segunda-feira, 10 de setembro de 2012
- PARTE 4
FREQUÊNCIAS DE ASSINATURA
Por Suzanne Lie PhD
Em 01 de setembro de 2012
Quando acordei na manhã seguinte, estava tão animado que não
consegui me vestir rápido o suficiente.
(Manhã era um ciclo escolhido ao invés do nascer do sol, já que
estávamos numa nave espacial. Assim, sempre era "noite" fora da nave.)
Eu estava tão apressado para me vestir que pus minha jaqueta do
avesso e levou ainda mais "tempo"
tirá-la e vesti-la corretamente.
(O tempo era outro evento escolhido, pois os Arcturianos
vivem no presente-eterno AGORA.)
Eu me contive de sair correndo pelos Corredores até a Área de
Refeição Coletiva, novamente desnecessária, porque Arcturiano
não ingere alimento.
Quando entrei na sala cheia, fiquei surpreso ao ver meus dois
colegas de tripulação.
Não, meu outro amigo não tinha ressuscitado.
Encaminhei-me depressa até eles e abracei os dois.
Parece que eles estavam esperando por mim.
Todos nós fomos buscar nossa refeição, o que foi uma experiência
por si só.
Desde que havia membros na nave de toda a nossa galáxia e de
além dela, nos era apresentada uma grande variedade de comida.
Eu escolhi um café da manhã pleiadiano simples, como escolheram
também meus dois amigos.
Mas, a discussão animada sobre nossas muitas opções culinárias
trazia um tom camarada e feliz de boas-vindas.
Meus amigos estavam muito felizes porque estavam para embarcar
numa nave e voltar para nosso Mundo Lar nas Plêiades.
Eles esperavam que eu me juntasse a eles e ficaram muito
desapontados ao ouvir que eu ficaria com os Arcturianos.
Eu fui tomado, claro, por uma grande culpa quando eles me
perguntaram como eu podia ficar longe de Mytria
e nosso bebê.
Eles também queriam saber se eu recebera autorização de nosso
Comandante para permanecer com os Arcturianos.
Quando eu lhes disse que recebera a autorização apropriada, eu
também tive de lhes dizer que eu não poderia contar por quê.
Eu odiei manter um segredo de meus amigos com quem eu acabara de
compartilhar uma experiência de quase morte, mas como eu poderia dizer a eles o que eu estava aprendendo?
Nossa conversa rapidamente degradou de uma amistosa camaradagem
para uma discussão desconfortável sobre o retorno deles e a minha permanência.
Finalmente, criei uma desculpa para sair, pois a culpa de estar
afastado de minha família e de meu Mundo Lar era esmagadora.
Ao invés dos abraços carinhosos de boas-vindas de nossa primeira
saudação, nós acabamos com um mortiço aperto de mãos enquanto eu tentava
lentamente deixar a sala.
"Bem, demais
para o meu primeiro glorioso dia de treinamento",
eu pensei enquanto saía do salão.
Uma enorme nuvem negra pairava sobre minha cabeça enquanto eu,
cabisbaixo, caminhava pelo corredor.
Na verdade, eu
estava tão absorvido em minha autocomiseração que praticamente trombei com meu
mentor Arcturiano.
Trombar com um Ser de Luz é uma experiência muito única, pois eu
literalmente ENTREI nele.
Quando o fiz, fui envolvido em tal iluminação e amor
incondicional que caí no chão com se tivesse sido ferido. Na verdade, meu eu
ferido despencou no chão.
Ao mesmo tempo, eu pude sentir outra parte de mim, creio que era
o meu próprio Corpo de Luz, elevar-se acima de mim.
Eu me senti como duas polaridades extremas em uma só pessoa.
A confusão de meu eu ferido e a iluminação de meu Corpo de Luz
foi uma experiência tão única que eu quase desmaiei com o esforço para expandir
minha consciência para esses extremos.
Felizmente o Arcturiano
veio me ajudar baixando-se e tocando delicadamente nas costas daquele com o
coração ferido.
Instantaneamente meu EU Luz entrou rapidamente no meu coração
físico, e sem esforço, fiquei em pé.
Quando me levantei, percebi que o Arcturiano
estava flutuando acima do solo e seu rosto estava fora da minha visão.
Na verdade, seu rosto era mais uma luz radiante com dois pontos
de foco que imaginei serem seus olhos.
Ele estava falando comigo telepaticamente, mas eu não podia
ouvir. Minha distância física de seu coração e olhos fez-me acreditar que eu
não podia ouvir sua mensagem telepática.
Claro, o pensamento não fazia sentido, mas foi o pensamento que
me veio.
Esse
pensamento era realmente a mensagem?
Então eu percebi que o Arcturiano
estava me dizendo para me levitar até o nível em que eu podia estar mais perto
de sua cabeça e coração.
"Sim,
levitar", eu disse para mim.
Tentei me lembrar como eu fizera antes, mas não conseguia me
lembrar.
Após tentar e tentar, fiquei frustrado.
Não!
Fiquei furioso.
Como
esse Arcturiano podia esperar tanto de mim?
Eu só estava naquela nave infinitamente enorme há poucos dias.
Acabara de receber um novo corpo e desertara de minha família e
de meu Mundo Lar para que eles me ensinassem a voar!!!!
Era a minha culpa apimentada com a raiva.
O
que eu tinha feito?
Eu
tinha tomado a decisão certa?
Eu
era bom o bastante para realizar a enorme expectativa deles com relação a mim?
E assim por diante...
Então eu ouvi MUITO ALTO: "Como vai indo com a mestria de seu pensamento?"
Humor Arcturiano!
Eles tinham a capacidade de ser divertidos!
A ideia de este Ser imenso de Luz pairar acima da minha cabeça e
fazer uma piada, me levou a uma gargalhada incontrolável.
O riso aliviou minha raiva, minha culpa e minha tristeza, que
era a base da culpa e da raiva.
O riso tornou-se mais controlável e lentamente se transformou
numa sensação de alegria.
Fechei meus olhos agradecendo a alegria que, então, se expandiu de
alegria para amor.
Neste momento o Arcturiano
tocou o topo de minha cabeça e senti a felicidade mais extrema que já havia
experimentado.
A felicidade continuou até que bati minha cabeça no teto do
Corredor.
Eu
ouvi a risada do Arcturiano?
Caí no chão da maneira mais indigna e levantei os olhos para ver
o Arcturiano rindo.
Ele baixou para me tocar e nós piscamos para outra área da nave.
Este meio de transporte era bem animador.
Não senti movimento.
Eu chamo de "piscar para outra área", porque me
pareceu que eu estava em um lugar, então meus olhos se fecharam para um piscar
no "tempo"
e eles se abriram em um outro ambiente.
Neste caso, eu assumi que era outro holo espaço, pois estávamos
num rochedo olhando para as constelações e galáxias no espaço que eu nunca
vira.
"Onde estamos?", perguntei.
"Estamos em outro holo espaço?"
Ele me instruiu a piscar novamente e abri meus olhos para a
visão familiar das constelações acima do meu Mundo Lar nas
Plêiades.
Tentei ser educado quando eu disse:
"É um holograma ou é real?"
"Tem alguma diferença?", foi a resposta
que ouvi.
Eu teria que pensar antes de fazer minha próxima pergunta.
Ou, talvez, eu não deveria fazer uma pergunta.
Eu aprendera até então que uma pergunta respondida apenas levava
a outra pergunta.
Portanto, decidi esperar e permitir que o Arcturiano
continuasse com o que ele pretendia.
Eu observava silenciosamente enquanto muitas vistas lindas de
constelações e galáxias enchiam minha visão.
Quando a beleza sobrepujou meus pensamentos, comecei a perceber
que cada visão criava uma sensação diferente em meu Coração.
Neste momento novamente vi a primeira constelação que fora me
mostrada.
Porém, desta vez eu me lembrei de SENTIR todas as sensações que enchiam meu corpo, todas as emoções que
surgiam dessas sensações e de ouvir todos os pensamentos que vinham à minha
mente.
Nós passamos pelo ciclo de constelações e galáxias muitas vezes.
Todas as vezes eu consegui SENTIR as sensações, emoções e pensamentos que eram iniciados por cada
visão.
Foi então que ouvi o termo "Frequência de Assinatura".
Sim, eu entendi.
Cada mundo tem uma Frequência de Assinatura.
Até então, eu havia reconhecido algumas estrelas, constelações e
galáxias e me conscientizei de como a Frequência de Assinatura era imensamente mais
informativa do que os nomes que nós lhes dávamos.
Voltei-me para o Arcturiano para
lhe dizer o que eu havia entendido, mas ele tinha ido embora.
Mas ouvi uma mensagem clara em meu coração que eu devia ficar
ali até ter memorizado todas as Frequências de Assinatura.
Tradução para os Blogs SINTESE e DE CORAÇÃO A CORAÇÃO:
Selene - sintesis@ajato.com.br
Respeite todos os Créditos
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