Annael, Ser de Sírius
quarta-feira, 14 de
novembro de 2012
Annael é uma entidade que se diz ser de Sírius e cuja presença se tem mantido ao
longo do meu crescimento.
Quando era criança,
via em casa, um homem vestido de branco, que normalmente passava no corredor e
no quarto onde eu dormia.
Quando ele surgia
durante a noite, eu sentia medo, pois ele não falava comigo.
Ficava aos pés da
cama, simplesmente a olhar para mim e a fazer “luminescências” na parede.
Surgiam imagens do
que parecia ser água colorida e em movimento ondulante que seguia de baixo para
cima, em direção ao teto.
Surgiam bolhas,
sons, luzes e ele os acompanhava movimentando lentamente um dos braços, ao
mesmo tempo que olhava para mim.
Trazia sempre uma
espécie de roupagem larga e comprida, estilo monge, com um capuz que lhe cobria
a cabeça.
Quando estava
sozinha em casa durante o dia, sentia por vezes a sua presença, que na maior
parte das vezes parecia estar no corredor.
Acredito que a
presença dele sempre me acompanhou ao longo dos anos, até á atualidade, pois
quando o vejo, além das recordações,
vejo nele algo de
familiar e sempre presente ao longo das várias fases da minha vida.
Em 2004 tive um contato
com ele, muito marcante para
mim, no qual ele me deu o que em aspecto se assemelhava a uma âncora de luz
amarela, muito forte.
Isto aconteceu no
terraço, para onde eu tinha sido chamada e onde tudo aconteceu.
Este contato marcou
o inicio de uma etapa nova, pois a partir dessa data, ele passou a estar mais
presente e a lidar comigo como sendo um guia ou um mestre.
Recebi vários
ensinamentos dele, alguns muito marcantes, pois da mesma forma que ele é “dócil” e terno, pode ser rigoroso e
austero quando necessário.
Julgo que faz parte
do processo de quem está a aprender e comete alguns erros pelo caminho.
Numa noite, em 2004,
fui levada por ele para um local que ainda não sei identificar, mas parecia ser
localizado no que parecia ser um subterrâneo amplo, de grandes dimensões, pois
não via as paredes,
nem o topo.
Percorremos um
caminho de pedra lisa até chegarmos a uma escadaria feita com o mesmo tipo de
pedra.
A pedra era branca e
a escadaria parecia ser feita a partir de apenas um bloco, apesar de ter
grandes proporções e de ser muito comprida.
Era ladeada nos dois
lados por conjuntos de pilares que terminavam no topo em bico, tal como a
estrada por onde andamos.
Quando chegamos á
base da escadaria, ele mandou-me esperar enquanto ele subia até ao patamar, que
ficava bem afastado.
Chegado ao patamar,
voltou-se para mim e mandou-me subir.
Timidamente obedeci,
mas com um certo receio, pois sentia que ele me ia "ralhar"
No momento em que ia
pisar no segundo degrau, Annael mandou-me parar e eu fiquei ali
no primeiro degrau a olhar para ele para tentar reter o máximo de pormenores
para recordar mais tarde e registrar em papel.
No patamar onde Annael se encontrava, havia o que
parecia ser um portão alto, feito de um material que parecia ter brilho próprio.
Annael estava em frente a esse portão.
De cada lado havia
um pilar de pedra, alto, igual á pedra da escadaria e da estrada.
Fiquei ali a
observar, até que Annael começou a emitir um halo de luz,
o qual pensei ser a
sua aura.
Do portão começou a
ser projetado uma luz branca muito brilhante e da aura de Annael começaram a ser projetadas em
todas as direções,
o que pareciam ser
umas "chispas" douradas.
Tudo aquilo parecia
ser grandioso e um pouco "celestial", tal como as imagens que vemos
sobre anjos e os seus brilhos.
Quando olhei para Annael á espera que ele fizesse alguma
coisa ou falasse, ele disse-me o
seguinte:
"Vês?
Ainda tens muito que
subir até chegares a mim!"
Vi quantos degraus
havia entre nós e eram muitos.
Olhei para ele lá em
cima e senti-me "pequena".
Foi um sentimento
esmagador.
Algo fiz de errado,
pensei.
Quando dei por mim,
estava de volta ao quarto.
Não digo que isto
tenha sido uma experiência no plano físico, mas foi muito forte e marcante.
Além de mestre ou
instrutor, Annael age por vezes como um protetor.
Posso descrevê-lo
como sendo uma entidade bastante “elevada”
espiritualmente, que
transporta em si muito conhecimento, algum dele bem antigo, o qual gosta de
partilhar conforme a preparação de quem o recebe.
Annael é muito alto em relação a mim, que
tenho 1,60m.
Calculo que meça
entre 1,90 a 2m de altura.
Tem ombros largos e
retos e constituição larga, apesar do seu porte atlético.
O cabelo é farto,
loiro muito claro, risco ao meio, apresentando algumas madeixas quase brancas.
Apresenta também
ondulações e chega um pouco abaixo da linha dos ombros.
A sua pele é muito
clara, parecendo pálida, tem olhos azuis e as pupilas assemelham-se á dos
gatos, sendo vertical e negra.
São maiores do que
os olhos dos seres humanos, mais rasgados e ligeiramente oblíquos no canto
externo (ligeiramente
subido)
A sua testa é alta e
ao nível do “3º olho”, um pouco acima do nível das
sobrancelhas, tem o que parece ser um “quartzo negro”, em forma de
losango, ligeiramente saído, que parece fazer parte da sua constituição.
A cana do nariz é
longa, menos saída do que a dos seres humanos e a zona das narinas não é tão
pronunciada.
As “maçãs” do rosto são um pouco largas e
ligeiramente saídas.
A boca é mais
pequena e os lábios são mais finos e claros.
O maxilar inferior é
bem delimitado e o queixo é fino.
Presentemente,
continua a apresentar-se com um traje branco e comprido que se assemelha ao de
um monge e que reflete as várias tonalidades luminosas do ambiente, fazendo por
vezes um “efeito arco-íris”
Por vezes tem o
capuz a cobrir a cabeça e noutras ocasiões, trás o capuz para trás, revelando a
sua cara na totalidade.
Sei que tem vestido
um fato azul debaixo desse traje branco, pois quando não tem o capuz na cabeça,
vê-se perfeitamente uma gola alta, aberta á frente, de cor azul, que parece
também refletir as cores e as luzes do ambiente em volta.
Certos movimentos
com os braços, deixam ver as mangas azuis desse dito fato, que julgo ser um
uniforme.
Posso dizer que
todos os seus movimentos físicos parecem ser realizados de um modo controlado e
subtil, mesmo o tipo de andamento, que mostra firmeza e ao mesmo tempo,
transmite subtileza e sensibilidade em relação ao ambiente onde se encontra.
Julgo que adapta o
modo de se movimentar, conforme o tipo de ambiente, pois já o vi a ter formas
diferentes de realizar os movimentos noutro tipo de ambientes.
A sua postura é
direita e nota-se que não tem qualquer problema de saúde, nem qualquer tipo de
deformação óssea, como é habitual nos humanos.
A sua voz é
masculina, suave e de tom mediano.
Consegue criar
formas luminosas tridimensionais e quando ele as exibe, estão em movimento,
como se fossem reais.
Annael diz que é uma característica da
espécie dele, que a desenvolveu ao longo da sua evolução.
Possui capacidades
telepáticas, telecinéticas e outras consideradas por nós como “faculdades paranormais”
É uma entidade que
sempre se mostra interessado na humanidade e no nosso planeta que ele define
como “colónia” e como “foco ativo,
gerador de vida”
Está diretamente
ligado a tudo o que se relaciona com medicina bioenergética e espiritual, bem
como com a história da evolução humana.
Faz parte de um
conselho de entidades, ao qual chamei de “Conselho de Sírius”,
por ser essa a sua origem e porque os outros membros que dele fazem parte, se
vestem de modo semelhante e têm também a mesma aparência física, alterando um
pouco nos cabelos.
Resumindo, Annael para mim é um Mestre, um guia espiritual e um protetor, cuja origem é Sírius.
Várias pessoas
sentiram a sua presença e as transformações ambientais que ele consegue gerar,
bem como sensações físicas no corpo.
Algumas dessas
pessoas, segundo me contaram, chegaram a ver o seu vulto claro e alto.
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