quarta-feira, 12 de dezembro de 2012
Afora alguns especialistas na matéria, a grande maioria das pessoas não sabe que, desde 13.000 anos,
há um satélite artificial em órbita, dentro do nosso sistema solar.
Em dezembro de 1927, o Professor Carl Störmer,
de Oslo, soube que dois norte-americanos, Taylor e Young, captaram sinais de rádio que, retardados de uma maneira
esquisita, vieram do cosmo.
Störmer, perito em ondas eletromagnéticas,
entrou em contato com o holandês Van der
Pol, do Instituto de Pesquisas da Philips,
em Eindhoven, Holanda.
Em 25 de setembro de 1928 ficou resolvido empreender em uma série de pesquisas,
prevendo a emissão de rádios sinais de vários comprimentos de onda, em
intervalos de 30 segundos.
Três semanas depois, a 11 de outubro, esses
mesmos sinais emitidos tornaram a ser registrados no aparelho receptor, para
onde voltaram, mas com retardamentos de 3 a 15 segundos
O registro da recepção dos rádios sinais acusou
os seguintes intervalos, em segundos: 8 segundos – 11 - 15 - 8 - 13 - 3 - 8 - 8 - 8 - 12 - 15 - 13
- 8 - 8.
Treze dias mais tarde, em 24 de outubro, foram
recebidos outros 48 sinais, previamente emitidos.
Na revista "Naturwissenschaft", de 16 de agosto de 1929, em seu número 17, o Professor
Störmer comunicou o fato aos seus colegas. Em seguida,
surgiram teorias tentando explicar esse retardamento na recepção de impulsos de
ondas curtas.
Pensou-se em irradiações cósmicas ou reflexões
da luz e de outros astros.
Nenhuma das explicações oferecidas era
satisfatória.
Por que foram
recebidos em intervalos irregulares?
O fenômeno repetiu-se em 1929, nos dias 14, 15, 18, 19 e 28 de
fevereiro e, ainda, nos dias 4, 9, 11 e 23 de abril.
Em todo o mundo esses ecos foram registrados
por diversos grupos,
que trabalham independentemente um do outro.
Dentro de um período de 15 minutos, o Professor Störmer registrou os seguintes intervalos em sua recepção: 15 segundos - 9 - 4 - 8 - 13 - 8 - 12 - 10 - 9 - 5
- 8 - 7 - 6 - 12 - 14 - 12 - 8 - 12 - 5 - 8 - 12 - 8 - 14 - 14 - 15 - 12 - 7 -
5 - 5 - 13 - 8 - 8 - 8 - 13 - 9 - 10 - 7 - 14 - 6 - 9 - 5 - 9.
Em maio de 1929, dois especialistas franceses em radioeletricidade, J. B. Galle e G. Talon, estavam a bordo do
barco "Inconstant".
Sua tarefa era a de investigar os efeitos da
curvatura do globo terrestre em ondas de rádio.
Seu equipamento era um transmissor de ondas
curtas de 500 watts com um cabo de 20 m, ancorado em um mastro de 8 m.
Emitiram diversos sinais curtos e o eco
repetiu-se.
Entre as 15:40 e 16:00 h seus sinais voltaram em intervalos de 1 a 32 segundos.
Também neste caso não houve explicação.
Essas observações repetiram-se nos anos de 1934, 1947, 1949 e em fevereiro de 1970.
Entrementes, o jovem astrônomo escocês Duncan Lunan veio a
interessar-se pelo fenômeno.
Já em 1960,
o Professor R. N. Bracewell, do Instituto Radioastronômico da Universidade Stanford, EUA,
havia dito:
se uma inteligência alienígena quisesse entrar
em contato conosco,
possivelmente, isto se daria mediante a
transmissão retardada de radiossinais.
Duncan Lunan,
presidente da "Scottish Association for Technology and
Research" - Associação Escocesa de Tecnologia e Pesquisa
- tomou então a iniciativa de investigar o
retardamento dos sinais.
O resultado obtido era de pasmar: quando registrados em apropriado gradiente, os sinais
recebidos em 11 de outubro de 1928 deram o mapa da Epsílon-Erídani, estrela
fixa, 103 anos-luz distante da Terra.
Lunan pesquisou,
em seguida, todos os dados existentes dos
anos 20 e 30, que permitiram a identificação inequívoca de
toda uma série de estrelas.
Medições do eco retardado possibilitaram a
confecção de seis mapas celestes diversos; todos esses mapas deram ampliações
da área ao redor de Epsílon-Erídani.
Este fenômeno foi comentado pelo Prof. Bracewell da seguinte maneira:
“Os mapas celestes, confeccionados em base da
análise de Lunan podem ser interpretados como uma possibilidade de comunicação,
tentada por uma inteligência alienígena.
Se quero comunicar a alguém, cujo idioma
desconheço, de onde provenho, então valho-me, preferivelmente, de uma imagem,
de um meio visual
Constitui para mim motivo de satisfação o fato
de a "British Interplanetary Society" dedicar estudos aprofundados a esse eco. Esta pesquisa
poderia culminar com uma descoberta aterradora.
A sonda descrita por Lunan nunca poderia ser avistada da Terra,
nem com o telescópio mais potente.
No periódico "Spaceflight", 1973, Lunan publicou
os resultados dos seus cálculos até então realizados, sob o título Satélite de "Spaceprobe from Epsilon Boötis - Prova do espaço, da
Epsílon-Erídani".
Ele chega à conclusão de que, há 12.600 anos,
está orbitando dentro do nosso sistema solar um satélite artificial, que tem
armazenado um completo programa informativo para a humanidade.
O computador a bordo desse satélite estaria
programado de forma a reagir a ondas de rádio, provenientes da Terra, sempre
que a sua própria posição em relação à Terra for propícia para uma recepção.
Os sinais terrestres vêm sendo registrados e
devolvidos no mesmo comprimento de ondas, com retardamentos racionais.
Mais cedo ou mais tarde, os receptores na Terra
devem ficar sabendo de que se trata.
Lunan é de
parecer que, até agora, recebemos as seguintes informações desse satélite
desconhecido em nosso sistema solar:
O nosso Sol natal é Epsílon-Erídani.
Trata-se de uma estrela dupla.
Vivemos no sexto de sete planetas, a contar, partindo do Sol, que é o maior dos dois astros.
O nosso sexto planeta tem uma Lua, nosso quarto planeta tem três luas; cada um de nossos
primeiro e terceiro planetas tem uma Lua.
O nosso satélite encontra-se em uma órbita de
sua Lua terrestre.
Pela constelação de Epsílon-Erídani, a sua idade pode ser calculada em 12.600 anos.
Não é concebível que uma sonda interplanetária
fizesse uma viagem dirigida e programada de 103 anos-luz.
Extraido
do livro – O OURO DOS DEUSES – Erich
von Daniken
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