terça-feira, 9 de outubro de 2012
Vamos explanar sobre a evolução da consciência
no que diz respeito à mulher e ao relacionamento homem-mulher.
Não se pode discutir esse tema sem se observar
o desenvolvimento da relação entre os sexos.
O planeta amadurece, e amadurecem também os
homens e as mulheres.
O que isso significa de fato?
Como evoluíram os homens e as mulheres , e para
onde vão?
Qual é a realização final das mulheres – e dos
homens?
As mulheres estão conquistando sua maioridade
nesta fase histórica ; estão saindo da prisão
VISÃO GERAL HISTÓRICA
Na aurora da história, as pessoas desconfiavam
de tudo o que fosse ou parecesse diferente, estranho, de fora.
A desconfiança em relação ao sexo oposto também
era muito forte.
Os homens tinham uma desconfiança inata em
relação às mulheres, e vice-versa.
Cada um parecia ter razão em desconfiar, por
causa da atitude desconfiada do outro.
Como o homem era fisicamente mais forte , e
como a única expressão dos humanos primitivos era física, o homem também se
revestiu de uma aura geral de superioridade em relação aos mais fracos
A desconfiança mútua e o domínio físico do
homem manifestavam-se muito abertamente nos períodos primitivos da humanidade.
Desde então, esses traços e atitudes
permaneceram gravados na consciência das mulheres e dos homens, embora em menor
grau
Atualmente, eles podem ter sido suplantados por
uma percepção mais realista e mais amadurecida; não precisam se manifestar da
mesma forma , mas permanece na psique um canto escuro que precisa ser trazido à
consciência e mudado.
Olhando para trás na história, pode-se ver que
a espécie, como um todo, fez o que fazem tantas pessoas : conservou uma atitude
muito depois de ela já não ter mais sentido.
Os homens conservaram a superioridade muito
depois de a força física ter deixado de ser um valor primordial.
Outros valores que se aplicam igualmente aos
dois sexos surgiram com o avanço do desenvolvimento.
Contudo, os homens – e também, com freqüência,
as mulheres
–
continuavam a considerar o homem superior e a mulher inferior, e mesmo
intelectual e moralmente mais fraca que o homem.
Mas vocês sabem de tudo isso.
À medida que o homem foi deixando de lado seus
sentimentos de inferioridade e de fragilidade, fingindo que eles eram
inexistentes,
ele assumiu uma postura de arrogância e de
superioridade com relação aos fisicamente mais fracos.
Precisava de escravos para se convencer de seu
próprio valor.
Isto se aplica aos animais, a povos subjugados
em guerras, e também às mulheres.
A mulher assumiu uma postura mental e emocional
de dependência e, dessa forma, participou ativamente de sua escravização.
O homem temia os fisicamente mais fortes.
Quanto mais os temia, maior se tornava o
impulso de subjugar os mais fracos.
Esse traço humano na pessoa não-esclarecida,
que vocês conhecem muito bem nos seus processos interiores, é a contemplação.
Ela ainda existe na consciência humana.
A mulher também não está livre desse traço.
Ao sondar profundamente a própria consciência,
vocês encontrarão atitudes semelhantes.
Por que a mulher foi subjugada e teve negado o
seu direito natural à auto-expressão, à igualdade mental, emocional e
espiritual em relação ao homem, tanto tempo depois que a força física deixou de
ser o principal valor de uma pessoa?
As mulheres não poderiam ser apenas vítimas do
desejo egoísta do homem de se sentir superior e mais forte, de possuí-la como a
um objeto.
Qual foi a contribuição dela para essa situação?
Já não podemos considerar difícil determinar
sob que aspectos não querem ser responsáveis por si mesmos, ou querem ficar aos
cuidados de uma figura de autoridade mais forte.
De forma semelhante, nos antigos
relacionamentos entre homem e mulher, a mulher se colocou no lugar de vítima ao
negar sua responsabilidade sobre si mesma ; ela preferiu a linha de menor
resistência, para poder ficar sob os cuidados de alguém.
Ela queria que uma figura de autoridade tomasse
decisões em seu lugar e lutasse contra as dificuldades da vida.
Ela queria entregar-se ao falso conforto da
dependência.
O resultado foi decepcionante ; foi um estilo
de vida insatisfatório
Todos os equívocos, mais cedo ou mais tarde ,
têm esse destino
Mas a mulher ainda se abstém de assumir sua
quota de responsabilidade.
Ela ainda põe toda a culpa a culpa no homem.
O movimento da nova mulher contém uma boa dose
de verdade mas é, como todas as abordagens dualistas , uma meia-verdade.
A verdade completa é que a mulher, de fato,
possui as mesmas faculdades de inteligência, de engenhosidade, de força psíquica
e de auto-expressão produtiva que o homem.
Alegar o contrário não faz sentido e se tornou
um jogo da parte dos homens, que não querem encarar seus sentimentos de
fraqueza e inferioridade e, assim, precisam sentir-se superiores à mulheres.
Também é verdade que a mulher, para dar sentido
real ao movimento feminista, precisa verificar, dentro de si, a faceta que
atraiu a escravização.
Nós arriscaríamos a dizer que, quanto mais
forte a rebelião e a acusação ao sexo oposto, mais forte também deve ser,
dentro da alma década mulher, o desejo , não de administrar a própria vida,
de ser responsável, mas sim de se apoiar em
alguém.
Na medida em que ela faz
exigências injustas e irrealizáveis, ela se ressente , culpa a autoridade
masculina e faz o jogo da vítima.
De forma semelhante, na medida em que o homem
não encara seus medos, culpas e fraquezas, ele joga um jogo de poder, de uma
forma ou de outra, e depois reclama que a mulher o explora e sobrecarrega.
A alma imatura de ambos quer as vantagens sem pagar o preço
correspondente: o homem quer a posição de superioridade, mas
não ao preço de ter de cuidar de um parasita.
A mulher quer a vantagem de ter alguém que
cuide dela, mas não ao preço de ter de perder sua autonomia.
Ambos jogam o mesmo jogo, mas hesitam em ver
como os dois criaram essa distorção.
O QUE HÁ POR TRÁS DOS ESTEREÓTIPOS?
Num nível ainda mais profundo de consciência
está o oposto do comportamento manifesto.
O homem também recua diante da responsabilidade
da idade adulta e inveja a posição socialmente aceita da mulher.
Ele compensa, exagerando na ênfase ao jogo do
poder.
A mulher esconde a parte dela que também deseja
ser agressiva,
poderosa e forte – não apenas no sentido real,
mas também no sentido deturpado.
Ela inveja a posição superior do homem.
Nos tempos antigos, esse lado precisava ser
totalmente reprimido.
Era socialmente inaceitável, assim como os
desejos secretos do homem.
Só recentemente é que essa faceta emergiu,
embora continue sendo, muitas vezes, confundida com a autêntica
individualidade.
Tanto os homens como as mulheres precisam
encontrar uma saída para essa confusão dualista.
Como podem ambos ter satisfação emocional e ser
adultos autônomos?
Quando os movimentos, as orientações e as
filosofias não levam em conta o quadro como um todo, mas apenas a metade, é
impossível reequilibrar a balança.
Mesmo que no decorrer da evolução o pêndulo
deva oscilar de um extremo a outro, uma compreensão mais profunda pode ajudar a
evitar os excessos.
Vocês já sabem que o dualismo se opõe à
consciência da união.
Na dualidade o homem se sente superior e
acredita que a mulher que a mulher é inferior.
Consequentemente, ele a explora, mas também se
sente explorado por ela.
Num relacionamento assim, a satisfação é
impossível.
A mulher fisicamente mais forte, e acusa-o de
vitimizá-la.
Ambos deixam de ver o outro lado,onde são de
fato muito semelhantes e onde, de forma distorcida, se complementam.
Os dois princípios, o masculino e o feminino,
precisam estar representados na pessoa saudável.
Podem não ser expressos exatamente da mesma
forma no homem e na mulher, pois as diferenças formam um todo complementar. Mas
as diferenças não são qualitativas; é preciso que nunca levem ao julgamento
deque um é melhor ou mais desenvolvido que o outro.
A MULHER TOTALMENTE AUTÔNOMA
Nós gostaríamos de traçar um retrato da mulher
na idade da consciência expandida e de aplicá-lo ao relacionamento entre os
sexos.
A nova mulher é completamente responsável por
si e, portanto,
livre.
Ela é independente, tanto no sentido material
como intelectual, no mental e no emocional.
Com isso, queremos dizer especificamente que
ela sabe que nenhum homem pode dar-lhe felicidade e a sensação de harmonia se
ela mesma não for capaz de gerá-las, por meio do amor e da integridade, por
meio da abertura do coração ao amor e da mente à verdade interior.
A nova mulher sabe que amar um homem e
entregar-se a seus sentimentos por ele aumenta a sua força.
Para a nova mulher, não há conflito entre ser
um membro produtivo,
criativo e participante da sociedade e uma
parceira no amor.
Com efeito, o amor real não é possível para
quem se escraviza a fim de evitar a responsabilidade.
A velha lenda de que a carreira torna a mulher
menos mulher,
menos sensível, menos amorosa, menos capaz de
ser uma boa parceira é totalmente incorreta.
O novo estado de coisas exige força e
autonomia, que é precioso conquistar.
É preciso conquistá-las, arcando com o peso da
realidade, com tudo o que isso acarreta , mas não com espírito de ódio,
rebeldia,
competição, provocação, não imitando os piores
excessivos e distorções dos homens, a agressividade negativa e os jogos de
poder.
Essa conquista deve ser feita pelo poder da
verdade e do amor,
pelo Eu Superior.
Sempre que algo real é negado por ser
erroneamente concebido como difícil demais é preciso, em primeiro lugar,
aceitar essas dificuldades.
No fim das contas, elas não se mostrarão tão
difíceis assim.
A responsabilidade por si mesmo parece
trabalhosa, mas não é,
desde que se aceite a aparente provação,pois
essa aceitação significa uma maneira honesta de abordar a vida.
Quando ainda há deturpação, a mulher continua
querendo do homem aquilo que ela se recusa a dar a si mesma.
Não é o caso da nova mulher.
Não quer dizer que duas pessoas que vivam
juntas não partilhem também, naturalmente, suas dificuldades.
Não é disso que estamos falando.
Vocês sabem perfeitamente bem, que ,no fundo,
querem que uma figura paterna superior se transforme em parceiro.
Também sabem como esse desejo
implícito está condenado a destruir qualquer relacionamento.
Ele faz com que vocês se ofendam com isso e
temam a autoridade que desejam explorar.
O amor só pode florescer num clima de
verdadeira igualdade, em que não exista medo e, portanto, nem defesa nem
acusação.
Contrariamente à lenda deque a feminilidade só
floresce quando a mulher é uma serva do homem, na verdade, os sentimentos só
florescem quando a mulher é livre, autônoma e independente no melhor sentido da
palavra.
A satisfação depende totalmente da verdadeira
condição de igualdade.
No momento em que um se sente superior ao
outro, o respeito diminui e os sentimentos estancam.
No momento em que um se sente inferior ao
outro, os corolários inevitáveis são o ressentimento, o medo e a inveja, o que
também fecha o coração.
A nova mulher não é nem escrava do homem nem
sua concorrente.
Portanto, ela pode amar, e seu amor não
diminui, pelo contrário,
aumenta a auto-expressão criativa, exatamente
como a sua contribuição criativa à vida intensifica a sua capacidade de amar.
Esta é a nova mulher.
O HOMEM TOTALMENTE AUTÔNOMO
O homem, na era da consciência expandida, já
não precisa de uma parceira mais fraca como forma de negar a sua fragilidade.
Ele enfrenta e encara a sua fragilidade, e
assim conquista força real.
Ele percebe que sua fraqueza sempre tem origem
na culpa, e a auto-rejeição é sempre a negação da integridade do Eu Superior,
de uma forma ou de outra.
Portanto, já não existe nele a necessidade
deter um escravo.
O homem, então, não se sente ameaçado por um
igual.
Não exige um parceiro inferior para se
convencer do que é aceitável o que, naturalmente, de qualquer forma seria uma
ilusão.
Depois de encarar a própria fraqueza, é preciso
aquele conquiste a sua verdadeira força.
Portanto, seu relacionamento com a mulher é
realmente igualitário;
ele não se sente ameaçado por uma pessoa tão
criativa, tão adequada, tão forte moralmente, tão inteligente como ele mesmo.
Não precisa bancar o patrão. Isso permite que
ele abra o coração e sinta uma satisfação antes impossível.
Qualquer círculo vicioso que antes o confinava
transforma-se agora num círculo benigno.
Em vez de sentimentos de inferioridade
oprimindo o coração, gerando ressentimento, ódio e, portanto, frustração e
acusação ao outro sexo, o círculo benigno abre o coração.
O homem e a mulher plenamente autônomos,
responsáveis e realizadores, nada têm a temer, invejar nem ressentir no outro
sexo.
Podem, portanto, abrir todos os canais dos
sentimentos e sentir a satisfação e o senso de gratidão pelo parceiro.
Assim, dois iguais podem ajudar-se
reciprocamente a se desenvolverem como pessoas, como homem e mulher.
Esse é o novo homem, essa é a nova mulher, esse
é o novo relacionamento.
Quando isso não existe, o simples fato de vocês
serem capazes de identificar as falácias, as expectativas distorcidas, as metas
ilusórias e os sentimentos negativos no seu íntimo, e poderem reconhecer sua
participação na manutenção do estado de guerra interior, tem como conseqüência
uma postura totalmente diferente com relação à auto-avaliação e à avaliação do
outro.
Assim, o novo homem e a nova mulher não são
necessariamente indivíduos perfeitos e totalmente desenvolvidos.
Em vês disso, são pessoas que buscam as razões
da falta de satisfação, em si mesmos e no outro.
Podem, assim, reconhecer a reciprocidade
negativa que precisa ser trabalhada em conjunto.
O novo homem e a nova mulher
não aumentam o fosso que os separa com acusações hipócritas entre o eu e o
outro, entre o eu e a verdade.
A autonomia , um processo de contínuo
desenvolvimento, elimina a desconfiança.
A desconfiança que ainda existe entre os sexos
é um resíduo de tempos antigos.
Na era em que estamos ingressando, as
diferenças já induzirão ao medo.
Quando se confia no universo, a diferença
sempre tem um apelo especial.
Quando a diferença atrai, em vez de assustar
,as pessoas se realizam e dissolvem os bloqueios da inverdade.
Assim, vocês concretizam o seu mais elevado
potencial.
Procurem usar esse reconhecimento como
parâmetro da intenção de permanecer na inverdade e sofrer, ou não.
No momento atual, a consciência da humanidade
engloba todos os estágios do desenvolvimento entre homem e mulher
Vocês, pessoalmente, podem aderir
conscientemente aos mais elevados ideais.
Mas em níveis mais profundos, as reações
emocionais podem não estar totalmente de acordo com as idéias sustentadas
conscientemente.
É importante verificar onde e como existem
desvios.
Pois essa é a única maneira de se proteger
contra o desequilíbrio interno – e, consequentemente , contra a desarmonia
externa.
Naturalmente, há uma resposta para tudo, e essa
resposta é o amor.
Sem amor, nada pode ser colado, nada pode ser
unificado,
nenhuma verdade pode ser alcançada.
No entanto, é igualmente certo que o amor não
pode ser alcançado sem a verdade.
Num canto no fundo do coração ainda persistem o
medo e o ódio, o ressentimento e a desconfiança do sexo oposto.
E, mais importante ainda do que isso, persiste
a vontade de permanecer nesse estado, a intenção de continuar a esconder esses
sentimentos, de impedir o florescimento do coração e da mente dos homens e das
mulheres.
Na medida em que vocês se apegam ao velho
estado, ainda não conquistaram o próprio eu e ainda não são capazes de se
relacionar bem com o outro sexo e de se realizar.
A busca da satisfação com a velha atitude
inalterada é totalmente fútil.
Assim, procurem encontrar esse cantinho no
coração, esse pequeno nicho oculto onde vocês odeiam o sexo oposto.
A defesa contra esse reconhecimento pode vir na
forma de acusação, de culpa, de ressentimento, de limitação aparentemente
justificada do coração.
A mulher faz o jogo de vítima ; o homem acusa e
faz o jogo da superioridade.
Ele acusa a mulher de explorá-lo e de usá-lo, e
se sente superior com relação à faceta que torna a mulher fraca.
Por uns tempos, o pêndulo oscilou para o
extremo oposto.
A mulher tornou-se agressiva e, muitas vezes,
esqueceu o próprio coração, seu amor pelo homem, rejeitando o amor.
No contra movimento do pêndulo, o homem deixou
para trás a agressividade positiva e expressou uma fraqueza que ele jamais
revelaria em eras anteriores.
A ERA ATUAL É DE MUDANÇA
Todos os
movimentos do pêndulo têm uma finalidade:
encontrar seu verdadeiro centro.
O homem, agora, descobrirá sua verdadeira
força.
Ele precisou abandonar a falsa força, a falsa
superioridade.
Precisou tornar-se temporariamente fraco, mas
agora está assumindo uma nova força, pois é capaz de encarar a própria
fraqueza.
É assim que ele expande os reais valores e o
real poder que tem.
Portanto, ele já não precisa ser o membro
superior da equipe.
Pode relacionar-se com o coração, no plano dos
sentimentos, com sua parceira.
Pode, igualmente, relacionar-se
intelectualmente em termos de igualdade.
Este é o novo homem.
Portanto, vocês precisam sondar aquela sua
faceta que não quer perdoar, entender a verdade, insistir em seus argumentos e
continuar odiando.
Vocês precisam livrar-se do ódio pelo sexo
oposto.
Precisam orar pela capacidade de amar, de
perdoar, de entender, e ver que o objeto de seu ódio, medo ou desconfiança
existe em vocês da mesma forma que no outro, embora talvez a manifestação seja
diferente.
A mulher, tanto quanto o homem, representa o
princípio ativo.
O homem, tanto quanto a mulher, representa o
princípio receptivo.
Ao se aproximarem na união sexual, isto nem
sempre pode se exteriorizar da mesma forma, mas as forças interiores precisam
combinar os princípios ativo e receptivo ; caso contrário, haverá
desequilíbrio.
Nenhum homem de verdade pode ser homem sem
incorporar o princípio receptivo, ou feminino.
Se ele expressar apenas o princípio masculino,
passa a ser uma caricatura de homem.
Nesse caso, é valentão, tirânico, exagerado,
falso.
Do mesmo modo, a mulher que expressa apenas o
princípio receptivo é uma caricatura de mulher e, na verdade, não passa de um
bebê que se apóia nos outros, que nega a própria autonomia.
Assim, para ser plenamente receptiva no plano
dos sentimentos, a mulher precisa expressar o princípio ativo tanto quanto o
homem.
Os dois princípios devem estar representados em
ambos e precisam se complementar, embora às vezes também sejam paralelos.
Esse equilíbrio perfeito não é fruto de uma
decisão intelectual.
Ele só pode ser encontrado organicamente por
meio do ato interior do amor, do ato interior de libertar o sexo oposto das
cadeias do ódio, da desconfiança , da acusação.
Quando essa libertação é enunciada na meditação
diária, quando a graça de Deus consegue agir dentro da consciência da mulher e
do homem, então o amor leva à verdade, assim como a verdade leva ao amor.
As pessoas dos dois sexos atuarão como seres
humanos igualmente produtivos no novo universo, complementando e ajudando um ao
outro, amando e respeitando um ao outro, e gerando contentamento e um novo
mundo para o outro, lado a lado.
É assim que a vida deve ser.
CARREIRA E PARCERIA
Talvez
vocês tenham notado um padrão nesse caminho: uma
pessoa precisa primeiro solucionar problemas profissionais para depois
solucionar problemas de parceria.
No contexto aqui apresentado, isso fica muito
claro.
Quando os relacionamentos são formados para
manifestar dependência, parasitismo, exploração do outro e/ou necessidade de
dominar e escravizar, então, durante algum tempo, essas pessoas têm de se
defender sozinhas até conseguirem um mínimo de autonomia e independência.
Depois de aberto o canal criativo, a nova
liberdade pode liberar energias antes presas, e as pessoas podem começar a se
relacionar com o sexo oposto de modo inteiramente novo.
Amor, Luz , Paz , Gratidão e Namastê !
Love,
Light, Peace, Gratitude and Namaste!
Amour, de Lumière, la
Paix , Gratitude et Namaste!
Amor, Luz, Paz, Gratitud y Namaste!
الحب، والضوء، والسلام، والامتنان وناماستي!
愛、光、平和、感謝とナマステ!
Amore,
Luce, Pace, Gratitudine e Namaste!
Liebe,
Licht, Frieden, Dankbarkeit und Namaste!
Любовь, свет, мир, благодарность и Namaste!
Upendo, Mwanga, Amani, Shukurani na Namaste!
LOVE
AND LIGHT TO ALL !
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