quarta-feira,
12 de dezembro de 2012
As Aventuras de um Ex-Militar da CIA
Um
ex-militar da Inteligência, o visualizador remoto David Morehouse compartilha suas visões de dentro
da realidade multi-dimensional e revela detalhes perturbadores da queda do vôo
800 da TWA.
Por
dentro dos programas de "guerra
mental" militar dos EUA
-
Em uma localidade altamente secreta em uma base do exército do EUA,
homens
e mulheres trabalhando para a CIA preparam-se para "cair" dentro da quarta dimensão.
Estão
em uma sala de paredes cinzas, com carpete, móveis, tudo.
Uma
música barroca toca enquanto eles se reclinam, relaxando e se preparando para
entrar em um estado alterado de consciência.
O
que eles estão para fazer é acessar o contínuo espaço-tempo, em uma técnica
conhecida como "visão
remota".
Quando
o cérebro registra o estado de onda tetha no equipamento de monitoração, eles
estão prontos para "saltar
para dentro do éter", nas
palavras de David Morehouse, autor de Psychic Warrior:
Inside
the CIA’s Stargate Program (Guerreiro Psíquico:
Por
Dentro do Programa Portão Estelar da CIA)
[veja
uma resenha em NEXUS 4/02]
Ficção
científica?
Não
exatamente.
Esta
é uma tecnologia avançada, desenvolvida inicialmente por cientistas e físicos
altamente considerados com especialização em laser, tais como o dr.
Targ e
o dr. Puthoff, e
o Instituto de Pesquisas de Stanford (Stanford Research Institute), nos anos 70.
Mais
recentemente, o programa foi desenvolvido pela Agência Central de Inteligência
do EUA (CIA) e a Agência de Inteligência de
Defesa do Pentágono (DIA).
Este
programa altamente secreto de guerra psíquica foi denominado Projeto Scangate,
depois Operação Sun Streak, depois Operação Stargate.
Os
controladores de Morehouse eufemisticamente o descreviam
como um "método de
coleta de inteligência".
Sobrepondo-se
à burocracia interna e à supervisão do Congresso, eles eram chamados "Programas Especiais de
Acesso" ou
"SAPs" (Special Access Programs) – uma abordagem celular e uma
organização e compartimentação de todas as atividades que poderiam atrair uma
atenção não desejada para o Pentágono, bem como prover uma negação "plausível e racional"
MAPEANDO
O CONTÍNUO ESPAÇO-TEMPO
A
habilidade para acessar os mundos "celestes" e outras dimensões foram um presente para a vida de
David Morehouse.
Igualmente,
tem sido sua ruína e maldição.
Por
que?
Porque
ele também tem a habilidade de acessar o que poderia ser acuradamente chamado
de "inferno":
um mundo infernal
contendo os mais sórdidos episódios da história da humanidade.
Por
exemplo, como um exercício de treinamento, Morehouse foi enviado de volta para os campos de morte de
Dachau, na Alemanha nazista dos anos 40.
Imagine-se
como era aquilo.
Morehouse
tem que viver com os
mais vívidos pormenores e com as impressões sentidas em suas experiências, por
meses depois disso.
Então,
como a visão remota funciona?
Como
você penetra dentro da mente inconsciente, no contínuo espaço-tempo?
De
acordo com David Morehouse, a visão remota é uma descrição de
"...
viajar da dimensão física até o alvo, onde quer que ele esteja, no tempo ou no
espaço.
Se
você está retornando no tempo, se você está viajando através do éter,
você
está realmente confinado à mente inconsciente, então você está indo para trás
ou para a frente.
Sempre
me refiro a isto como o contínuo espaço-tempo, que é essencialmente parte de,
ou o mesmo que o éter".
David Morehouse
Então
o éter é o meio através do qual você viaja?
"Não.
Esta
é uma designação incorreta", continua Morehouse.
"Você
não está realmente viajando.
É
como se o espaço se dobrasse.
Você
está viajando, mas não está se movendo.
Isto
faz algum sentido"?
Bem,
não realmente.
Alguma
coisa está indo para algum lugar, você pensaria.
Morehouse
tenta explicar outra
vez.
"Se
você tem acesso à mente inconsciente, alcança facilmente o contínuo espaço-tempo.
Ele
liga toda a humanidade, ou o universo inteiro, ou talvez outros universos e
outras dimensões.
Ao
mesmo tempo, isto tem um aspecto individual, no que é a vontade e o desejo de
uma conexão com a mente consciente.
Um
dos maiores problemas em comunicar esta experiência parece ser a relativa
inadequação da linguagem.
Em
outra palavras, como você expressa conceitos, experiências e fenômeno em 4D (em quatro dimensões), em uma linguagem 3D?
Obviamente,
uma nova nomenclatura é necessária, para representar uma realidade que está
além do âmbito da realidade consensual das três dimensões comuns.
Daí,
então, qual é a diferença entre um estado "alterado" e o assim chamado estado
"normal?"
Nós
estamos conversando no estado beta", diz Morehouse.
"Quando
você vai dormir à noite, você cai no estado alfa.
Em
seguida, cai em um estado de ondas tetha.
Nesse
estado, parece que os canais se abrem É o chamado "estado de incubação de
pensamento",
um momento quando aquele "limiar"
que separa a mente
consciente da mente inconsciente torna-se mais delgado.
O "limiar" é somente uma palavra para
descrever um plano, ou um separador ou divisão entre estados, mas ninguém sabe
o que a mente inconsciente é.
"O
estado alterado é um estado estendido de ondas tetha, significando o estágio onde
o limiar torna-se transparente", continua Morehouse"
Outro
modo de descrever isto é que portas ou canais começam a se abrir.
A
dificuldade não é abrir os canais.
Isto,
em retrospecto, torna-se relativamente fácil.
A
dificuldade está em ensinar a mente consciente a interpretar, sem análise ou
dados.
A
mente inconsciente, assumindo o papel do eu individual que é a sua
personalidade, leva para dentro dados da mente inconsciente coletiva, e começa
a lançá-los para dentro, porque quer estabelecer uma conexão com a mente
consciente para toda a espécie de dados relevantes para o contínuo
espaço-tempo".
Isto
soa caótico e aleatório.
"É
caótico e aleatório porque a mente inconsciente deseja estabelecer esta conexão
com a mente consciente",
diz Morehouse.
"É
a mente consciente que focaliza para baixo, para o físico.
Eu
descobri que o contínuo espaço-tempo tem uma existência em quatro dimensões,
enquanto que a mente consciente está em uma existência tridimensional"
O
mundo em quatro dimensões é algo que não posso sequer começar a descrever.
É
uma omnisciência, uma onipotência, uma onipresença, uma existência que tudo vê
e tudo sabe.
Se
você existe em um mundo de quatro dimensões, então você verdadeiramente
torna-se como Deus".
Conversar
sobre estas experiências é como tentar agarrar o que não pode ser agarrado.
"Nós
estamos todos – você, eu, minha esposa, meus filhos, todos nós
–
conectados no inconsciente, em um nível que não podemos ver", diz Morehouse, falando cada vez mais como um místico.
"Quando
estava crescendo, lembro as vezes que ia à igreja, e os ouvia dizendo a
respeito de Deus, como estando em todos os lugares e em todos os tempos, morando
em seu coração e observando cada um; omnisciente,
onipotente,
onipresente.
Como
isto acontecia? –
eu sempre me perguntava.
É
impossível.
Isto
não acontece na dimensão física.
Acontece
no mundo em quatro dimensões".
"Não.
Esta
é uma designação incorreta", continua Morehouse.
"Você
não está realmente viajando.
É
como se o espaço se dobrasse.
Você
está viajando, mas não está se movendo.
Isto
faz algum sentido"?
Bem,
não realmente.
Alguma
coisa está indo para algum lugar, você pensaria.
Morehouse
tenta explicar outra
vez
"Se
você tem acesso à mente inconsciente, alcança facilmente o contínuo
espaço-tempo.
Ele
liga toda a humanidade, ou o universo inteiro, ou talvez outros universos e
outras dimensões.
Ao
mesmo tempo, isto tem um aspecto individual, no que é a vontade e o desejo de
uma conexão com a mente consciente.
Um
dos maiores problemas em comunicar esta experiência parece ser a relativa
inadequação da linguagem.
Em
outra palavras, como você expressa conceitos, experiências e fenômeno em 4D (em quatro dimensões), em uma linguagem 3D?
Obviamente, uma nova nomenclatura é necessária,
para representar uma realidade que está além do âmbito da realidade consensual
das três dimensões comuns.
Daí,
então, qual é a diferença entre um estado "alterado" e o assim chamado estado
"normal?.
"Nós
estamos conversando no estado beta", diz Morehouse.
"Quando
você vai dormir à noite, você cai no estado alfa.
Em
seguida, cai em um estado de ondas tetha.
Nesse
estado, parece que os canais se abrem É o chamado "estado de incubação de
pensamento", um
momento quando aquele "limiar"
que separa a mente
consciente da mente inconsciente torna-se mais delgado.
O "limiar" é somente uma palavra para
descrever um plano, ou um separador ou divisão entre estados, mas ninguém sabe
o que a mente inconsciente é.
"O
estado alterado é um estado estendido de ondas tetha, significando o estágio
onde o limiar torna-se transparente", continua Morehouse.
"Outro
modo de descrever isto é que portas ou canais começam a se abrir.
A
dificuldade não é abrir os canais. Isto, em retrospecto, torna-se relativamente
fácil.
A
dificuldade está em ensinar a mente consciente a interpretar, sem análise ou
dados.
A
mente inconsciente, assumindo o papel do eu individual que é a sua
personalidade, leva para dentro dados da mente inconsciente coletiva, e começa
a lançá-los para dentro, porque quer estabelecer uma conexão com a mente consciente
para toda a espécie de dados relevantes para o contínuo espaço-tempo".
Isto
soa caótico e aleatório.
"É
caótico e aleatório porque a mente inconsciente deseja estabelecer esta conexão
com a mente consciente",
diz Morehouse.
"É
a mente consciente que focaliza para baixo, para o físico.
Eu
descobri que o contínuo espaço-tempo tem uma existência em quatro dimensões,
enquanto que a mente consciente está em uma existência tridimensional.
"O
mundo em quatro dimensões é algo que não posso sequer começar a descrever.
É
uma omnisciência, uma onipotência, uma onipresença, uma existência que tudo vê
e tudo sabe.
Se
você existe em um mundo de quatro dimensões, então você verdadeiramente
torna-se como Deus".
Conversar
sobre estas experiências é como tentar agarrar o que não pode ser agarrado.
"Nós
estamos todos – você, eu, minha esposa, meus filhos, todos nós
–
conectados no inconsciente, em um nível que não podemos ver",
Diz
Morehouse, falando cada vez mais como um
místico.
"Quando
estava crescendo, lembro as vezes que ia à igreja, e os ouvia dizendo a
respeito de Deus, como estando em todos os lugares e em todos os tempos, morando
em seu coração e observando cada um; omnisciente,
onipotente,
onipresente.
Como
isto acontecia? –
eu sempre me perguntava.
É
impossível.
Isto
não acontece na dimensão física.
Acontece
no mundo em quatro dimensões".
VISÃO
REMOTA: UM GUIA DE COMO FAZER
Então,
como os visualizadores remotos acessam a quarta dimensão?
"A
metodologia –
à qual nos referimos como ‘o
processo de acalmar-se’ –
é qualquer maneira pela qual você possa entrar no estado de ondas tetha",
Diz
Morehouse.
"Nós
ensinávamos a ir para um lugar que chamamos ‘santuário’.
Era
um lugar onde você iria para encontrar os seus propósitos, para aclimatar-se.
Cada
visualizador individual cria o seu próprio santuário.
Para
alguns deles, era como uma espécie de jardim, ou uma casa ou um lugar seguro.
"Para
mim, era uma caixa transparente no espaço", continua Morehouse.
"Na
total escuridão do espaço, com estrelas por todo lado.
Quando
eu estava lá, nada podia ferir-me".
O
que você visualizava naquela caixa?
"Minha
mente consciente; o que eu projetava para fora.
Visualizava
isto como uma aparição do eu, um fantasma de mim mesmo. Parecia como uma forma
humana, somente com uma luz radiante, um eu transparente.
Então
começaria o que chamo de ‘descer
para dentro da área alvo’,
e que tornou-se uma nomenclatura que era largamente usada por todo lado".
E
isto é o que era chamado "caindo
dentro do éter",
ou "saltando
dentro do éter"?
"Eu
saía do santuário, e saltava para dentro de um vórtice", diz Morehouse.
"Um
túnel de luz começava vagarosamente a se materializar, enquanto eu me preparava
no centro do piso do santuário.
E
quando estava pronto, saltava para dentro do vórtice, e caía.
Eu
acelerava mais e mais e mais e mais rápido, até atingir uma espécie de
membrana.
E
então eu a atravessava, para dentro da área alvo.
Tinha
vertigens freqüentemente.
Eu
lançava primeiro a cabeça, com os braços de fora, e acelerava até que "bum!", tinha atravessado".
E
o que acontecia na sala cinza, neste momento?
"Eles estavam monitorando os
sinais biológicos.
Eles
gravavam as sessões.
Tinham
microfones e câmaras.
Gravavam
tudo em vídeo-tape.
Eles
queriam saber tudo o que estava acontecendo".
E
você podia manter uma conversação?
"Você
podia falar com eles, e eles podiam falar com você", diz Morehouse.
"Uma
visão remota coordenada era um regime muito bem disciplinado e estruturado.
Você
pode estar em um estado de ondas tetha, mas estaria bem consciente.
Você
poderia desenhar, ou escrever as suas percepções.
Você
poderia responder ao monitorador.
"Em
uma visão remota prolongada, você iria iniciar da mesma maneira.
Sua
tarefa poderia ser: ‘acesse
o alvo e descreva o que acontece lá’
Mas
você tem as coordenadas encriptadas.
Muitos
visualizadores remotos declaram gastar de uma hora a uma hora e meia.
Sessões
prolongadas gastam duas ou três horas".
Então,
o que realmente acontecia quando Morehouse ‘caía’ dentro do éter;
quando
ele não estava ‘no
controle’, parando ao lado de
uma rodovia enquanto
dirige, por exemplo?
"Minha
análise é que uma vez que você abra o canal, é como tentar fechar as comportas
de uma represa.
Ela
sempre transborda.
Existe
sempre algo que nunca fecha completamente.
Eu
acho que há um número de canais que nunca fecham.
Quando
está normalmente sob controle, você tem a habilidade de reconhecer o que está
acontecendo, e você pode verificá-la imediatamente;
então
você está bem.
Mel
Riley [outro visualizador
remoto e um antigo colega de Morehouse] foi entrevistado na televisão, e disse:
‘Eu
sempre tenho canais abertos.
Sempre’
"Uma
maneira de descrever isto é que um visualizador remoto tem sempre um pé na
matriz consciente da mente, e outro pé na matriz inconsciente, e que, onde e
como ele percebe o mundo à sua volta depende de em qual pé ele esteja.
E
você pode saltar de um pé para outro e voltar, quase sempre sem saber.
Mel
era hábil em manter o seu equilíbrio porque ele cresceu com isto.
Sua
primeira experiência ocorreu quando ele tinha 11 anos, então ele cresceu com
isto.
Assim
também Ingo Swann.
Eu
não tive esta habilidade desde o início.
Eu
não a queria.
Um
ferimento por bala fez isto acontecer".
E
o que pode fazer com que o canais fiquem fechados?
"Há
um remédio fisiológico para isto", diz Morehouse.
"É
chamado Haldol ou Loxitanea.
Nós
temos montes de camisas-de-força mentais.
Então
você caminha sobre uma nuvem, e não sabe o seu próprio nome, mas não tem uma
doença psicológica dissociativa.
E
você não pula para dentro do éter contra a sua vontade.
"Eu
penso que há um monte de pessoas que são diagnosticadas esquizofrênicas, e que
essencialmente possuem canais abertos para dentro do inconsciente.
As
informações flutuam aleatoriamente até eles, sem que eles saibam de onde elas
vêm.
E
eles ouvem vozes.
Estão
penetrando em outra dimensão.
Só
Deus sabe".
Mas
então, como as drogas alucinógenas se relacionam com este fenômeno?
Afinal
de contas, tomar drogas tem sido descrito como "tomar os céus à força".
"A
indução química de um estado alterado é, em minha opinião,
simplesmente
a abertura química dos canais", diz Morehouse.
"O
problema é que você nunca aprende a fazer isto sem ajuda. Jamais aprende coisa
alguma disso porque nunca tem qualquer controle enquanto está acontecendo.
Você
não possui a habilidade para conduzir isto.
Está
apenas em um passeio agradável.
No
entanto, eu acho que a mecânica é a mesma, e que você parte para um passeio
mágico e misterioso"
O
MODELO HOLOGRÁFICO DA REALIDADE
Novos
modelos de realidade tem sido apresentados afim de correlacionar a evidência
recolhida por visualizadores remotos e aquela de outros extraordinários
fenômenos.
Por
exemplo, de acordo com o teórico da ciência alternativa Bruce Cathie,
"...
uma analogia grosseira da existência física pode ser feita fazendo referência à
fita de um filme.
Cada
quadro ou figura estática do filme pode ser comparada a um pulso simples de
existência física.
A
divisão entre um quadro e o próximo representa um quadro de anti-matéria.
Quando
enxergado como uma fita completa, cada quadro poderia ser visto como a dita
pintura estática, o primeiro e o último da fita – então, o passado e o futuro
poderiam ser visto simultaneamente.
"Contudo,
quando o filme é passado no projetor, nós temos a ilusão de movimento e da
passagem do tempo.
As
divisões entre os quadros estáticos não são detectadas por nossos sentidos
devido à freqüência ou velocidade da projeção na tela.
Mas,
acelerando ou retardando o projetor, podemos alterar a razão de tempo aparente
da ação mostrada pelo filme...
"Nos
anos 70, uma radicalmente nova teoria da consciência foi proposta pelo
neurofisiólogo de Stanford,
Karl Pribram, e por um físico da
Universidade de Londres, David
Bohm, um ex-protegido de Einstein e um mundialmente conhecido físico quântico
Falando
brevemente, eles chegaram à conclusão que o universo em si pode ser estruturado
como um holograma – uma espécie de imagem ou construto criado pelo menos em
parte pela mente humana.
Como
descrito no livro de Michael Talbot, O Universo Holográfico
(The
Holographic Universe),
eles consideram outra forma de olhar para o mundo:
"Nossas
mentes matemáticas constróem a realidade objetiva interpretando freqüências que
são as projeções últimas de uma outra dimensão, uma ordem mais profunda de
existência que está além do tempo e do espaço.
O
cérebro é um holograma envolvido por um universo holográfico".
O
livro de Talbot é uma valiosa introdução ao paradigma.
Este
modelo também mostra o entrelaçamento entre os assim chamados mundos físico e
metafísico, e como vários fenômenos não-físicos e estados de consciência,
estados de consciência mística, experiências fora-do-corpo e experiências de
quase-morte podem existir e interagir um com o outro.
Mesmo
profetizar ou prever o futuro pode ser descrito através deste modelo, confrontando
as experiências de visão remota pré-cognitiva de Puthoff e Targ; em outras
palavras, "uma visão do futuro como um holograma que é bastante
substancial para que possamos percebê-lo, mas maleável o bastante para ser
susceptível de mudança.
Ingo
Swann fala do futuro como "a
cristalização das possibilidades".
Referindo-se
à descrição de Morehouse
de acessar a quarta
dimensão através da visão remota, o falecido Itzhak Bentov, autor de Stalking
the Wild Pendulum, diz que o relacionamento entre os estados de consciência
normal versus expandida como um constante processo de "liga-desliga" gasto pelo tempo em nossa
realidade "sólida", em oposição às outras
realidades, é como fazer uma sintonia fina na freqüência da consciência.
OUTROS
MODELOS DE PERCEPÇÃO EXTRASENSORIAL
A
descrição de Morehouse da visão remota também se
correlaciona com os termos sânscritos siddhis, ou poderes, os quais incluem
clariaudiência,
clarividência,
ou a precipitação da matéria do éter.
Os
cristãos os chamam "dons
espirituais do Espírito Santo" – dons espirituais dados pela graça de Deus.
"Sim,
eu não discordo", ele diz.
"É
um dom, mas por isso mesmo penso que deve haver uma razão pela qual nós não
nascemos com ele."
Alguns
cristãos discordam de minha posição de defender o ensino das técnicas de visão
remota.
"A
posição deles é de que estou ensinando as artes negras, e que não deveríamos
fazer este tipo de coisa", diz Morehouse.
"Eu
não discordo que isto tenha um lado negro, mas no próximo milênio eventualmente
iremos estar em algumas dificuldades terríveis. Iremos ser confrontados com
escolhas muito difíceis.
Se
você sabe que as pessoas de sua relação são boas pessoas, não gostaria que elas se aliassem
aos guerreiros que servem a Deus, como você?
Você
não gostaria que elas tivessem tais poderes?"
Então,
outros assim chamados poderes extra-sensoriais, tais como clarividência ou
telepatia, vêm
juntas com esta habilidade de visão remota?
Morehouse
replica que
"... o que acontece é que todas elas são palavras que descrevem a
percepção dos indivíduos, que tiveram os seus canais abertos.
A
coisa mais difícil para a mente consciente é desenvolver esta habilidade.
É
uma coisa aprendida ou praticada, interpretar os dados apresentados a ela pela
mente inconsciente.
Como
a mente inconsciente viaja para a frente e para trás no contínuo espaço-tempo,
ela lança de volta dados brutos, sem análise.
Ela
quer desenvolver um diálogo, mas o desenvolvimento do diálogo tem de vir da
mente consciente.
Temos
que interpretar conscientemente, não analisar, o que nos está sendo dado pela
mente inconsciente.
É
aprender como viver com aquela silenciosa, pequenina voz dentro de si, e como
interpretá-la corretamente".
E o
que é isto, "silenciosa, pequenina voz"?
É a
voz de Deus?
Ou a
voz do Espírito Santo?
"
Você tem de aprender como interpretá-la, como falar esta linguagem", diz Morehouse.
"Sua
mente consciente pode, com verdadeiro êxito, excluir o Espírito Santo".
Isto
poderia ser o que os cristãos chama de "mente carnal", a mente racional e lógica,
contraposta à sensibilidade intuitiva.
E
qual é a diferença entre as experiências fora-do-corpo e as técnicas de visão
remota?
"Nós
tentamos fazer uma experiência fora-do-corpo", diz Morehouse.
"Havia
realmente uma experimentação sendo feita, para desenvolver protocolos, para
desenvolver a visão remota do OOBE (out-of-the-body).
Visão
remota é apenas abrir canais, e fora-do-corpo é uma real separação entre o
corpo espiritual e o corpo físico.
E
isto não acontece na visão remota.
"Quando
você arranca o corpo espiritual do corpo físico, o que isto quer dizer?
É
perigoso. Isto significa que você deixa o corpo físico aberto, permitindo que o
que quer que seja venha habitá-lo, que queira saltar para dentro dele,
porque
o corpo espiritual se foi.
Não
estamos falando acerca de níveis de consciência.
Estamos
falando sobre separação espiritual.
O
corpo espiritual fica vagueando, e não há nenhum controle.
É
como um balão flutuando em uma brisa quente.
Ele
vai para onde a brisa levá-lo, e somente Deus sabe o que faz esta brisa"
Que
tal a ideia que este corpo espiritual é responsabilidade de cada indivíduo, que
o carma pode ser criado, e que coisas destrutivas podem ser realizadas, porque o corpo não está no
controle?
"De
todo coração eu concordo com isso", diz Morehouse.
"De
fato, sei que é verdade.
O
corpo físico nunca é deixado na visão remota.
Há
sempre contato, mas o corpo físico começa a manifestar os sinais fisiológicos
do que a consciência projetada está experimentando na área alvo".
Então,
qual é o termo para esta projeção da consciência para dentro da área alvo, se
não é um corpo? Morehouse
diz, "é chamado
bilocação.
É
uma dobradura do espaço, uma dobradura do tempo e espaço.
É
como trazer o evento até você sem ir até ele, se você penetra dentro dele.
Está
onipresente, enquanto atravessa para lá e para cá no contínuo espaço-tempo.
O
que significa isto?
Significa
que você está em todo lugar, ao mesmo tempo.
Então,
a única explicação de você poder estar em todo lugar ao mesmo tempo, é porque
tudo está onde você está.
Então,
a dobradura espacial é a melhor analogia.
Posso
imaginar isso – como um acordeon que se dobra em si mesmo, onde você não se
move.
Eu
era levado a acreditar que isto era como as páginas de um livro, de uma
enciclopédia.
Há
planos que são separados, ainda que eles estejam conectados pela lombada do livro.
A
lombada do livro corresponde ao inconsciente"
PARTES
DA REALIDADE (TEMPO)
Em
seu livro Psychic Warrior (Guerreiro
Psíquico), Morehouse escreveu que "o passado estava trancado, e
o futuro era um esguicho ilimitado e tremulante de fogo, constantemente
mudando".
Então
pode o tempo passado ser mudado para afetar o tempo futuro?
"Se
você volta para observá-lo, é como fazer parar aquele evento como se fosse um
slide, e andar dentro dele, revivendo-o.
Você
fica em uma forma de aparição, mas não está ali realmente, de todo.
O
que você está experimentando é a temperatura, o som, as visões, os cheiros.
Mas
você leva isto um passo além na mente inconsciente, em tudo que é intangível, o
impacto estético, o impacto emocional.
Você
sente a dor das pessoas.
Sente
todas as coisas.
Por
que?
Porque
você está observando isto de uma perspectiva de quatro-dimensões, e traduzindo
tão rápido quanto a mente pode operar, de volta à consciência física, pondo
isto em termos físicos.
Então,
você está experimentando-o, e isto pode cobrar direitos de você.
"Por
exemplo, vá até 1945 e
salte para dentro de Hiroshima, sobre o solo.
Você
pode parar aquele evento e saltar para dentro dele, e todo o tormento das almas
sendo arrancadas de seus corpos, todo o horror relevante para aquele evento
está vivo.
Você
pode saltar de volta lá, e experimentá-lo"
Então
este é um registro que permanece para todo o sempre?
"O
passado permanece, mas está trancado na parte do contínuo espaço-tempo", explica Morehouse.
"Você
pode saltar dentro dele e experimentá-lo, mas não poderia ir lá e chutar alguém
na canela, ou fazer que Adolf
Hitler tropece para fora da
plataforma e quebre o pescoço.
Você
não pode afetar nada.
Você
não pode fazer coisa alguma, exceto estar lá, observar e recolher
informação"
ACESSANDO
O BANCO DE MEMÓRIA CÓSMICA
Aqui
é onde a física e a metafísica se chocam.
A
descrição de Morehouse da visão remota soa muito similar
a acessar o que tem sido chamado de "registros akáshicos".
Akasha
é um palavra sânscrita que significa "substância primordial".
De
acordo com os autores de Supermemory, Ostrander e Schroeder, "...
este
banco cósmico da totalidade dos acontecimentos universais foi definido com
sendo um registro em um "éter
sutil", uma espécie de meio
invisível que permeia tudo, e através da qual o ‘kasha’, ou luz visível, passa através do espaço como uma
manifestação da vibração".
Em
outras palavras, como uma filmadora cósmica 4D, o registro holográfico de cada
instante no contínuo espaço-tempo é capturado e mantido lá para sempre.
Um
livro intitulado The Human Aura (A Aura Humana) traz uma muito competente descrição deste fenômeno,
e que claramente combina com as descrições de Morehouse:
"É
da máxima importância que o estudante compreenda que há um processo pelo qual
cada observação de seus cinco sentidos é transmitida automaticamente para os
níveis subconscientes dentro de si, onde, de modo misterioso, eventos que ele
testemunhou ou matérias que estudou são registradas; portanto, a transmissão
inteira de dados do mundo externo para o interno jaz nos registros akáshicos de
seu próprio corpo
"O
processo de lembrar, de um ponto-de-vista técnico, é quase instantâneo.
Fora
do depósito da memória, o homem pode evocar bastante facilmente os tesouros do
ser.
Desafortunadamente,
nem todos os eventos são benignos; nem todas as recordações são exemplos de
perfeição".
Os
registros akáshicos, então, descrevem "... tudo que acontece na matéria é registrado no
akasha – energia etérica vibratória a uma certa freqüência, a fim de assimilar,
ou registrar, todas as impressões da vida".
Aqui
está uma outra definição dos registros akáshicos: "os registros de tudo que
acontece no mundo do indivíduo são escritos por anjos, que os escrevem sobre
uma substância conhecida como akasha".
"Akasha
é uma substância primária; a mais sutil, além dos sentidos, etérea substância
que preenche a totalidade do espaço; energia vibrante a uma certa freqüência a
fim de assimilar, ou registrar, todas as impressões da vida.
Estes
registros podem ser lidos por aqueles cujas faculdades da alma foram
desenvolvidas".
Diz-se
que Edgar Cayce, "o
Profeta Adormecido", podia
entrar em contato com estes registros, quando ele dormia, para buscar
informações surpreendentemente precisas sobre o passado, incluindo detalhes
históricos relacionados com pessoas e eventos durante a época de Jesus, por
exemplo.
Em
seu trabalho, Cayce
não só receitava
prescrições específicas para doenças, como também as razões para elas.
Os
autores Ostrander e Schroeder escrevem que o mais espantoso dom
de Cayce "... ofuscava o fato impressionante
de que ele podia tão facilmente mergulhar em um banco de informação invisível,
e trazer de volta dados demonstráveis".
É
plausível supor que detalhes históricos podem ser acessados, em uma tentativa
de descobrir o que realmente aconteceu – especialmente em eventos de
conspiração criminal, negligência e o subsequente acobertamento.
Como,
por exemplo, o que realmente aconteceu ao voo 800 da TWA...
O
VÔO 800 DA TWA:
UMA
PRÁTICA DE TIRO QUE DEU ERRADO
"Foi
como colocar um 747 dentro de um forno de microondas".
É
assim que David Morehouse explica o que aconteceu voo 800 da
TWA,
depois
que ele entregou um relato de visão remota para a CBS News
–
uma reportagem que jamais foi ao ar.
"Nós
originalmente começamos a pedido de um produtor da CBS, que pediu para
trabalharmos junto com eles para investigar a queda do voo 800", explica Morehouse.
"Nós
usamos uma equipe de seis visualizadores remotos.
Depois
de voltar no tempo e observar o evento, cinco deles não disseram que um míssil
foi lançado contra o avião, mas sim que era um raio de energia ou um raio de
luz, e que o avião explodiu.
Havia
um raio de luz que não podia ser visto pelo olho humano.
Eram
microondas de alta potência.
Nós
fizemos um relatório de 32 páginas sobre isso para a CBS; uma investigação
completa.
Utilizamos
um oficial de ligação, que era um policial aposentado.
Eu
estava lidando com PhD.s que possuíam patentes de cabos de fibra óptica.
"Isto
vai direto de volta para aquela coisa do CBW (chemical and biological warfare – guerra química e
biológica) da Guerra do Golfo
[o
acobertamento da guerra químico-biológica pelo Pentágono].
A
primeira coisa que veio da Marinha foi, ‘Não temos nenhum exercício em andamento, qualquer
que seja’.
Eu
vi a mensagem do Ministério da Marinha para a FAA [Federal Aviation Administration –
Administração Federal de Aviação], que dizia que entre dois momentos específicos –
que incluíam a hora da partida do vôo 800
– nenhum exercício foi realizado.
"A
microondas que pensamos foi construída pelos Laboratórios Phillips.
É
do tamanho aproximado de um caminhão basculante Ryder, um basculante móvel
daquele tamanho, o qual produz 1,4 gigawatts, um bilhão de watts de potência em
um raio concentrado de elétrons, que era orientado por um campo eletromagnético
auto-gerado.
O
foco do raio pode variado à vontade.
Eles
podem estreitá-lo ou aumentá-lo.
Eles
podem mudá-lo para ter a largura de uma bola de futebol, ou expandi-lo até ter
a largura de um campo de futebol.
É
claro que, quanto mais você dispersar os elétrons, menos eficaz é o raio,
mas
mesmo assim ele continua bastante ofensivo".
Morehouse,
claro, tinha que
lidar com as negativas usuais.
"Os
executivos da CBS disseram, ‘Não
temos nada que tenha este alcance’.
É
como o engenheiro que instalou antenas de microondas em toda Nova Iorque e New
Jersey, que nos disse que, quando os rapazes que trabalhavam no edifício Empire
State subiam em uma plataforma para mudar as luzes de Natal, eles levavam
lâmpadas de flash em seus bolsos.
A
razão para isto estava na energia de todas aquelas antenas de microondas
montadas no prédio.
Quando
eles se aproximavam muito delas, isto fazia estourar os bulbos de flash.
É
isso, toda aquela energia radiante ambiente que é emitida por aquelas
antenas.
Se
você espetar um frango congelado na ponta de uma vareta de fibra de vidro e
colocá-lo em frente de uma antena de microondas, mais rápido do que você
poderia piscar o seu olho, ele ficará torrado.
"Devido
a todas as antenas de microondas, o prédio próximo ao World Trade Center tinha os 20 andares mais altos
recoberto com um filme especial revestindo as janelas, para refletir a energia
de microondas.
Todos
os empregados no edifício estavam se queixando de ouvir sons agudos e de dores
de cabeça.
"Nós
fomos do começo ao fim desta análise.
Nós
olhamos o tráfego de mensagens.
Existem
sete áreas militares operacionais ou áreas de aviso fora da costa de Long
Island.
Daquelas
áreas operacionais militares, três, de quatro delas, estavam ativas.
Elas
estavam ligadas juntas a uma área operacional que tinha o nome de código Tango Billy’, no Ministério da Marinha.
Esta
era uma mensagem aberta, sem censura – a Marinha só informou à FAA que aquelas
áreas de aviso estavam fora da costa.
Quando
aquelas áreas de aviso estão ativas, a Marinha avisa a FAA.
A
FAA estabelece o que é chamado de ‘Corredor de Vôo Betty’.
"Entrevistei
pelo menos uma meia dúzia de pilotos da TWA, que disseram,
‘Sim,
está certo; tenho voado muitas vezes através de Betty’.
Eles
vão para um VOR [VHF
Omni-directional Radio range – faixa de Rádio VHF Omni-Direcional] em New Jersey.
Eles
fazem uma curva difícil para a esquerda e voam tomando uma radial sainte, e
pegam uma radial entrante VOR na ilha de Nantucket.
Eles
atingem o VOR em Nantucket e viram à direita e para a frente, para o espaço
europeu.
Mas
eles voam através de um túnel invisível no ar, chamado ‘corredor de voo”.
Supõe-se
que seja um corredor seguro, e eles amontoam as aeronaves neste corredor –
aviões indo do norte para o sul, e aviões indo do sul para o norte.
"Então
o vôo 800 estava no Corredor de Voo Betty.
Estava
atrasado.
A
FAA não notificou a Marinha que ‘Nós temos uma aeronave atrasada para aterrissar’, ou qualquer coisa assim.
Havia
também o navio USS Normandie, a 35 milhas náuticas além desta área chamada
Tango Billy, 10 ou 15 milhas fora da costa de Long Island.
"Existe
também o Laboratório Nacional de Brookhaven (Brookhaven National Labs), que foi criado no início do século
20 por Nikola Tesla.
É
uma versão em miniatura de Los Alamos.
Há
pessoas lá com autorizações (clearances)
Gamma.
Há
uma usina nuclear, e partículas colidem lá.
O
governador de Nova Iorque está tentando fechá-la, devido ao vazamento da
radiação para a água, que está envenenando o povo.
Presume-se
que a costa leste possui os mais altos índices de câncer.
"E
há também uma área super-secreta de teste de armas naval, ao lado dos
Brookhaven National Labs.
Eles
possuem um muro em comum.
Há
um campo naval que parece fechado, um aeródromo sem aviões, porque todos eles
estão fechados nos hangares.
À
noite, eles são rolados para fora e são testados, o que quer que eles sejam.
"De
lá, eles ficam tentando atirar sobre a água, dentro da área de Tango Billy.
Com
uma arma de microondas de alta potência, tentam explodir um míssil teleguiado
Tomahawk de teste, que é disparado do convés do USS Normandie.
Quando
o míssil foi disparado, o que todo mundo viu foi um teleguiado ascendendo,
nivelando e voando rumo a Tango Billy.
"Mas
o que aconteceu foi que o míssil ascendeu, e colocou o voo 800 da TWA entre ele
e a arma.
O
voo 800 da TWA ficou na linha de tiro.
"Quando
você está testando armas, há um dispositivo que mira o alvo automaticamente,
ou, o que é pior, manualmente"
Então,
ele procura por um blip na tela do radar, sabendo que só terá um ‘lançamento’ a partir do USS Normandie.
Ele
vê aquele blip, o qual agora é realmente dois blips – o míssil Tomahawk e o vôo
800.
Ele
pressiona um botão, o qual dispara uma arma de microondas de alta potência.
"Nós
apresentamos todos os fatos e evidências.
Tínhamos
imagens de satélite adquiridos dos franceses.
Tínhamos
dados de autópsia dos franceses, testemunhos dos médicos legistas da
municipalidade de Suffolk, onde os rapazes tinham inadvertidamente revelado o
fato de que eles tinham visto uma comissária de bordo que tinha uma peça de
metal fundida no dorso.
Isto
não resulta de uma explosão; resulta de uma arma de microondas de alta energia,
a qual superaquece o metal e o derrete para dentro do tecido humano.
Ele
o funde.
Havia
cavidades cranianas abertas; havia cérebros removidos; havia cavidades oculares
ocas.
Ele
faz tudo isso, porque um raio de microondas em humanos atinge primeiro toda a
rede neural ocular.
Ele
frita o cérebro e frita os olhos.
Ele
afeta o fluído espinhal, o sangue e a medula.
Ele
ferve o sangue.
Ele
realmente transforma o sangue em gel.
Isto
soa muito repulsivo, mas acontece tão rápido que o cérebro não tem tempo de
registrar a dor.
Você
morre instantaneamente".
"Ele
atingiu todo mundo no avião?
Não.
O
que aconteceu, nós achamos, foi que ele atingiu o centro de massa, que estaria
sob a asa esquerda, diretamente para dentro do tanque de combustível na barriga
do avião, bem próximo à cozinha.
Torrou
todo o circuito elétrico da aeronave, porque as armas de microondas de alta
potência provocam um pulso eletromagnético, o que significa que ele queima
todos os circuitos transistorizados.
Tudo
que estava funcionando na cabina do 747 era alimentado pelos circuitos
elétricos, então todos os mostradores digitais na cabina pararam ao mesmo
tempo.
E
é por isto que as caixas pretas que foram recuperadas não tinham nada que se
pudesse ler.
Todas
as gravações foram apagadas, como se tivessem sido zeradas.
É
por isso que eles não conseguiram nada das caixa pretas.
Lá
havia apenas ruído branco (chiado).
"Quando
um avião cai por perda de velocidade, como o que caiu no pântano da Flórida,
nós podíamos ouvir o que o piloto disse exatamente no ponto acima do solo sobre
o qual ele caiu".
"Por
que isto deveria ser acobertado?
Se
um míssil tivesse derrubado um avião, seguramente o Departamento de Defesa
teria dito, ‘Oh Deus, lamentamos
muito; fizemos um teste de míssil’ e teriam indenizado os membros da família.
Eles
teriam se desculpado.
"Mas
o que aconteceu foi que, Les Aspin, como parte da atual administração Clinton,
disse para o povo americano:
‘Nós
estamos agora no fim da era da Guerra nas Estrelas’.
Esta
é uma citação direta dele.
O
que ele estava dizendo é que vocês não necessitam mais desta defesa
–
e com isto encerrou o longo debate de dez anos sobre se seria esperto,
seguro
ou exequível para nós colocar plataforma espaciais com armas, laser de
microondas ou outra coisa, em órbita em volta de nosso planeta.
"Mas
ele estava mentindo para nós, porque gastamos US$358 bilhões trabalhando em
armamentos dessa natureza: tecnologia de Guerra nas Estrelas.
"O
que aconteceria dali a quatro meses da queda do voo 800?
As
eleições de novembro, com o presidente disputando seu segundo mandato.
Seria
como levar uma facada nas costas, se as pessoas erradas o pegassem.
Eles
teriam dito:
‘Você
nos disse em 93, quando tomou posse; você mentiu, ao dizer que não estava mais
fazendo isto.
Mas
agora está fazendo; sempre fez isto’.
"Então,
depois das eleições de novembro de 96, nas páginas de Jornal Internacional das
Forças Armadas (Armed
Forces Journal International),
nós
orgulhosamente exibimos um 747-400 equipado com o novo sistema laser aéreo, o
qual é um laser químico a iodo/oxigênio.
Toda
a primeira classe possui um sistema de rastreamento e mira.
E
agora vamos construir sete deles, então poderemos voar a 55.000 pés, ter um
alcance de 480 milhas náuticas, e poderemos abrir um buraco no que quer que
seja – a cabeça de alguém, um tanque de guerra, um aeroplano.
Alega-se
que seria para proteger-nos de mísseis balísticos intercontinentais dirigidos
contra nós, na fase inicial ou final de lançamentos.
"Viu
alguns deles voando por aí, ultimamente?".
Não
apenas um whistleblower (agente
que denuncia as tramas da agência para a qual trabalha) comum, David Morehouse, autor de of Psychic Warrior:
Inside
the CIA's Stargate Program (Guerreiro
Psíquico:
Por
Dentro do Programa Portão Estelar da CIA), é um profissional realizado, com uma folha de
distintos serviços prestados.
Um
altamente condecorado e respeitado oficial de terceira geração do Exército, Morehouse possui um grau de M.A. em arte e
ciência militar,
como
também um Ph.D. da Universidade LaSalle.Comissionado como um segundo-tenente da
infantaria, ele veio da escola para oficiais do Panamá,
onde
ele era um líder de pelotão e atingiu a patente de major.
Após
passar algum tempo nos Rangers, ele os deixou em 1987 para uma série de
altamente classificados programas especiais de acesso (special access programs, SAPs) no Comando de Apoio da
Inteligência do Exército dos EUA
(US
Army Intelligence Support Command, INSCOM).Quando estava na Jordânia, em uma operação de
treinamento de rotina, Morehouse
foi acidentalmente
atingido na cabeça, ou mais especificamente, no capacete.
Suas
habilidades extra-sensoriais foram abertas, e isto pareceu precipitar episódios
recorrentes que poderiam ser chamados "psíquicos".
Ele
então tornou-se o principal candidato a ser introduzido à super-secreta
Operação Stargate (Portão
Estelar), um programa
conjunto DIA/CIA no Forte Meade, o qual utilizava a "visão remota" como uma operação de "inteligência".
Durante
a sua carreira militar, Morehouse
ganhou numerosas
medalhas e comendas por serviços meritórios, como também asas de pára-quedista (condecorações) de seis países estrangeiros.
Depois
que ele deixou o programa de visão remota em 1991, ele foi designado como
oficial executivo de batalhão do Segundo Batalhão do 5065º.
Regimento
de Infantaria Pára-quedista da 82ª. Divisão Aerotransportada.
Logo
depois, Morehouse decidiu expor a operação Stargate
e sua tecnologia, com a esperança de que o seu potencial benéfico e uso
pacífico pudessem ser levados ao público.
Contudo,
ele logo percebeu que sair de uma operação secreta não era tão fácil quanto
entrar.
De
fato, sair vivo dela tornou-se seu último exercício de sobrevivência.
O
que aconteceu?
A
fim de desacreditá-lo, e ao seu escrito, o Exército tentou levá-lo à Corte
Marcial com manobras fraudulentas.
Em
dezembro de 1994, Morehouse
renunciou a seu
comissionamento.
NOVAS
HABILIDADES PARA O PRÓXIMO MILÊNIO
David
Morehouse, autor de Guerreiro
Psíquico, deveria ser condecorado por sua coragem em expor estes segredos do
mundo da quarta dimensão, e trazer a visão remota para fora do âmbito restrito
da inteligência.
Ser
um whistleblower pode ser o último desafio.
Com
grande sacrifício para sua família e para a sua vida, ele tem sofrido
inimagináveis processos, atribulações e hostilidade pela CIA e seus patetas.
E,
apesar de uma bem organizada campanha contra o seu trabalho, ele tem resistido
com sucesso a esta barragem de calúnias e ataques pessoais.
A
importância da visão remota não deveria ser subestimada.
Assim
como através da Internet se pode conseguir informação mais rapidamente e mais
fácil do que ir à livraria, assim também a visão remota tem o potencial para
revolucionar o acesso aos registro históricos e outros que são inacessíveis aos
cinco sentidos.
O
século 21 irá requerer novos
talentos.
A
visão remota e sua auxiliar, a assim chamada ‘percepção extra-sensorial’
(PES)
ou poderes
paranormais, podem ser cruciais à sobrevivência e evolução da raça humana.
VISÃO
REMOTA COMO UM SERVIÇO PÚBLICO
Então,
qual é o futuro para o "guerreiro
psíquico" David
Morehouse?"
Tenho
estado trabalhando na Remote Viewing Technologies (Tecnologias de Visão Remota), uma companhia privada envolvida
em informação e seminários de treinamento para técnicas de visão remota",
responde Morehouse.
"Não
temos ensinado ninguém do setor privado; somente pessoas na área de comércio e
policial.
Temos
treinado oficiais de polícia em visão remota, porque eles podem fazer
prontamente a transição.
Olhar
por hora e meia nos olhos de um homem morto não perturba um policial ou homem
da lei.
Oficiais
de polícia, de qualquer modo, parecem ter uma visão preconceituosa do mundo.
Se
estão trabalhando nos detalhes de um homicídio, eles têm uma tendência a não
querer nada separado ou desordenado".
Então,
o que está sendo feito com esta tecnologia como um serviço público, por assim
dizer?"
Provavelmente
os dois pioneiros somos Lin Buchanan e eu mesmo.
Criei
uma companhia chamada Remote Viewing Technologies, com oficiais de polícia.
Lin
tem o que chamo de Assigned Witness Program (Programa de Testemunhas Designadas).
"A
Remote Viewing Technologies tem trabalhado em vários casos em New Jersey e em
Baltimore.
Estamos
prontos para treinar um grande número de oficiais em New Jersey,
e
já treinamos sete oficiais de polícia em Minnesota.
As
delegacias, os chefes-de-polícia, os detetives – cada um tem aderido ao
treinamento de braços abertos.
Logo
eles compreendem que devem manter uma perspectiva dela e saber que as três regras cardeais
da visão remota devem sempre prevalecer:
"Um:
ela não é 100%
acurada; nunca foi e nunca será.
"Dois:
você não pode nunca
acreditar nos resultados de um único visualizador remoto operando
independentemente de outros; portanto, você não pode trabalhar sozinho.
Este
é o problema com o qual Courtney Brown e Ed Dames toparam.
Eles
se restringiram.
Courtney
Brown senta-se e diz ‘Siga
o objeto Hale-Bopp. Descreva-o’.
Isto
viola todas as regras da visão remota.
Não
é um estudo feito às cegas.
Se
você trabalha sozinho, você pode perder seu senso analítico, ou deixar voar sua
imaginação.
É
a mesma violação de protocolo na qual Ed Dames caiu.
"Três:
a visão remota não é
um empreendimento isolado.
Na
comunidade de inteligência, é sempre usada em consonância com outras ‘plataformas de coleta’.
Na
polícia, é sempre usada com outros métodos de investigação"
NÃO-LETALIDADE"
– O FUTURO DOS COMBATES
O novo
livro de Morehouse tem
o nome de Non-Lethal Weapons:
War
Without Death (Armas
Não Letais: Guerra Sem Morte).
De
acordo com Morehouse, "... o armamento convencional
foi projetado para matar.
O
novo armamento convencional híbrido é projetado para mutilar.
Armamento
não-letal, por esta definição, deve ser anti-material, e não anti-pessoas.
"O
livro faz uma verdadeira abordagem filosófica do conceito de não-letalidade.
Ele
fala sobre o que as armas convencionais fizeram neste século: tiraram a vida de 170 milhões de
seres humanos inocentes.
Doutores,
advogados, professores, donas-de-casa, crianças, nenhum deles guerreiros – 80
milhões deles foram sumariamente executados por sua recusa em participar, e que
o número continua a crescer exponencialmente.
Menos
de 250.000 destas vidas foram eliminadas através de armas nucleares.
"Na
era pós-Guerra Fria, o complexo industrial-militar tem gasto um tempo enorme no
desarmamento e abolição do arsenal nuclear desativando cinco ogivas nucleares,
de modo a nos congratularmos por isto, dizendo-nos que grande trabalho fizemos,
enquanto que, ao mesmo tempo, gastamos US$900 bilhões extras no último ano,
para construir e armazenar armas mortais destrutivas.
Então
este é um jogo viciado.
"A
conclusão é de que estamos em uma encruzilhada, nesta nova era estratégica da
história humana.
Temos
de tomar uma decisão.
Iremos
continuar a construir armas em uma escala sempre crescente?
Ou
iremos evoluir para uma era na qual iremos re-equipar toda a indústria de
defesa para aparelhar-nos com armas que preservam a vida humana mas destróem a
máquina de guerra de um inimigo beligerante, incapacitando-o para a
guerra?"
Nós
temos aquela tecnologia para destruir os tanques.
Isto
já é sabido.
A
natureza do homem nunca mudará, assim também a natureza da guerra.
Só
o modo como elas serão lutadas é que mudará.
Toda
a assim chamada tecnologia de ‘Guerra
nas Estrelas’, a arma de pulsos
eletromagnéticos, são letais, e são um armamento convencional de alta
tecnologia.
E
isto é tudo".Morehouse
continua com a sua
análise, dizendo que o livro
"...
toma 12 tecnologias não letais verdadeiras, e modela-as sobre cenários fictícios
construídos sobre eventos mundiais reais – na Bósnia, Somália,
etc".
-
Então o complexo industrial-militar tem que ser chamado para prestar contas?
"Exatamente.
Isto
é o que deveria acontecer",
diz Morehouse.
"Temos
de nos tornar mais informados sobre estas questões.
É
por isto que o livro cria esta visão.
Aqui
está o cenário com armas convencionais, e aqui o que acontece se introduzimos
uma forma não letal de tecnologia.
"Vi
isto sendo testado nos Campos de Provas de Dugway, em Utah.
É
chamado de ‘rajada de mortalha
anti-tanque’.
Alguns
milisegundos antes de seu impacto, ele envia um jato de plasma a altíssima
temperatura que perfura um buraco através da blindagem mais rapidamente do que
o som, e derrama metal derretido para o interior do tanque, transformando tudo
dentro dele em gelatina.
Foi
assim que os tanques do Iraque foram destruídos no deserto.
"O
que esta rajada faz é que, milisegundos antes de atingir o alvo, um filme
polimerizado de fio reforçado envolve o tanque, tal como um polvo envolve e incapacita
a sua vítima.
Este
polímero cobre tudo e se contrai instantaneamente.
Eles
o chamam de ‘shrink-wrap round –
rajada embrulha-e-contrai’.
A
resistência total do polímero é suficiente para arrebentar as engrenagens
hidráulicas de um tanque M-60, assim que ele tenta mover sua torreta.
Ele
sela e tranca todas as tampas, e os seus fios impedem as comunicações"
-
Mas por que eles não fizeram alarde disso?
"Porque",
explica Morehouse, "o complexo
industrial-militar de US$900 bilhões por ano, estes ambiciosos fomentadores de
guerra que fabricam e armazenam armas para os países do Terceiro Mundo, não o
querem porque é muito barato.
E
mais, se você começar a salvar vidas e destruir equipamentos, então você força
a diplomacia a tomar o seu lugar de direito para solucionar os conflitos no
novo milênio, e começa a desmanchar este mercado perpétuo de morte e
destruição.
"Nós
agora temos membros do Congresso que retiram dinheiro de impostos destinados ao
bem-estar, para os fabricantes de armas.
Assim,
quando um fabricante as vende para algum tirano do Terceiro-Mundo, que não permite comprar leite em
pó para as crianças esfomeadas de seu país, mas compra 12 jatos os quais não
precisa, quem paga por elas?
O
contribuinte dos EUA.
Nós
agora pagamos aos fabricantes e aos negociantes de armas, e pagamos os
empréstimos que os tiranos não pagam".
Morehouse
acentua que este
modus-operandi tem certamente funcionado em todos os conflitos militares no
século 20.
A
Guerra do Golfo foi somente a última fraude para gerar lucros torrenciais para
os fabricantes de armas e os banqueiros, como também se livrar de excesso de
população, i. é, "buchas
de canhão" (pessoal
militar) e "bocas inúteis" (pessoas não produtivas, que vivem
à custa do salário-desemprego)
"Penso
sobre isto todo dia", ele diz, com voz vacilante.
"Nós
sabemos que estamos sendo manipulados para (1) podermos confirmar, mas, ao mesmo tempo, (2) não podermos fazê-lo baseados em
qualquer registro a que alguém pudesse ter acesso.
Eles
negaram isto.
Eles
disseram que isto nunca aconteceu.
"Primeiro,
eles disseram que havia alguma coisa assim.
Então,
nós explodimos o depósito químico.
Daí,
eles disseram que havia dois depósitos químicos.
O
problema, é que o povo americano continua a esquecer este tipo de traição.
Eles
ignoram isto, e por isto se esquecem, e assim permitem que aconteça outra vez.
"Eles
ficaram lá, todos os que sabiam, e com a maior cara de pau mentiram para nós,
dizendo que isto nunca aconteceu.
O
general Powell foi perante o
Congresso e negou fervorosamente que tivesse qualquer conhecimento ou qualquer
evidência disto, o que é outra vez uma "negação plausível", porque ele não estava sob
juramento.
"A
CIA estava mantendo registro de todas as cartas de vento pertinentes a este
teatro de operações.
Deixe-me
dizer-lhe algo.
Em
18 anos de vida militar, eu nunca passei para a CIA relatórios sobre o tempo.
Então,
por que a CIA está nos dizendo que elas mostravam isto ou aquilo?
Somos
tão estúpidos que não podemos ver que aqueles caras estavam preocupados com o
que as cartas revelariam,
que saltaram lá para dirigir a coisa toda?
Eles
estão lá dentro enganando e mentindo para todos, dia após dia".
Antony
Sutton elogia abertamente Morehouse e seu livro.
Ele
escreveu que, "Psychic
Warrior é um livro que você deveria ler.
Não
somente abriria os seus olhos para a nova e estranha tecnologia lá esboçada,
mas o deixaria também desgostoso com o Pentágono, cujo principal interesse
parece ser manter em Washington generais na luxúria e em cursos de golfe, que
nem sequer podem manter seus aviões no ar.
E
o DoD (Departamento da
Defesa) ainda
tem tempo para perseguir um oficial que verdadeiramente serviu os Estados
Unidos"
O
ATENTADO CONTRA KING E O BODE EXPIATÓRIO
O
bode expiatório James
Earl Ray foi sentenciado a
viver na prisão pelo assassinato do famoso líder dos direitos civis, Martin Luther King, Jr.
O
advogado de Ray, William Pepper, autor de Orders to Kill (Ordens para Matar), irá apresentar novas evidências
na Corte: dados de visão
remota apresentados por David
Morehouse, do assassínio do
ícone dos anos 60.
-
Então, quem matou King?
Morehouse
diz: "... eram
rufiões contratados, os agentes operacionais de baixo nível da CIA que fizeram
isto.
Eles
eram das Forças Especiais dos EUA, uma equipe de franco-atiradores que veio de
uma escola de assassinos.
Eles
eram distribuídos em áreas onde estivessem ocorrendo motins, ou onde se
esperava que ocorressem.
Eles
tinham uma lista de alvos, uma lista sequencial de pessoas que eram alvos a
serem eliminados.
Isto
era uma coisa comum nos anos 60.
"Cada
vez que havia um distúrbio civil, esta equipe de franco-atiradores eram
posicionados e recebiam ordens cifradas que lhes diziam quem, e o que.
Eles
tinham uma lista permanente de pessoas visadas.
Eles
receberiam uma informação que diria, ‘Faça isto’, ou ‘Não faça isto’.
E
se o fizessem, eles tinham uma rota de fuga para sair dali; ou um ‘potted plant’ – alguém que os levaria dali com
segurança.
"Os
soldados convocados observaram indivíduos como Martin Luther King e outros, que
provocavam motins e agitação nos campus universitários contra o governo
americano – como inimigos do Estado".
-
Então o que pode o promotor William
Pepper fazer com o
relatório de visão remota de Morehouse?
"Ele
vai levá-lo para a Corte como evidência e usá-lo", diz Morehouse.
"O
seu argumento é que o governo dos EUA tem usado isto como um instrumento para
coleta de informação por 20 anos.
Irá
admiti-lo como evidência, verificando a metodologia de recuperação da
informação.
Ele
irá dizer.
‘Vejam,
um visualizador remoto militar tem trazido toda esta informação utilizando
tecnologia militar’.
Pepper
telefonou, e
agradeceu por todo aquele trabalho".
Morehouse admite, contudo, que "o que ele [Pepper] está tentando fazer é lutar uma
batalha perdida".
O
ACOBERTAMENTO GOVERNAMENTAL DOS CRIMES DA GUERRA DO GOLFO
Antony
Sutton pergunta:
"Por
que o acobertamento?
Morehouse
acredita que o
governo dos EUA não quer se responsabilizar pelas milhares de baixas militares.
Nós
sugerimos uma outra razão.
Temos
um relato de que os EUA permitiram intencionalmente a exportação destes agentes
para o Iraque, e que mesmo alguns membros no governo tinham investimentos na
firma que os fabricava para o Iraque.
"Lembrem
que nenhum inimigo verossímil é deixado de lado pelo complexo
industrial-militar, do qual o
general Eisenhower nos
preveniu que usariam como uma desculpa para fazer grandes gastos com a defesa.
Então
o quadro inteiro começa a aparecer...
Então
você vê porque Psychic
Warrior é uma peça chave no
quebra-cabeças da Tempestade no Deserto.
Uma
guerra artificial contra um inimigo artificial.
Por
que?
Porque
você não pode ter um orçamento de defesa, a menos que tenha um inimigo
verossímil.
Se
não existe nenhum inimigo, você faz um".
Rodney
Stich confirma estas
alegações em sua monumental enciclopédia dos crimes e acobertamentos do governo
dos EUA, intitulado Defrauding America (Fraudando a América).
Ele
escreve em grandes detalhes (um
capítulo inteiro, intitulado "Bank of Lavoro and
Iraqgate")
abordando o escândalo no qual a Banca Nazionale del Lavoro (BNL), através da sua filial de Atlanta,
foi usado para enviar mais de US$5 bilhões para o Iraque, um pouco antes da
Guerra do Golfo.
Stich
escreve: "... em
novembro de 1989, oficiais da Casa Branca garantiram o pagamento de empréstimos
ao Iraque feito por bancos, para esse comprar cereais dos EUA, sob um programa
mantido pelo US Agriculture Department’s Commodity Credit Corporation (Corporação de Crédito e
Mercadorias do Ministério da Agricultura dos EUA).
A
aprovação estipulava que os contribuintes americanos indenizariam os bancos que
mandaram dinheiro para que o Iraque comprasse alimentos dos EUA, se este não
quitasse os empréstimos feitos...
"Estes
empréstimos deram capacidade militar para o Iraque invadir o Kuwait.
Com
efeito, os contribuintes americanos, através de seus líderes, tornaram possível
o terrível banho de sangue da Guerra do Golfo...
Um
pouco do dinheiro fornecido pelos Estados Unidos foi usado para adquirir o gás
venenoso que foi usado nas cidades curdas do Iraque, muito dele comprado
através das Cardoen Industries no Chile, uma fachada da CIA.
A
Cardoen forneceu grande quantidade de material de guerra para o Iraque,
sob
a orientação da CIA".
Com
relação aos poços de petróleo incendiados, Morehouse escreve:
"...
cada soldado exposto às emanações vindas das chamas deve ter inalado o bacilo,
ou que aquilo fosse".
As
implicações são claras.
A
assim chamada Síndrome da Guerra do Golfo (Gulf War syndrome - GWS) é um resultado direto desta
exposição.
O
Departamento de Defesa (Department
of Defense - DoD) sabia
disto, e continua mentindo para os milhares de veteranos contaminados por esta
guerra químico-biológica.
E o
que Morehouse pensa sobre isto agora?
O
MEIO NÃO É A MENSAGEM
E que tal a
canalização?
Ela
significa que entidades podem se apossar dos corpos físicos?
"Qualquer
canalizador – por exemplo, J. Z. Knight, lhe dirá que Ramtha se apossa de seu
corpo físico", diz Morehouse.
"Por
outro lado, se você é um médium, tem a habilidade de ouvir além do limiar e
traduzir a mensagem.
"Com
relação à canalização e às cartas tarot, a atitude na CIA parecia ser,
‘Observe
o que eles estão fazendo!’.
Quem
sou eu para dizer que isto não tem mérito?".
De
fato, Morehouse diz que "o cientista-chefe da CIA, o
dr. Jack Verona, um físico, costumava vir duas vezes por mês para fazer
leituras pessoais".
Pense
só: ele podia ter
economizado todo aquele dinheiro de impostos se ele tivesse chamado a Linha
Direta Psíquica!
(Psychic
Hotline)
VISÃO
REMOTA DOS CRIMES DA GUERRA DO GOLFO
Um
dos mais dramáticos e chocantes episódios de Psychic Warrior é uma ‘missão’ de visão remota que Morehouse fez perto do fim da Guerra do
Golfo Pérsico.
Na
época, três visualizadores remotos independente, incluindo Morehouse,
Foram
‘enviados’ ao Golfo.
Morehouse
recebeu uma ordem
para mover-se para uma elevação de cerca de 1700 metros de altura, 32 km ao
norte de onde ele tinha ‘aterissado’
Cerca
de uma hora mais tarde, em meio à intensa fumaça e fogo próximo aos poços de
petróleo, Morehouse localizou "um pequeno objeto prateado
na areia",
e observou, "... acho que
vejo alguma coisa pouco comum – um pequeno filtro de máscara de gás; parece-se
com aço inoxidável".
Morehouse
escreve:
"De
repente, tudo ficou claro para mim.
DIA queria ter certeza de que um agente
químico ou biológico tinha sido lançado nas tropas do EUA, mas eles não queriam
que alguém mais soubesse...
Uma
vez que o uso destas armas não-convencionais fosse confirmado, a DIA podia
começar o seu acobertamento, de modo que o povo americano nunca descobrisse
isto".
O
historiador Antony Sutton, autor de America's Secret
Establishment
(O
Estabelecimento Secreto da América) e The Best Enemy Money Can Buy
(O
Melhor Inimigo Que o Dinheiro Pode Comprar), escreveu em sua revista mensal, Phoenix Letter:
"...
alguém precisa ler estas páginas [do livro de Morehouse] cuidadosamente.
Parece
que a DIA sabia onde os filtros seriam colocados.
Isto
confirma o relato de que a CBW [chemical/biological
warfare – guerra químico-biológica] era uma operação conjunta EUA-Iraque dirigida
contra as tropas dos EUA
"Sutton
também ressalta que: "...
não somente o Iraque fez uso de guerra químico-biológica contra as tropas dos
EUA e aliadas, mas o equipamento foi fornecido com o conhecimento, assistência
e financiamento do Ocidente.
"O
que o Pentágono estava encobrindo era que os agentes da CBW foram legalmente
exportados para o Iraque pela administração Bush.
A
licença foi concedida pelo Departamento de Comércio para o Antrax e um agente
desconhecido chamado Micoplasma.
O
Micoplasma foi fabricado na Flórida e Texas, e testado nos prisioneiros
condenados à morte no Texas.
Isto
foi relatado para a imprensa pelo senador Donald Riegle, de Michigan,
e
ignorado pela CNN e outras redes (9 de fevereiro de 1994)".
Morehouse
concorda.
"Descobri
muito cedo o quanto você não pode confiar em que as redes de mídia nos Estados
Unidos digam a verdade.
Eles
são parte do problema, porque pertencem aos contratantes da defesa por uma
razão – é que os US$900 bilhões da indústria global de defesa está controlando
aqueles que podem fazer-lhes maior dano.
Eles
sabem que a mídia pode afundá-los, então o que eles fazem?
Eles
se apropriam dela".
Sutton
continua sua análise para concluir: "... o escândalo e o acobertamento é devido ao
fato de que o fornecimento de armas CBW para o Iraque implicava a administração
Bush, tanto quanto Prescott
Bush, pai de George Bush, estava implicado, através do
Union Bank, na ascensão de Hitler nos anos 30".
Tal
pai, tal filho.
Ambos
traidores.
ENCONTROS
COM SERES DE LUZ
Morehouse
encontrou o que se
poderia chamar de "seres
de luz"?
"Eu
tive minhas experiências com o que chamo meu ‘anjo’.
Também
tive experiências com seres de outros mundos, que tinham consciência de Cristo.
Eu
nunca vi Jesus Cristo ou Buda.
Eles
eram muito benevolentes, amorosos, iluminados, indivíduos radiantes.
Enquanto
permanece em sua presença, você não sente nada além de bondade e cordialidade.
Eles
reconhecem ou admitem sua presença, mas eles nunca interagem com você.
Eles
nunca guiam ou dirigem você.
"O
monitor diria: "Aproxime-se
deles; tente conversar com eles; faça-lhes perguntas; pergunte-lhes quem são’.
Eles
só sorriam polidamente e iam embora.
Eles
nos admitiam como intrusos, ainda que inofensivos.
"Este
anjo zelava por meu pai, e foi meu pai quem disse para a minha esposa,
‘Dei
a David o meu anjo’.
Meu
pai nunca havia falado comigo sobre isto antes"
DEMÔNIOS
DA QUARTA DIMENSÃO
Houve
ocasiões em que Morehouse
sentiu-se ameaçado, ou pensou que ia morrer?
"Sinto
que houve várias ocasiões nas quais encontrei o que chamo de seres inferiores,
ou demônios", respondeu
Morehouse.
"Eles
são pessoas que se parecem conosco.
São
muito amigáveis, e sorriem sempre.
Eles
querem entrar em uma conversa com você, mas no instante em que você percebe o
que eles são, eles o atacam.
Em
um incidente descrito em meu livro, fui segurado de cabeça para baixo pelos
meus tornozelos, e eu pensei que eles iriam me matar.
Eles
me agarraram e puxaram de volta no círculo.
Eu
estava gritando a plenos pulmões.
"A
próxima coisa de que me lembro, foi que o monitor que me observava estava me
chamando de volta, trazendo-me de volta para o físico, mas eu
temia
pela minha vida.
Acho
que houve um perigo real neste ataque no nível da quarta dimensão Eles sabem o
que apavora você, e eles amplificam os seus medos.
Acho
que há elementos do lado escuro que existem com o propósito expresso de tentar
habitar o físico.
Eles
querem se apossar do corpo físico, tomando conta de você por algum tempo"
TENDO
UMA VISÃO REMOTA DO ARCO DA ALIANÇA
Psychic
Warrior detalha muitos dos encontros de Morehouse com eventos lendários e históricos.
Por
exemplo, quando ele descreve a visão remota do Arco da Aliança, ele chama a
relíquia em si mesma de "abertura
dimensional".
"Quando
voltei, expliquei o que havia visto para o diretor do programa", diz Morehouse.
"Ele
me falou sobre o cenário teológico por trás do Arco da Aliança.
O
meu amigo Mel me disse que ele era uma parte do Templo, e havia sido trazido
através do deserto que havia sido atravessado pelos Israelitas.
Eles
colocaram o Arco da Aliança no santuário interior do Santo dos Santos.
Aqueles
que entravam no interior do santuário, os altos sacerdotes,
realmente
eram amarrados pelos tornozelos, de modo que pudessem ser puxados de volta.
"A
conclusão da comunidade de visualizadores remotos foi que ele era, de fato, um
condutor ou propagador (convector)
de alguma espécie.
Era
alguma coisa que canalizava energia para formar uma espécie de portal ou
abertura para um mundo de quatro dimensões, que é onde o Criador mora.
O
alto sacerdote era levado através do portal para dentro do mundo da quarta
dimensão"
MAIOR
DO QUE A VIDA EM SI
E
que tal passear livremente na quarta dimensão?
"Esta
era uma pesquisa aberta, onde lhe era dito para ir onde o sinal o levasse.
Seria
análogo a permanecer de pé em uma plataforma na Penn Station em Manhattan, e
saltar em qualquer trem que venha estrondeando, e ir para onde ele for.
Você
não sabe para onde está indo, ou onde vai parar.
Algumas
vezes é muito apavorante; algumas é instrutivo; algumas vezes é só
divertido".
-
Morehouse viu
algumas coisa de significativo?
"Só
a percepção de que não estamos sós", ele diz.
"Eu
nunca vi Deus, Cristo ou Buda.
Mas
posso dizer-lhe que há outros mundos, outras civilizações e planetas.
Estão
lá, em outras dimensões.
E
não apenas em nossa dimensão física, em nosso universo físico.
Há
outros portais que levam a outros universos, e há universos sobre universos.
E
é ilimitado, infinito.
É
de dar vertigens!"
-
Há um engano comum, de que a visão remota tem vínculos com a projeção ou viagem
astral.
"Estivemos
tentando desenvolver a visão remota fora-do-corpo (OBE-RV,
out-of-body remote viewing)", diz Morehouse.
"O
que encontramos foi que perdemos a habilidade de fazer a separação ocorrer à
vontade, e controlar o corpo separado"
A
visão remota não é baseada na obra de Robert Monroe.
Ela
se baseou em um protocolo muito disciplinado desenvolvido no SRI,
em
parte sob a direção de Ingo Swann, Pat Price e Uri Geller.
Uri
Geller esteve fortemente
envolvido no desenvolvimento destes protocolos no SRI.
Ele
nunca adquiriu realmente crédito por isto.
Ele
era provavelmente o melhor que eles tinham lá, em minha opinião".
-
Se este dom vem de Deus, então quem está tentando controlá-lo e usá-lo para
propósitos negativos, ou seja, o seu abuso pelas agências militares e de inteligência?
"Eu
remoía esta questão todo dia", diz Morehouse.
"Eu
não sei se o complexo industrial-militar está fazendo isto sem um propósito
definido – se eles tropeçando como um cão sem rumo numa loja chinesa – ou se
eles o faziam por um motivo oculto, que os fazia desejar esta habilidade para
manipular a humanidade.
"A
única evidência que tenho é que sei que há algum enigma lá fora.
Sei
que há alguma coisa maior do que a vida em si, que a domina e controla.
Assim,
se eu encontrar as respostas, irei falar sobre elas, porque esta é a minha
vocação...".
INTELIGÊNCIA
MILITAR: UM OXÍMORO
"Há
resmas e resmas de documentos que mostram que este fenômeno
[a
VR] existe", diz Morehouse.
"Muitos
deles são classificados (secretos).
Ed
May afirma que tem todos eles.
Ele
é o físico que chefiava os Laboratórios de Pesquisa de Ciências Cognitivas (Cognitive Sciences Research
Laboratories).
Esta
é uma instituição de pesquisas de visão remota e outros fenômenos paranormais,
os quais estudam a mente.
Ele
afirma que não está na folha de pagamento do governo, mas ainda carrega uma
autorização de alta segurança".
Continuando
a hostilidade orquestrada pela CIA, Ed May brandiu documentos contra Morehouse, antes do início de um talkshow no
qual ambos apareceriam.
Ele
ameaçou Morehouse de ter seu caso de corte marcial
reaberto, dizendo que o levariam a uma Corte Federal e o processariam por
violação da segurança.
Morehouse
poderia também ter
dito que, "Há pessoas lá
que podem fazer isto com você".
"Este
é o caso com todos aqueles caras: Jim Schnabel, John Alexander e Ed May", diz Morehouse.
"Ed
May trabalha para a CIA.
Ele
disse no show de Gordon Elliott que era o responsável pelo programa militar de
treinamento de visão remota.
Eu
nunca vi este cara ou ouvi o seu nome enquanto estive trabalhando lá"
UMA
BATALHA DE NERVOS
Então,
por que eles tornaram isto tão pessoal?"
Você
tem uma terceira geração de oficiais do Exército com credibilidade,
de
cujos oficiais superiores se dizia estarem ‘destinados a usar estrelas’
(serem
promovidos a generais),
alguém que veio de um batalhão de Rangers e chegou até a comunidade de
inteligência", diz Morehouse,
referindo
claramente a si mesmo.
- Para
arruinar a sua credibilidade?
"Sim,
inventando histórias contra mim e minha esposa, por exemplo",
Continua
Morehouse.
"Não
há nenhum autor por aí que gaste dias, literalmente dias, postando mensagens
para user groups.
Schnabel
fez centenas de postagens.
Então
John Alexander entrou na briga, e começou a fazer
a mesma coisa.
Eles
começaram a escrever cartas anônimas para a Interscope, que comprou os direitos
de filmagem do livro, e para a Saint Martin’s Press, a editora.
"E
há também Paul Smith.
Ele
realmente falou isto a um repórter:
‘O
que eu disse ao Dave foi que, se ele parasse de falar sobre a unidade,
nós
conseguiríamos para ele uma dispensa médica’.
Paul
Smith era um visualizadores remotos da unidade que ainda trabalham para a
DIA".
-
Então, porque eles levaram isto tão longe, para Morehouse desistir?
"Eu
penso que estava enfrentando os desafios e vencendo-os", ele diz.
"Nós
olhamos tudo que o governo tinha.
Eu
não sabia que receberíamos traiçoeiramente outras acusações.
Foi
quando recebi uma chamada telefônica à noite, de um coronel-brigadeiro amigo
meu, que disse, ‘Você ainda tem amigos.
Estamos
mantendo a porta aberta, mas não podemos mantê-la aberta para sempre.
Isto
é maior do que nós.
É
melhor você desistir disso’.
"Este
foi o primeiro indício que eu tive sobre o esquema deles.
Nenhum
dos investigadores estava a meu favor.
Toda
a Divisão de Investigações Criminais veio atrás de mim.
Eles
investigaram cada fragmento do meu passado.
Entrevistaram
cada pessoa que eles achavam ter me conhecido.
Por
que?
Porque
eu estava me preparando para contar uma história sobre uma organização
governamental super-secreta"
CIA
– AÇÕES HOSTIS E DESINFORMAÇÃO
Depois
de sua decisão de vir a público, David Morehouse foi submetido a muita hostilidade e a uma campanha
de difamação pela CIA.
Ele
diz que um dos principais responsáveis por esta campanha era um homem de nome
John Alexander, objeto de uma entusiasmada reportagem na revista Wired, em 1995.
"Dependendo
de com quem você converse, John Alexander tornou-se,
muito
cedo em sua carreira, um oficial das Forças Especiais no Vietnã",
diz
Morehouse.
"Ele
comandou um batalhão de montanheses vietnamitas (Montagnard battalion), o que significa essencialmente
que ele era o seu conselheiro.
Algum
outro poderia dizer que ele era um membro do Projeto Fênix no Vietnã [o notório programa de assassínio
da CIA]"
Quando
veio embora, ele trabalhou com a comunidade de inteligência, a qual nunca
deixou.
Assim,
este é um cara que parece ter saído das páginas de ficção científica,
o
qual veio para a inteligência, e nunca a deixou.
Você
tem um cara que tem estado ligado à Companhia [a CIA] por um tempo enorme.
"Eu
o encontrei através de Ed Dames, que era seu amigo.
John
Alexander costumava encontrar-se com Ed Dames em Santa Fé, Novo México.
Ed
Dames estava convencido que havia alienígenas em subterrâneos no Novo México.
E
então começou um desperdício de dinheiro público – compra de passagens de avião
para Albuquerque, sempre que ele quisesse.
"Ed
Dames fazia parte da Torn Image, e iria voar para lá.
Ele
se encontraria com John Alexander, o qual iria passar-lhe uma fotografia,
e
tentaria fazer uma experiência de visão remota.
"Com
a exceção de Jim Schnabel e Ed Dames, John Alexander não tinha amigos na
comunidade de visualizadores remotos.
Muitos
achavam que ele era um crápula, exceto por gente como Russell Targ e Hal
Puthoff, que ainda recebiam cheques de pagamento do governo.
Ambos
eram físicos de laser, que primeiro aceitaram dinheiro da Agência Central de
Inteligência (CIA) para os projetos de visão remota.
"Três
caras invocaram a Lei de Liberdade de Informação (Freedom of Information Act) antes de meu livro sair:
John
Alexander, o ex-coronel que
ainda trabalhava para a CIA, Jim Schnabel, e Joe McMoneagle.
Exceto
por Joe, eles passaram a me perseguir.
Colocaram
meu nome e meu número da Seguridade Social na Internet
Chamaram-me
publicamente de criminoso, levando alegações não-fundamentadas do governo e
postando-as na Internet"
-
Eles já tinham feito isto com outra pessoa antes?
"Nunca", diz Morehouse
A
vida de um whistleblower
-
Então, o que acontece aos whistleblowers, no governo dos EUA?
No
caso de David Morehouse, falsas acusações foram lançadas
contra ele.
Os
pneus de seu carro foram "furados"
para estourar,
cortado para causar um acidente na rodovia.
Ele
e a sua família foram hostilizados por telefonemas anônimos, suas conversações
telefônicas foram gravadas.
Sua
casa teve vazamento de gás e quase explodiu; sua filha quase morreu com a
fumaça.
A
história da vida de Morehouse
tomou um rumo
estranho, que ele descreve em suas próprias palavras:
"Quando
eu estava no hospital, recebi uma chamada telefônica de uma médica
agradecendo-me por ter entrado em sua vida.
Ela
disse que por minha causa, ela fora forçada a deixar o serviço no governo, mas
que estava feliz por tê-lo feito.
Era
uma médica com 18 anos de serviço.
"Eles
lhe ordenaram que me diagnosticasse como paranoico esquizofrênico com delírio
de perseguição.
Ela
recusou-se a fazê-lo.
‘Então
diagnostique-o como um malingerer (alguém que finge estar doente para não cumprir o
seu dever)’, eles disseram.
Ela
recusou.
Ela
era uma psiquiatra tenaz, chefe do hospital.
"Ela
estava lá no dia em que eles me ataram com correias em uma maca e me colocaram
em um avião, que levou-me seis horas distante de minha família, direto ao Forte
Bragg, onde fui colocado em uma instituição para viciados em álcool.
Então
tive que freqüentar turmas de viciados em álcool, embora eu não fosse um deles,
e tive que tomar um copo de medicamentos duas vezes por dia, para manter-me
quieto e mudo.
"Eles
finalmente me tiraram de meu grupo de apoio.
Tinham
me levado para longe de minha família, porque agora, ao invés de minha esposa
dirigir apenas 15 minutos para vir ao hospital, eu estava em Forte Bragg, na
Carolina do Norte.
Eles
me vestiram, drogaram-me e levaram-me para uma audiência na Corte, acusado de
infringir o artigo 805, e onde mal consegui ficar de pé.
Eu
nem podia ouvir nada.
Era
como ficar de pé em um tanque de água vazio, e ficar ouvindo as pessoas
conversando.
E
eles fizeram-me sofrer tudo aquilo.
O
golpe de misericórdia final veio quando eles me exoneraram, e me pediram para
escrever o Manual de Compreensão Familiar".
Então,
uma campanha orquestrada para desacreditar Morehouse foi iniciada, com cartas anônimas sendo enviadas ao
público leitor e à companhia produtora que comprou os direitos de seu livro,
Psychic Warrior.
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