há sempre uma maneira de estarmos em harmonia com a natureza.
Quanto mais entramos na Unidade, mais profundamente nos interiorizamos para descobrir as verdadeiras riquezas e tesouros que se encontram escondidos.
Há cantos que podem esconder algumas emoções profundas e possivelmente dolorosas, mas parece importante agora termos a coragem de revelar as nossas almas, permanecendo nus e vulneráveis, enquanto iluminamos interiormente aqueles cantos sombrios.
Isto requer coragem e força, mas a fim de nos tornarmos íntegros,
parece ser a única opção para que possamos finalmente ser livres.
Uma vez que tenhamos enfrentado a Verdade interior, é que podemos sentir uma parte mais verdadeira do Todo, pois deixamos ir a resistência.
Podemos então sentir o nosso verdadeiro poder, e como a montanha majestosa, tranqüila e aparentemente calma, podemos começar a nos conectar com o profundo poder sob a superfície que é resplandecente, energizado e intensamente ativo (um vulcão esperando para explodir na vida)
Parece que ao deixarmos ir a resistência e acolhermos o equilíbrio,
podemos encontrar um caminho para que a nossa essência e o nosso poder fluam livremente como o magma.
Se continuarmos a resistir, podemos esperar que um fluxo piroclástico entre em erupção de forma incontrolável, trazendo mais desequilíbrio e incongruência.
Os vulcões destroem, mas eles também criam, pois a partir das cinzas vêm os solos férteis e a nova vida.
Uma vez que possamos aceitar a grande cena de que a criação e a destruição andam de mãos dadas e são equivalentes, como o dia e a noite no momento do Equinócio, podemos começar a nos sentir mais centrados, enquanto navegamos nas ondas com mais clareza e confiança, fé e segurança.
Embora nunca possamos estar certos quanto ao que se encontra à frente, ao compreendermos o nosso verdadeiro poder, deixamos de resistir e de nos reprimirmos, e nos harmonizamos com o fluxo; navegamos nas ondas, em vez de lutarmos com elas, ou combatê-las.
Isto não erradica os desafios, mas muda a nossa percepção,
ajudando-nos a interagir com eles de maneira diferente.
Assim, durante este período de equilíbrio, parece o momento de aceitarmos que ser um belo vulcão não apenas está bem, mas é a Verdade.
Não se trata de exercer o poder ou aceitar tendências destrutivas,
mas se trata de tornar-se plenamente consciente de todos os aspectos do Ser e saber que não somos apenas seres de Luz, mas que somos seres da Escuridão também.
Em outras palavras, nós somos o equilíbrio.
Tradução: Regina Drumond
reginamadrumond@yahoo.com.br
LUZ!
STELA

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