terça-feira, 16 de outubro de 2012

De Coração a Coração: ABRAHAM - FORÇA DA VIDA

De 
QUARTA-FEIRA, 3 DE OUTUBRO DE 2012
ABRAHAM - FORÇA DA VIDA
Perguntas e Respostas
por Lu Lima
Compartilho com vocês um "papo" que aconteceu por email entre os participantes do Grupo Abraham-Hicks_Brasil, em que foram formuladas duas perguntas sobre o texto acima.
Adorei as respostas da Lu, que me autorizou a postar aqui no Blog.
Com certeza, vai esclarecer algumas dúvidas de muitos leitores.
Grata Lu!
Stela
PERGUNTA:
"Lu, sabe uma coisa engraçada que acontece comigo?
Eu tenho medo de desejar.
Tenho me "pegado" nestas situações...
Por exemplo: eu passo em frente a uma loja de sapatos e lá tem sapatos lindos, porém "caros" (eu acredito que eu não vou ter dinheiro para ter aquele sapato).
 Então eu simplesmente nem olho, saio andando e procuro não mais pensar naquele objeto de desejo e procuro pensar nas minhas outras metas.
Então eu me furto de desejar.
Isso é ruim...
Eu não me permito desejar.
Como quebro isso?"
RESPOSTA:
Como não nos conhecemos, não zelamos pelo amor à vida, numa base maior, mais ampla, achamos que desejamos o sorvete que vimos na esquina, o sapato que vimos a amiga usando, o vestido de paetê que nunca vamos usar por não gostarmos de eventos em que se usam paetês...ou seja, achamos que desejamos o supérfluo.
Não estou dizendo que desejar estas coisas é desejar o supérfluo.
Estou dizendo que, muitas vezes, um monte de coisas é supérfluo e não percebemos.
E o que é supérfluo?
Tudo o que você deseja agora e até esquece depois.
E - pode perceber - quando desejamos algo que é muito caro,
normalmente esquecemos.
Ah, mas eu desejo uma casa e essa casa é muito cara...
Então por que uma hora você a consegue?
Bom, porque juntei dinheiro para ela.
Hã, hã...que tal começar a juntar dinheiro para o sapato?
É porque eu nem sei se gosto tanto desse sapato...
É porque seria legal ganhar estes sapatos de presente...
É porque eu amo, amo, amo, amo, amo, amo, estes sapatos, mas agora-agora-agora eu não consigo comprá-los...mas, mas, mas...eu vou ter estes sapatos, eu quero estes sapatos, eu adoro estes sapatos, eu sonho com estes sapatos...
Quer apostar quanto que estes sapatos serão seus?
Se você continua a pensar nos sapatos, você não está se furtando a desejar.
Você está apenas vivendo da incapacidade de ter estes sapatos.
Ou porque são supérfluos – e você precisa de uma justificativa para parar de pensar neles.
Ou porque você não quer gastar mais dinheiro em mais sapatos
 - e você precisa de uma justificativa para não sofrer por eles.
Ou porque...você tem que descobrir seus porquês.
A unica coisa que sei é que => se você ama estes sapatos, você os deseja.
Se os deseja, você os terá.
Tô com 46 anos e nunca vi um caboclo desejar uma coisa e não ter essa coisa.
Assim, você não está sofrendo por não ter o que deseja.
Mas por não saber o que REALMENTE significa desejar algo.
E como quebro isso?
Reservando um momento para fazer uma lista das coisas que você realmente deseja.
Dizendo ao Universo => eu desejo isso aqui, mas eu desejo mesmo-mesmo-mesmo-mesmo... se a Vida quiser fazer de mim a alma mais feliz desse mundo, ela vai me trazer isso aqui.
E aí você observa... a vida entrar num rococó fenomenal e as coisas que você deseja começam a se desenhar à sua frente.
Aí você diz =>
Uau!
Em quanto tempo?
Aí teremos que escrever (novamente) outro compendio a respeito da questão tempo versus permissão versus realização.
PERGUNTA:
"Como ajudar a alma a continuar a desejar depois de tantas frustrações?
Por vezes parece que é só uma forma de “aliviar” a falta de algo agradável....
esejar é bom.. mas viver frustrado não é.
Como equalizar?"
RESPOSTA:
Centrando-se no agora.
Todos nós temos nossas frustrações.
E se pararmos para pensar - até para comparar o fato de que há pessoas com os mesmos acontecimentos que a gente, mas que não se frustram ou que encontram uma forma de não viver sofrendo - conseguiremos perceber que nossa frustração é apenas uma FORMA PESSOAL DE INTERPRETAÇÃO em relação aos ocorridos.
Quando olhamos para nossas frustrações vamos ter que admitir que elas nos ensinam muitas coisas.
E que todos os ensinamentos nos levam a contar conosco mesmos,
pois a maior parte das frustrações que temos é porque estávamos esperando que alguém, ou alguma situação se comportasse DO JEITO DA GENTE...e a unica coisa que pode se comportar DO JEITO DA GENTE, é a GENTE MESMO.
Então acabamos percebendo que aprendemos a contar mais conosco mesmos, não com os outros.
Isso não significa que agora vamos dizer "ah, que se dane os outros".
Não é isso.
Afinal, essa fala de "ah, que se dane os outros" ainda contém muita revolta em relação aos outros...ou seja, muita frustração em relação ao outro...quando na verdade estamos frustrados é conosco mesmos por termos esperado muito dos outros...quando deveríamos ter feito o mais adequado, que é => esperar de nós mesmos.
Assim, quando você ajusta tudo isso, quando você aceita tudo isso, você começa a entrar no equilíbrio.
E começa a perceber que não tem sentido ficar esperando dos outros, ou das situações, que eles (os outros) ou elas (as situações) aconteçam exatamente do jeito que nós queremos.
Eu só tenho como ajustar a mim mesma, como escolher viver em paz, como escolher viver alegre.
Não porque sou um carneirinho.
Mas porque isso - essa escolha e essa vivência - é o que me dá mais alegria.
Você até pode dizer => mas, c*r*lh*, como posso viver alegre se estou triste?
Ao que te respondo => adianta você viver triste?
Você se sente bem vivendo triste?
Quer dizer, vai chegar uma hora que todo ser humano nesse planeta vai ter que escolher viver alegre...
Ou isso, ou viver se sentindo mal simplesmente porque escolheu valorizar o que lhe faz triste...e quando a gente se centra no agora,
a gente consegue perceber todos os aprendizados, consegue colocar o ego de lado, consegue se expandir mais...e a vida fica ótima...)
E se o caboclo é inteligente, e todo caboclo é, ele vai ter que escolher o caminho da alegria.
E se ele tiver que apanhar pra c*r*lh*, pra aprender essa lição, para saber o valor dessa escolha, azar o dele.
Na vida há os que aprendem pelo amor e há os que aprendem pela dor...
Tudo é uma questão de escolha...
Assim, como equalizar?
Pensando em tudo isso aí em cima, amada.
Amores,
Lu
LUZ!!
STELA

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