TERÇA-FEIRA, 20 DE NOVEMBRO DE 2012
QUEM SOU EU?
Por Luiz Henrique
Eu Sou
o que Sou.
Eu sou o meu presente.
Mesmo que, às vezes, eu me pergunte se estou sendo o meu
presente realmente ou estou ainda, em grande parte, nos ecos do meu passado ou
querendo controlar o meu futuro.
Não importará necessariamente a resposta, mas como eu estou
vivenciando isso.
Nós só
vivenciamos aquilo que acreditamos.
O que não cremos não vira experiência.
É apenas energia estagnada que vira poeira nas estantes da nossa
mente.
Quem imagina, quem sonha, se permite desbloquear os próprios
medos, indo além das próprias dúvidas.
O que nos difere dos outros humanos não são as perguntas, mas as respostas diferentes que já
encontramos.
Não somos mais aprendizes, mas professores da arte de viver.
E esse professor, que está dentro de cada um de nós, já tem a
resposta pra cada uma das nossas perguntas.
Ele usa
uma linguagem chamada intuição.
E quem não ouve a sua própria intuição está negando o seu
próprio mestre.
Em um mundo em que a maioria ouve sempre as mesmas vozes,
sempre externas: a do guru, a do padre, a do pastor, a do
governo,
a da mídia...
Não há o silêncio necessário para que a sua própria intuição
seja ouvida.
Então, viramos uma multidão que não sabe para onde está indo,
mas que está sempre seguindo o outro, que, por sua vez, também
não tem clareza da sua própria voz interior.
Queremos ser comuns, porque isso representa aceitação,
padronização, conforto...
O comum é aquele que resolve seus problemas na comuna, que escolhe
para si baseado na experiência dos demais.
O medo de ser incomum, portanto, acaba sendo muito grande,
porque, nesse mundo, o incomum é aquele que se responsabiliza
por desbravar o seu próprio caminho e escolher as próprias experiências a
partir de si mesmo.
E isso não tem haver com o ser interativo, com a convivência em
comunidade propriamente dita, mas com a forma com que nós estamos nela.
Ao
contrário do que a grande massa acredita, o incomum não é aquele que
saca de lances alternativos, que se alimenta de forma natureba e saudável ou
que prega igualdade para todos, mas
aquele que já descobriu para onde está indo: para
uma longa viagem dentro de si mesmo, bem dentro do centro da sua soberania.
E pra isso, não importará com quantas pessoas ele more ou quanto
dinheiro ele ganhe, mas como ele se responsabilizar pelas suas próprias
escolhas.
Às vezes, quando me olho no espelho, bem dentro dos meus olhos,
descubro, sem medo do que chamam loucura, ou dessa bipolaridade
tão na moda (risos), que
existe mais gente aqui dentro do que eu já acreditei algum dia.
Uns integrados, outros não.
Uns confortáveis, outros esperando uma decisão qualquer minha.
Mas, diferentemente de muitas pessoas, eu não acho que preciso
tomar nenhuma droga para tratar disso (risos), até porque isso seria negar essas vozes.
Eu tenho consciência de que não sou exatamente elas.
E, mesmo quando elas querem falar mais alto, é no meu silêncio
que surge uma voz suave e firme: a voz da minha intuição.
E é essa voz que me faz serenar nesses tempos tão difíceis, onde
tudo parece que está do avesso, no caos e na desordem.
Onde nem a crença nas leis e nas instituições traz a falsa
sensação de estabilidade.
Afinal, nós é que ainda acreditamos que precisamos disso.
No fundo, não importa o seu credo, é a sua própria voz interior
que fará brotar a sabedoria divina que está dentro de você.
Todas as respostas já estão dentro de cada um de nós.
Respeito, honro e celebro estar nesse exato instante do agora,
expressando a minha intuição...
Gratidão a mim mesmo!
Grata LH!
LUZ!
STELA
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