SEGUNDA-FEIRA, 19 DE NOVEMBRO DE 2012
- BIDI - A QUESTÃO
Rendo Graças ao autor deste texto:
O que
pensar de uma situação em que não se sabe mais quem se é, nem o que se deve
fazer,
ou
não fazer?
Justamente, não
penses nada.
Por que quem quer pensar alguma
coisa? a propósito disso?
O "eu".
Sempre que há
desidentificação, tal como tu a descreves,
sobretudo não penses.
Vê o que é.
É o que tu És.
Justamente, desde que
não haja mais marca, de ninguém, de identidade, de ação, é naquele momento que
tu És.
Portanto, acima de
tudo, não penses nada.
Porque o pensamento
não concerne ao Absoluto.
Ele sempre dirá
respeito à Criação e à manifestação do ser.
Como eu o dizia,
desde o instante em que tu não compreendes mais, desde o instante em que tu não
sabes mais ao que te pendurares, desde que o mental não encontre mais
explicação,
então tu Estás lá.
E o que chama este
estado, onde o sentido de identidade desapareceu, é justamente vivê-lo.
A prova é que aqui,
tu sabes, e expressas o fato de que tu tenhas vivido isso, em um momento dado:
isso te prova mesmo que tu podes existir fora de toda Presença em ti, de toda
ação sobre este mundo.
Esta é a diferença
entre o sono e o que pode ser a Infinita Presença.
Nesses momentos, não
penses: contenta-te em viver o que está aí,
isso é o que tu És.
E não quando tu
pensas, e não quando tu explicas, e não quando tu entendes.
É muito simples: a
consciência é ávida por percepções, por experiências, por identidade, por
união, por Unidade, como por divisão e separação.
O que tu És é
independente do jogo da consciência.
Se, em algum momento,
a consciência desaparece, não há mais identidade, mais pessoa, mais ator, mais
espectador.
É isso o que tu És.
Bidi
05-10-2012
Rendo Graças às
fontes deste texto:
Tradução: Ligia Borges e Josiane de Oliveira
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