SÁBADO, 3 DE
NOVEMBRO DE 2012
Os furacões alertam os humanos:
“A natureza alerta a humanidade sobre o desastre iminente, mas a
humanidade não quer ouvir
Os recentes desastres naturais são cada vez mais destrutivos e menos
previsíveis, mas a humanidade dificilmente aprende com os desastres.”
“Reatores nucleares e cidades
indefesas ainda surgem no caminho de tornados e tsunamis.”
“Os furacões se tornaram mais poderosos e ocorrem com maior frequência.
O seu caminho é difícil de prever, e é mais difícil se preparar para
eles.”
“Por exemplo, a atual tempestade Sandy tem
um caminho completamente fora do padrão.
Ela fez o seu caminho através da
Flórida, Louisiana e teve um impacto nas latitudes ao norte.
Isto é muito raro e, no passado, os
furacões não se comportavam desta maneira.
Além disso, Sandy foi quase o dobro do tamanho de outros enormes furacões.”. …
“O número de furacões aumentou de 20 a 30%
e, acima de tudo,
furacões muito poderosos.
É por isso que é necessário se preparar
para uma série de surpresas.
Furacões de tal poder não vão chegar a
Rússia, e eles não podem ser criados localmente, visto que nascem sobre os
oceanos.
Mas os nossos próprios desastres
naturais vão nos alcançar.
Há um aumento acentuado de tornados na
Rússia central”;
(de A Voz da Rússia)
O Dr M. Laitman sempre diz que nós não
preenchemos a condição de equilíbrio com o sistema global integral da natureza,
devido à nossa intervenção em todos os níveis: inanimado, vegetal, animal e,
especialmente,
humano.
A nossa
sociedade não é integral, mas individual, não está em homeostase.
A falha em
observar a unidade da natureza nos ameaça com o desastre.
A natureza
vai nos forçar a mudar de ódio e competição para a unidade e a cooperação
contra a nossa vontade.
Como seus
filhos inteligentes, nós podemos entender e reduzir o caminho do sofrimento
antes das catástrofes, corrigindo a nós mesmos.
SOBRE SOFRER MUITO OU POUCO...
A entrega da Torá, ou seja, o método de
correção, não é um evento único, mas um processo constante; cada um que sente a
necessidade de correção recebe o método de correção.
Foi dito, “Eu criei
a inclinação ao mal, e criei a Torá como um tempero para ela”.
O critério é simples:
se a pessoa quer se corrigir e descobre que seu desejo é ruim, que é a
inclinação ao mal, então um clamor interno dirigido à correção nasce dentro
dela visando à necessidade da correção para se livrar do mal.
Nós naturalmente tendemos a sempre nos
livrar do mal que está dentro de nós.
O ponto central aqui é - a pessoa realmente sente isso?
Ela está disposta a suportar a sensação
ruim, apesar das inúmeras possibilidades de neutralizar esse sentimento e evitar a demanda de correção?
E pode ser o contrário, suavizar a
situação ao evitá-la, dizendo:
“Depois de tudo, isso não é tão ruim.
Eu não sou pior do que os outros.
Por que eu me importo com isso,
afinal?”
Há um monte de “caminhos de diversificação” que ajudam a pessoa a fugir do sentimento ruim, pois este é muito
desagradável e envolve grande dor emocional para revelar o quão mal eu sou.
Portanto, a pessoa precisa de uma grande
ajuda e apoio, que irá fornecer-lhe um apoio seguro.
Ela atinge o reconhecimento real do mal
através disso; ela vai gritar por falta de escolha, e junto com isso, não foge
do caminho.
Então ela realmente precisa da Torá.
Como a pessoa pode chegar a um estado em
que está realmente “algemada”
e não pode fugir do sofrimento, tão fortemente que receba do Alto a Luz que Reforma?
Isso pode ser feito através de uma
agonia muito grande, pelo caminho do desenvolvimento chamado “No devido tempo”, o caminho do sofrimento.
Estes sofrimentos vêm de um nível
corporal e nos obriga a um trabalho espiritual.
A diferença entre estes dois níveis é
tão grande que o sofrimento é muitas vezes mais poderoso que o caminho da
aceleração que permite reconhecer a necessidade da Torá no trabalho espiritual.
Neste trabalho espiritual, nós começamos
a usar a Luz que Reforma e examinamos a nós mesmos a partir do grau espiritual.
Nós reconhecemos a necessidade de
correção não porque temos uma vida ruim, mas porque nós mesmos ansiamos por
isso.
Assim, o sofrimento tem uma forma
diferente: espiritual e não corporal.
Portanto, de acordo com isso, a sua qualidade
é muito mais elevada,
a sua dor é muito mais profunda, e a
intensidade é tal que a pessoa é capaz de tolerá-la.
A singularidade da sabedoria da Cabalá é
que ela explica como progredir no caminho muito rapidamente, sentindo um pouco
de sofrimento quantitativamente, mas qualitativamente maior.
Assim, nós podemos encurtar o caminho,
podemos dividir o sofrimento com os amigos e passá-lo a eles em pequenas
quantidades.
Há muitas vantagens em seguir o caminho
da Torá em relação ao caminho do sofrimento.
Ela nos permite ascender a um diferente
nível qualitativo de progresso.
Hoje, quando o mundo inteiro está
afundando sob os problemas do “caminho do sofrimento”, nós precisamos mostrar às pessoas e a
nós mesmos como avançar no caminho da Torá.
Nós estamos na cabeça, como detentores
do método, e os outros virão depois de nós, até que todos nós cheguemos à meta.
Extraído da Lição Diária de Cabalá 28/10/12,com Dr
Laitman:
” Matan Torá (A Entrega da Torá)“
Fotos:
Furacão SANDY
31.10.12
raquelrolnik.wordpress.com
Vista aérea
dos estragos do furacão
Doug Mills/AP
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