Série de textos escritos por Jean Luc Ayoun durante seu acesso
ao Absoluto
*EU SOU O ÚLTIMO NÃO
NASCIDO, NÃO PRESENTE, NÃO SI,
EU SOU O PRÓPRIO VOCÊ*
-
05.04.2012
Quando o Último dança em você a sua presença, torna-se evidente
para você que isso nada mais é do que Você que sai do seu próprio sono, pondo
fim à sua própria ilusão de estar separado.
Então você irá me olhar com o olhar justo, aquele cuja iluminação é
o próprio Amor, você irá perscrutar assim a pretensão de nos crer distintos um
do outro, você irá perceber a vida Una que nos anima aqui, como por toda parte,
e o Amor irá exultar então na sarabanda do seu próprio ímpeto, o
seu “eu te
amo” será a majestade da Graça em sua própria plenitude.
Você não estará mais na vida, mas na Vida, vivendo não mais somente
a sua vida, mas cada vida com o mesmo brilho, a mesma verdade.
A partir deste momento, saindo do
momento que desaparece, você irá entrar no momento eterno do presente, nós
estaremos juntos na nossa alegria, na nossa Absoluta Verdade.
No mesmo passo, no mesmo ritmo nós iremos juntos cantar a Dádiva da
Graça, sem limites e sem medos, nós diremos ao mundo a verdade do Amor,
aquele que solta todas as correntes, que torna livre a Liberdade e
dá a Luz da transparência.
Você irá
abrigar o meu sopro, eu irei abrigar o seu, esse sopro que nos dá sede de todos
e que extingue qualquer separação, o seu olhar irá se acender no meu e irá
testemunhar a indizível alegria de estarmos, enfim, unidos na mesma liberdade.
Assim nós seremos o irmão e a irmã de cada Um, o amigo e o amante de cada Uma,
bem acima de qualquer carne, de qualquer pertencimento a uma família, a um clã,
a um povo.
Nós daremos a mão e o coração a quem
quiser ouvi-lo, a quem quiser sê-lo,
sem limite e sem remorso, nós iremos
levá-los a dançar em sua eterna e sublime certeza do Amor.
Nenhuma palavra mais poderá ser suficiente para descrever a nossa
vida nova e regenerada, nós seremos a testemunha e o testemunho da nossa Luz
revelada em cada mundo, em cada Vida, a eternidade será a nossa morada,
suplantando a nossa efêmera morada de carne, nós iremos abraçar com
o mesmo gesto cada parcela de nós mesmos, cada um de nós será ele e ela,
convidando-os a romper o círculo do seu isolamento aparente da
prisão do seu ser, nós seremos as chaves abrindo cada fechadura de cada porta
isoladora da Verdade.
DESFRUTEM.
Tradução
para o português:
Zulma Peixinho
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