3 de
outubro de 2012
A única coisa que evita que a Terra tenha um ambiente sem vida
como Marte é o campo magnético que nos protege da radiação solar letal e ajuda alguns animais a
migrarem, e ele pode ser muito mais frágil do que se imagina.
Cientistas afirmam
que nosso campo magnético está ficando mais fraco e pode praticamente
desaparecer em 500 anos, antes de fazer uma reversão completa.
Isso já aconteceu
antes - o registro geológico sugere que o campo magnético tem revertido a cada
250 mil anos, indicando que, como o último evento ocorreu há 800 mil anos,
outro parece estar atrasado.
"O norte magnético migrou mais de 1,5 mil km no último
século", afirmou Conall Mac
Niocaill, cientista da
Universidade Oxford.
"Nos últimos
150 anos, a força do campo magnético diminuiu 10%, o que pode indicar que uma
reversão deva ocorrer."
Embora seja difícil
prever os efeitos desse fenômeno, as consequências podem ser enormes.
A perda do campo
magnético em Marte há bilhões de anos pôs fim à vida no planeta, se é que
existiu alguma vida ali, afirmam os cientistas.
Mac Niocaill afirmou que Marte
provavelmente perdeu seu campo magnético entre 3,5 bilhões e 4 bilhões de anos
atrás, com base em observações de que as rochas no hemisfério sul do planeta
têm magnetização.
A metade norte de
Marte parece mais nova, porque possui menos crateras de impacto e não tem
nenhuma estrutura magnética para contar a história.
Portanto, o campo
deve ter acabado antes da formação das rochas, que deve ter ocorrido há cerca
de 3,8 bilhões de anos.
"Com o campo enfraquecido, o vento solar foi então capaz de
arrancar a atmosfera e também houve um aumento da radiação cósmica chegando até
a superfície", disse ele.
"Essas duas
coisas seriam má notícia para qualquer vida que possa ter se formado na
superfície - ou a extinguindo ou forçando a sua migração para o interior do
planeta."
O campo magnético da
Terra sempre se refez, mas como continua a girar e a enfraquecer, poderá
apresentar desafios - os satélites poderão ficar mais expostos ao vento solar e
a indústria do petróleo usa as leituras do campo para direcionar as
perfurações.
Na natureza, os
animais que utilizam o campo poderão ficar bastante confusos.
Pássaros, abelhas e
alguns peixes usam o campo para navegação,
assim como as
tartarugas marinhas, cujas longas vidas, que facilmente podem ultrapassar um
século, indicam que uma geração poderia sentir os efeitos.
Os pássaros poderão
superar o problema, porque estudos mostram que eles têm sistemas que se fiam
nas estrelas e em marcos terrestres, incluindo estradas e linhas de energia,
para encontrar o seu caminho.
A Agência Espacial Europeia leva a questão a sério.
Em novembro, planeja
lançar três satélites para melhorar nosso entendimento sobre a magnetosfera.
O projeto, chamado
Swarm, enviará dois
satélites a uma órbita polar a 450 km de altura para medir as mudanças no campo
magnético.
Um terceiro será
enviado a 530 km de altura para observar a influência do Sol.
Nota:
Nós já falamos disso
aqui várias vezes, porque é que vocês acham que golfinhos, baleias e outros animais migratórios estão se
perdendo em suas rotas??
A terra está para inverter os pólos.
No vídeo abaixo, cientistas brasileiros palestram sobre questões importantes que
estão sendo escondidas do público pela grande mídia.
Inversão Polar, Sismos,
Sol, e a Censura da Mídia, na Palestra de Cientistas Brasileiros
Os estranhos sons
que estão aparecendo pelo mundo todo já são sinais que o campo está mesmo para
inverter.já falamos sobre isso no blog aqui no link abaixo:
Estamos de olho..
Abração
Célio
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