SEGUNDA-FEIRA, 17 DE DEZEMBRO DE 2012
- ANAEL - A QUESTÃO
Rendo Graças ao autor desta imagem

O
que vão se tornar as consciências que, hoje, não acreditam nesta ruptura, que
acreditam em um outro tempo a vir?
Bem amado, eu bem
expressei o fato como a manifestação da consciência, e não a manifestação de
uma crença, qualquer que seja.
Não é questão de
acreditar em um fim ou em uma perenidade, é questão de viver, no interior da
sua carne e no Interior da sua Consciência, esse processo de fim.
Se ele não for
vivenciado, no momento atual, e se ele não for vivenciado, no momento da
realização da Promessa e do Juramento do retorno da Luz, então (isso corresponde à sua
interrogação), ser-lhe-á feito, e
será feito aos seus Irmãos e Irmãs humanos, exatamente, segundo a sua vivência
e segundo as suas crenças.
Dessa maneira,
existem, efetivamente, diferentes futuros possíveis e potenciais.
Conforme o que lhes
foi enunciado desde o início das Núpcias Celestes: ser-lhes-á feito muito
exatamente segundo a sua Vibração, segundo a sua Consciência, e segundo o que
vocês criaram no Interior desta dita Consciência.
Que é totalmente
independente do que vocês esperam, ou do que vocês criaram, na superfície deste
mundo.
A característica do
confinamento (além das leis
eletromagnéticas,
gravitacionais, que
ali regeram) é, sobretudo, para
vocês, marcada,
no nível da consciência,
como a capacidade para viver a Dissolução dos Elementos (ou não):
a crença nada tem a
ver com isso.
Isso foi expresso, há
muitos anos, pelo Comandante dos Anciãos a propósito de duas humanidades (ndr:
ver em particular,
sobre esse tema, as intervenções de O.M. AÏVANHOV de 21 de outubro e de
29 de novembro de 2010).
Essas duas
humanidades são apenas o reflexo da sua própria atualização de progressão, em
função das circunstâncias coletivas.
Do mesmo modo que
aquele que deixa este corpo, para encontrar-se do outro lado da matriz,
confinado e prisioneiro no astral (como esse foi o caso até agora), era visto encontrando seres de luz que lhe diziam que ele devia se
encarnar, para completar uma evolução ou para criar condições permanentes de
encarnação.
Isso terminou:
aqueles que deixam este plano, agora (e desde, eu diria, o início das Núpcias Celestes), não têm mais necessidade de viver
o astral (que vocês nomeiam: “do outro lado”, ou seja, os mundos intermediários).
Eles se encontram na
posição que vocês chamam de estase, de Beatitude, até o momento da Liberação
final da Terra.
Naturalmente, cada um
de vocês considera, segundo a sua própria consciência, o futuro deste mundo.
Aquele que é Absoluto
não pode ser referido, de maneira alguma,
pelo futuro de
qualquer mundo, seja qual for, em qualquer Dimensão que for.
Entretanto, a
reativação de alguns Pilares, de algumas ancoragens de Luz, permitiu, no nível
coletivo e individual, dirigir-se para o Si,
para a Unidade, e
talvez transcender esta Unidade, para viver a Eternidade além do Si.
Deste modo, quaisquer
que sejam as circunstâncias da Luz,
qualquer que seja o
desenrolar do impacto da Luz (na
sua Revelação final, total, e irreversível), cada um será exatamente confrontado com tudo o que ele criou, segundo
os seus desejos.
Não como uma
retribuição, no sentido kármico, mas como a expressão da maior das Liberdades,
Total e Infinita, da própria Consciência, e não mais tributária de qualquer
karma, de qualquer evolução, ou de alguma experiência visando obter uma
melhoria (qualquer que seja) ou uma evolução (qualquer que seja)
A evolução apenas se
refere aos mundos da personalidade a aos mundos da alma
Na medida em que isso
é levado a desaparecer, na totalidade, não há mais motivo para se preocupar com
o que quer que seja
Isso contribui para o
que repetem a vocês alguns Anciãos, desde agora vários meses, com relação ao
fato de permanecer Tranquilo
Permanecer Tranquilo
não é, ainda uma vez, qualquer atitude de passividade ou, ainda menos, de resignação.
A melhor maneira que
vocês têm, hoje, de viver o que vocês têm que viver é, justamente, deixar a Luz
revelar-se em vocês, e se estabelecer.
Não são vocês que
estabelecem a Luz, foram vocês, que ancoraram a Luz, foram vocês que semearam a
Luz, e são vocês que, pela Transparência à Luz, permitem a Liberação da Terra.
Do mesmo modo que
quando vocês estão na prisão, quando vocês são liberados, se lhes derem uma
data de liberação, vocês giram em círculo na prisão, com impaciência, raiva, ou
mesmo exageração dos estados emocionais e mentais.
A partir do momento
em que vocês Revelam, por vocês mesmos,
pelo Abandono do Si,
o que vocês São, na Eternidade, não se coloca mais a mínima questão referente à
eventualidade do que quer que seja mais senão do que vocês São.
Dessa maneira, então,
o caminho das duas humanidades desenha-se de maneira cada vez mais clara.
Aqueles que não veem,
porque eles não Vibram a Consciência no nível dos chakras (centros de Luz, lâmpadas de Luz), que não vivenciaram a Liberação pela
Onda da Vida, nem pelo Canal Mariano, nem pelo desenvolvimento do Coração
Ascensional, estão talvez inseridos em cenários de medos, algumas vezes muito
antigos, ligados aos hábitos e aos apegos.
Tudo isso é
perfeitamente conhecido em uma série de ensinamentos e de experiências
possíveis, tanto no que são nomeados os princípios da Advaita Vedanta, como em
alguns soufis, ou ainda em alguns grupos místicos cuja finalidade é a Liberação
da Ilusão.
Enquanto vocês
considerarem que este mundo é válido e valioso, e que ele pode melhorar, de uma
maneira ou de outra, vocês são tributários, aí também, das leis deste mundo.
A Liberdade não se
importa com as leis deste mundo.
A Liberdade não se
importa com qualquer evolução espiritual, que apenas irá sempre se referir à
personalidade e à alma, e em caso algum, ao que vocês São, que jamais se
encarnou, que jamais vivenciou, e que não se importa com qualquer
circunstância, de um Universo ou de um Centro Galáctico.
Isso se junta ao que
foi expresso, há vários anos, com relação à Verdade Absoluta e à verdade
relativa (ndr: ver as intervenções
de ANAEL de 10 de agosto e de 13 de agosto de 2010)
Aquele que vive a
verdade relativa não sabe que ele vive uma verdade relativa, que se aplica
unicamente ao seu campo de consciência, ao seu campo de experiência, ao seu
campo de percepção, e também ao seu campo de crenças.
Além desta experiência, aquele que penetra a
Última Presença,
a etapa final do Si, ou que se estabelece além de
todo estado,
em meio ao Parabrahman ou no Absoluto, não se
importa com esses referimentos a uma evolução, a qualquer melhoria, ou a
qualquer transformação, já que ele está definitivamente Liberado da ilusão
Arcanjo Anael
24-11-2012
Rendo Graças às
fontes deste texto:
Tradução para o português: Zulma Peixinho

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